Entre Sorrisos e Lágrimas (Ro...

By ChicoJSPinto

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- Oi! Posso me sentar aqui? - Pode sim! - Me chamo Jesper!.... -Desculpa! Sou Antonio, mais pode me chamar de... More

Sabado de inverno...
Pré-festa...
Que comece a festa!
Pegação!
Fim da noite!
Fim das férias! Começo de tudo!
Que o drama comece!
Lithium...
O brilho de uma lagrima...
Surpresas!
Abrindo o jogo?
Aceitação? Fácil de mais...
Broken door
Casa do namorado!
Banho de piscina!
Esquentando!
A proposta!
Vitima! Ameaça...
Climax antes de conhecer o sogrão!
A tia e o sogro!
Todos tem ciumes!
Eternal Symphony
EU NÃO QUERO ACORDAR
My Dearest
Last Moment
Sorrisos
Incompleto
Estrelas e Luar!
Apenas mais um dia!
Separados!
Juntos...
Ilusões e Mentiras
Temor! Aliado! Promessa!
Temores & Amores
Eu te amo!

A maior duvida...

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By ChicoJSPinto


Tony

Saímos do hospital e demos de cara com minha mãe. Ao me ver de mãos dadas com Jesper sua reprovação foi inegável. a forma como nos olhou me sentir algo que nunca senti por ela: raiva.

- Vamos amor. Você tem que descansar. - Jesper me olha, não percebendo o q se passava.

- Vão na frente. Quero conversar com minha mãe a sós. - todos me olham surpresos e antes que reprovassem os interrompi. - por favor. Preciso conversar com ela.- me despeço de todos e dou um beijo em Jesper- vamos mãe. Temos uma longa conversa não acha?- ela apenas concorda com a cabeça e vamos em direção ao carro em silencio. Durante o caminho não trocamos nem uma palavra, como o hospital ficava um pouco distante demoramos a chegar. Ela dirigia com olhar fixo no transito. Então decidi quebrar o silencio. Por que você não aceita? Tem vergonha de ter um filho gay?- ela continuava calada- Mãe, não teremos uma conversa se um de nos ficar mudo. Responde-me. Qual o motivo de você não aceitar minha sexualidade?

-Me desculpa.!- ditas essas palavras ela começa a chorar. As portas se travaram. Comecei a me assustar. - me desculpa! eu te amo.- ela diz com os olhos cheios de lágrimas. Sinto um grande impacto, o barulho faz minha cabeça doer mais. Tudo esta girando. Paramos de cabeça para baixo e percebo o que aconteceu. O carro derrapou e saiu da estrada, batemos no meio fio de alguma calcada e o veiculo capota. Olho para o lado tonto e com minha visão turva. Minha mãe estava desacordada, com o rosto sangrando e vários ferimentos no rosto. Escuto alguém gritar por ajuda, tento virar o rosto mais não consigo. Todo meu corpo doía. Escuto uma ultima coisa antes de apagar por completo.

- Alguém ajuda. Tem duas pessoas no carro.

Jesper

Depois de nos despedirmos de Tony, fomos direto para minha casa. O sr Eduardo foi conosco para esperar Tony. Depois de alguns minutos dentro do carro minha visão começa a se desfocar e desmaio. Acordo ja em meu quarto gritando por Tony, assustado e suando muito. Seu pai e minha irmã são os primeiros a entrar no quarto. Amanda me abraça e choro em seus braços.

- O que aconteceu? Tony já chegou?- pergunto saindo de seus braços e os encarando.

- Você desmaiou no caminho para casa- Amanda parecia estar me escondendo algo. -Tony não chegou ainda...

- Vamos lá buscá-lo agora. - digo me levantando da cama mais sou segurado por Amanda. - por que me segurou?- olho em seu rosto e depois para Eduardo, que estava sentado na cama com as mãos no rosto e os cotovelos apoiados nos joelhos. - O que estão escondendo de mim? o que aconteceu com Tony?- Comecei a me desesperar e lágrimas já caiam de meu rosto. - se aquela mulher tiver feito alguma coisa a ele eu a mato. Amanda Eduardo, fale logo cadê meu namorado?-perguntei já gritando de desespero. Amanda se levanta e me abraça

- o carro da Denise derrapou na rua e capotou... - n deixei que terminassem e sai correndo do quarto, não sabia para onde ia apenas ficava pensando que era mentira, que ele estava bem e eles só queriam me fazer de idiota. Cheguei no portão e comecei a correr com lágrimas nos olhos Amanda e Eduardo gritavam por mim.

Erick

Não agüento mais a insistência de Fred para voltarmos. Mais como posso voltar com a pessoa que mentiu para mim e me traiu. O pior e que ninguém me contou, eu mesmo o vi beijando outro. Eu estou destruído, o cara que amo não sabe o que sinto e esta com outro, meu namorado me trai e tem a cara de pau de falar que foi sem querer. Não sei o que faço. Gosto muito do Tony para atrapalhar seu namoro. Me sentiria péssimo se eles terminassem por minha culpa, mais me sinto mau por não tê-lo para mim e ver os dois se abraçando. Estou em meu quarto deitado remoendo meus sentimentos não correspondidos e lixando esse chifre após uma discussão com Fred. Quase dormindo escuto meu celular tocar e atendo sem ver quem era.

