Blind Love's Shadows (SUPERNA...

By nataliaoliveira223

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"Uma caçada cega. O monstro pode estar bem na sua frente..." Os winchesteres saem em uma caçada contra um sim... More

Elenco de Blind Love's Shadows Parte I
Elenco e Participações Blind Love's Shadows Parte II
CAPÍTULO 1 - Confusão
CAPÍTULO 2 - Uma Caçada em Cima de Outra
CAPÍTULO 3 - Laços Sem Sentido
CAPÍTULO 4 Memórias da Morte
CAPÍTULO 5 A Pista Macabra
CAPÍTULO 6 Mais Um Passo pro Inferno
CAPÍTULO 7 Na Cola do Diabo
CAPÍTULO 8 Phoenix
CAPÍTULO 9 Corrida Contra o Nefilim
CAPÍTULO 11 Quente Como o Inferno
CAPÍTULO 12 Opss... Ferrou
CAPITULO 13 Grifinória ou Sonserina?
CAPITULO 14 Universo Paralelo x The Vampire Diaries

CAPÍTULO 10 Aflição em Dose Tripla

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By nataliaoliveira223

(Céu)

Os winchesteres entraram para a enorme biblioteca, que pelos céus, era enorme. Podia se perder de vista e entontear pela grande quantidade de livros nas prateleiras altas rente ao teto. Caixas amontoadas em cima uma das outras, e um cheiro de mofo misturado a poeira da velhice do local. "Um veneno pra sinusite." Sam tossiu algumas vezes enchendo os olhos de lágrimas. "Vamos procurar a arma e darmos o fora daqui." Dean assoou o nariz estilando. Abriram algumas caixas encontrando vários tipos de armas, como espadas e adagas celestiais. Outras continham mais livros e vestes sagradas de anjos em tempos de guerra. Andaram e vistoriaram tudo, até se depararem com uma caixa de vidro cercada de pentagramas de proteção. Havia uma adaga branca com algumas pedras pretas no cabo. Parecia afiada e o brilho ultrapassava o vidro atingindo os olhos de ambos que a observavam atentamente. "É ela." Dean sorriu levemente se aproximando devagar da caixa. "Espere. Esses pentagramas... não sabemos contra quais espécie estão protegendo." Sam o barrou com uma das mãos à frente. "Ahh que isso, somos humanos e estamos mortos. É claro que essa coisa deve proteger, contra demônios e anjos. Vamos lá." Dean deu mais alguns passos à frente super animado, mas acabou revirando os olhos, quando seu irmão o agarrou pela camisa. "É armadilha." Sam suspirou fundo. "Que mané armadilha o que. Deixa de ser marica. Vamos pegar essa merda e darmos o fora daqui." Dean se desgrudou dele metendo a marrento. "Tá bom, vai, pega. Depois não fala que não avisei." Sam entendeu as mãos para o alto em rendição. "Você vai ver. Vêm pro pai, neném." Dean esfregou as mãos e com cuidado puxou o vidro para cima e o colocou cuidadosamente no chão. Limpou o suor da testa e ergueu a mão pegando a adaga devagar. "Viu? Não aconteceu nada, bebê." Dean a manuseou algumas vezes treinando um ataque e riu ao final. Sam arqueou as sobrancelhas balançando a cabeça algumas vezes. "Bora dar o fora daqui." Dean guardou a adaga por dentro do seu coldre. Ao dar o primeiro passo para fora das primeiras cerâmicas de onde a caixa estava, uma cata-puta armada com uma linha bem ao final da biblioteca foi cortada, soltando uma adaga híbrida, que foi lançada em linha reta acertando o peito de Sam em cheio. "Ai!" O winchester caiu de joelhos no chão. "Não!" Dean arregalou os olhos entrando em desespero e correu até ele. "Sammy!" Dean o tomou nos braços.

