Dark Lust - Parte 1 Degustação

Par Jhon_lima21

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No início das aulas, a jovem universitária Rachel Prince, inicia a sua nova trajetória rumo ao curso de jorna... Plus

Aviso!
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Par Jhon_lima21

Ao fim da aula, James e eu estávamos passando pelo corredor quando encontramos Cassandra vindo em nossa direção:

— Iae, me contem como foi a aula de vocês — Ela fala ficando no meio entre eu e James, cruzando os nossos braços aos dela.

— Foi ótimo até, teremos um longo bimestre.

— Coloca longo nisso, tão longo quanto as olhadas perversas de Kieron para você — James sorriu.

— Eu não fazia ideia de que ele iria fazer jornalismo.

Comentou Cassandra.

— Pois é, eu tinha dito isso a James.

— Falando em homem, sentou um garoto do meu lado que só por deus, ele virou o motivo dos meus pensamentos impuros

— Acho que estamos no período fértil, Ca — Sorriu James.

— Você nem passa por esse período amigo.

— Eu sei Rachel, mas o fogo me contagia.

Sorrimos novamente, estávamos saindo de prédio caminhando pelo campus quando vejo o carro do meu pai estacionado:

— Eu vejo vocês mais tarde, tenho um compromisso com o meu pai.

— Tudo bem, até mais tarde — Se despediu Cassandra ao lado de James, caminhei até o meu pai que havia saído do carro, abriu um sorriso quando me viu se aproximar:

— