Just a Year - (COMPLETA)

By alexia-macedo

360K 25.5K 2.4K

Rebeca mora em São Paulo e está no último ano do ensino médio. Tudo que ela quer é apenas aproveitar esse últ... More

Sinopse
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6 (bônus)
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25 (Especial 6 mil leituras)
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 41
Capitulo 42
Capitulo 43
Capitulo 44
Capitulo 45 (Final)
EPILOGO
Agradecimentos
Novidades para os leitores!

Capitulo 40

6.5K 451 86
By alexia-macedo

No dia seguinte acordo como se nada tivesse acontecido. Pelo menos por fora, porque por dentro parece que houve uma enorme guerra. Me arrumo de forma moderada, colocando maquiagem o bastante para esconder olheiras, cansaço e dar um realce, mas sem mostrar muito que quis me produzir. Até porque minha vontade era nem levantar da cama hoje.

Resolvo sair um pouco mais tarde para quando chegar, já esteja bem na hora de entrar na sala e eu não tenha que falar com ninguém. É obvio que o caminho inteiro eu fico pensando em como seria ótimo descer em um ponto qualquer e me esconder em algum lugar. Mas vou ter que enfrentar tudo isso uma hora ou outra. E é melhor que seja logo agora, enquanto não há barrigas a mostra e eu posso ir aprendendo a conviver com a ideia.

Assim que passo pelos portões, o sinal toca e todo mundo começa a correr para as salas. Obvio que ninguém realmente corre, na verdade, todo mundo anda lentamente, e eu, ainda mais. Como sei que a Penélope vai me perguntar o que está acontecendo, já me antecipei e escrevi logo uma carta contando os detalhes de ontem, para que ela possa ler durante a aula.

Assim que entro na sala quase todo mundo já está sentado, e isso inclui Cecilia e o Brian, assim como a Penny também. Os olhos do Brian estão pregados em mim, mas não faço menor contato visual com ele nem com a Cecilia, que alterna os olhares entre mim e ele. Tento não demonstrar o meu desconforto com toda a situação e me sento. Antes que o professor entre, coloco a carta explicando a situação na mesa da Penny, em cima do seu caderno. Ela me olha curiosa e faço menção com a cabeça para que ela abra e leia.

- AI MEU DEUS! - Ela grita alguns segundos após seus olhos rolarem pela carta. Todo mundo para e nos olha. As conversas cessam. Me viro e vejo a Cecilia me fuzilar com o olhar, como se ela soubesse que eu tinha contado de sua gravidez. Finjo indiferença e olho de forma reprovadora para a Penélope, que dá de ombros.

Para nossa sorte, o professor entra logo em seguida. Sinto dois par de olhos perfurarem minhas costas, tento respirar normalmente e prestar atenção na aula, mas minha cabeça viaja. E quando o sinal toca, meu caderno tem diversos desenhos aleatórios e eu já estou completamente exausta. Sem menor cabeça para conseguir estudar, por isso pego minha bolsa e saio, alegando estar com dor no estomago, por causa de uma gastrite que acabei de inventar.

Não faço a menor ideia de para onde ir, e, apesar de não querer ir para casa, é pra lá que vou. Para minha sorte, não tem ninguém. A Vanessa antecipou todos seus trabalhos para aproveitar que ainda não tem nenhuma barriga aparecendo. Mas eu aposto que mesmo gravida ela ainda vai conseguir várias campanhas, já que ela vai ser uma mãe linda. Assim como a Cecilia.

Solto um suspiro pesado e entro no meu quarto, jogando a bolsa no chão e atirando os sapatos no canto. Pego meu notebook e entro no facebook. Não sei qual é o milagre, mas a Babi está online. Assim que eu vou lhe chamar, ela me liga no skype.

- Matando aula, Becky? No meu tempo você não fazia essas coisas. - Ela diz e eu reviro os olhos.

- Está falando como se nós estivéssemos estudado juntas há milhares de anos atrás. - Sorrio e a Babi abre seu enorme sorriso, que é capaz de derreter o mais congelado coração. - E é claro que não matava aula com você, você quase não ia para escola já, e se faltássemos um dia juntas você ia querer que eu faltasse todos os outros dias.