"Eu disse... que era uma armadilha, idiota..." Sam cuspiu o sangue da sua boca. "Desculpa..." Dean limpou rapidamente os olhos lacrimejados pressionando a ferida. "Você vai ficar bem, só precisamos levar você de volta." Dean abriu a mochila a procura dos itens para o feitiço. "Não dá tempo. Estou morrendo de vez." Sam tossiu algumas vezes, colocando a mão no abdômen. "Não, alguém me ajuda! Por favor, eu imploro!" Dean correu até a porta a abrindo e gritou do lado de fora. "Dean..." Sam o chamou em quase um suspiro. "Não, não, Sammy, me perdoa!" Dean voltou correndo até ele novamente, enquanto a porta se fechou. "Meu Deus, Castiel!" Dean entrou aos berros acariciando o rosto do irmão. A respiração dele estava ficando cada vez mais fraca em seus braços.

(Pawnee City - Pousada Rural 18:00 PM)

"Dean..." Castiel caiu de joelhos no chão sentindo uma fincada em seu peito. "O que foi?" Crowley o ajudou a se levantar. "Papai?" Phoenix agarrou seu sobretudo o ajudando a subir as escadas. Castiel estava suando frio e se apoiou no parapeito da porta. Se arrastou até a sala e se jogou no sofá sentindo seus pés queimarem. "Dean... está com problemas. Tenho que ir!" Castiel ativou seus poderes. "Não vai não! Não vai me deixar sozinho com uma nefilim! Temos problemas maiores aqui, se não notou! O esquilo se vira!" Crowley segurou o braço dele com força. "Você não entende, nunca senti um chamado tão forte! Tenho que ir!" Castiel o empurrou para longe ficando de pé. "Ok, mas se for e quando voltar, essa garota tiver sumido, não me responsabilizo por nada, entendeu?!" Crowley apontou para Phoenix que estava choramingando. "Tá bom..." Castiel esfregou o rosto respirando fundo. "Naomi... sei que está me ouvindo. Por favor, Sam e Dean estão no céu e com problemas, os ajude e serei eternamente grato. Promessa de anjo... ao seu superior, amém." Castiel aclamou reverência em respeito. "Excelente ideia!" Crowley sorriu de canto, vendo o anjo revirar os olhos. "Mais... só pra deixar claro, essa conexão com o esquilo é estranha. Sei lá... Destiel?" Crowley deu de ombros. "Não... prefiro... que tal vai pro inferno?" Castiel caminhou até Phoenix a pegando no colo. O demônio por outro lado, só levantou os braços para cima em rendição prendendo uma mera risada.

(Céu)

"Tá tudo bem... se cuida, irmão..." Sam franziu o cenho, sentindo dor e puxou o fôlego sem ar. "Não... onde estava com a cabeça pra não ter te ouvido?" Dean limpou algumas lágrimas dos olhos soluçando de choro. "Esse é você. Não mede barreiras." Sam sorriu mesmo naquele estado ruim. "Sammy..." Dean sorriu levemente, quando foi dispersado pelo abrir da porta. Antes achou que fosse Castiel, mas foi surpreendido por uma mulher bem requintada. Salto alto, roupa chique social e um coque muito bem feito nos cabelos.

