A Garota dos Meus Sonhos

By writertalita

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Victor Evans é um dos cirurgiões mais bem pagos de Seattle. Um homem fechado para os sentimentos e com uma pe... More

Capítulo 1 - "Aqueles olhos"
Capítulo 2 - "Coincidência"
Capítulo 3 - "Reencontro"
Capítulo 4 - "Olá, irmão"
Capítulo 5 - "É ela"
Capítulo 6 - "Coração Quebrantado"
Capítulo 7 - "O bom doutor"
Capítulo 8 - Lembranças Dolorosas
Capítulo 9 - Agenda cor de rosa e Confusão
Capítulo 10 - Inexplicável Conexão
Capítulo 11 - Atitudes Estranhas
Capítulo 12 - Descobrindo Sentimentos
Capítulo 13 - Um ato inesperado
Capítulo 14 - Atitude Generosa
Capítulo 15 - Ultrapassando limites
Capítulo 16 - Sonhos vs Realidade
Capítulo 17 - Quem é ela?
Capítulo 18 - Um passo para a liberdade
Capítulo 19 - A verdade vindo a tona
Capítulo 20 - O som da liberdade
Capítulo 21 - Uma chance ao futuro
Capítulo 22 - Visitas Inesperadas
Capítulo 23 - Perseguição
Capítulo 24 - Pessoas ajudam pessoas
Capítulo 25 - Ganhar ou Perder
Capítulo 26 - Intensa Aproximação
Capítulo 27 - Ela Sabe
Capítulo 28 - Maldito Diário
Capítulo 30 - Acerto de contas
Capítulo 31 - O princípio do fim
Capítulo 32 - Despedidas e Recomeços
Capítulo 33 - A Reconciliação
Capítulo 34 - A Garota dos Meus Sonhos
Capítulo 35 - Epílogo
• Agradecimentos •
• Book trailer •

Capítulo 29 - Abismo de incertezas

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By writertalita



Naquela noite, a noite em que Mavie me pediu um tempo, encontrei-me perdido em um mar de álcool e desespero, afogando minhas mágoas em cada gole de tequila que descia pela minha garganta. O bar era escuro e enfumaçado, uma atmosfera que combinava perfeitamente com o meu estado de espírito.

Bebi para esquecer as palavras pesadas de Mavie, o olhar de decepção em seus olhos quando pediu um tempo. Bebi para abafar a dor da demissão do hospital, um golpe devastador em minha carreira que eu não conseguia aceitar. Bebi para fugir do peso do relacionamento que construí com Mavie, agora em ruínas diante de mim.

Mas quanto mais eu bebia, mais a realidade parecia distante, mais os problemas pareciam insolúveis. Eu estava sem saída, perdido em um labirinto de emoções conflitantes e arrependimentos. O álcool parecia ser minha única companhia naquela noite sombria.

Mas ao amanhecer, quando o sol começou a iluminar as ruas vazias, percebi que não havia solução fácil para os meus problemas. Não havia uma resposta clara, um caminho a seguir. Eu estava sozinho em meu sofrimento, sem saber a quem recorrer em busca de conselhos ou ajuda. A única certeza que eu tinha era a de que precisava encontrar uma maneira de superar essa tempestade que assolava minha vida.

Eu só queria chegar em meu apartamento e me esconder da tristeza e solidão, mas eu não estava preparado para o que iria encontrar.

A angústia tomou conta de mim quando abri a porta do meu apartamento e me deparei com aquela cena devastadora. Mavie estava lá, vestida apenas com a camiseta de Dominic, e Dominic, em trajes mínimos, parado atrás dela. Um nó se formou em minha garganta, e a dor lancinante em meu peito era insuportável.

Era como se o mundo desabasse diante de mim, cada parte dele desmoronando em pedaços irreparáveis. A visão da mulher que eu amava nos braços de outro homem era como um golpe cruel, uma ferida aberta que sangrava incessantemente.

