JOSH DEVINE
- Josh, está me ouvindo? - E foi com isso que sai do meu torpor temporário, a voz do senhor Payne parecia um tanto impaciente como se já estivesse há horas me chamando.
- Perdão senhor Payne. - Me desculpei ficando de pé a sua frente. - Me distrai um pouco. - Falei sentindo um leve morno pousar sobre minha face.
Senhor Payne olhou-me desconfiado mas não disse nada, mesmo que se dissesse tenho certeza que não surtiria efeito; estava alheio demais para prestar atenção em algo. Meus pensamentos insistian em vagar para ontem a noite.
- Aconteceu algo? - Questionou visivelmente preocupado, traguei um pouco a saliva e o encarei.
Um lampejo passou pela minha mente, assenti.
- Sim, não, quero dizer. - Comecei. - Eu queria pedir para ser liberado mais cedo. - Liam torceu a boca, talvez relembrando a papelada que eu tenho que revisar. - Eu prometo que volto o mais rápido possível. - assegurei.
- É muito importante? - Questionou e eu nada mais disse apenas assenti. - Tudo bem, mais não demore, eu preciso de ajuda com alguns papéis. - disse indo em direção a sua sala.
Me acomodei na cadeira e suspirei. Conseguir documentos novos vai demorar um pouco.
Resolvi me apressar, com tudo que precisava em mãos fui até o térreo do prédio para conseguir um táxi, o que se é meio difícil, sendo que aqui quase todos tem carro próprio, dificilmente alguém vem a pé ou de táxi como eu. Já estava cansado de esperar quando ouvi o som de uma buzina já conhecida por mim.
Queria evita-lo o quanto pudesse mais parecia em vão, sentia seu carro me seguir. É pedir demais um buraco para me esconder? Pelo visto sim.
- Josh! - Zayn falou estacionando o carro ao meu lado. Não teria como eu escapar, suspirei antes de me virar para encara-lo, notei que ele estava levemente irritado.
- Senhor Zayn. - Falei educadamente, Zayn saiu do carro dando meia volta vindo até mim. Senti meus lábios secaram e meu rosto ganhar cor a medida que o encarava, lembranças da noite anterior vieram na minha mente.
"Desde de suas indiretas mais diretas até nossos lábios se tocando de forma delicada"
- Está me evitando? - Perguntou sem rodeios. Abri a boca uma ou duas vezes mais não disse nada, já que nada estava em mente.
- Não... eu só, vou sair. Não escutei o senho...
- Você. - Corrigiu-me.
- Não escutei você me chamando. - Respondi dando ênfase no 'você'.
Zayn estreitou os olhos em minha direção como se não acreditasse nas palavras ditas por mim, mais resolveu ignorar.
- Eu posso te dar carona se quiser. - Se prontificou e eu neguei, pronto para dizer que não precisava quando ele me interrompeu:- Como forma de agradecimento.
- Agradecimento? - franzi o cenho sem entender, afinal, o único que deve agradecer aqui entre nós dois sou eu. - Zayn...
- Como forma de agradecer por ontem a noite. - Completou olhando-me de forma esperançosa. No primeiro segundos arregalei os olhos constrangido, mais tratei logo de responder:
- Zayn, eu estou atrasado, com sua licença. - Desvie-me dele mudando meu trajeto. Foi em vão; senti a mão de Malik puxar meu pulso em sua direção.- Zayn.- Pedi ao que notei alguns olhares sobre nós.
- Não.- Respondeu de forma autoritária. - Precisamos conversar. - Disse ele me puxando em direção ao seu carro.
Como em todas as vezes; Zayn abriu a porta do automóvel para que eu pudesse passar, mesmo constrangido com os olhares lançados em nossa direção, assim eu fiz. Zayn parecia não se importar com tal coisa, alguns minutos depois ele já estava ao meu lado dirigindo para algum lugar.
- Onde eu te levo? - Questionou ainda sem me olhar, sua feição estava concentrada.
- No cartório. - Respondi, isso foi o suficiente para ele se virar para mim com a testa franzida. - Longa história. - Completei.
- Temos todo tempo do mundo. - Respondeu voltando a olhar para estrada. Eu estava visivelmente desconfortável com seu interesse porém o mesmo não ligava.
- Eu fui assaltado. - Menti. O carro deu um solavanco parando no meio da estrada.
- Como assim foi assaltado?! - Perguntou se virando para mim, sua voz soava ameaçadora.
- Andem logo vocês aí! - gritou alguém do carro logo atrás nos roubando a atenção. Olhei pelo retrovisor e uma fila de carros faziam atrás do de Zayn que não se incomodou.
- Zayn, vamos para outro lugar. - pedi e ele assentiu começando a dirigir.
Alguns segundos depois nós já rodavamos pela cidade, sei que Liam vai brigar comigo pela demora mais nada posso fazer enquanto um Alfa zangado está ao volante.
- O que aconteceu? - Perguntou ainda dirigindo para algum lugar aleatório, apenas para que ficássemos mais tempo juntos.