"Olá, rapazes!" A mulher entrou acompanhada de alguns homens. Dean no mesmo instante, se levantou sacando suas armas do coldre. "Calma, não precisa disso tudo. Castiel rezou por mim, me pedindo para que eu viesse ajudar. Meu nome é Naomi, sou a supervisora dos anjos." Naomi se aproximou de Sam puxando a adaga. O winchester gritou de dor se estrimbuchando. A anja ergueu as mãos sobre ele e aos poucos o curou, até a ferida desaparecer por completo. Sam voltou a respirar normalmente e levantou a camisa olhando seu peitoral novinho em folha. "Obrigado, muito obrigado." Sam se levantou do chão, erguendo a mão a ela em um cumprimento civilizado. "Não a de que, meu jovem caçador." Naomi retribuiu o ato sorrindo em seguida. "O que quer em troca?" Dean continuou com suas armas em posição de mira, e seu olhar não estava lá dos mais amigáveis. "Esse assunto já não é com vocês, e sim com Castiel. Vão, o tempo está acabando, e tem trabalho a fazer. Já possuem a Mors Alae Nigrae, então... achem e matem a criatura." Naomi apontou para um pedacinho da adaga aparecendo por debaixo da camisa do winchester mais baixo. "Enquanto ao nefilim, como não souberam da criação dele? O que vocês sabem dessa história?" Dean travou o gatilho engolindo seco. "Esse assunto tratarei exclusivamente com o soldado e guardião Castiel. Não é assunto para se tratar humanos toscos como vocês. Agora sumam da minha frente, antes que mude de ideia." Naomi se virou em retirada, enquanto os anjos ao seu lado a acompanhou. "Dean, vamos, se Castiel souber de algo, ele vai nos dizer." Sam caminhou até o irmão abaixando as amas do mesmo e se agachou perto dos itens de feitiço por cima da mochila. "Sei não... tem muita merda nisso aqui." Dean balançou a cabeça algumas vezes, se ajoelhando ao lado do winchester. "Já passamos por situações semelhantes. Vamos resolver esse problema também." Sam sorriu levemente, vendo o irmão finalmente concordar lhe abraçando de lado.

(Casa do Bobby 18:30 PM)

"O Sam está morrendo! Como faço o pacto da encruzilhada, Bobby?! Me diz!" Flora estava a se debater, vendo o sangue escuro escorrer do nariz dele e sua pele se enroxeando aos poucos. "Pare com isso! Eles vão conseguir!" O coroa a empurrou contra a cama, vendo-a gritar loucamente em agonia. "Não, Saaaammm!!!" Flora empurrou Bobby para o lado, lhe dando um soco no rosto e saiu correndo na direção da porta. "Não faz isso, volte aqui!" Bobby se reergueu se levantando da cama e saltou por cima de Dean, agarrando-a antes dela abrir a porta. Os winchesteres abriram os olhos de repente. Se sentaram no chão olhando para os lados, até pararem na cena entre Bobby e a jovem. Flora não percebendo que os rapazes haviam acordado, se encurvou sondando um grito alto e fino que explodiu as janelas e tremeu todo o quarto trincando as paredes. Bobby a soltou imediatamente vendo os olhos amarelos e o quarto se iluminar com as grandes asas dela marcando as paredes. "Santo Deus!" O coroa trombou na cômoda ao lado e tampou os ouvidos, quando mais um grito ecoou da garganta dela, fazendo lágrimas de sangue escorrerem de seus olhos. Uma tempestade se formou no céu, raios atingiram a terra e redemoinhos arrancaram algumas árvores próximas. "A casa vai cair desse jeito! Para com isso!" Bobby se ajoelhou no chão, sentindo seus ouvidos quase explodindo pelo barulho. "Sammmm!!!" A garota suplicou arrancando a porta do lugar, com um só mover de mãos. O winchester ouvindo seu nome, se levantou com dificuldade com os ouvidos tampados e correu até ela lhe envolvendo em um abraço. "Ei, sou eu, estou vivo, calma!" Sam a virou segurando seu rosto na direção do dele. Flora abriu os olhos que estavam borrados de lágrimas e respirou fundo olhando para o winchester na frente dela. "Sam!" Flora o abraçou rapidamente o apertando com força. Afundou seu rosto no peitoral dele sentindo seu cheiro. Aos poucos voltou ao normal, suas asas desapareceram e seus olhos se apagaram. A tempestade lá fora cessou. Bobby se levantou limpando os olhos cobertos de sangue e tossiu algumas vezes, caindo sentado ao lado da cama. Dean ainda estava raciocinando o que havia acabado de acontecer, e ficou pior ainda ao ver seu irmão abraçado à garota. Mas, conteve o ciúme, entendendo que aquilo foi fundamental para parar a destruição que mal havia começado.

