Después de Ti ✔

Door PricaWenzel

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Para manter o título de nobreza, a Condessa Marichello Portillo dá a mão de sua filha mais velha Anahí ao Duq... Meer

Títulos Nobiliárquicos e Curiosidades
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 15

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Door PricaWenzel

Duas semanas. Any suspirou encarando a janela.

Duas semanas que estava casada com o Duque. Duas semanas que estava trancada naquela mansão horrível sem poder ver seus pais ou sua irmã. Any sabia, através de Manoela que cartas de Dulce e Marichello haviam chegado para ela, mas o Duque queimara todas elas proibindo sequer a Manoela mencionar as cartas. Porém Manoela atrevia-se a contar sobre as cartas a Anahí, mas infelizmente o Duque as queimava antes que Manoela pudesse descobrir o conteúdo delas.

- Senhora Duquesa? Quer alguma coisa?

- Não obrigada. Apenas me responda uma pergunta. A porta da biblioteca continua trancada?

- Sim senhora. O Duque me proibiu de manter as portas de lá abertas. As ordens são limpar a biblioteca de manhã e lhe entregar as chaves. Se elas estivessem comigo eu as emprestaria, sei o quanto gosta de ler.

- Tudo bem Manoela, já fizeste muito por mim, não quero coloca-la em posição desfavorável com o Duque.

- Ele a esta punindo severamente, a trata como se a senhora fosse a empregada dele e não esposa.

- Acredite preferia mil vezes ser a empregada e se puder não me chamar de Duquesa agradeço. - suspirou.

- Sim senhora. Mas querendo ou não és a esposa do Duque, não tens obrigação de fazer as coisas que ele lhe ordena. Ele a está humilhando.

- Contanto que fique longe de meu quarto aceito que continue me humilhando. Eu preferia a morte a este casamento, mas por alguma razão até hoje Deus não ouviu minhas preces. - suspirou.

- Oh senhorita, por favor, não diga isso. - a mulher fez o sinal da cruz. - Deus pode ouvi-la. E o Duque só está irritado assim por conta dos comentários. A vila toda diz que você não o ama e morrerá antes de lhe dar um herdeiro como ocorreu com suas outras esposas.

- Se fosse de minha vontade isso já tinha acontecido. - suspirou e lembrou-se de Alfonso. - Talvez eu deva procurar algumas ervas venenosas como a última senhora desta casa fez. - completou sem emoção.

- Não diga tolices, vou buscar um refresco, de certo o calor não a está deixando pensar direito.

Manoela se afastou às pressas e Any sentou no sofá suspirando. Colocou a mão no bolso do vestido, mas a porta se abriu e a voz do Duque invadiu o lugar causando-lhe arrepios.

- Anahí!

Ela ficou de pé na mesma hora, o Duque atravessou a porta chegando a sala de estar e a puxou pelo braço.

- Ajoelhe-se. - ordenou.

Anahí fez o que lhe foi ordenado. Duque Willian sentou-se na poltrona e ela ajoelhou-se aos seus pés.

- Agora tire as minhas botas.

Anahí fechou os olhos e respirou fundo. Desde que a flagrara tocando piano o Duque a humilhava ordenando que fizesse os serviços dos empregados. Um deles, algo que nem os empregados faziam era lhe tirar os calçados sempre que chegava da vila. E ela era obrigada a executar a tarefa ajoelhada no chão aos pés dele.

Ela puxou as cordas com destreza e puxou o sapato, o cheiro dos pés dele lhe causou náuseas.

- Agora suba e vá preparar meu banho. - ele segurou o rosto dela com força suficiente para machucar. - Já sabe dois baldes de água fervento e um de água fria. - ele a olhou nos olhos.

- Sim senhor! - ela respondeu se soltando dele e ficou de pé.

Ao ir pra cozinha ela encarou as mãos machucadas pelo esforço de subir as escadas com os baldes e pelas queimaduras que a água quente lhe provocaram. Os empregados, principalmente Manoela quiseram ajudar, mas o Duque proibiu a todos. Jurou que mandaria para o olho da rua a pessoa que ele visse carregando o balde de água ou ajudando Anahí a fazer o mesmo.

Espantando tais pensamentos ela agradeceu por ter isso ao invés de ser obrigada a cumprir seus deveres de esposa. Enquanto o Duque se mantivesse afastado dela, Any suportaria qualquer humilhação.



