Paixão em Jogo (Livro...

By rrbeatrice

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PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS! Livro cinco da Série da Paixão. More

Sinopse
Prólogo
Cap. 1 - O jogador
Cap. 2 - A aposta
Cap. 3 - O primeiro passo
Cap. 4 - As jogadas de um jogador
Recados
Cap. 5 - Abuso
Cap. 6 - Apenas amigos
Cap. 7 - O jantar
Cap. 8 - Ano Novo
Cap. 9 - Nate
Cap. 10 - A virada
Cap. 11 - Encontros e reencontros
Cap. 12 - Te amo
Cap. 13 - Te amo mais
Cap. 14 - Super Bowl
Cap. 15 - Fotos
Cap. 16 - A primeira vez
BÔNUS
Cap. 17 - O começo do fim
Cap. 18 - Um ombro amigo
Cap. 19 - Ordem de restrição
Cap. 20 - Desastre estampado no jornal.
Recado importante
Cap. 21 - Correndo contra o tempo
Cap. 22 - Indo para casa
Cap. 23 - A queda
Cap. 24 - Perdão
Cap. 25 - Festa de aniversário
Cap. 26 - Beijo
Epílogo
Agradecimentos
Playlist

Cap. 27 - Quero você de volta

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By rrbeatrice

— Acho que não entendi muito bem. Do que exatamente você está reclamando? Eles estão te dando férias remuneradas!

— Eles não estão me dando férias, eles estão me forçando a tira-las. E tudo isso por causa do que? De um erro bobo! — Rebecca reclama, indignada.

— Rebecca...

— Urgh! — Ela revira os olhos. — Não diga o meu nome desse jeito.

— Eu só acho que...

— Não, não diga nada, eu sei exatamente o que você vai dizer. Que eu trabalho demais e preciso de férias.

— Você sempre foi uma pessoa dedicada a sua carreira, e isso é motivo de orgulho. Mas você tem que encontrar o equilíbrio, não acha? Você tem poucos amigos, não sai para se divertir, e tudo piorou depois que...depois que papai morreu. Você não sai daquele laboratório!

— Tudo o que eu preciso está naquele laboratório, eu sou feliz fazendo o meu trabalho.

— Eu sei que você é, irmã, mas você não pensa em conhecer alguém, se apaixonar, namorar um pouco? Quando foi a última vez que você namorou?

— Ella! Eu não estou discutindo isso com a minha irmã mais nova.

— Não quis dizer isso, Becca!

— Tanto faz, não faz diferença, o que importa é que eu não quero essas férias. O que eu vou fazer?

— Você poderia ir para um Spa, viajar, ou quem sabe, fazer um cruzeiro. — Sugiro.

— É, talvez eu faça alguma coisa assim. — Ela dá de ombros e toma um gole do seu chá gelado. — Mas chega de falar de mim, quero saber o porquê você está com essa carinha triste. O que aconteceu agora? Nenhum problema com o meu sobrinho, eu espero.

— Não, não, Chris está ótimo.

— Então o que foi?

— Não é nada, realmente. — Me esquivo.

— Eu te conheço, você não está bem, Ella. Diga-me o que está acontecendo, é algo que eu possa ajudar?

— Não, não há nada que você possa fazer.

— Então tem sim algo te incomodando. — Ela diz com um sorrisinho de quem me pegou no flagra.

Reviro os olhos e solto um suspiro. Rebecca me encara, esperando por uma explicação, um desabafo, qualquer coisa.

— Então? — Ela diz quando não falo nada.

— Eu disse para o Vince que ainda o amo. — Confesso.

— Oh! E o que ele disse? Vocês estavam se falando de novo, não é?

— Sim, nós estávamos começando de novo, pode-se dizer, como amigos. Mas ter ele novamente na minha vida só fez com que o amor que eu estava conseguindo manter sobre controle, saísse completamente dos trilhos. Eu sei que ele mora no Texas e tem uma namorada agora, mas eu não me contive, eu disse que o amava e o beijei.