(Sala da Casa do Bobby 19:10 PM)

"Ela é uma nefilim." Dean engoliu seco bebendo a cerveja da garrafa. "Ram." Sam riu de nervoso passando as mãos pelos cabelos. "Dois nefilins. Ela e o irmão." O winchester mais alto se debruçou com os cotovelos na mesa, mexendo com uma das pernas inquietamente. "Quero vocês fora da minha casa ao amanhecer!" Bobby chegou mancando e com uma compressa fria amarrada no rosto. "Cara..." Dean suspirou fundo aflito pela decisão dele. "Não vem com essa de "cara"! Olha, parece injusto, mas estou velho, e sei que céu e inferno existem! Cometi coisas horríveis na vida, não posso morrer agora, entendem?" Bobby se jogou em uma cadeira, batendo com força na mesa. "Quase morri e vocês não estão nem aí!" O coroa abriu uma garrafa de cerveja. "Isso não é verdade." Sam balançou a cabeça negativamente. "Cale a boca, Samuel! Um adulto está falando!" Bobby apontou o dedo indicador na direção dele, que abaixou a cabeça em respeito. "Ela destruiu a minha casa! Os vidros das janelas, as portas, paredes e o meu carro! Uma árvore caiu em cima da MINHA CAMINHONETE! Fora que ela quase derreteu meu cérebro com aqueles gritos! Não estou ouvindo direito e todo o meu corpo doí!" Bobby empurrou a garrafa para o centro da mesa. "Quero vocês fora da minha propriedade amanhã cedo. Não é má vontade de ajudá- los, vou continuar ajudando, pesquisando, fazendo viagens, ligando, mas com vocês longe de mim!" Bobby tirou um pedaço de papel do bolso o jogando na mesa. "Esse telefone é da Hannah. Ela é uma bruxa bem experiente e de confiança. Já sabe da existência de Flora. Eu mesmo liguei, avisando que talvez poderiam procurá-la. Está facinada com a nefilim e não tem medo de morrer. Caso precisarem de ajuda pra bruxaria, pode contar com ela pra qualquer coisa." Bobby suspirou fundo dando mais um gole na cerveja. "Obrigado." Dean estendeu a mão pegando o pedaço de papel. "Nos desculpe por ter te metido nessa confusão." Sam olhou tristemente para o coroa que sorriu levemente. "Vocês dois são como filhos pra mim. Espero que consigam resolver esse problema e saírem vivos disso tudo." Bobby se consertou na cadeira que rangeu por causa da madeira velha. "Vou ajudá-los sempre que precisarem, mas enquanto não resolverem isso, não quero Flora nesta casa. Ela é praticamente uma arma nuclear angelical!" Bobby arregalou os olhos apoiando a compressa no seu rosto com a mão. "Sim, nós entendemos." Dean suspirou fundo entreolhando para o irmão que assentiu com a cabeça concordando.

(Quarto da Flora 19:20 PM)

Batidas leves na porta foram depositadas. Flora estava sentada na cama e limpou rapidamente algumas lágrimas dos olhos. "Pode entrar." Respondeu dobrando os joelhos rente seu queixo. A maçaneta foi girada devagar até se abrir. "Sou eu." Dean ficou alguns segundos parado com uma das mãos no parapeito, até ver a garota dar uns tapinhas na cama para ele se sentar ao lado dela. O winchester fechou a porta cautelosamente e a passos lentos se aproximou da cama. "Está melhor?" Dean se sentou ao lado dela e acariciou o rosto da mesma. "Tentando." Respondeu dando de ombros. "O Sam está bem?" Flora engoliu seco, percebendo o olhar constrangido do winchester sobre aquela pergunta. "Sim, está. O Sammy é forte." Dean forçou um sorriso não convincente. "Você ficou bem preocupada com ele, né? Quase destruiu a casa inteira, fora o estrago lá fora." O winchester raspou a garganta sem jeito. "Eu..." Flora acabou travando por um momento. "Bom... só me senti culpada. Vocês se ariscam o tempo todo por minha causa. Se acontecesse qualquer coisa com ele, seria minha culpa." Despistou. "Ahh, então o negócio foi só culpa?" Dean coçou a cabeça desviando o olhar algumas vezes. "Sim..." Flora engoliu seco, sentindo sua garganta queimar e seu coração bater mais forte. "Por que? Não vai me dizer que ficou com ciúmes?" A garota começou a rir, quebrando o clima ruim e constrangedor. "Na-não, claro que não." Dean gaguejou. "Está sim." Flora riu colocando as pernas para o chão e se encurvou se aproximando dele. "Não, não mesmo." Dean corou de vergonha  abrindo um largo sorriso. "Ala ficou até vermelho gracinha! Confessa!" Flora envolveu seus braços pelo pescoço dele. "Tá bom... só um pouquinho." Dean acabou confessando, vendo-a se aproximar dos lábios dele e o beijar logo em seguida. "Eu te amo." O winchester sussurrou após o beijo. "Também te amo." Flora riu voltando a beijá-lo.