Ela solta uma pequena gargalhada e também rio. É incrível sua capacidade de me alegrar com coisas tão pequenas, até mesmo lembranças que me trazem dor.

- Enfim, depois desse monte de mentiras... - Ela dá uma piscada de olho e balanço a cabeça, como se tivesse reprovando seu comportamento. - O que houve para estar em casa cedo? E porque está com esse olhar distante? Não pense que me engana.

Droga! Por que ela tem que me conhecer tão bem? Lá se vai minha desculpa de que é algum feriado estupido aqui. Respiro fundo novamente e começo a contar tudo que aconteceu. Não evito nos detalhes, pois sei que se fizer isso ela vai me fazer voltar e contar tudo de novo. A cada vez que conto essa história, mais parece que vou ficando indiferente a ela, já que a cada vez choro menos, e menos. E sei que daqui a pouco não irá rolar nem uma sequer lagrima mais. Mas também sei que talvez isso demore bastante.

- Eu sinceramente não sei qual é seu problema Rebeca. - Ela diz ríspida, e eu me encolho. Está aí uma grande qualidade da Barbara: sua sinceridade. E ao mesmo tempo seu maior defeito. Ela realmente não mede suas palavras e já tivemos algumas pequenas discussões quanto a isso. - Esse garoto é um completo idiota. É inseguro e se acha todo seguro de si. Tudo bem que ele seja sensível às vezes, mas que merda! Você merece alguém que seja inteiro, o tempo inteiro. Que se dê por inteiro. Você merece mais que palavras bonitas no meio da madrugada e indiferença ao longo dos dias. Você é fantástica, mas seu grande defeito é justamente não enxergar isso.

"No momento em que você começar a ver isso, irá perceber que você merece muito mais que esse drama todo, essa indiferença, esse meio termo infinito. Me desculpe, mas ele não irá mudar da noite para o dia e isso não é uma comédia romântica de Hollywood, seu amor não irá mudá-lo. E você não faz ideia de em quanto tempo ele vai conseguir romper com essas barreiras e se dedicar de verdade ao que sente. E você não merece ficar nessa espera, quando você está aí, inteira, pronta para amar de verdade. Não merece."

Percebo que a raiva saiu de sua voz e ela fala com mais calma, como se fosse chorar, assim como estou fazendo agora. Meus olhos e nariz ardem enquanto eu tento controlar as lágrimas, ela tem razão. Tudo que ela disse é a mais pura verdade, e eu sei que ele não irá mudar tão cedo. E mesmo que isso aconteça, agora é tarde demais. A vida dele vai mudar, junto com ele. E eu estou sendo excluída brutalmente. Então decido pular fora antes de ser expulsa, jogada desse penhasco que minha vida se tornou. Quem sabe, antes de encontrar o chão eu não encontre minhas asas?

- Babi, o que você vai fazer na sexta? - Pergunto assim que enxugo as lagrimas com a palma da mão e respiro fundo.

- Ir para escola e trabalhar, eu acho. - Ela me olha desconfiada.

- Inventa uma gastrite. Você vai me buscar no aeroporto. - Eu sorrio. Não é um grande sorriso, é mais para um sorriso tremido e medroso. Mas é verdadeiro. Ela se espanta, mas também sorri, balançando a cabeça como se tivesse aprovado.



Pedir permissão para meu pai foi bem complicado. De começo ele não queria deixar de forma nenhuma, porque achou que eu estava querendo fugir e voltar a morar com minha mãe, por conta de que agora não serei mais filha única. Ele enfiou na cabeça que sou ciumenta e que tudo isso é birra. Mas como a semana foi tranquila, não faltei mais a escola e muito menos ao curso, ele permitiu. Claro que o fato de eu ter o dinheiro para a passagem de ida e volta foi o que mais contribuiu.

Olho pela janela e vejo uma imensidão azul e branca. Respiro fundo e sinto como se algo expandisse dentro de mim. Depois de tudo que a Babi me falou, tenho lutado contra tudo dentro de mim que me aproxima do Brian, seja física ou emocionalmente. Sei que ela tem razão e na verdade, eu já deveria ter tomado esse decisão há muito tempo. E ter persistido. Durante o resto da semana foi muito difícil manter a compostura. Pelo que vi, o Brian e a Cecilia voltaram e não se desgrudam. Os boatos da gravidez ainda não se espalharam, já que todo mundo está questionando o porquê da reconciliação.