— Você o beijou? — Rebecca arregala os olhos. — E o que ele fez?

— Ele ficou todo estranho, nervoso, parecia com raiva de mim. Ele disse com todas as letras que não me ama mais, então ele disse que não deveríamos ter voltado a manter contato e foi embora.

— Ouch!

— Sim, eu sei. Mas acho que mereci isso, eu não deveria ter beijado ele. Vince está feliz com a Vicky, não deveria ter me intrometido.

— Ah Ella! Olha, sei que você não pediu a minha opinião, mas vou dá-la do mesmo jeito. Eu acho que você tem que ou deixa-lo ir de vez, sem mais telefonemas, sem mais encontros, sem mais nada, ou você tem que correr atrás dele e tentar tê-lo de volta. Esse negócio de amizade não vai funcionar com vocês dois.

— Não sei se estou pronta para deixa-lo ir. — Abaixo a cabeça, sentindo-me triste.

— Então você já sabe o que fazer. Vá atrás dele, não desista sem tentar um pouquinho mais. O mais difícil, que foi perdoa-lo, você já fez.

— Você tem razão, mas ele não me ama mais, ele a ama. A Vicky.

— Você tem certeza disso? Lembra-se de quando você nos contou sobre o que tinha acontecido entre vocês dois? Você disse que ele continuou indo atrás de você, mesmo você dizendo que não o amava mais. Você estava mentindo para se proteger, porque tinha medo de acreditar nele e se magoar novamente. Talvez ele esteja fazendo a mesma coisa, talvez ele ainda te ame e só esteja com medo de sofrer, afinal, você o machucou também quando não deu uma segunda chance para o amor de vocês.

— Você acha? Você acha mesmo que ele ainda me ama, mas está com medo?

— Bom, é uma possibilidade, não é? Mas você só vai ter certeza se tentar. O que vocês tinham era tão bonito, não desista tão facilmente, não de novo.

As palavras de Rebecca calam fundo em mim. Ela tem razão. Vince não desistiu do nosso amor facilmente, ele lutou por mim, mesmo quando eu o mandava para longe repetidamente, ele tentou me fazer entende-lo e perdoa-lo. Mas eu não quis ouvi-lo.

Está na minha vez de fazer isso, é a minha vez de ir atrás dele e tentar recuperar o que tínhamos.

— Você tem toda a razão, Becca. Eu tenho que fazer algo, eu o amo e não posso mais fugir, tenho que pelo menos tentar.

— E o que você pretende fazer?

— Eu vou atrás dele e vou dizer o quanto o amo e o quanto eu sinto muito por tudo. Eu vou até o Texas e vou dizer tudo isso olhando no fundo dos seus olhos.

***

Não sei por quanto tempo eu fiquei parada em frente aos portões até ter coragem de chama-lo pelo interfone. Minhas mãos estavam tremendo quando apertei o botão azul e meu coração batia tão rápido e forte que meu peito doía.

— Sim? — Sua voz soa através da pequena caixa acinzentada e momentaneamente fico sem voz, sem saber o que dizer. — Quem é?

— Sou eu. Ella. — Silêncio se segue, ouço apenas os ruídos de sua respiração. — Preciso conversar com você.

Mais silêncio.

— Por favor. — Peço.

Alguns segundos se passam e então ouço o barulho do portão destravando.

— Entre. — Ele diz.

Empurro o portão e caminho até a entrada de sua casa. Olho-a, me sentindo um pouco intimidada.

Sua casa é de pedra e possui dois andares, as janelas são enormes e se estendem do primeiro ao segundo andar, e acima da porta branca na entrada há mais vidro.

Paro em frente à porta e bato. Ela se abre e posso ver Vince parado, me encarando com uma expressão tensa, incomodada.

Seus cabelos estão desarrumados, ele usa uma camiseta do seu time e uma calça de moletom cinza.