Christopher acompanhou Dulce até a carruagem e a beijou antes que ela subisse.

- Não sabes como lamento não poder ir com você, tenho medo de como o Duque irá trata-la.

- Não se preocupe meu amor, graças à você tornei-me uma Infanta, isto é mais do que suficiente para que o Duque não me faça nada. - sorriu com tranquilidade. - Em outra ocasião eu não iria, mas preciso ver minha irmã, ela não respondeu às minhas cartas e nem de minha mãe. Preciso saber como ela está.

- Eu sei meu amor. Apenas volte logo, sentirei saudades. - Christopher acariciou seu rosto.

- E eu sentirei ainda mais a sua! - Dulce sorriu e lhe deu um rápido beijo antes de subir na carruagem.

A carruagem partiu pouco tempo depois, quando estava atravessando o portão Christopher viu um cavalheiro se aproximar.

- Senhor Christopher Uckermann? - o cavalheiro parou perto dele.

- Sou eu?! - Christopher se aproximou do homem montado ao cavalo.

- Vim de muito longe e recebi ordens para entregar-lhe este bilhete. - o homem respondeu estendendo a carta.

- De quem?! - Christopher pegou o bilhete.

- Apenas leia senhor, é importante. - o homem respondeu e deu as costas.

- Espere! - gritou, mas o cavalheiro estava longe.

Christopher abriu a carta e tomou um choque ao reconhecer a letra.

- Não pode ser! - exclamou ao começar a ler.


"Querido primo.

Estou vivo!

Infelizmente só agora pude me comunicar. Sei que acreditam que estou morto, mas estou voltando. Não posso entrar em detalhes, pois, ainda estou debilitado, mas voltarei em breve. Dê essa notícia, apenas ao, nosso tio. Sinto falta de todos e principalmente dela.

Até breve!"


A carta não estava assinada e não dizia muita coisa, mas Christopher sabia que era de Alfonso. Contendo as lágrimas de alegria ele entrou no palácio precisando disfarçar a euforia. Seguiria as recomendações de Alfonso e guardaria seu segredo até a hora certa.



Anahí suspirou exausta, os dedos latejando após subir o terceiro balde e despejar a água na banheira. Cansada ela enfiou a mão dentro do bolso do vestido e encarou o bilhete de Alfonso. Ver as linhas que ele havia escrito e as palavras que lhe havia dedicado um dia era o que lhe dava forças.

- Meu banho está pronto?! - Willian invadiu o quarto e viu o bilhete em suas mãos. - O que isso?

Antes que tivesse tempo de fazer algo, o papel estava nas mãos do Duque e com olhos furiosos ele encarava as linhas.

- Vagabunda será que nem depois de morto este infeliz me dá um pouco de paz? - gritou.

Anahí o encarou e não segurou as lágrimas quando o Duque rasgou o bilhete e jogou na banheira.

- Não, por favor, é a única coisa que me restou dele.

Willian a agarrou pela trança quando Anahí foi na direção da banheira e a jogou na cama.

- Agora vais aprender a me respeitar!

O primeiro golpe das mãos pesadas do Duque atingiram os braços de Anahí e depois seu rosto. Ela gritou implorando que ele parasse. Aquilo só deixou o Duque ainda mais furioso. Com o dorso da mão ele esbofeteou o rosto e a inscrição no anel que ele usava provocou um corte no rosto dela.

- Farei com que esqueça aquele moleque. - Willian proferiu furioso.

Puxou o decote do vestido de Anahí até fazer a peça se rasgar em suas mãos.

- Não! - Any gritou se debatendo e tentou se cobrir.

- Es minha mulher e exijo meus direitos como marido! - ergueu o vestido dela.

- Não, por favor! SOCORRO, AJUDEM-ME, POR FAVOR! - gritou desesperada.

- Podes gritar! - ele sorriu e agarrou os braços dela imobilizando-a. - Sou o dono desta casa e os empregados não devem se meter com seu senhor quando este procura sua esposa.

- Não! - Anahí virou o rosto quando ele quis beijá-la e gritou.

- Vais ser minha querendo ou não, é sua obrigação como minha esposa. - Willian gritou.

- Não faça isso meu senhor, minha senhora espera uma criança. - a voz de Manoela invadiu o quarto.

Willian petrificado, soltou Anahí e desceu da cama.

- O que estas dizendo? - gritou com Manoela.