Fecho os olhos e respiro fundo lembrando de ontem. Quando ele estava abraçado com ela, andando pelos corredores. Me lembro do seu rosto virado sobre o ombro da Cecilia, seus olhos me encarando. Sua expressão de desculpas, toda minha performance para manter a compostura e fingir que ele não passa de um completo desconhecido. E a forma como meu coração se contorcia por dentro. O desejo louco de pular em cima dele e bater em seu peito até cansar. Até perder todas as forças.

Mas é evidente que não fiz nada disso. Eu apenas virei lentamente meu rosto e voltei a conversar com o resto do pessoal. Ele ainda me olhou por mais alguns minutos, segundo a Penelope.

Eu não sei direito que sentimento é esse que eu nutri esse tempo inteiro por ele. É algo louco, que não faço a menor ideia de como surgiu e muito menos como se propagou, apenas sinto algo e não existe sequer uma palavra que consiga descrever. Acredito que nem o texto mais longo do mundo conseguiria descrever.

E é engraçado como, mesmo sendo a coisa mais forte que já senti por um garoto, e parece estar desgastado. É evidente que sinto coisas loucas ao olhar pro Brian, ao senti-lo por perto e ainda mais quando nos tocamos, por menor que o toque seja. Mas é como se fosse um jeans. Novo, ele é forte e parece difícil rasgar. Ao passar do tempo, com os tombos, com tanto sol e água, ele passa a desgastar, seus fios vão ficando frágeis, tão frágeis que o tecido inteiro passa a se tornar frágil também. E, que me desculpe quem aceita trapos, mas jeans velho eu não visto. Sentimento desgastado eu não aceito. Não mais.

Em menos de uma hora eu desembarco em São Paulo. Não vou mentir, dizendo que senti algo diferente ao pisar em território paulista. Não senti nada fisicamente. Mas meu coração fez questão de sentir tudo. Dentro desses meses que passei no Rio a Babi e a minha mãe já foram me visitar, mas eu nunca voltei. E voltar é estranho. Antes eu não me via no Rio de Janeiro, parecia que eu era um peixe fora d'água, e agora parece que eu sou um peixe fora d'água que sempre nadei. É uma sensação estranha e nem um pouco agradável. Mas sei que isso será facilmente resolvido no instante que ver a Babi e minha mãe.

Pego minha mala na esteira e passo pelas portas automáticas. Não tem tanta gente assim no aeroporto, até porque ainda são seis da manhã, por isso consigo ver logo de cara a Babi.

Seu cabelo está bem maior do que quando ela foi ao Rio. Não posso deixar de sorrir ao perceber a ironia da vida. A Babi, que ama cabelo curto e há mais de cinco anos nunca deixou os fios passarem do ombro, tem a grande sorte do cabelo crescer na velocidade da luz. Já o meu cresce ao passo da tartaruga, e tudo isso porque amo cabelos grandes.

Antes que eu me dê conta ela já está agarrada em mim como um carrapato. O susto foi tão grande que acabamos caindo no chão e por cima da mala. Após alguns minutos e grandes gargalhadas, tomamos coragem e levantamos do chão, com várias pessoas passando ao nosso redor e nos olhando como se fossemos louca.

Estava até agora sem acreditar que você vinha mesmo! - Ela diz empolgada e eu lhe lanço um olhar desafiador.

Não fale como se isso fosse uma grande loucura! - Digo e sorrio. Paramos na frente do aeroporto e ela chama um taxi. Não sem antes eu protestar de que vamos gastar a maior nota e um onibus é bem mais barato.

Não guardei dinheiro há meses atoa né, Rebeca?! - Ela diz, abrindo a porta do taxi para entrar. Fala o endereço para o taxista e volta para falar comigo. - Estava esperando um motivo especial para gastar. Já agendei tudo com o pessoal da escola, hoje mesmo vai ter uma festa no meu prédio, para relembrar os bons tempos.

