Estou na sala de espera, á aguardar por notícias e a lembrar-me dos médicos todos a volta do Louis e a pedir que eu saísse dalí.
Tenho tanta esperança que o Louis acorde, desta vez, mas ao mesmo tempo, tenho medo que acorde com algum problema como foi dito pelos médico.
[...]
Dr: Familiares de Louis Tomlinson?
Eu: Eu! Eu! Quer dizer, sou amiga. Ele não têm família cá. Como ele está?
Dr: As notícias não são as melhores, menina.
Eu: Mas diga e fale de maneira que perceba. Por favor!
Dr: O Louis perdeu a memória completamente, mas ainda temos de fazer alguns exames para tentar perceber melhor a situação.
Eu: Completamente? vocês têm a certeza absoluta? Ele vai recupera-la. Certo? - Questionei demasiado.
Dr: Recuperar, de certeza que recupera, mas tem de ser com tempo e calma. O Louis têm de andar em sítios conhecidos, andar com amigos ou pessoas conhecidas, para aos poucos se lembrar da sua vida.
Eu: Posso vê lo? Por favor! - Segurei as lágrimas.
Dr: Pode, mas tenha calma e tente não lhe forçar a memória. Ele tem de se lembrar por si, por favor!
Fui direta ao quarto dele com medo que ele não se lembrasse de mim, mas é óbvio que isso vai acontecer. Porque as coisas nunca correm bem? Sou sempre a boazinha e só me fodo.
Entrei no quarto e vi o Louis na cama a olhar para o nada, confuso e desorientado.
Louis: Quem és tu? - Perguntou confuso.
Eu: Hm... Sou a Veronica, tu não te lembras, mas era uma grande amiga tua. Aos poucos vais conseguir saber quem sou.
Louis: O que me aconteceu?
Eu: Tu tiveste um acidente, foste atropelado, mas vais ficar bem. Eu tenho a certeza.
Louis: Dói-me a cabeça!
Falou olhando para as paredes, um pouco confuso e desiludido e eu não consegui dizer mais nada. Estava-me a lembrar que a última coisa que lhe disse antes deste acidente foi para a ele desaparecer. Sou tão estúpida! Quem me dera puder mudar tudo.
Louis: Os meus pais?
Eu: Pois! Tu vieste para cá sozinho. Acho que vocês não se davam muito bem, mas não sei mesmo Louis. Nunca me falaste muito nisso.
Louis: Hm... Desculpa! Eu também não me lembro. Mas, então, eu e tu éramos só amigos?
Eu: Nã... - Vi a minha mãe a olhar para mim da porta, para não lhe dizer ainda e também já estava tarde - Sim, sim! Somos, só amigos, mas tenho de ir embora agora. As melhoras!
Dei-lhe um beijo na testa e fui ter com a minha mãe. Não queria nada vir embora e deixá-lo naquele estado.
Mãe: Fizeste bem em não dizer, Verónica. O amor é uma coisa que se semte e não podemos dizer quem se ama.
Eu: Sim, mãe. Tens razão! Mas quero ir para casa, estou muito cansada.
Mãe: Vamos, então. Tem calma!
Fomos em silêncio até ao carro da minha mãe e fui a pensar sobre isto tudo. Quando a minha vida parece que tá a melhorar, acontece sempre algo mau. Que nervos!
Mãe: Eu tenho a certeza que ele vai recuperar a memória! Pelo o que o médico me falou, não é difícil.
Eu: Eu sei disso, mas tenho medo que não sinta o mesmo por mim como sentia. Eu gosto mesmo dele!
Mãe: Ele sente, só está confuso. É normal! O amor não se esquece de um dia para o outro, acredita!
Eu: Sempre sabias parlavas. Espero mesmo que sim. - Sorri.
Mãe: Mas para onde ele vai quando tiver alta?
Eu: Não sei. O médico disse para ele estar em sítios conhecidos e com pessoas conhecidas.
Mãe: Só se for para nossa casa e tu vais passear com ele para onde costumavam ir.
Eu: No... No... Nossa casa? - gaguejei.
Mãe: Sim! Ele conhece-te e andar contigo vai ajudá-lo, penso eu.
Eu: Pois! Claro que sim.
Não sei se fico feliz ou triste com isto. Afinal eu quero-o comigo, mas ao mesmo tempo tenho receio. A minha mãe está a ser um amor.
[...]
Cheguei a casa e fui direta para o meu quarto, onde não devia ter saido.
Deitei-me na cama e comecei a pensar de novo nisto tudo. Espero que o Louis tenha alta adepressa e que recupere. Tenho de me vingar da Lili! O que ela fez, não esta certo.
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♡ Segunda parte, muito rapido. Não quero fazer ninguém sofrer. ♡