- De certo tens direito de querer que sua esposa cumpra com seu dever, mas ela está grávida meu senhor e...

- COMO SABES QUE ELA ESTA GRÁVIDA? - Willian gritou.

- Posso não ter tido filhos, mas ajudei muitas mulheres no momento do parto sei quando uma mulher está grávida. Minha senhora está pálida, não vi vestígios de suas regras nos lençóis e ela fica enjoada quando tento lhe servir alguma comida. - Manoela respondeu com uma calma que surpreendeu Anahí. - Perdoe-me me intrometer, mas creio que minha senhora ainda não havia se dado conta e o senhor Duque deve concordar comigo que não é bom a minha senhora ser forçada a tais atividades. Tanto aqui quanto fora deste quarto, a não ser que o senhor queira arriscar a vida do herdeiro varão que o senhor tanto quer.

- Como podes saber que a criança é o herdeiro varão que quero?

- Procurei uma curandeira e pedi que lesse a minha sorte. Ela me disse que no meu caminho estava um menino, que ele não seria meu filho, mas que o amaria como um. Ela falava do filho de minha senhora que já amo como se fosse meu. - Manoela sorriu encarando Anahí.

O Duque encarou Anahí que o olhou de volta assustada, os olhos marejados.

- Leve minha esposa daqui e cuide dela. - ordenou. - Mande os empregados me prepararem outro banho.

Manoela quase correu até a cama e tirou Anahí de lá.

Quando entrou no próprio quarto Anahí desabou em lágrimas e abraçou Manoela.

- Obrigada Manoela, obrigada! - soluçou.

- Oh menina quando ouvi os gritos, pensei que ele a mataria. - Manoela se afastou preocupada.

De coração partido encarou a trança de Anahí destruída, o vestido rasgado e os vários cortes que tinha nos braços e no rosto.

- Por que mentiu?! - Anahí a encarou chorando.

- Ouvi o que disseste à ele em sua noite de núpcias, já tenho certa idade e sei o que algumas jovens são capazes de fazer para evitar seus maridos. O que fizeste foi uma loucura, mas agora a manterá a salvo.

- Como podes me manter a salvo? Willian acredita que o filho que espero é de Alfonso.

- Mas ele também pensa que acredito que o filho é dele. Crês que o Duque irá arriscar que a vila toda saiba que sua esposa casou-se com ele grávida de outro? Acha que ele vai preferir essa humilhação ou dizer para toda a vila que sua esposa está carregando o herdeiro varão que ele tanto quer?

- Agora entendo porque confirmaste minha mentira.

- A casa toda ouviu o que se passou, agora todos aqui dentro e em breve toda a vila ira acreditar que o Duque finalmente terá seu herdeiro varão. Não importa o que ele pensa. O Duque é orgulhoso e esse orgulho fará com que a trate com respeito, pelo menos até a hora da criança nascer. Estará a salvo de sua cama, de suas humilhações e de qualquer outro mal que ele tentar lhe fazer. Meu senhor não irá se atrever a tocá-la se acreditar que podes perder o bebê. - Manoela sorriu.

- Mas... Em algum momento minha barriga deverá crescer e a criança nascer.

- Colocaremos panos, até travesseiro se for necessário por baixo do vestido e antes que está criança supostamente nasça você estará longe daqui. - acariciou seu rosto.

- O que queres dizer? - Anahí a olhou espantada.

- Quis muito ter uma filha e Deus não me abençoo, mas me deu de presente três senhoras puras e generosas. Eu não pude fazer nada pelas duas primeiras esposas do meu senhor, mas posso fazer pela senhora. Vou ajudá-la a escapar daqui, não deixarei que o Duque volte a lhe fazer mal.

Ao ouvir aquelas palavras Anahí abraçou Manoela chorando de alegria.

- Obrigada Manoela, és como uma mãe para mim podes acreditar no que lhe digo.

- Eu sei menina, acalme-se, tudo ficará bem. - a soltou. - Agora sente-se na cama e deixei-me cuidar de ti.



Manoela estava cerca. Dias depois toda a vila estava sabendo da suposta gravidez de Anahí. Através de Manoela, Any ficou sabendo que o Duque até havia recebido cartas de alguns de seus amigos o felicitando pela chegada de seu primeiro herdeiro varão. E por mais que detestasse a ideia o Duque havia melhorado seu tratamento com Anahí mantendo a mentira e se vangloriando em cima dela.