Arregalo os olhos e tento parecer empolgada com a ideia, mas a verdade é que não estou nem um pouco. Sei que ela está querendo ajudar, me animando e tentando me fazer esquecer do furacão que passou pela minha vida nessa últimas semana, mas não é uma simples noite repleta de música, risadas e comida que vai me fazer esquecer. Nada pode me fazer esquecer e desconfio seriamente que nada cobrirá o buraco que foi aberto dentro de mim por conta de todas as decepções.

Eu sei, ok? Não precisa fingir! - Ela fala após alguns segundos, me tirando do transe e me fazendo tirar o olhar da janela. - Sei que ainda está mal por tudo que aconteceu, e é compreensivel. Por alguma razão louca e masoquista você gosta daquele garoto e sei que é difícil cortar isso da noite pro dia. E sei que não está animada para festa, você pode ter mudado o cabelo, o estilo e até os sonhos, mas sei que aí dentro ainda vive aquela Becky que conheci no fundamental. Mas você precisa se desapegar disso, nada disso está te fazendo bem. E passar o fim de semana no sofá da sua mãe chorando e vendo filmes de romance não vai ajudar em nada.

Mas é claro que eu não ia fazer isso, de ficar no sofá de casa chorando e vendo filmes. - Solto o ar em tom de frustração e ela Babi me lança um olhar de "ah é?". Que droga! Ela me conhece tão bem! - Tudo bem, Babi. Esse fim de semana eu sou toda sua, pode fazer o que quiser!

Ela me olha de forma surpresa e animada. E por um segundo, me arrependo de ter dito isso. Não posso deixar de rir e ela também. Nos olhamos e nem precisamos dizer mais nada, eu já começo a chorar. Não necessariamente pelo Brian. Na verdade, acho que ele não é o motivo das minhas lagrimas, mas sim toda a situação. Toda essa perda. É como se eu não me encontrasse mais, nem no que sou nem no que fui. Estou em uma constante mudança, onde não consigo saber direito o que sou, o que sinto e o que quero.

A Babi me envolve com seus braços enquanto deito minha cabeça nas suas pernas, tentando abafar o choro e não soluçar. Fico assim até, enfim, chegar em casa.

Visto um vestido bege, de renda, praticamente curto. É um dos meus estilos preferidos de roupa, é como se tivesse indo para um festival de música indie. Me olhando no espelho nesse momento, com o vestido, o salto médio, a pouca maquiagem, eu consigo me ver perfeitamente. Ver quem eu sou. Ou pelo menos era. Ou serei.

Saio de frente do espelho e me viro para ver meu quarto. Meu antigo quarto. Minha cama tem um lençol branco, com travesseiros amarelos. O guarda roupa está vazio, assim como as paredes, que antes eram preenchidas de pôsteres e prateleira com livros. A penteadeira tem algumas maquiagens espalhadas e cremes, mas tudo isso é meu. E daqui há dois dias não estará mais aqui. Então tudo isso voltará a ser indiferente. Um lugar vazio. Preenchido apenas por lembranças.

Saudades, filha? - A voz da minha mãe me faz dar um pequeno pulo de susto. Ela me abraça por trás e eu respiro fundo e fecho os olhos para não cair novamente no choro. - Esse quarto nem parece mais ser o mesmo. Não consigo ver seu quarto sendo assim.

Ela ri e meu coração aperta mais. É incrivel como meus sentimentos são estranhos. É claro que eu estava com muitas saudades de casa, dessa casa, da minha mãe e de São Paulo. Mas era como se a saudade estivesse guardada em um baú. Ela doía de vez em quando, mas nunca despertava. Então foi eu pisar meus pés naquele avião, ver a Babi e entrar em casa que ela se tornou um grande monstro. E mesmo estando aqui agora, ela me assombra com os pensamentos torturantes de que daqui a algumas horas eu vou estar novamente no Rio e eu esses momentos serão muito poucos. É como comer somente uma colher de brigadeiro, quando tem uma panela cheia bem a sua frente.