- Alo. - digo com voz de choro.

- Erick?- Reconheci a voz da Julia. - Você esta bem?

- Estou. - a mentira foi tão boa que não nem eu me convence. - Fala a verdade se quiser conversar sabe que pode contar comigo.

- Tudo bem. Depois te falo. Mais acho que não foi por isso que me ligou.

- Te liguei para dizer que Tony sai hoje do hospital. - Fiquei meio assustado, pois ainda não sabia de nada.

- Como assim hospital?

- Você não sabia?- Ela pareceu confusa. - Vou matar o Joe. Pedi para ele te avisar. Sei que sente algo por ele mais como amigo achei que deveria saber.- falou ela com uma voz meio triste.

- Tudo bem. Mais o que aconteceu com ele?

- Vamos nos encontrar e te conto tudo. Que tal irmos à sorveteria da praça? Ai podemos conversar sobre os dois assuntos e você desabafar. Pela sua voz ta precisando.

- Tudo bem. que tal irmos agora então? Não to a fim de ficar em casa. - embora estivesse triste ela tem razão.

- Certo me encontra lá em meia hora. É o tempo de eu me arrumar. - ela responde com a voz sorridente por eu ter aceitado. Julia estava sendo uma ótima amiga para mim. Desde a festa em que fiquei com Tony começamos a nos falar mais e nossa amizade fica cada vez mais forte.

- Certo. - desligamos e fui me arrumar. Não moro muito longe da pra que ela disse, então não iria demorar muito. Mais como estava querendo conversar e desabafar tudo sai logo de casa. É incrível como sempre estou solitário em casa. Meus pais nunca percebem o que estou passando e não temos muito dialogo. Já no caminho passei por um bar e comprei um cigarro. Chegando perto da praça vejo um acidente e escuto alguém gritando que ainda tinha gente no veiculo capotado e parecia estar pegando fogo. Aproximei-me e pude ver a cena que quase me fez desmaiar. Tony estava no banco do passageiro, consegui ver seu rosto que estava manchado de sangue. Corri até lá, retirei minha camisa e a enrolei no punho direito. Quebrei a janela e meio que me arrependi depois por que alguns pedaços de vidro machucaram seu rosto mais ainda. Consegui destravar a porta mais estava difícil de abrir. Um cara se aproxima com um pé de cabra e me ajuda a forçar a porta. Conseguimos abrir e logo o desprendi do cinto de segurança. Depois de afastá-lo um pouco e colocá-lo numa calçada afastado do carro fui ajudar homem a retirar sua mãe do carro. O mesmo processo se repetiu. E por sorte os tiramos do carro antes que acontecesse a explosão que me fez cair no chão de tal forma que não vi mais nada.

-----------

Sabe aquele momento que você queria que tudo não passasse de um pesadelo e quando você acordar estadia tudo normal? Mais você lembra os bons momentos e teme que não aconteçam? Me sinto assim. Sempre tive medo de agir de acordo com minhas emoções e sempre penso nos pros e contras antes de tomar uma decisão, mais sempre tem o mesmo resultado. Não arrisquei com Tony e ele está com outra pessoa. Para esquecer-se dele passei dias chorando até tomar uma decisão: namorar Fred que na festa havia se declarado para mim. Ele ficou chateado quando me viu ficando com Tony mais entendeu afinal não tínhamos nada naquele dia. Até comecei a gostar mais dele porem não conseguia esquecer Tony e aquele pesadelo me deixou aflito. Descobrir que Fred estava me traindo foi um tremendo choque. Achei que ele gostasse mesmo de mim. Antes de namorarmos conversávamos muito nos intervalos do trabalho e ele sempre soube de minha paixão por Tony. Ele propôs nosso namoro e disse que iria me conquistar. Pensei por uns dois dias e lhe respondi com um beijo em publico no meio do shopping. Agora ele deve estar nos braços daquele cara sem saber que estou num hospital em observação por tentar salvar minha paixão não correspondida e a mãe dele da morte. Uma das enfermeiras me disse que o cara que me ajudou lhe falou que um pedaço do carro pequeno do carro bateu em minha cabeça por sorte eu estava um pouco afastado e só tive um corte não muito profundo. Perguntei por Tony e ela não me disse me deixando aflito. Já era de manha e iria ficar lá até o anoitecer. Consegui falar com a Julia que correu para o hospital e veio falar comigo.

- Como você ta?- disse ela entrando no quarto. - Vai ficar até quando aqui?

- Oi Ju. Imagina. Sei que você tem aula. - Não consegui segurar e comecei a chorar.

