OS VÉUS DE ANTÔNIA

By Misha1010

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PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
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CAPÍTULO 5
PARTE II
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 4

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By Misha1010


                                                                           HAFIQ


Ela senta-se da forma mais ereta possível, com as pernas cruzadas, mal vestida e sexy pra cacete com uma camisolinha velha, tentando manter a indiferença e o último fio de dignidade que ainda lhe resta.

Antônia me aponta outro sofá para eu sentar-me e eu suspiro longamente, tentando dissipar a tensão que emana de nós dois.

Eu tento me sentar da forma mais relaxada possível.

Sou um homem que não tenho problemas de autoestima, sei do efeito que eu causo nas mulheres, a maioria joga-se em cima de mim como urubus na carniça, é incrível, a combinação de beleza, um pouco de educação e bastante dinheiro torna-o irresistível.

Irresistível e... Profundamente solitário.

As relações amorosas que eu vivi, se algumas fodas agradáveis podem ser definidas como relacionamento, foram sempre mantidas da mesma forma, tudo rápido e fácil, algumas menos breves e outras, para ser sincero comigo mesmo, eu nem me lembro do nome.

Era tudo bem simples: Querer, possuir, descartar e seguir em frente.

Durante anos me alimentei e me deixei levar por esse jogo viciado de sexo descomplicado e controle total das minhas emoções.

Eu posso dizer que me sinto bem dentro de minha própria pele, sou totalmente consciente do meu poder e não penso duas vezes em exercê-lo sobre tudo e todos sempre que é necessário.

Porém, apesar de toda a minha autoconfiança, me pego nesse exato momento, sentado em uma casa classe média e irritantemente acolhedora, retorcendo-me no sofá de forma incômoda.

Esfregando a mão no queixo, as pernas cruzadas, o calcanhar repousando no joelho, batendo o pé pra descarregar o estresse.

Agora coloco as mãos na coxa, os dedos tamborilando nervosamente e não consigo detectar, o que faz eu me sentir assim tão desconfortável.

E aí eu desço os olhos pela camisola branca e velha de Antônia, o decote mal cobrindo os seios e encontro a resposta.

Eu percebo, é ela, em sua beleza natural e enervante, é toda ela que me desconcerta.

- Prefiro conversar com você quando estiver vestida de modo adequado.

Modo adequado? Mas por que cargas d'água eu falei uma idiotice dessas?

Ela respira forte e afasta uma mecha de cabelo que cai em seu rosto, parece irritada.

- Eu estava dormindo, descansando na minha casa.

Ela enfatizou bem o "minha casa", Tão grosseira essa mulher, vou ter um enorme prazer em ensinar-lhe os bons modos, ela abre os braços apontando a casa e completa.

- Você que chegou sem eu esperar.

Essa frase dispara em mim pensamentos tão obscenos que chego a me irritar.

Eu cheguei sem ela esperar?

Imagino-me logo em seguida suspendendo essa camisolinha patética e comendo ela bem fundo sem dar tempo de nós dois pensarmos, isso sim é algo que eu queria fazer sem ela esperar.

Que porra é essa! Eu preciso me acalmar, não tenho todo tempo do mundo pra resolver isso.

Mais o inferno dessa a camisola é curta pra cacete e pra terminar de ferrar com tudo, antes dela sentar-se, eu vi a sombra da tanga que ela tá usando, eu não estou falando de qualquer calçola, é uma porra de uma tanguinha branca minúscula, toda enterrada nessa bunda empinada e redondinha.

Minhas mãos estão suadas e estou com uma ereção dolorida de tanto tesão. Preciso sair em cinco minutos, antes que eu jogue-a no chão e arranque a merdinha desse pano fora.

Será que ela vai gemer ou gritar quando eu foder ela do jeito que eu quero?

Chega dessa maluquice, eu estou me comportando como um adolescente que nunca viu uma mulher, quase a comendo com os olhos, ela é viúva do meu irmão, merece meu respeito e proteção, não posso expor a sua honra na frente de outros homens, muito menos na frente dos meus seguranças.

