✿ NEIGHBOR ✿ L.S

By larrykittent

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☹ Harry manda bilhetes pela fresta da porta de seu vizinho. Louis recebe bilhetes de seu vizinho ao lado. ☹ More

☹ Cigarettes¿ ☹
☹ StrawBerry ☹
☹ Popsicles ☹
☹ Sweater ☹
☹ Cookies ☹
☹ Flowers ☹
☹ Visit ☹
☹ Stretcher ☹
☹ Cake ☹
☹ Waffles ☹
☹ Cat ☹
☹ Panties ☹
☹ Tumblr ☹
☹ Drink ☹
☹ Cupcakes ☹
☹ Macarons ☹
☹ Icecream ☹
☹ Alpaca ☹
☹ Lollipop ☹
☹ Desserts ☹
☹ Guitar ☹
☹ Cushions ☹
☹ Drawing ☹
☹ Midnight ☹
☹ Birthday ☹
☹ Gifts ☹
☹ Family ☹
☹ Suit ☹
☹ Hazza¿ ☹
☹ Friends ☹
☹ Christmas ☹
☹ Square ☹
☹ Pie ☹
☹ Bag ☹
☹ Mousse ☹
☹ Curiosity¿ ☹
☹ Who¿ ☹
☹ Twinkie¡ ☹
☻ Pudding ☻
☻ Lies¿ ☻
☻ Idea ☻
☻ Son¿ ☻
☻ Ryan ☻
☻ Sweet ☻
☻ Chenille ☻
☻ Baby ☻
☻ Louise¡¡ ☻
☻ Zayn ☻
☻ Childhood ☻
☻ 2013¡¡ ☻
☻ Ride ☻
☻ ¿Forgetfulness? ☻
☻ Louis¿ ☻
Fanfic nova!!!

☻ End¿ ☹

3.9K 481 589
By larrykittent

☹ = Antes de Louis despertar.
☻ = Depois de Louis despertar.

Uma semana se passou após eu finalmente sair daquela cama. Antes de visitar Louis eu fui até a sua casa. Passeava por ali relembrando de nossos momentos, nossas bagunças... Ah, estes momentos, eu desejo tanto reviver eles.

Poder voltar com toda a minha vontade, brincar com seu cabelo e sempre elogiar seus lindos suéteres enquanto comíamos morangos.

Peguei embaixo de sua cama a caixinha com todos os meus bilhetes guardados ali, e revê-los foi a maior vergonha. Passei alguns minutos sentado sobre a cama de Louis tão cheia de pelúcias, lendo aquelas besteiras em que eu escrevia.

"Querido vizinho..."
"Todo o amor..."

Meus olhos fartos de lágrimas, mesmo assim eu gargalhava como algo feliz ali guardado. Então eu voltei ao hospital, com uma vestimenta mais limpa e agradável. Inspirei fundo antes de adentrar a sala onde Louis estava tendo o seu sono profundo, e então abri a porta com a caixinha em minha mão.

Foi automático, eu chorei demais e soluçava agoniado quando vi seu corpo franzino tão delicadamente paradinho e quietinho. O monitor-cardíaco apitava em cada batimento, insustentavelmente andei até a cadeira vazia ao seu lado, a arrastando sobre o chão para mais perto.

- Hey, Baby Boo... - Disse fraco, limpei a garganta, sequei as lágrimas e prossegui bambo, analisando seu rostinho tão frágil com alguns cortes cobertos com curativo, seus olhinhos fechados e seus finos lábios avermelhados cerrados. - P-parece que não estamos nada bem, hm? - Sorri de lado, mas abaixando o olhar em seguida com lástima intensa. - M-me desculpe, bebê... E-eu sinto muito, é a minha culpa, eu prometi para mim ser cuidadoso. - Suspirei. - Eu sou um idiota!

O analisava sem parar, e caia no choro quando eu acreditava ser minha culpa.

- Eu vou fazer tudo o quê for possível por você enquanto está em seu sono, tudo. Por nós. Por favor, acorde logo, bebê. - Choraminguei acariciando seu belo rosto, sem o seu sorriso que é tão bem desenhado. - V-volte...? - Encobri meu rosto sobre o colchão com as costas encurvadas.

Após alguns minutos, avistei um pequeno caderno sobre o criado-mudo, então peguei enquanto fungava. Estava totalmente vazio, e aquilo não era um problema.