- O que foi? Aconteceu algo tão grave assim? Não quis falar pelo celular. - Ela me abraçava enquanto eu choro entre soluços.

- eu to aqui por que tirei o Tony do carro da mãe dele que estava capotado perto da praça. - falei me recompondo, mais ainda em lágrimas.

- Mais como... - Julia começou a chorar também... - como isso aconteceu? Onde ele está?

- Eu não sei. Mais ele esta aqui neste hospital, só que ninguém me dá noticias dele.

- como assim não dão noticias?- ela se levanta com raiva e ia saindo do quarto mais levantei e a segurei pelo braço.

- Não vão te dizer muita coisa. Tem como ligar pro pai dele? Sei que ele está aqui na cidade. - Ela confirmou com a cabeça e saiu do quarto.

Julia

Vou até a recepção e pergunto por Tony. Dei seu nome completo e me disseram que ele estava se recuperando mais eu não poderia vê-lo ainda. Quase fiz um escândalo, mais me contive por que não queria ser expulsa do hospital. Ia voltando para o quarto de Erick e ligo para Eduardo.

- Eduardo.- digo assim que ele atendi.

- Julia o que aconteceu?

- Tony sofreu um acidente. Ta no hospital de novo.- começo a chorar

- Como? O que houve?

- Parece que o carro da Denise capotou... Não sei dele mais não me deixam ver o Tony. Por favor, vem pra cá.- Lhe disse o nome do hospital e ele logo estaria aqui. Desliguei o celular e fiquei olhando para Erick pelo vidro do corredor. Imaginava seu sofrimento. Fiquei do lado fora por não ter coragem de entrar e saber como ele tirou meu amigo do carro. Só podia esperar Eduardo chegar. Fui até a recepção pegar água e escutei alguém perguntar por Tony. Um homem alto moreno de cabelos meio grisalhos. Parecia triste. Aproximei-me dele quando se afastou do balcão da recepção.

- Oi. Você está procurando por Tony?

- Quem?- ele pergunta me olhando dos pés a cabeça.

- Antonio. Você acabou de perguntar por ele a recepcionista.

- Sim. Sabe onde ele está e se seu estado é grave?- seus olhos lacrimejavam um pouco.

- Não me disseram. Qual seu nome?

- Fabrício. E o seu? É a namorada dele?

- Sou Julia a melhor amiga dele e ele é gay. Namora com Jesper.- sua feição mudou um pouco para tipo " O que? Ta falando sério?"

- Sou o pai biológico dele.

Jesper.

Estava pelas ruas chorando. Não queria falar com ninguém. Estava pensando o pior, mesmo não querendo. Imaginava a cena dele dentro do carro capotado. Já estava escurecendo e decidi ir para casa como já estava mais calmo. Fui andando pelas ruas e vi Fred chorando. Num banco na praça. Somos conhecidos e não nos falávamos muito por algum motivo ele não gostava muito da companhia da turma e sempre dava um jeito de se afastar com Erick. Não fui falar com ele, pois não somos íntimos. Pensei que ele não havia me visto e passei por trás dele um pouco distante. Já mais afastado escuto sua voz.

- Jesper.- me viro e ele vem ao meu encontro.

- O que foi. - tentei parecer normal mais minha voz esta rouca de tanto chorar e meus olhos vermelhos.

- Diz pro Tony que se ele se aproximar do Erick eu acabo com ele.- me assustei não entendendo.

- O que você disse? Tá ficando louco

- Você não sabe não é? Erick sempre gostou dele e agora que terminamos, ele ira procurar por ele...

- Tony e eu nos amamos ele não me trairia e se vocês terminaram não é motivo de ameaçar alguém que deve estar morto. - já havia começado a chorar novamente. Fred ficou me olhando assustado. Acho que ele não sabia sobre o acidente. Se é que foi acidente.

- Do que você ta falando?

- Não me venha com essa de preocupação. Cai fora e nunca mais se aproxime de mim. E se Tony estiver vivo e você fizer alguma coisa contra ele eu juro que te mato nem que eu tenha que ir no inferno. Mais eu te mato.

- Eu não...- Não me agüentei e lhe dei um soco na face que o fez cair e sai andando sem dar explicação. Já estava de cabeça quente de novo. Nem percebi que estava perto de casa. Entrei e fui para o quarto e fui direto para o banho. Demorei um bom tempo e quando sai Amanda estava na minha cama.

- Eduardo foi ao hospital onde Tony está.

- Ele ta bem?- falei anda triste

- Não sabemos. A Julia que ligou pra ele. Não disse muita coisa só pediu pra ele ir lá. Se quiser te levo agora. Já ja vou pra faculdade.

- Tudo bem. só vou me vestir.- ela sai do quarto e me arrumo. Desço para sala e vejo Jhon com ela me esperando. Fomos em silencio o caminho todo. Chegando lá Julia me abraça chorando. Sem nem perguntar ela foi me arrastando para um corredor e quando chegamos na janela de um quarto fiquei...


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