Meus olhos queimavam com as lágrimas não derramadas, meu corpo tremia como uma mistura de raiva e desespero. Eu queria gritar, correr, fazer qualquer coisa para escapar daquela cena, mas estava paralisado pela dor e pelo choque.

Aquela foi, sem dúvidas, a cena mais dolorosa que já presenciei em minha vida. Era como se meu coração estivesse sendo arrancado com um punhal afiado, me dilacerando por dentro. E no meio daquela dor excruciante, eu soube que jamais seria o mesmo novamente.

E pras coisas ficarem pior, ainda tinha o maldito diário.

Minha mente estava em um turbilhão de emoções, incapaz de processar completamente o que acaba de acontecer. Ver Mavie nos braços de Dominic foi como um soco no estômago, uma dor que penetrou até o âmago de minha alma. O amor que florescia em meu peito agora se transformou em um vazio gelado, uma sensação de desespero e descrença.

Como pude ser tão ingênuo? Como pude confiar cegamente em alguém que escondia segredos tão profundos? Meu coração está partido, dilacerado pela traição e pela mentira. Mavie, a mulher que eu amava com toda a minha alma, agora parece tão distante, tão irreal.

Eu sei que errei ao esconder a verdade sobre a garota dos sonhos. Deveria ter sido honesto desde o início, deveria ter compartilhado meus medos e minhas inseguranças com Mavie. Mas agora parece tarde demais, o dano está feito e não há como voltar atrás.

Sinto-me perdido, sem rumo, incapaz de encontrar uma saída para essa situação. O amor que eu acreditava ser eterno agora parece efêmero e fugaz, uma ilusão que se desfez diante dos meus olhos. E no meio desse caos emocional, uma certeza permanece: eu nunca mais serei o mesmo.

Dominic sai do quarto já vestido, ele caminha até mim que ainda permanecia em pé, seu sorriso debochado me fez sentir um imenso ódio.

— Parece que você finalmente acordou do seu contos de fadas, irmãozinho — Ele pousa uma de suas mãos em meu ombro. — Eu consigo tudo o que eu quero, Mavie te odeia e você não será feliz ao lado dela.

— Aposto que ódio dela por você é ainda maior — Afasto suas mãos de mim. — Conseguiu o que queria, não é?

— Ah, eu consegui sim. Sabe Victor, você é fraco, nem conseguiu levar Mavie para a cama antes de mim. Ela é minha agora, e não há nada que você possa fazer.

Me aproximo ainda mais dele, tomado pela raiva e indignação, acerto seu nariz com um soco, Dominic cai no chão gemendo de dor.

— Vocês dois se merecem — Me viro pra sair do apartamento. — E cai fora do meu apê, seu verme.

Saio do apartamento transtornado, com agiria e a raiva me consumindo. Caminhava pelas ruas enquanto bebia uma garrafa de tequila, minha mente estava atordoada, meus sentimentos bagunçados e o choro já não era mais possível de segurar. Cada passo era uma luta para manter a sanidade, enquanto as imagens de Mavie e Dom se repetiam na minha mente.

Eu me sentia traído, humilhado e completamente perdido. O que fazer agora? Como seguir em frente depois de tudo isso? As perguntas rodavam em minha mente, mas as respostas pareciam distantes demais. Só restava continuar caminhando, tentando encontrar algum tipo de paz no meio do  caos que se tornou a minha vida.

Mesmo com a mente turva pela bebida, meu coração gritava por ajuda. Lembrei-me de Lucy, minha ex melhor amiga, com quem eu estava brigado. Mas agora, diante da dor avassaladora que me consumia, o orgulho não tinha mais lugar. Caminhei pelas ruas, lutando contra o efeito do álcool, cada passo uma batalha para manter o equilíbrio.

Cheguei à casa de Lucy, com a mente confusa e o coração dilacerado, mas determinado a encontrar algum consolo na amizade que havíamos construído ao longo dos anos, mesmo estando brigados.

— LUCYYY! — Grito por seu nome com a voz embaralhada, enquanto abro o pequeno portão de madeira. — Lucy, eu preciso de você.