Acabei contando toda história á ele. Zayn parecia a beira de ter um ataque de raiva, sempre praguejando algo sobre: 'eu devia estar lá com você' ou 'se eu pegar esse filho da puta vou mata-lo!', Malik com certa força apertava o volante do carro.
- Porque não me disse antes? - Perguntou logo após respirar fundo algumas vezes.
- Não achei necessário. - Respondi. Zayn olhou para mim de forma incrédula, um sorriso maldoso cruzava seus lábios.
- Se eu souber quem foi esse desgraçado eu vou mata-lo com minhas próprias mãos. - Rugiu socando mais uma vez o pobre volante.
- Zayn. - Chamei-o. - Está tudo bem. - Falei tentando soar calmo, mais devo admitir que nem sei como estava me mantendo assim.
- Não, não está tudo bem. - Rosnou. - Se ele tivesse encostado um dedo em você, eu juro que ia atrás dele nem que fosse no inferno!
xXx
Depois de muito convencer o Zayn a não matar ninguém, fomos em direção ao cartório.
Ao chegar lá não tardou muito para que fossemos atendido por uma jovem moça. Tenho quase certeza que foi por conta do grande Zayn Malik estar comigo, pois, se não eu ainda estaria na fila de espera.
Assim que o mesmo estacionou o carro de frente às empresas Styles&Payne tratei logo de descer do carro para que ninguém nos visse juntos.
Estava andando mais a frente e Zayn logo atrás, cheguei na minha sala e bati na porta do Mrs. Liam, para apresentar que o senhor Zayn já chegará.
- Mande-o entrar! - respondeu senhor Liam logo após eu anunciar a chegada de sua visita.
Assenti e fechei a porta e fui indo até Zayn que encarava cada passo dado por mim.
- Pode entrar. - Respondi.
Malik assentiu e passou por mim, porém antes que ele entrasse na sala a qual era chamado ele deu meia volta e roubou-me um beijo.
NIALL HORAN
Já se passavam das 3:00 da madrugada quando acordei com uma vontade louca de ir ao banheiro para fazer xixi. Parecia até que eu havia bebido dois litros de água.
Com muito esforço para não mijar nas calças, corri até o banheiro. Assim que cheguei no mesmo deu apenas tempo para que eu baixasse a boxe que vestia e levantasse a tampa do vaso.
É impossível não gemer quando se está aliviando-se. Parece que uma onda de prazer percorre por cada milímetro do seu corpo. Fechei os olhos e esperei um pouco, quando percebi que não tinha mais nada que eu pudesse fazer, dei descarga e terminei o que tinha de terminar.
Lavei as mãos e voltei para o quarto. Meu sono já havia ido embora há alguns minutos, não me resta muito a não ser admirar o teto.
Inssisti mais um pouco, mas então desisti, nunca fui bom em dormir fora de casa, sempre foi assim, desde os meus 10 anos de idade. Nunca entendi o porque disso.
Deitei de lado e abracei o travesseiro. Harry sempre disse que eu pareço um bebê coala quando durmo.
Fiquei inquieto. Comecei a balançar o pé freneticamente até que ouvi minha barriga roncar alto. Eu sempre comi muito, mas quando estou nervoso ou impaciente, a fome piora.
Me sentei ma cama e encarei o quarto escuro, apesar de tudo, morro de medo de dormir sozinho. Rapidamente liguei o abajur do quarto. Não melhorou muita coisa, já que a luz era fraca, mas ainda sim é melhor do que nada. Levantei-me coçando os olhos, calcei minhas sandálias e andei até a porta, abri a mesma e coloquei apenas a cabeça para fora. Como eu pensará, tudo estava escuro, nem uma luz para contar história. Ouvi minha barriga roncar mais alto então resolvi que já podia correr até a cozinha.
Fechei a porta atrás de mim e assim o fiz, quase tropeçando nos próprios pés, desci os degraus da mesma, andei até a cozinha e percebi que a geladeira estava aberta.
Curioso, em silêncio me aproximei mais um pouco e vi que assim como eu, Louis parecia com fome, já que o mesmo estava "assaltando" a geladeira.
- Hey Boo. - Falei acendendo a luz da cozinha. Louis encarou-me surpreso, mas depois sorriu.
- Hey. - Respondeu de boca cheia, só então notei o pedaço de torta em suas mãos.
- Sem sono? - Perguntei e ele assentiu se sentando em cima do balcão.
- Fome. - Respondeu de você cheia nos rancando-nos poucas risadas. - E você?
- Fome também. - Dei de ombros
- Quer um pouco? - Perguntou e eu assenti
O resto da madrugada se passou assim
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Sorry pela demora, esse capítulo já estava feito a um bom tempo, só não tinha o postado, não sei vocês mais estou achando Violet Hour muito enjoativa, digo; sem sal, sei lá.
Obrigado pelos votos e comentários capítulo passado.
Até breve!