— Oi.

— O que você está fazendo aqui? — Ele diz, seu tom não chega a ser rude, mas também não é o jeito que eu gostaria que ele falasse comigo.

— Preciso falar com você.

— Onde está o Chris?

— Com a minha mãe. — Respondo.

— Como você sabe onde eu moro?

— Sua mãe. — Dou um sorriso sem graça. — Eu liguei para ela.

Vince me encara, sua testa franzida, seus olhos indecisos, seus lábios formando uma linha fina.

— Entre. — Ele diz por fim, saindo da frente e me dando espaço para entrar em sua casa.

Ele pede que eu o siga e eu o faço, até chegarmos a sua sala. Um espaço grande, com uma lareira e uma parede de vidro que dá para a piscina.

— Fique à vontade. — Ele diz apontando para o seu sofá de couro marrom.

— Obrigada. — Sento-me.

Todas as palavras que eu queria dizer parecem ter sumido de minha mente diante do seu tratamento frio e formal. Sinto-me intimidada, assustada, triste.

— Você, hum, está sozinho? Não quero atrapalhar nada...

— Sim, estou sozinho.

Ótimo, não seria muito agradável se a sua namorada estivesse aqui enquanto eu abro meu coração para ele.

Vince se encaminha para perto da lareira, apoiando seu corpo na parede – bem longe de mim – e cruzando os braços.

— Espero que tudo esteja bem com o Chris.

— Está sim, o que eu tenho para falar com você não é sobre ele.

— É sobre o que então?

— Nós. — Respondo e sua expressão não muda nem um milímetro. É como se ele já soubesse o assunto antes mesmo de me convidar para entrar.

— Não existe 'nós'. — Ele tenta soar inabalado, mas sua voz falha e eu vejo quando ele desliza e desvia o olhar para o chão, muito brevemente, antes de voltar a olhar para mim.

Talvez Rebecca esteja certa, talvez ele não tenha me esquecido completamente. Agarro-me a essa esperança.

— Você já me esqueceu completamente, então? — Pergunto levantando-me, mas sem me aproximar.

— Sim. — Ele responde, seus olhos se desviando dos meus para o chão mais uma vez.

— Então diga isso olhando em meus olhos. — Dou alguns passos em sua direção, diminuindo a distância entre nós.

Ele levanta o olhar, seus olhos se encontram com os meus, vejo quando ele aperta o maxilar com força.

— Eu não penso mais em você, eu não te amo mais, Ella. — Sua voz é firme, séria, mas eu não consigo acreditar em suas palavras. Não porque eu não quero aceitar a verdade, mas sim porque apesar de não ter hesitado, ele não soou verdadeiro.

— Eu te amo, Vince.

— Isso não faz mais nenhuma diferença.

— Eu me arrependo de ter casado com Chris, de não ter lutado pelo nosso amor como você fez. Eu deixei a magoa, a raiva e a minha insegurança levarem a melhor sobre mim, mas eu estou aqui para lutar por você, por nós, não quero cometer o mesmo erro duas vezes.

— Não sobrou nada pelo que lutar, Ella. Você não só quebrou o meu coração, você o destruiu. Eu sei que o que eu fiz foi horrível, mas eu me arrependi, eu te pedi perdão, eu quis consertar os meus erro e você não me deu nenhuma chance.

— Esse foi o meu erro. Eu errei assim como você, nós dois erramos, Vince. Mas nós concordamos em começar de novo, então vamos começar de novo, vamos nos dar mais uma chance. Por favor. — Dou mais alguns passos, parando na sua frente, tão perto que basta estender minha mão e eu o tocarei.

— Eu segui em frente. Eu estou com a Vicky agora.

— Eu não vou desistir tão fácil assim. Eu te amo e te quero de volta. Eu sei que no fundo você ainda sente algo por mim. — Estico minha mão e toco seu rosto, sentindo sua barba curta, áspera, mas reconfortante. Ele fecha os olhos e não me afasta, o que eu considero como uma pequena vitória.

