Onde tem ódio, tem amor.

Capitulo 18

1 semana para o término do acampamento.. Eu fiquei todo esse tempo sem falar com o Nicolas e com o Caique, menos dois na minha vida, o Nicolas até tentou contato comigo mas o Caique nem olhava na minha cara, as meninas disseram que toda vez que eu passava por ele, ele se virava todo para me observar, mas quando eu passava por ele eu só conseguia tentar pensar em como controlar o meu coração que parecia uma escola de samba, eu não estava conseguindo entender o que estava acontecendo comigo, eu tinha a necessidade de fazer ele me olhar ou de me esbarrar com ele, ele só me olhava dava um sorriso, eu só olhava para ele, respirava fundo e continuava a minha caminhada. Em um desses encontros sem querem eu estava no cais olhando a paisagem na cerca e por coincidência ele também estava, eu ia embora mas pensei melhor e fiquei. Eu estava fazendo uma selfie e vi ele vindo em minha direção, minha mão gelou mas fiquei normal entre aspas. Caique: Quer que eu tire uma foto sua? Ane: Vou precisar pagar? Caique: (sorriu) Claro que não, faço essa promoção para você, pronto, tirei, ficou linda, como sempre. Ane: Obrigado. Caique: Tá tudo bem? Ane: Ta tudo sim e você? Caique: Não tanto. Ane: Porque? Caique: Porque a menina que eu gosto não ta falando comigo. Ane: E porque você não fala pra ela o que você sente? Caique: Porque eu..eu não consigo. As meninas estavam do outro lado me chamando para ir na lanchonete, esse era o momento perfeito para eu fingir (só fingir mesmo) que eu não estava ligando pro que ele estava falando ou sentindo. Ane: Vou..é..eu vou sair com as meninas ta, boa sorte com sua menina ai. Caique: Ane, é que.. Ane: É que o que? Caique: Eu preciso é.. Olhou pra mim uns 10 segundos e me beijou, as meninas do outro lado gritaram e uivaram, escandalosas alguém conhece? Ane: Caique eu preciso ir, tchau. Caique: Tchau.