Sim meu amor, foi esse caderno em que rescrevi toda a nossa história. Todos os dias em que eu te visitava, escrevia aqui meus bilhetes, nossas conversas que estão escritas não tão perfeitas, minha descrição sempre tão clara e nosso amor sempre tão bonito.

Depois que eu escrevia um pouco, contava para você durante o seu sono naquela velha cadeira ao seu lado. E eu podia sentir que me escutava, pois você meneava levemente os olhinhos ou os lábios, quase imperceptível.

2013:

Janeiro: Eu nunca havia ficado tão sozinho em minha vida, Louise me rejeitava por alguma razão a qual eu nunca soube. Todos os dias ouvia a última música em que tocou no carro antes do acidente e chorava todos os dias tentando ser forte. Eu não parava de olhar a sua janela com esperanças de vê-lo voltar.

Fevereiro: Entrei em uma profunda depressão, e por isso visitei tão pouco você no hospital, e assim a história teve a sua grande pausa. Eu ia para um psicólogo, e acredite, isso era um grande problema, nada se resolvia por completo. E foi o meu aniversário, e eu passei o dia inteiro recusando qualquer ligação, apenas te encarando sobre a cama falando sobre as festas em que eu já tive.

Março: Minha família passou á me visitar frequentemente, Gemma deixou Louise comigo para fazer companhia, e todos os finais de semana dormia em minha casa. Meu pai tentava me convencer sobre a universidade, mas eu não queria. Porém passei á ter algumas aulas de cozinha nos finais de semana, e isso me animou mais. E a história continuava.

Abril: Meu professor admirou tanto minha cozinha que me colocou em uma aula mais revolucionada, e isso melhorou muito os meus pratos. Meus pensamentos depressivos haviam amenizado, mas eu ainda chorava durante o banho ou quando eu ia dormir. A história prosseguia e você parecia bem melhor.

Maio: Foi um dos piores meses, e a minha depressão venho subitamente á tona. Louise ficou doente, eu me culpava, então Gemma levou ela embora para cuidá-la com mais cautela. No final do mês, Louise morreu. Minhas histórias continuaram, mas eram muito curtos os textos.

Junho: Foi o mês em que a história se prolongou mais, então Johannah viu o que eu estava fazendo e chorou de emoção. Eu estava melhorando novamente, e mais quando consegui trabalhar em um dos restaurantes mais luxuosos daqui. Fiquei tão feliz, eu expressei tudo enquanto falava com você.

Julho: Eu vendi a minha casa e comprei uma nova para nós! Ela é toda rosinha! Babe, quandi eu fui te visitar, o médico me entregou o bilhete em que eu havia te dado durante o ano novo, eu chorei muito, muito mesmo.

Agosto: Nada muito relevante, além de uma ótima decoração na casa. Eu havia amado o fato de trabalhar naquele restaurante, e obviamente, eu havia saído daquela velha padaria de vários docinhos roubados por mim, hehehehe.

Setembro: ...

- "Incrível como uma manhã fria, Louis..." - Eu estava lendo do dia em que Louis e eu fazíamos pudim juntos, mas eu fui interrompido por um grunhido franzino que me paralisou por segundos. Eu encarava o papel cheio de palavras, mas eu lentamente ergui o olhar até o menino que se espreguiçava com os olhos ainda fechados. - L-Louis??? - Me levantei desnorteado da cadeira, observando ele se movimentar.

- Hm? Onde... Estou? - Ele abriu seus lindos olhos azulados, quanto tempo eu não os via, pareciam mais profundamente escurecidos e preparados.

- Louis... Sou eu! - Sorri tão feliz, chorando de emoção, acariciei seu rosto e apreciava seus olhos me analisarem e de repente arregalarem.

- Hazza? O-o que aconteceu? - Perguntou provavelmente atordoado e confuso.

- Aconteceu um acidente... Você entrou em um coma profundo. - Ele ficou de boquiaberta e espantado. Eu apresentava um comportamento sólido, mas eu estava internamente feliz e triste.

- H-Harry, e-eu não sinto minhas perninhas. - Solucei com lástima do que sua inocência expressava. Sequei as lágrimas que vertiam e sorri.

- Princesinha... Eu tenho notícias ruins, mas também notícias ótimas que te animará! - Ele piscava curioso e sorria lindamente.