Eu me levanto do sofá, dando orientações aos seguranças em árabe fazendo um sinal com a mão para retirarem-se da sala.

-Utruknii, yalla, yalla. Eu preciso de um tempo com a minha futura esposa. (Me deixem sozinho, vão embora).

Os seguranças se retiraram como mandei.

Ela me olha pasma, vejo nitidamente ela fazer um O com a boca quando eu falei com os seguranças, não era dessa forma que eu queria falar sobre a proposta de nosso casamento, mas pela cara que ela fez pra mim como se fosse surgir um chifre no meio da minha testa, vou ter que explicar-lhe logo isso tudo.

- Sua futura esposa, como assim? Você ficou louco de repente?

Já é a segunda vez que Tônia me responde de maneira insolente, que espécie de mulher é essa que Aziz casou?

Eu vou ter muito prazer em ensiná-la como se deve falar com um homem e a se comportar como uma futura rainha.

Não sei o que me daria mais prazer agora, estapear sua bunda gostosa e mostrar a essa mulher como se comportar perante a mim ou continuar a me divertir com o pânico estampado em seu rosto. Infelizmente no momento eu vou ter que ficar com a segunda opção.

- Você ainda não me viu louco, garanto a você que não é algo legal de se ver. Calma, uma coisa de cada vez, mas é isso mesmo que você ouviu, depois discutiremos estes detalhes.

- Me responda agora, não entendi direito o que você falou.

Com a expressão carregada de raiva começo a explicar-lhe falando pausadamente, será que vai ser preciso eu desenhar ou ela vai entender logo?

- Tão ansiosa por respostas, já que você insiste, eu vou resumir da seguinte forma: Aziz era meu irmão mais velho, eu sou o único filho homem vivo. Após a morte de Aziz eu tenho o dever de suceder meu pai, Aziz casou-se com você e deixou um filho, um herdeiro. Kaled é meu sangue, Eu e minha família jamais permitiremos que Kaled tendo nosso sangue correndo em suas veias, seja criado por outro homem qualquer, portanto, aqui estamos nós nesse dilema.

Antônia levanta-se nervosa e começa a andar de um lado para outro, passando a mão pelos cabelos.

Isso não tá acontecendo comigo, pensei que seria obrigada a conviver com a família de Aziz até reivindicar a herança que Kaled tinha direito, mas casamento não estava nos meus planos.

- Você poderia se sentar, está me distraindo com essas roupas, eu já disse, não consigo me concentrar.

Vai se lascar, quem se preocupa com roupas adequadas quando se casa com o melhor amigo, fica viúva tendo que cuidar do filho, sozinha, e quatro meses depois recebe a notícia que se casará de novo, só que dessa vez com o irmão do "marido".

Pra resumir tudo, a minha vida se transformou em uma verdadeira bagunça.

Ela para a poucos centímetros do meu rosto em um movimento rápido.

Eu estou puta da vida, mais do que puta da vida, eu estou ao ponto de surtar com essa pressão toda em cima de mim.

Como se não bastasse eu não conseguir esquecer esse infeliz que está a minha frente, eu tenho ainda que engolir essa maluquice toda de casamento. Eu dei a minha palavra a Aziz de que eu cumpriria com o seu último pedido, além disso, há a possibilidade de Hafiq ou a família me investigarem, se isso acontecer, eu corro o risco deles descobrirem que eu fui barriga solidária de Aziz.

Eles podem me pressionar até conseguirem tomar a guarda de Kaled e eu ficarei sem o meu menino, eu nem quero pensar nessa hipótese.

Que merda! É muita coisa pra dar conta e Hafiq vem me falar de roupas adequadas, foda-se as roupas adequadas.

- Incomodado com o quê? Eu estava tranquila e feliz com a minha vida e você vem me falar de roupas adequadas, você é louco Hafiq? Faça um favor para nós dois, desaparece daqui!