(Pawnee City - Pousada Rural 20:00 PM)

Castiel havia terminado de colocar alguns biscoitos em formato de coração e estrelinhas no prato de Phoenix. A garota bateu palmas gostando do acabamento e arrancou um sorriso bobo do anjo que se sentou ao lado dela. Crowley estava sentado na última cadeira de frente para eles pensativo. De vezem quando, suspirava fundo batendo os dedos sincronizadamente na quina da mesa. "Tio Crowley?" Phoenix chamou por ele, dando uma mordida em um dos biscoitos, mas não obteve resposta. "Tio Crowley!" Chamou dessa vez mais alto o dispersando.
"Parece seu coração, grandão e vermelho!" Ergueu um dos biscoitos brelhados com calda de morango e cereja. Crowley acabou riu, apoiando com uma das mãos no queixo. "Isso foi um elogio?" Suspirou fundo. "Sim... é meio doidinho, mas eu gosto!" Phoenix fez um coraçãozinho com as mãos para ele, que arregalou os olhos após a indagação dela. "Também estou começando a gostar de você, pirralha." Retribuiu o ato, lhe jogando uma piscadinha ao final. "Amm... Castiel... enquanto eu pensava, acabei tendo uma ideia de como descobrir, quem é o monstro de verdade, antes de atacarmos pra valer." Crowley raspou a garganta, assentindo para uma conversa em particular. "Crianças de 9 anos escutam tudo!" Phoenix riu sapeca, dando um gole no copo com leite e toddy. "Principalmente uma criança nefilim." Castiel concordou com a teoria dela, não vendo motivos para saírem da sala. "É... estão certos." O demônio deu de ombros, rindo logo em seguida. "Ok... vamos lá. Aqui na terra os humanos usam o Google para pesquisas e respostas, certo?" Crowley atentou-se para o anjo que concordou confusamente. "Pois bem, no inferno é quase igual. O que muda, é que em vez de termos um celular tecnológico, temos a Fonte das Respostas!" Estalou os dedos retirando um pequeno mapa de dentro do seu paletó, o enrolou e rodou na mesa em direção a Castiel que o pegou. "E o que é exatamente um Poço das Respostas?" O anjo pegou o mapa o abrindo cautelosamente. "Foi Deus que criou, para melhorar nossas vidas no inferno. Aquele lugar é enorme! Então além do mapa, temos a fonte, que nos dá respostas de tudo que os prisioneiros e lacraios fazem, incluindo a monstragem dos locais que compõem o inferno. É como se fosse um histórico de pesquisa." Crowley apontou para o mapa na mão do anjo. "Não entendo como isso pode ajudar a gente." Castiel passou a mão pelo mapa e o empurrou vendo as letras se mexerem. "Demônios não conseguem ficarem imersos debaixo da água. Isso evita sabotagens, entre outras coisinhas. Então nós apenas fazemos uma pergunta específica por vez, e temos uma resposta por pergunta ao dia. Enquanto um anjo do senhor blá, blá, blá, pode ficar imerso debaixo da água por mais de 10 minutos, antes que sua cara pegue fogo e vire cinzas! Você pode utilizar todas, ou as mais importantes e recentes lembranças do Lúcifer, para descobrir a real história. É como se fosse uma viagem nas lembranças do diabo! Vamos lá, vai ser divertido!" Crowley riu dessa vez, percebendo a cara emburrada do anjo. "Divertido pra você!" Castiel revirou os olhos bufando. "Tem alguma outra ideia melhor? Porque, o nosso tempo está passando, Sam e Dean, estão na cola desse tal de Jonathan, Phoenix está na jogada, e a minha vida também está nas suas mãos." Crowley abriu alguns botões do seu paletó e abaixou a camisa, mostrando enormes veias negras e a pele escura e machucada no peitoral dele. "Seja lá o que aqueles vampisatanás conjuraram, está me matando a cada minuto. Não tenho muito tempo." Crowley tossiu algumas vezes tampando os ferimentos. "Vamos seguir seu plano." Castiel se levantou da cadeira engolindo seco e pegou a garotinha no colo que estava triste, após ver a situação do demônio. "Vou arrumar as malas e você cuida dela enquanto isso." O anjo caminhou até Crowley entregando a garota a ele que a pegou todo sem jeito. "Ok, mas não podemos levá-la pro inferno. Estou fraco e os meus lacraios não me respeitam mais. Vão tentar tomá-la de nós, só pra acertos de contas comigo!" Crowley consertou Phoenix em seu colo. "É exatamente por isso que vou fazer as malas dela, e não as nossas. Sei onde deixá-la, enquanto estivermos fora." Castiel arqueou as sobrancelhas subindo as escadas rapidamente. "Vamos ficar bem?" Phoenix encarou o demônio que engoliu seco. "Claro, seu pai é maluco, mas sabe o que faz." Respondeu arrumando os cabelos dela atrás da orelha. "Você está morrendo... seu coração está parando de bater." A garota encheu os olhos de lágrimas apoiando a cabeça em seu peito. Crowley suspirou fundo, sentindo uma lágrima escorrer de seus olhos. "Ei... sou o Rei do Inferno, querida! Sou difícil de matar... pode ter certeza disso." Beijou a testa dela. "Não quero que o senhor morra, tio Crowley." Phoenix fez um biquinho querendo chorar. "E não irei, prometo. Pelo menos... não por agora." O demônio sorriu limpando as lágrimas que escorreram pelos olhos dela.