Levo minha outra mão até seu rosto, segurando-o firme perto de mim.

— Me perdoe. Me ame. Volte para mim. —Peço em um sussurro, aproximando meu rosto do seu. Meu nariz toca o dele, meus lábios tentadoramente perto dos seus.

Quero beija-lo, mas tenho medo da sua reação.

— Isso não é justo. — Ele abre os olhos, suas mãos seguram minha cintura e eu sinto um arrepio ao sentir seu contato.

— Isso não é justo. — Ele repete, dessa vez com mais força, com mais raiva.

Seus dedos apertam minha cintura e ele me empurra para longe, passando por mim e parando de costas.

— Você não tem o direito de fazer isso, não é justo. Você não pode vir aqui, na minha casa, depois de tudo o que você fez e pedir para voltarmos. Isso não é justo, Ella, não é justo comigo, com os meus sentimentos, com os sentimentos de Vicky. Simplesmente não é.

— Você lembra que uma vez você me disse que eu trazia o melhor em você? — Ele balança a cabeça, concordando. — Você faz o contrário comigo. Você desperta o pior em mim. Depois que eu te conheci eu passei a sentir ciúmes, depois do que eu descobri que você tinha feito, eu senti ódio, eu me tornei uma pessoa egoísta.

— Você está dizendo que eu sou o culpado de tudo?

— Não, estou dizendo que você só foi capaz de fazer isso porque o que eu sentia, o que eu sinto por você, é forte demais. Assim como o que você sentia por mim era forte demais, por isso você sofreu tanto, e é por isso que eu ainda acredito que você sente algo, que nós temos uma chance juntos.

— Vá embora.

— O que?

— Vá embora! — Vince se vira, seus olhos estão cheios de lágrimas não derramadas.

— Vince, não...

— Vá embora! — Ele grita e eu me encolho. — Não quero você aqui. Não quero mais ouvir as suas baboseiras. Vá embora, volte para a vida que você escolheu ao invés de mim e me deixe em paz!

— Vince, por favor, vamos conversar...

— Não! Eu já disse que não. Eu quero que você vá embora, Ella. Vá embora agora! — Vince chega até mim com um único longo passo e agarra meu braço.

— Vince, calma! Espera! — Ele me puxa, segurando meu braço com força, me machucando.

Ele abre a porta da frente e me empurra para fora de sua casa. Chocada e com coração acelerado, cambaleio para fora.

Olho para ele, furioso e irreconhecível, parado na soleira de sua porta. Sinto as lágrimas começarem a escorrer por meu rosto. Seu olhar prende o meu. Nos encaramos. Nenhuma palavra é dita e então, ele bate a porta.

Então é isso. Acabou.

VINCE

Bato a porta bem quando as lágrimas começam a cair. Limpo-as imediatamente e encosto minha testa na madeira fria.

Eu tenho certeza que fiz a coisa certa, então porque sinto esse vazio enorme em meu peito?

Eu fiz o que tinha que fazer, não podia ceder e correr o risco de ter meu coração esmagado mais uma vez. Eu estou feliz com a minha vida do jeito que ela é, e eu sei que vai chegar o dia em que não vou mais pensar em Ella. Esse dia tem que chegar, ou vou ficar louco.

Meu peito dói ao lembrar de sua expressão quando eu a mandei embora. Suas lágrimas, seu olhar de dor.

Como eu queria que ela não tivesse vindo, que ela não tivesse dito as coisas que disse. Ouvir de seus lábios que ela me ama e me quer de volta foi quase demais para suportar.

Eu acho que fiz a coisa certa, mas eu não sinto que foi certo. Afastar Ella doeu mais do que eu imaginei, eu queria que fosse diferente, mas a verdade é que eu ainda a amo.