Caminho cambaleando até a porta, assim que chego me sento escorando a porta atrás de mim.

— Lucy, me perdoa! Eu preciso de ajuda.

A porta se abre bruscamente me fazendo cair para trás, deitado no chão vejo o rosto de Lucy me olhando assustada, e Ethan ao seu lado parecia confuso.

— Está fazendo o que aqui, Victor? — Lucy pergunta enquanto me ajudava a se levantar. — Nossa, que fedor de gambá morto!

— Obrigada pela parte que me toca! — Sem pensar dou um beijo em seu rosto. — Você é tão linda, amiga.

— Você está bêbado? A essa hora da manhã? Pelo amor de Deus, Victor! — Ela coloca um de meus braços sobre seus ombros. — Ethan, me ajuda a levar ele para dentro.

Os dois me carregam para dentro e me colocam sobre o sofá, lembro-me de um sono avassalador consumir meu corpo. Mas não dura muito, logo Lucy começa a dar leves tapas em meu rosto exigindo uma explicação.

— Por que você está assim? Desembucha Victor!

— Eu sou um fracassado, mas a maior culpada disso tudo é a Mavie, a doce Mavie — Digo com uma voz sonolenta.

Ethan se aproxima ao ouvir o nome da irmã.

— Espera aí, o que a minha irmã tem haver com isso?

Olho em sua direção e sorrio debochado.

— A sua irmã é uma mentirosa, hipócrita — Tento me sentar no sofá, e Lucy me ajuda. — Ela e o Dominic, transaram a noite toda.

Vejo a expressão de Lucy mudar para espanto, Ethan continuava confuso.

— O que? — Lucy exclama. — Mavie e Dominic, juntos?

— Foi isso mesmo que você ouviu, juntinhos. Ela não passa de uma...

Ethan me segura pelo colarinho da camisa e me levanta do sofá.

— Você não ouse dizer nada contra a minha irmã, você não a conhece.

— Não mesmo, aquela carinha de santa me enganou direitinho.

Ethan ameaça a me dar um soco, mas Lucy o impede.

— Ethan, não! Ele está bêbado, falando nada com nada. É melhor você ir ver a Mavie, ela deve estar precisando de você.

— É melhor eu ir mesmo, antes que eu faça esse idiota engolir os próprios dentes.

Gargalho alto ao ouvir suas palavras, eu já estava fora de mim.

— Estou morrendo de medo, olha só estou tremendo! — Digo tirando sarro de sua cara.

— Cale a boca, seu idiota, estúpido — Lucy me estapeia.

— Para de me bater, Marie Lucy! — a chamo pelo seu primeiro nome e ela me fuzila.

— O dia vai ser longo, muito longo.

Ethan saí pela porta e eu lanço um tchau com a mão, ele revira os olhos e fecha a porta. Lucy me leva até o chuveiro, e me coloca debaixo com roupa e tudo. A água fria atinge meu corpo como uma avalanche, me tirando momentaneamente da confusão mental em que estava imerso. Grito de surpresa e choque enquanto Lucy ri da minha reação.

Sinto meu corpo tenso e a mente um pouco mais lúcida, graças ao choque térmico. Mesmo sob o efeito da bebida, consigo reconhecer o gesto gentil de Lucy, que, preocupada comigo, decidiu me trazer de volta à realidade com um banho de água fria, literalmente.

Depois do banho Lucy me ajuda a chegar no quarto de hóspedes, ela separa algumas roupas de Ethan que havia ali e me entrega pra eu vestir, enquanto eu fico ali me arrumando, Lucy diz que iria preparar um café forte para me ajudar na ressaca.

Enquanto aguardo por Lucy e o café revigorante, minha mente vagueia por uma névoa de pensamentos turbulentos. A dor no meu peito parece se intensificar a cada respiração, como se meu coração estivesse prestes a explodir. Sinto-me dilacerado pela traição de Mavie e a crueldade de Dominic, como se tivessem arrancado uma parte essencial de mim e deixado um vazio insuportável em seu lugar.