(Missouri - Kansas City 23:15 PM)

"Pare. É aqui." Castiel apontou para uma casa amarela, com um portão branco e a entrada enfeitada com anões de jardim. Crowley estacionou o carro perto do meio fio e o desligou. O demônio foi o primeiro a descer, observando atentamente o local. Estava escuro e as ruas se encontravam mal iluminadas aquela noite. Castiel abriu a porta, para Phoenix descer e pegou a mala dela no bagageiro. "Vamos." Assentiu na direção do portão. Ao se aproximarem, tocaram a campainha algumas vezes, até que o mesmo foi aberto. Uma adaga mata-anjo, foi mirada quase perfurando os olhos do anjo, que permaneceu imóvel. Crowley se afastou para trás, passando o braço em Phoenix, que se assustou. "Calma, está tudo bem, ela não vai nos fazer mal." Castiel sorriu para a garota voltando a observar alguém ainda na escuridão. "Oi, Lexi." O anjo suspirou fundo de alívio, vendo a adaga sendo abaixada e ele ser puxado para dentro da casa. "Entrem." Lexi assentiu com uma das mãos ainda no escuro para Crowley, que apanhou a garota no colo e puxou a mala para a dentro do imóvel. O portão logo se fechou e as luzes foram acesas, enfim mostrando a identidade da nossa anfitriã.