- Fale a notícia ruim... Bléh! - Rimos juntos.

- Você... Usará cadeira de rodas, meu bem. - Disse com docilidade, ele hesitou e desmanchou o sorriso lindo que havia ali. - Mas ela é linda! Há adesivos e é rosinha, a sua cor favorita. - Ele chorava como um bebêzinho, beijei seus lábios após meses sem senti-los.

- P-por isso eu não sinto minhas perninhas? - Apontou para elas que estavam quietinhas cobertas com um lençol.

- Mas eu tenho notícias boas. - Ele voltou os olhos em mim porém marejados. - Temos uma nova casa, eu tenho um novo emprego e... - Retirei da cadeira o caderno. - ... Eu escrevi um caderno com a nossa história desde o meu primeiro bilhete. - Louis alargou o sorriso.

- Eu lembro que me contava uma história, mas eu só podia imaginar nós dois juntos. - Sorri esperançoso. Ele me ouvia o tempo todo, e eu sempre desconfiei! - Quando eu irei ler? - Bateu palmas e eu me sentei sobre a cadeira.

- Eu poderei ler inteiro agora, sim? - Ele assentiu feliz. - Tudo bem... - Tossi levemente. - "Querido vizinho... Sou eu, Harry. Eu vim te observando pela janela... - "

[...]

- É tão linda! - Louis disse quando o médico adentrou no quarto empurrando a cadeira de rodas. Havia una tonalidade rosa, com muitos adesivos da Hello Kitty sobre o metal. Eu sorri, pois seu sorriso era contagiante.

- Ela é muito confortável, e há uma segurança incrível. - O médico exprimiu, Louis parecia um pouco entristecido, eu compreendia o porquê. - Hora de finalmente ir para casa, Tomlinson. - Anúnciou ele.

Louis fora colocado na cadeira com ajuda dos médicos próximos. Seu sorriso de repente se tornou deslumbrante, ele sabia demonstrar fragilidade, mas a sua força interna extinguia toda a fraqueza. Ele se supera muito.

Enquanto eu empurrava a cadeira até a saída, seus olhos brilharam enquanto olhava as árvores ao redor de folhas secas que tomavam o gramado do hospital. Louis sentia a falta do ar livre. Durante o caminho em meu novo carro, ele parecia apavorado e eu entendia o porquê. Quando chegamos em nossa nova casa, o coloquei em sua rosa cadeira e impulsionava ela adiante até a porta de nossa pequena casa rosa.

Louis estava tão feliz e conquistado, e estava amando todos os lindos enfeites desejados por ele. Ele chorou, mas desta vez de emoção.

Então entreguei á ele um bilhete e o deixei ler silenciosamente.

"Querido esposo...

Não será o último o bilhete, e sim um dos muitos que irei dar durante a manhã ou madrugada. Mas será o último para completar a nossa história naquele caderno.

Esperarei muitos momentos com você, eu desejo. Eu só quero agradecer por tudo, seu sorriso, seu olhar, sua delicadeza. Obrigado por acidentalmente participar em minha vida desde o príncipio, nossos nomes estavam escritos nas estrelas, meu amor. O destino não nos separou.

E agora, seremos dois e não apenas vizinhos. Guardemos sempre aquelas velhas casas em nossos corações.

Eu te amo tanto, querido.

Obrigado por tudo e bem-vindo á sua nova casa!

Todo o amor, seu esposo".

O caderno terminou as suas páginas.

☹  Fim 

MUITO obrigada mesmo pela colaboração de vocês, leitura, comentários, favoritos, listinhas, enfim. Muito obrigada mesmo! Eu fiquei tão feliz que finalmente uma Fanfic minha deu certo! Em breve eu vou fazer uma Fanfic fluffy porém com um tema mais quente, eu acho! Qualquer coisa irei anunciar aqui se não for incomodar! Por favor, divulguem a fanfic se gostaram! Ela deu muito trabalho, ufa! E valeu a pena!

Usem a hashtag no twitter #NeighBorfic para eu encontrar vocês!!!

Espero que tenham entendido a história!

Para as CAMREN SHIPPERS:
SIiim há uma versão Camren de Neighbor, leiam lá é da manisteel !!! Vale a pena ver de novo, sim? hehehe!!

Então até a próxima e muito obrigada! Aguardem capítulos extras ;)

Laru☹

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