A Barbara está na sala meu bem, ela disse que vocês vão pra uma festa, rever os amigos. - Minha mãe bate levemente com as mãos em meus ombros. Sua voz calma corta meu coração também. Penso nos inúmeros conselhos que ela me daria nesse momento. E de como sua voz me acalmaria e eu confiaria no que ela diria somente pelo tom de sua voz.

Me viro e vou para a sala, acompanhado-a. A Babi está sentada, mexendo no celular e balançando o pé, seu maior sinal de quando está impaciente. Ela está com uma calça legging preta, uma regata branca meio transparente e cavada. Para completar está com um batom vinho e um salto dourado. Acho que em qualquer outro ser humano esse look todo ia ficar a coisa mais cafona do mundo, mas nela fica perfeito. E olha que não penso isso só pelo fato dela ser minha melhor amiga...

Apareceu a margarida! - Ela diz assim que me vê. Ela me olha de cima até em baixo e faz o percurso de volta, abrindo um sorriso sarcástico. - Você realmente se esqueceu do frio que faz em São Paulo nessa época do ano, né?

Até onde eu estava sabendo, a festa ia ser no seu prédio, senhorita Bárbara. - Digo mais sarcástica ainda. Ai da Babi se me levar para um desses fim do mundo que ela vai.

E vai ser! Mas até lá temos um looongo caminho! - Ela diz e eu não posso deixar de rir. Um longo caminho de uma rua e meia.

Dou um abraço em minha mãe que me olha animada. Sei que ela está me escondendo algo. Seu sorriso parece frágil, forçado. E seu olhar está um pouco perdido no tempo. É como se ela estivesse se obrigando a focar no agora.

Quando chegamos no prédio da Babi, já tem bastante gente.No mesmo momento balanço a cabeça, é claro que ela não ia convidar somente os amigos da escola. Provavelmente ela deve ter chamado todos os amigos do facebook dela, e olha que não são poucos, levando em consideração que a Babi aceita todo mundo que manda convite.

Não se esqueça de que ainda somos menor de idade, Babi. - Digo e ela me dá uma piscada de olho. Pego meu celular na bolsa e vejo que já são dez da noite. Quando volto o olhar, ela já sumiu. Puft!

Entro na parte onde sempre acontece as festas e vejo várias pessoas desconhecidas entre pouquíssimos rosto conhecidos. Vou até um lugar onde suponho que tenha bebidas e pego um refrigerante. A Babi realmente é louca. Me sento na primeira cadeira que vejo, mais afastada de todo mundo, algumas pessoas do meu antigo colégio passam e trocamos acenos sem graça. Eu não sei porque concordei com essa festa. Já não tinha muitos laços de amizade, e os que tinha se desfez durantes esses meses. Não faz sentido eu estar nessa festa. Me levanto pensando em ir embora, mas assim que faço isso derramo todo meu refrigerante em alguém! Parabéns Rebeca!

Meu Deus! Me desculpa! - Me viro e vejo a blusa azul do garoto toda molhada, assim que levanto meu olhar, vejo um par de olhos azuis, uma cara de surpresa seguida de um sorriso. - Guilherme?



TCHARAM! E aí gente, o que vocês acharam? Eu juro que estava pensando em acabar o livro pelos próximos dois ou três capítulos, mas do jeito que as coisas estão indo acho que isso não vai acontecer, rs. Então vamos fazer JAY subir no raking? Vote, comente e convide seus amigos para conhecer também! Beijos!

Continue Reading

You'll Also Like

602K 33K 71
Essa historia vai contar a vida de alisson, uma garota de 16 anos que tem uma quedinha pelo amigo do irmao dela, ele é galinha e baladeiro e nao se a...
317K 21.7K 193
Walacy,quando pequeno,tinha uma amiga,uma melhor amiga,com quem fazia tudo com ela. Eles podiam até achar que se gostavam,mas eram crianças demais. E...
23.4M 1.4M 75
Maya Ferreira mora na California e tem a vida simples de uma adolescente de 17 anos sem emoção nenhuma, até que uma fofoca que mais parecia irrelevan...
875K 10.2K 9
O coração de Laís em fim se abriu. As oportunidades surgiram após tantos obstáculos. O que ela não esperava é que após tudo estar no seu devido lugar...