Levanto-me antes dela conseguir se preparar e me aproximo a um passo de sua boca, olhando-a firme em seus olhos, ela é corajosa pra caramba, não desviou os olhos nem por um segundo, um olhar quente e furioso que parece queimar minha pele, duas brasas incandescentes cor de mel que invadiam a minha alma, pondo pra fora os meus instintos mais profundos, como ninguém nunca conseguiu.

- Se não fosse os meus costumes, eu teria um enorme prazer em lhe mostrar perfeitamente o porquê e o quanto você me incomoda, e pode ter certeza, você jamais esqueceria. Mas você é a viúva do meu irmão, preciso te dar um tempo para acostumar-se com a ideia de ser minha.

É melhor manter distância de Hafiq, não foi esse o acordo que fiz com Aziz, ele mexe comigo e infelizmente eu também pelo visto mexo com ele.

- Ninguém podem algum dia culpá-lo por não ser direto. Eu pensei que somente precisaria resolver com vocês a herança de Kaled.

- Pensou errado, Tônia! Só por cima do meu cadáver, outro homem criará o filho de meu irmão, ele também algum dia me sucederá no trono, Kaled é sangue do meu sangue. Já está resolvido, nós vamos nos casar o mais rápido possível, você vem comigo para Londres, daqui a uma semana. É o tempo que eu te dou para você se organizar, estou sendo muito paciente, uma semana Antônia é o que eu te dou, sete dias e nada mais.

- Resolvido por quem? Só se for por você, eu não serei obrigada a casar com você, sou uma mulher livre, Hafiq, ponha isso em sua nobre cabecinha, não vou fazer o que você quer vossa Alteza.

Ignoro a sua audácia como se ela fosse uma criança desobediente, com passos decididos, adentro aos cômodos de sua casa sem pedir permissão, ela segue atrás de mim, ainda fervo de raiva pelo embate e pela frustração sexual, eu queria esquecer o que eu vim fazer aqui e provar a sua pele, isso sim é o que eu queria fazer agora.

Eu abro uma das portas e acho quem eu procurava, aproximo-me do berço do menino, Kaled é um menino lindo, o meu sobrinho, criarei ele como meu filho.

Não sou muito de contatos físicos, contudo, irresistivelmente me pego afagando as suas perninhas macias.

- Ele está um pouco magro, creio que também tenha se abalado com os últimos acontecimentos, você será criado como meu filho, Kaled. Eu colocarei o mundo aos seus pés, eu me comprometo pelo sangue de seu pai e eu nunca falho em uma promessa, nunca vai lhe faltar nada.

Estranho, apesar de ele questionar os meus cuidados com Kaled falando sobre sua falsa magreza, a raiva que eu sinto dá lugar a uma leve emoção, Hafiq parece muito honesto e decidido em comprometer-se a fazer tudo pelo sobrinho, creio que ele seja um homem que valoriza muito a sua família.Eu já tive uma família, ninguém me valorizou, eu era mais uma entre tantos filhos, mais uma para dar despesas, pra passar fome, pra sofrer tantas privações, é melhor esquecer.


Eu passo os dedos pelo rosto de Kaled e saio calado.

Estou indo embora, agora que eu apresentei-me como o irmão de Aziz e fiz o que eu faço de melhor, me impor e intimidar a todos ao meu redor, percebo que eu não queria que tudo fosse assim, não era dessa forma que eu pretendia vê-la novamente, com esse abismo nos distanciando. A verdade de tudo é que por mais que eu a queira quase ao ponto de dor, ela é a viúva de meu irmão, será que algum dia conseguiremos superar essa distância.

Um desespero súbito me toma, essa distância entre nós não é justa, nem natural, desde que eu a tive em meus braços e ela encaixou-se tão perfeita, é comigo que ela tem que estar. É meu direito tocá-la, Tônia incita os meus instintos mais primitivos, dane-se o correto, o controle, as certezas, eu a quero pra mim, não consigo pensar.