A noite anterior é um borrão confuso em minha memória embriagada, mas flashes de imagens e palavras trocadas ainda ecoam em minha mente. Lembro-me da cena devastadora que encontrei em meu apartamento, Mavie e Dominic juntos, como se estivessem zombando cruelmente de mim e do amor que compartilhamos. A dor da traição corta mais fundo do que qualquer punhal, deixando uma ferida aberta que parece nunca cicatrizar.

Enquanto tento dar sentido aos eventos da noite passada, uma mistura de emoções tumultua meu interior. Raiva, tristeza, incredulidade e um profundo senso de desamparo se entrelaçam, formando uma teia intricada de tormento emocional. Sinto-me perdido em um mar de incertezas, sem saber para onde ir ou como seguir em frente.

Mas mesmo no meio desse caos emocional, uma centelha de gratidão brilha dentro de mim pela presença de Lucy. Apesar de nossas recentes brigas e desentendimentos, ela está aqui agora, cuidando de mim com gentileza e compaixão. Seu gesto compassivo me lembra que, mesmo nos momentos mais sombrios, ainda há luz e calor para ser encontrados na amizade verdadeira.

Enquanto aguardo o café que promete trazer um pouco de alívio para minha ressaca física, tento reunir as forças para enfrentar o dia que se estende diante de mim. A estrada à frente pode ser cheia de desafios e incertezas, mas sei que não estou sozinho. Com Lucy ao meu lado e a determinação de superar essa dor, estou determinado a encontrar uma maneira de seguir em frente, mesmo que seja um passo de cada vez.

Minha amiga volta para o quarto segurando a xícara de café, ela se senta na cama e me estende, em seguida cruza os braços enfrente ao corpo.

Enquanto experimento o café forte e amargo, sinto como se cada gole queimasse minha garganta, uma metáfora dolorosa para o que estou passando. Encaro Lucy, sua postura séria e a expressão inquisidora deixam claro que ela está esperando por respostas, e eu não posso culpá-la por isso.

Respiro fundo, tentando reunir minhas ideias em meio ao turbilhão de emoções que ainda me assola. Não sei por onde começar, nem como explicar tudo o que aconteceu, mas sei que devo a Lucy uma explicação sincera.

— Lucy... — Minha voz sai rouca e hesitante, refletindo a confusão que se agita dentro de mim. — Eu sei que devo uma explicação... Eu só... Eu não sei nem por onde começar...

Minhas palavras se perdem em um mar de incertezas, minha mente lutando para articular os eventos da noite anterior de uma forma coerente. Sinto-me como se estivesse afundando em um abismo escuro, sem uma luz de esperança à vista.

Lucy observa-me atentamente, seu olhar penetrante parece sondar minha alma em busca de respostas. Ela permanece em silêncio, dando-me espaço para reunir minhas palavras e encontrar uma maneira de expressar o que estou sentindo.

— Eu... Eu me sinto perdido, Lucy —  finalmente admito, a vulnerabilidade transparecendo em minha voz. — Tudo aconteceu tão rápido... E agora eu não sei o que fazer...

Espero que minhas palavras sejam suficientes para transmitir a profundidade da minha angústia e confusão. Lucy continua me encarando, seu rosto uma máscara impenetrável de emoções. A tensão no ar é palpável, e sei que ela está aguardando por uma explicação mais detalhada.

Respiro fundo, preparando-me para enfrentar as perguntas difíceis que sei que virão. Não importa o quão doloroso seja revisitar os eventos da noite anterior, sei que devo enfrentá-los de frente, se quiser encontrar algum tipo de paz e resolução.

Com o coração pesado, começo a relatar para Lucy os acontecimentos daquela fatídica noite, tentando encontrar as palavras certas para expressar a magnitude da minha dor e confusão.

— Lembra-se do jantar na casa de Mavie?! Ela e eu discutimos naquela noite, e Mavie me pediu um tempo — Começo, minha voz carregada de emoção. — Eu... Eu estava completamente arrasado... E não sabia para onde ir...