"Crowley, esta é a Lexi. É uma anja que foi expulsa do céu, após se rebelar contra o pai. Não queria mais ser guardiã, então se mudou para a terra, para viver uma vida normal. Por isso, o motivo do recebimento "cordialmente
educado". Castiel sorriu rindo ao final. "Oi." O demônio colocou a garota no chão, entregando o urso de pelúcia que estava pendurado na mala. "O que fazem aqui?" Lexi se escorou no portão franzindo o cenho. "Precisamos da sua ajuda. Ham... essa é a Phoenix." Castiel colocou a mão no ombro da garotinha, a empurrando delicadamente na
direção dela. "E daí?" Lexi sorriu sarcasticamente, como se tivesse se lixando. "Mostre pra ela." Castiel agachou na altura da criança vendo-a concordar. Phoenix estalou os dedos apagando as luzes e ativou seus poderes. Seus olhos amarelos apareceram e suas asas enormes iluminaram as paredes. Lexi se afastou para trás, se assustando e acendeu as luzes rapidamente. "Fora da minha casa agora!" Gritou abrindo o portão, enquanto a garota voltou ao normal. "Lexi..." Castiel esfregou as mãos pelo rosto. "Não!" A anja o cortou. "Você só pode estar maluco, de querer deixar uma nefilim na minha casa! Se o céu descobrir, se os anjos descobrirem, vão me matar de vez!" Apontou para fora da sua propriedade. "Ok, então se do jeito do meu parceiro não funcionou, vamos do jeito: Rei do inferno!" Crowley perdeu a paciência e arremessou a anja contra a parede, usando toda a força que ainda tinha. Se aproximou dela cautelosamente a sufocando. "Para!" Castiel tentou impedi-lo, mas foi chicoteado por uma onda de energia enviada na sua direção, por Phoenix. "Viu? Até a garota sabe que estou certo!" Crowley deu de ombros voltando sua atenção para Lexi. "Escuta aqui, sua covarde, esta criança não merece morrer. Você não sabe da história toda. A única coisa que estamos pedindo, é que cuide dela até voltarmos. Se o nosso plano falhar antes da hora, essa menina vai ser a salvação da humanidade, inclusive da sua vidinha medilcre, miserável e sem valor! Entendeu, ou preciso te enforcar um pouco mais?" Crowley apertou ainda mais a mão, a prensando com mais força contra a parede. "Sim..." Lexi sussurrou se debatendo no ar. "Quando voltarmos, quero Phoenix do mesmo jeito que a deixamos. Se tiver qualquer arranhão ou hematoma, eu mato você!" Crowley a soltou, enquanto ela caiu de joelhos tossindo e puxando o fôlego. "Se cuida, pirralha!" O demônio foi até a garota, que o abraçou pelas pernas rindo. "Me desculpa por isso... mas não tenho mais ninguém a quem confiar esta missão." Castiel se agachou perto dela curando o hematoma em seu pescoço. "Por favor, não demorem." Lexi se reergueu olhando para a garota, que saiu puxando a mala para perto do anjo. "Phoenix... qualquer coisa estranha que tentar atacar vocês, mate." Castiel deu autorização para ela que assentiu concordando. Ele beijou a testa da mesma e passou pelo portão o fechando em seguida. O silêncio ficou terrível. Lexi nem se movia do lugar, não se sabia se era por medo, ou pensamentos. "Pode colocar Scooby Doo pra eu assistir? Eu não durmo." Phoenix sorriu de canto abraçada ao urso. "Ham... vai ficar brava, se eu disser que não tenho Scooby Doo na TV?" Lexi franziu a sobrancelha engolindo seco. "Não... pode ser qualquer desenho, menos Penelope Charmosa, é irritante." Phoenix balançou a cabeça fazendo careta. "Isso tenho que concordar." Lexi acabou rindo se aproximando dela e acariciou seus cabelos. "Vamos entrar e procurar algo legal pra assistir." Abriu a porta da sala principal e ascendeu a luz apontando para a TV ao lado.

