FACTION GHOSTS - MAZE RUNNER

By scoopsink

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๐…๐€๐‚๐“๐ˆ๐Ž๐ ๐†๐‡๐Ž๐’๐“๐’ || Com a queda do mundo queimado pelo sol e a disseminaรงรฃo do Fulgor, um vรญrus qu... More

FACTION GHOSTS
GRรFICOS
[ PHASE I โธบ THE MAZE ]
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO UM.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO TRรŠS.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO QUATRO.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO CINCO.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO SEIS.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO SETE.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO OITO.
[ PHASE II โธบ THE DESERT SECRETS ]
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO NOVE.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO DEZ.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO ONZE.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO DOZE.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO TREZE.
[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO QUATORZE.

[ ๐„‚๐„‚๐„‚๐„‚ ] CAPรTULO DOIS.

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By scoopsink

FACTION GHOSTS.
[CAPÍTULO DOIS]


O dia havia passado bem rápido na percepção de Thalia, talvez porque ela ficou sendo bastante entretida por alguns Clareanos que contavam suas histórias tentando socializar com a primeira garota que estivera naquele local.

Newt apresentou a clareira inteira para a garota, desde a primeira pessoa que chegou nela, Alby, até a última que era a própria ruiva.

Havia apenas três regras básicas naquele lugar: a primeira, sempre fazer sua parte. Segunda, nunca machucar outro Clareano. E terceira, a mais importante segundo o loiro que deixou bem claro para a jovem, nunca ir além dos muros que cercam o acampamento.

Isso com certeza só aumentou a curiosidade da garota que até perguntou sobre a terceira regra, o garoto depois de hesitar bastante fora convencido pela novata. O que havia do outro lado era um imenso labirinto, repleto de perigos e com monstros que eles nomearam de verdugos.

No momento em que ele falava sobre o local, três garotos haviam saído de dentro do mesmo o que fez a curiosidade da ruiva aumentar mais ainda a fazendo questionar sobre também.

O loiro, no entanto, explicou que eles eram os mais adequados daquela clareira para entrarem no labirinto. Eram chamados de corredores, e há alguns dias haviam perdido um, ele chamava-se Ben. O mesmo havia sido picado por um verdugo e isso acarretou em sérias consequências como alucinações e violência, Thomas foi a vítima dessa vez, ele estava disposto a matar o garoto e ninguém soube exatamente o porquê.

Então, os únicos que sobraram foi Minho, o encarregado dos corredores, Atlas, o braço direito do moreno e melhor amigo dele e Owen, um jovem de cabelos castanhos que tinha um porte um pouco forte.

Newt explicou que todas as manhãs eles entravam no labirinto mapeando e tentando achar uma saída, isso acontecia há exatos três anos, e nesse tempo nenhuma pessoa que passou a noite naquele lugar conseguiu sobreviver.

Isso despertou um desafio para Thalia, o seu único defeito com certeza era a curiosidade e sempre que aparecia um desafio ela fazia de tudo para o cumprir.

O loiro achou loucura da parte da jovem já que ninguém nunca quis ser um corredor, mas também admirou a coragem vinda dela, ele já havia a avaliado antes e percebeu que ela daria uma boa corredora mas isso era praticamente suicídio.

Após isso, ele apresentou os outros grupos do lugar. Haviam os construtores, muito bons com as mãos porém pouco inteligentes. Os retalhadores, que era encarregado por Winston, e também havia dois socorristas na clareira, Clint e Jeff que passavam a maior parte do seus dias enfaixando os retalhadores.

E essa era a clareira na qual a garota passaria a maior parte do seu tempo por um tempo indeterminado, com as explicações tranquilas de Newt a mesma se sentiu em casa, como se conhecesse todos o que diminuiu o medo que antes estava sentindo.

Neste momento, a ruiva estava deitada em uma das redes posta por Chuck para ela. Um suspiro saiu pelos lábios da mesma enquanto encarava o teto, a mesma estava esforçando-se para lembrar de alguma coisa relacionada a sua identidade, mas nada aparecia, nem mesmo uma letra ou pista.

— Sem sono? — ela desviou o olhar para a criança assim que ouviu a voz do mesmo.

O garoto estava há apenas alguns metros de onde a adolescente estava e o próprio estava sem sono também.

— Não consigo dormir, minha mente está desesperada tentando lembrar de meu nome ou o que aconteceu. — a novata sussurrou.

— Não se preocupe. É praticamente igual para todos nós. — explicou. — Acordamos na Caixa, o Alby ou o Newt nos leva no passeio, e aqui estamos. Não se preocupe. Está se saindo bem melhor que eu. Plonguei a calça três vezes antes de me tirarem do poço.

Um sorriso surgiu no rosto de Thalia que olhou para o garoto soltando uma risada nasal.

— Parece tão novo, quantos anos tem? — ela indagou se virando para a direção de Chuck.

— Não sei muito bem, diria que doze ou treze. — ele deu de ombros.