Lucy ouve atentamente, sua expressão suavizando um pouco em resposta à minha vulnerabilidade. Encorajado por sua compreensão silenciosa, continuo a narrar a série de eventos que se desenrolaram naquela noite fatídica.

— Quando cheguei em casa, não esperava encontrar ninguém... Mas lá estava Mavie... E Dom... — Minha voz falha um pouco ao mencionar seus nomes, a ferida ainda fresca em minha alma. — Eu... Eu não sei nem como explicar o que senti naquele momento, Lucy... Foi como se meu mundo desabasse ao meu redor...

Lucy me escuta com empatia, sua presença solidária me dando forças para continuar. Relembro cada detalhe angustiante da cena que testemunhei em meu próprio apartamento, sentindo a dor da traição e da desilusão ressurgir com cada palavra.

— E então, Lucy... — Continuo, minha voz agora um sussurro áspero. — Mavie leu o diário... Onde eu falei sobre a garota dos meus sonhos... Ela... Ela achou que eu estava com ela só por causa disso...

As palavras saem com dificuldade, olho nos olhos de Lucy, buscando algum sinal de compreensão ou conforto em sua expressão. É um alívio compartilhar minha dor com alguém que me conhece tão bem, alguém que está disposto a me ouvir sem julgamento.

Lucy estreita o olhar para mim, como se estivesse tentando analisar toda a história.

— Eu devo dizer... eu te avisei? — Ela apanha a xícara de minhas mãos e coloca sobre a mesinha. — E tá na cara que tudo isso foi uma armação de Dominic, você não vê porque está com raiva.

— Eu vi os dois juntos, ela estava vestida com a camiseta do meu irmão.

— Victor, até parece que você não conhece o Dom. Quantas vezes ele já se passou por você?! Ele pode ter feito isso com a Mavie. — Ela segura minha mão, transmitindo confiança. — Eu tenho certeza que Mavie jamais dormiria com Dominic.

— Mesmo assim, dói só de imaginar a minha garota nos braços daquele babaca.

— Eu sei... em questão do diário, eu te pedi quantas vezes pra contar pra ela?! É óbvio que ela ia ficar puta da vida e achar que foi traída ou enganada. E isso é mais uma armação de Dominic!

— Você acha que eu devo procurar por ela?

— A questão é: será que ela quer que você a procure? Dá um tempo pra ela, com certeza ela não quer te ver tão cedo.

Penso um pouco nas palavras de Lucy, e vejo que ela tem razão. Ela sorri para mim e se levanta para sair do quarto, mas acabo a chamando novamente.

— Marie Lucy... — Ela me encara e revira os olhos.

— Sim, Victor?

— Me perdoa, por tudo que eu te disse naquele dia?

Ela me lança um sorriso gentil e caloroso.

— Está perdoado, agora descanse um pouco.

Apenas confirmo com a cabeça, Lucy saí do quarto fechando a porta.

Me ajeito na cama tentando descansar, mas a agitação em minha mente impede qualquer possibilidade de descanso. Meus pensamentos estão fixos em Mavie, na confusão que se instaurou entre nós e na necessidade preeminente de esclarecer a situação do diário.

— Como chegamos a esse ponto, Mavie? — Me pergunto em silêncio, os olhos fixos no teto enquanto as memórias tumultuam em em minha mente. — Eu te amo tanto... E, no entanto, me sinto completamente perdido agora...

As dúvidas e incertezas me consomem, pesando em meu coração como uma âncora que me arrasta para o fundo do oceano. Me sinto impotente diante do abismo que se abriu entre mim e a mulher que amo, anseio desesperadamente por uma oportunidade de consertar as coisas.

Com um suspiro resignado, fecho os olhos, mergulhando na escuridão de seus pensamentos tumultuados. Mas mesmo na quietude daquele quarto, a presença de Mavie me assombra, seu rosto etéreo brilhando como uma luz distante no horizonte de minha alma atormentada.

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