Eu a amo, mas não posso correr o risco de ter meu coração quebrado por ela mais uma vez. Não posso.

***

— Por que você deu o meu endereço para ela? — É a primeira coisa que digo quando mamãe abre a porta.

— Vince...eu achei que vocês ainda tinham coisas para resolver, só isso. Sinto muito.

— Você não deveria ter feito isso. — Digo, nervoso, e passo por ela, entrando sem ser convidado.

— Sinto muito, filho, mas ela parecia que realmente precisava falar com você.

— É, ela precisava. Ela precisava aparecer e confundir a minha cabeça.

— O que aconteceu?

— Ela disse que me ama, mãe. Que me quer de volta. — Digo. Mamãe me encara em silêncio.

— Venha, vamos conversar na sala. — Ela segura meu braço e nos caminhamos até a sala, sento no sofá e ela se senta ao meu lado.

— Conte, o que você fez quando ela disse que te ama?

— Eu...eu disse que não a amava mais.

— E isso é verdade?

— Eu queria que fosse. — Respondo.

— Então você ainda ama a Ella.

— Infelizmente, eu continuo amando-a tanto quanto eu fazia antes.

— Infelizmente? — Ela franze a testa. — Porque você mentiu?

— Não é óbvio? Eu não quero mais me machucar. — Apoio a testa em minhas mãos e sinto as malditas lágrimas surgirem, mas me recuso a derrama-las. Sinto a mão de mamãe acariciando minhas costas.

— Querido, vocês dois erraram, vocês dois se machucaram. Você não acha que o que vocês sentem merece mais uma chance?

— Eu estou com medo, mãe. E se ela me machucar de novo?

— Você não acha que talvez a Ella esteja pensando a mesma coisa? Você a magoou também e talvez ela tenha se perguntando essa mesma pergunta. E se ele me machucar de novo?

— Eu nunca a machucaria de novo. — Respondo com certeza.

— Você sabe disso, Ella não. Mas mesmo assim ela arriscou e veio atrás de você. O que eu quero dizer é que, não tem como ter certeza que vocês não vão se machucar de novo, mas você também não tem essa certeza com nenhuma outra pessoa. Amar é um risco que temos que correr se quisermos ser felizes com aquela pessoa especial.

— Não sei se aguentaria se ela me machucasse de novo. — Olho para ela.

— A relação de vocês foi uma sucessão enorme de erros, vocês dois foram cabeça dura, egoístas e orgulhosos. Mas se tem uma coisa que eu sei, é que vocês se amam. Vocês já perderam tempo demais, meu filho. Se você a ama, arrisque. Simples assim.

— Eu fui bem horrível com ela, eu a expulsei lá de casa, gritei com ela e acho que até a machuquei quando a empurrei para fora.

— Nada que ela não possa perdoar. — Mamãe diz.

— Talvez seja melhor assim, se ela me odiar.

— Deus do céu, que menino teimoso! Você a ama, Vince, vá atrás dela e se dê uma chance de ser feliz. Não estrague tudo só porque está com medo. Se ela te machucar, sim, vai doer. Mas e se ela te fizer mais feliz do que você um dia imaginou que seria?

— Eu não sei o que fazer, sei que por um lado você tem razão, mas pelo outro, o medo é forte demais.

— Mais forte do que o seu amor por ela? Mais forte do que o seu desejo de estar com ela? Olha, filho, eu vou te apoiar seja qual for a sua decisão, mas uma coisa é certa.

— O que?

— Independente se você for ou não dar uma segunda chance para Ella, o que é certo é certo e você não pode ficar iludindo os outros. Você ama a Ella, isso significa que você tem que terminar o seu namoro. Você tem que deixar a Vicky ir, ela é uma boa menina, merece alguém que a ame de verdade, você não acha?

— Sim... — Solto um suspiro, sei que mamãe está certa. — Você tem razão, não é justo com ela. Tenho que terminar com a Vicky. 

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