— Imagino que sinta falta de seus pais. Você não deveria estar aqui, e sim com eles. — ela continuou fazendo o garoto ficar pensativo.

— Eu sei que vou encontrar eles quando sair daqui. — falou confiante. — Não lembro como eles são, não totalmente. Mas sei que estão esperando por mim do outro lado, eu acho.

— Eu tenho certeza que estão. — a adolescente sorriu e logo bocejou cansada. — Acho que depois de me distrair um pouco meu sono apareceu.

Eles dois riram baixo e então Thalia sussurrou um "boa noite" para o garoto que também disse a mesma palavra antes de se virar, a garota ficou de barriga para cima olhando o teto e finalmente sua mente descansou fazendo seus olhos fecharem-se por completo.

Uma figura borrada era mostrada para a ruiva em seu sonho gerado por sua mente, ela pôde ver que estava em um tipo de laboratório e a iluminação era totalmente azul claro.

A garota encarava um garoto que não conseguia identificar quem é, não completamente, ele estava a encarando de volta mas então uma mulher alta e de cabelos claros se meteu na frente de ambos e antes que ela pudesse chamar pelo nome da garota a mesma foi despertada.

Os olhos da adolescente se abriram quando ela sentiu uma mão a sacudir, assustada ela se afastou rapidamente mas sua expressão suavizou quando viu que era Alby.

— Novata. — ele sinalizou com os dedos para que ela ficasse em silêncio. — Me acompanhe.

Mesmo confusa, Thalia saiu da rede que estava e seguiu o líder enquanto coçava os olhos vendo que o dia ainda estava começando.

— É tranquilo, né? — ele comentou e a garota assentiu. — Sei que é difícil acreditar mas nem sempre foi assim. Houve dias sombrios. Garotos morreram de medo, de pânico... Evoluímos muito. Estabelecemos uma ordem e ficamos em paz.

— Por que está me contando isso? — ambos pararam observando um ao outro.

— Porque você não aparenta ser como os outros, você e Thomas. Tem algo de especial e ao mesmo tempo de estranho em vocês dois. São curiosos. Newt me contou sobre querer ser corredora, e eu admiro isso em você, mesmo sabendo dos perigos. — ele tocou o ombro da mais nova.

Alby apontou para o muro e sorriu para a garota, ela então pôde ver nomes cravados naquele local, o que fez ela estranhar é que alguns estavam riscados e ela queria saber o motivo.

— Quando lembrar de seu nome, ele estará naquele muro. Você é uma Clareana. — ele falou com um leve entusiasmo. — Sinta-se orgulho disso.

— O que houve com os nomes riscados? — questionou.

— Como eu disse, dias sombrios, novata. — ele suspirou.

Thalia observou os nomes e após isso desviou o olhar para um em específico. Thomas.

Por que aquele garoto mexia com ela? Por que ele a conhecia em seus sonhos? Como ele a conhecia? Será ele a pessoa que estava no sonho em que ela teve, ele era o garoto de rosto borrado?

Eram tantas perguntas e parecia que nenhuma tinha uma resposta certa.


Horas haviam se passado e o sol estava bem mais forte, a novata ajudava Newt e Thomas na plantação. Mesmo segurando a própria língua, a garota não pôde evitar em fazer mais perguntas ao loiro.

— Alguém já escalou até o topo? — indagou.

— Tentamos, mas a hera não chega até lá em cima. — o garoto respondeu. — E aonde você iria de lá?

— E a Caixa? Da próxima vez que vier...

— Também já tentamos. — ele respondeu. — A Caixa não desce com alguém nela.

— Mas e se...

— Olha, eles já tentaram. Acredite, tudo que você vier a pensar eles já tentaram. — Thomas se meteu na conversa encarando a garota com o semblante impaciente. — A única saída é pelo labirinto.

Newt parecia ter ficado um pouco surpreso com a fala do garoto, ele parecia estar bem incomodado em relação a presença de Thalia por algum motivo desconhecido.

Ela franziu o cenho encarando o garoto estranhando o modo que ele falou com ela, mal havia trocado duas palavras com o moreno e parecia que eles tinham sérios problemas.

— Olha novata, quer ser útil? Vá pegar mais fertilizante. — para quebrar o gelo, o loiro jogou um balde com uma pá para a jovem que o segurou.

Thalia não disse mais nada, ela apenas deu as costas e saiu dali porém pôde escutar um murmuro de Newt com Thomas.

Você também fez as mesmas perguntas quando chegou aqui. Por que a tratou desse jeito? — questionou com confusão na voz.

A adolescente não deu ouvidos, apenas entrou na floresta xingando mentalmente o moreno por a tratar de um jeito tão grosseiro sendo que ela não havia feito nada e muito menos falou com ele antes.

Metido idiota. — ela resmungou balançando a pá no ar. — Ainda bem que eu segurei minha língua para não soltar umas verdades na cara dele.

A mesma continuou resmungando até que parou ao observar um tipo de "túmulo" com uma placa escrito "George", assim que ela olhou para baixo pôde ver diversos ossos de animais ali. Bem, ela esperava que fosse.