Foi com esses boatos que Dulce chegou à cidade e ao invés de ir visitar a mãe foi direto conversar com a irmã. Desta vez, graças à mentira de Anahí e Manoela, Dulce conseguiu ver a irmã.

- Graças a Deus estou perto de você outra vez. - Anahí chorou abraçada a irmã.

- Graças a Deus pude vê-la desta vez, mas por Deus minha irmã como podes estar grávida deste monstro?!

Anahí sentou Dulce na cama, ela focou os olhos no ventre de Anahí e depois encarou a irmã com tristeza.

- Não se preocupe minha irmã. - Any sussurrou aproximando-se dela. - Não há bebê algum aqui dentro, nem poderia ter já que permaneço donzela. - Any sorriu.

Dulce abriu a boca e precisou cobri-la com as mãos.

- Mas... Se ainda não consumou o casamento, como o Duque pode estar espalhando uma notícia dessas?

Anahí suspirou e explicou como na noite de núpcias inventou que estava grávida de Alfonso apenas para enfurecer o Duque e assim mantê-lo longe. Contou das humilhações que sofreu e da tarde em que quase perdera sua virgindade não fosse pela ajuda de Manoela.

- Então Manoela pensou em tudo?!

- Sim, ela amedronta o Duque sempre que pode. Uma forma de incentivá-lo a ficar longe de mim para que eu não perca o bebê. - Any sorriu. - E como os homens não entendem, ele crê em tudo que ela lhe fala, ele não sabe de tudo que ela já fez por mim, confia demais nela. Me preocupa saber o que acontecerá a ela um dia.

- Quando fugires daqui, vá para o castelo.

- Não poderei minha irmã, é o primeiro lugar que o Duque me procuraria. - suspirou.

- Então para onde vai?

- Para muito longe daqui, um lugar que ninguém me conheça, irei esconder-me em um convento e tornar-me-ei uma religiosa. Até que Deus decida levar-me para junto de Alfonso. - abaixou a cabeça.

- Quando estiveres a salvo, escreva-me, por favor. Para que eu possa saber que estás bem.

- É claro minha irmã. Escreverei sempre, pedindo notícias de você, seu marido e meus sobrinhos. - sorriu. - Porque você sim será feliz minha irmã, já tens uma casa, um marido que a adora e tenho certeza que em breve terão o primeiro de muitos filhos, que eu vou amar mesmo que mal possa vê-los.

Dulce abraçou Anahí e ambas voltaram a chorar. Dulce agradeceu a Deus por ter colocado Manoela no caminho de Anahí. Talvez sua irmã nunca fosse feliz como ela seria, mas pelo menos viveria em um lugar onde só teria paz e onde Dulce talvez pudesse visita-la algumas vezes e levar seus filhos sem ninguém saber.



Com um aperto no peito, Dulce foi obrigada a voltar para a corte. Quanto mais se afastava de Monterrey, mais seu coração doía. Ela não saberia se teria a chance de ver Anahí mais uma vez antes que ela fugisse e não sabia quanto tempo teria que esperar para poder receber notícias de sua irmã e vê-la sem que ninguém descobrisse. Teriam que esperar até que fosse seguro para que o Duque nunca descobrisse onde estava.

Quando chegou ao palácio se sentia exausta física e mentalmente. O cocheiro a ajudou a descer do cavalo, ela não estranhou a ausência de seu marido ou do restante da família, pois, não esperavam sua chegada para aquele dia, mas logo eles saberiam.

- DULCE?!

A voz do cavalheiro vindo dos portões do palácio chamou sua atenção e ela se virou. Alguém já havia descoberto que ela chegara. Ela estranhou ao ver que o cavalo não trazia nenhum símbolo da realeza, algo incomum nos cavalos montados pelos homens da corte. Estreitou os olhos, mas o sol e a distância não permitiam que ela visse o cavalheiro, até que ele estivesse a poucos metros de distância.

- Não pode ser!

- Dulce! - o cavalheiro voltou a chamar e puxou as rédeas do cavalo parando na sua frente.

- A... A... Alfonso! - ela focou os olhos no cavalheiro não acreditando no que estava vendo.

Tentou dizer mais alguma coisa, mas tudo à sua volta começou a rodar e ela perdeu a capacidade de falar.

- DULCE! - Alfonso gritou descendo do cavalo às pressas quando ela desmaiou.


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