(Dakota do Norte - Sioux Falls - Casa do Bobby 08:00 AM)

"Obrigado por tudo, cara." Sam deu um abraço apertado nele que sorriu retribuindo o ato. "De nada, qualquer coisa que precisarem, estou aqui." Bobby abraçou Dean também. "Desculpa por tudo." Flora estendeu a mão em um cumprimento civilizado. "Como eu disse ontem, qualquer coisa que precisarem, ligue para a Hannah." Bobby acenou em despedida para ambos, que abriram a porta do impala entrando.

(Dentro do Impala)

"Quem é Hannah?" Flora franziu o cenho, colocando o cinto de seguranca. "Ahh é uma bruxa. Ela é fascinada por nefilins, e o Bobby acha que pode ser bem útil pra gente." Sam abriu o vidro da janela um pouco abaixo da sua testa. "Talvez iremos precisar. Ainda não temos poder de fogo bruxo." Dean engatou a chave na entrada dando partida no carro. "Posso ver o endereço?" Flora entreolhou para ambos. "Claro, mas é somente o número de telefone." O winchester mais baixo retirou do bolso a entregando. Flora pegou o pedaço de papel e ficou o observando por um tempo.

Hannah Calling (91)88347789

Olhou pelo retrovisor da frente, percebendo Dean concentrado na estrada e Sam em um jornal de noticiários do dia. Então pegou seu celular do bolso discretamente e tirou uma foto do papel. "Ok, tome." Flora guardou o celular no bolso e ergueu o papel para o winchester novamente.

(Missouri - Kansas City- Zona de Mata 08:10 AM)

A noite havia sido longa para Crowley e Castiel. Tinham parado na beira da estrada e seguido viagem a pé para dentro da mata. O anjo não podia usar seus poderes, poupando-os para situações de emergência. "Está chegando? Sou um anjo, mas sinto fadiga, quando não uso meus poderes." Castiel respirou fundo recuperando o fôlego. "Se você está assim, imagina eu? Estou... morrendo... literalmente." Crowley se escorou em uma árvore, até se sentar no chão rarefeito. "Chegamos." Apontou para um pequeno riacho à frente deles.

Castiel acabou franzindo o cenho tombando a cabeça de lado. Abriu a boca algumas vezes, na tentativa de indagar alguma coisa e balançava a cabeça se silenciando. "Me fez andar a noite toda, para me mostrar um riacho no meio do nada?" O anjo limpou o suor da testa. "O que? Claro que não, imbecil." Crowley acabou rindo do questionamento dele. "Judith me guiou até aqui. Acha que sangrei meio litro de sangue pelo nariz, atoa durante o caminho?" O demônio retirou vários lenços brelhados de sangue de dentro do seu paletó. "Essa voz na sua cabeça, está me deixando preocupado." Castiel se levantou se aproximando do riacho. "Hum... já me acostumei com ela." Crowley se apoiou na árvore tentando se levantar. "Perai, te ajudo." Castiel foi até ele o levantando do chão. "Nossa passagem pro inferno!" Crowley forçou um sorriso. "Tem certeza que vai conseguir ir?" Castiel passou o braço dele pelo seu ombro o mantendo de pé. "Não tenho outra alternativa. Phoenix precisa ser salva." Crowley tossiu algumas vezes, jogando seus lenços brelhados de sangue na água. "Está se apegando a ela e isso é bom. Sigifica que sua humanidade está voltando." Castiel observou um redemoinho se formando nas águas devagar. "Significa que também estou morrendo." Crowley revirou os olhos. "O que é isso?" O anjo apontou para a água borbulhando em sangue e aumentando o tamanho do vácuo. "Já viu os Smurfs? É tipo a passagem deles!" Crowley se encurvou na direção do buraco. "Não." Castiel balançou a cabeça confuso. "Ahh que se dane! Só pula!" Crowley saltou afundando para dentro do túnel de água. O anjo arregalou os olhos, quando o buraco começou a diminuir. "Sinto que vou me arrepender!" Saltou para dentro do túnel, que se fechou por completo, após o salto.

⚠️ 🎸✌

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