Os olhos da garota arregalaram-se e no mesmo tempo ela deu passos curtos para trás até que ouviu uma respiração ofegante atrás de si a fazendo virar-se para o que estava ali.

O corpo da mesma pulou mas logo ela se tranquilizou ao ver que era Owen, um dos corredores. Ele estava parado a encarando, mas o que era estranho era que o mesmo tinha um semblante enfurecido e respirava profundamente.

— Owen, né? Não sei se já fomos apresentados. — a garota forçou o sorriso mesmo estando levemente assustada. — Você está bem?

Um grito saiu pelos lábios da mesma assim que o garoto avançou em sua direção pulando em cima dela fazendo ambos caírem no chão.

O pânico surgiu percorrendo pelo corpo inteiro da ruiva que começou a imaginar o pior naquela hora enquanto o mais velho estava em cima dela.

— É culpa sua! Você fez isso! Vocês dois fizeram isso! — ele gritou com raiva enquanto apertava os pulsos da garota fincando seus dedos na carne da mesma.

Thalia gritou com a dor interna mas logo o berro foi cortado assim que seu pescoço fora apertado pelo adolescente.

As mãos da ruiva foram até as do de cabelos castanhos, segurando as mesmas e tentando fazer com que ele a soltasse.

O desespero correu pelas veias da menor que tinha sua boca aberta o suficiente para que pelo menos um pouco de ar passasse pela mesma e entrasse em seus pulmões.

Ela então esticou o braço pegando o balde de metal e batendo contra a cabeça do moreno que com o baque — mesmo que pouco forte — caiu para o lado.

Thalia se levantou com certa rapidez e correu percebendo que o garoto já havia se levantado e estava correndo atrás dela também.

Eles dois eram rápidos, mesmo sendo um corredor, a novata ainda era mais rápida que ele dando uma chance maior para que ela pudesse fugir.

— Socorro! — a ruiva começou a gritar diversas vezes implorando por ajuda enquanto saia da floresta.

Os Clareanos, assustados e preocupados, correram até os dois assim que ouviram a gritaria e os avistaram já preparando-se para defender quem estivera precisando de ajuda.

Owen pulou na garota fazendo ambos caírem no chão, ele a virou para ficar de barriga para cima e apertou mais uma vez o pescoço da mesma.

Thalia chutou o meio das pernas do garoto com seu joelho o fazendo aliviar a pressão em sua garganta e antes que ele pudesse fazer algo pior devido a dor o mesmo fora acertado por Newt que bateu no amigo com um tipo de lança.

— Segurem ele! — exclamou Atlas que se aproximou no mesmo instante mancando ainda com as roupas de corredor. — O que aconteceu?

— Ele me atacou! — a novata berrou passando a mão pelo pescoço.

Owen encarou Alby que havia chegado no local e começou a pedir por perdão alegando que não queria fazer aquilo.

A ruiva pôde ver nos olhos do líder que ele estava certamente chateado, não surpreso ou com medo, mas sim com uma sensação de déjà vu.

— Levantem a camisa. — ordenou e o corredor que mancava levantou no mesmo instante revelando uma picada naquele local.

— Droga. — o loiro murmurou se levantando e passando as mãos pelo rosto.

A área machucada estava empalidecida e as veias daquele local estava cada vez mais visíveis.

— Vocês já sabem, levem-o para o amansador. — mais uma vez o moreno ordenou.

Em meios aos gritos, os garotos carregaram o Clareano com certa dificuldade o arrastando para o local que era como uma solitária na clareira.

— Por favor! — o corredor implorou sem parar enquanto era levado.

Os de mais que estavam ao redor saíram dali decepcionadas e entristecidos voltando para seus afazeres, então apenas Thomas havia sobrado ali junto com Thalia.

Ele encarava a garota com um semblante agora sério e ao mesmo tempo preocupado.

Seus lábios abriram-se indicando que ele iria falar alguma coisa porém Chuck apareceu tocando os pulsos machucados da ruiva.

— Isso deve estar doendo. Vamos para a enfermaria. — comentou o garoto levando a mesma até o local.

A novata olhou mais uma vez para o moreno que ainda a encarava porém assim que foi flagrado apenas deu as costas e saiu dali.


▌Oi oi amores, como vão?

▌O que acharam do segundo capítulo? Espero muito que tenham gostado!

▌Quem esse thomas acha que é pra falar assim da minha protegida? Aiai viu

▌E aquela outra do alby que acordou a maioral quando ela ia descobrir o nome dela, tenho odioooo

▌Muitas coisas aconteceram neste capítulo, amei vius!

▌Logo logo nossa ruiva vai saber quem ela é e vai fazer o nome dela!

▌Mais uma coisa, muito obrigada pelas 500 leituras e 100 votos, além dos 100 comentários, muito obrigada mesmo amores!

▌Enfim, até o próximo capítulo amores! Beijos!

▌Votem e comentem, se puderem por favor!

all the love, yas

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