Nada mais existe, não importa mais o título de sheikh, a posição social, o certo ou o errado. Aqui e agora, eu sou só um homem e ela é a única mulher que eu quero.

Em um movimento brusco, eu a agarro pela cintura, empurrando-a em direção a parede, o corpo quente todo colado ao meu, sinto os seus mamilos rapidamente enrijecerem de encontro ao meu peito.

Desço as mãos devagar, e faço o caminho inverso, tateando a sua pele macia, passeando pelas suas coxas, apertando-lhe os quadris, os dedos enterrados em sua carne macia.

- Pensou que eu ia embora sem antes termos uma conversinha?

Ela levantou as mãos até meu peito, penso que vai empurrar-me, mas ela também vacila e fecha os olhos.

Isso tudo já é demais pra mim, não suporto mais nem um minuto sem tomá-la, eu preciso tocá-la, estou ficando doente com essa espera.

Sinto-a acariciar-me com a ponta dos dedos vacilantes, os músculos de meu tórax se retesam com seu toque suave, ela também não é imune a mim, as mãos continuam a explorar-me até o abdome, alisando-me com fome.


Hafiq tem um corpo forte, sinto os bíceps rígidos e contraídos fazendo força para me manter presa, me manter cativa, o melhor a fazer é negar, preciso me livrar dessas mãos, mas eu não consigo dizer não.


- Não temos nada para conversar, Hafiq.

A minha respiração torna-se ofegante, é o sinal de que meu controle está se esvaindo, indo embora.

- Temos sim e será agora, habibi.

Viro a cabeça de lado e cheiro o seu pescoço, o rosto enterrado próximo a sua pulsação.

Merda! Ela sabe que eu a quero e eu sei que ela me quer também, passo a língua pelo lóbulo de sua orelha e os gemidos suaves que ela deixa escapar, aumentam ainda mais o meu tesão, eu sussurro com a boca grudada em seu ouvido.

- Nós precisamos nos entender, eu preciso falar com você.

Ela está ficando cada minuto mais indefesa, mordo o lóbulo de sua orelha e passo a língua na curva de seu pescoço feminino, por que ela tinha que ser assim macia, mas que inferno!

- Isso não parece ser uma conversa, Hafiq.

- Eu prefiro falar com o meu corpo, talvez assim você me entenda melhor, você é muito gostosa Tônia, eu quero tanto ter você, que chega a doer e eu preciso tirar isso de dentro de mim.

Lambo o seu pescoço, o cheiro dela é tão bom, sigo com a língua em sua pulsação crescente, encontro sua boca entreaberta e a beijo com fome, os lábios umedecidos de Tônia me provocam arrepios, a pressão dos lábios maliciosos e viciantes só mostra que ela não é uma amante tão inocente assim e isso me deixa louco.

Interrompo os beijos virando-a de costas em um só movimento, as suas pernas entreabertas e os quadris sutilmente levantados fazem com que eu pressione mais meu corpo contra o seu, ela encosta a testa na parede em um sinal de rendição.

Puxo com delicadeza os seus cabelos para o lado, dando-me um maior acesso ao seu pescoço, o gosto de sua pele me tortura, penetra em minha pele, em meu sangue.

- Você tá me tirando do sério, sente o que você faz comigo, Tônia? Eu estou me segurando pra não rasgar a porra dessa camisola, não sei até quando conseguirei manter minhas mãos longe de você. Meu pau dói de vontade de se enterrar em você, eu preciso te sentir, ter você gozando pra mim, habibi.

O cheiro, o gosto da sua boca, da pele, me deixam fora do meu sistema, minha ereção quase rompe a calça. Fico cada vez mais duro e empurro o membro dolorido em suas costas, não sei se suporto mais, desde que a beijei eu a quero assim. Indefesa e minha.

Suspendo a camisola até o tecido se enganchar em sua cintura expondo-a inteira, só pra mim e para meus olhos, me inclino em suas costas para diminuir a nossa diferença de altura, e roço em seu corpo, ela movimenta os quadris de forma lenta, diabolicamente me provocando.

Eu estou perdido.

Ela vai me levar e sei que estamos entrando em um caminho sem volta, é isso que vou fazer com ela, se ficarmos nus, perder-me sobre a sua pele, dentro de seu corpo, sem ter como voltar.


Até onde ele vai com isso, por que me tortura desse jeito?

O pênis enorme pressionando a minha bunda, meu sexo cada vez mais úmido.

Eu não consigo pensar, meus pensamentos se tornam distorcidos, só sinto minha vagina latejando e o clitóris tão rijo e sensível que se ele só o soprasse, eu gozaria no mesmo instante, eu preciso aliviar essa pulsação, essa tensão entre minhas coxas, eu preciso que ele me coma, aqui e agora.

E eu não posso, nós não podemos.

Estou frustrada, encharcada e furiosa.


-Você não respondeu Antônia.

Afinal, o que Hafiq tá falando? Eu não entendo mais nada, só essa umidade me tomando inteira.

- O quê?

Eu mordo sua orelha e sussurro de novo.

- Sentiu minha falta?

- Não.

- Mentirosa, sabe o que você merece? Você merece umas boas palmadas nessa bundinha linda por mentir tão mal, diga a verdade!

Ai meu Deus! Ele roça o rosto no meu pescoço, a barba por fazer deixa todos os pelos do meu corpo eriçados. Ele lambe minha nuca lentamente, uma mão segura firme meus cabelos, fazendo deles as suas rédeas, puxando a minha cabeça para trás e a outra mão aperta minha cintura.

Eu não consigo suportar mais esse tormento, sua mão agora tá descendo até a minha calcinha, ele vai ver que estou úmida, que humilhação.

- Por favor, não!

- Eu sei que você também me quer, sei pela sua respiração, eu só quero a verdade, Antônia.

Eu continuo estocando de encontro a sua bunda, o obstáculo do tecido de minha calça e de sua calcinha não é suficiente para impedir que eu quase goze vestido, afinal, desde quando eu me tornei um menino espinhento de quinze anos?

Meus lábios vaginais estão inchados, cada vez mais sensíveis, eu não vou conseguir mentir se ele me masturbar como eu prevejo.

- Estou esperando Antônia, diga a verdade.

- Inferno, sim, sim!

Ele me provoca com mais uma, duas, três estocadas e meu clitóris é atingido em quase em cheio, me deixando em um orgasmo suspenso.

- Eu também, senti demais sua falta. Nós estamos longe de ter terminado isso aqui.

Viro-a de encontro ao meu peito e afago seu rosto, ficando cara a cara com ela, beijando a sua testa, seus olhos, sua boca. Eu só queria esquecer-me de tudo lá fora e fazer o que nós dois já não somos mais capazes de negar, eu quero ela pra mim, como nunca desejei outra mulher.

Eu quero parar de olhá-la, mas não me sinto forte, não agora, quando meu corpo está em combustão, reúno o mínimo de controle e tento acalmá-la, eu sei que ela se sente assim como eu, no olho do furacão.

- Eu vou cuidar de você, Antônia. Você será minha mulher e eu serei seu homem. E como seu homem, será meu dever fazer você gozar tanto e de tantas formas que jamais um dia você imaginou. Fique tranquila, essa espera vai passar. Eu ligo amanhã para resolver os preparativos do nosso casamento, durma bem.

- Não vai acontecer casamento, Hafiq.

- Vai sim, será melhor para você, pra Kaled e para todos nós. Tudo vai ser como tem que ser.

Ela rebate com a voz trêmula.

- Não conte com isso.

Ela precisa entender que eu nunca falo palavras soltas, ela vai ser minha, assim como sei que a hora que eu mergulhar nela eu também serei seu.

- Não é uma promessa, é uma certeza.





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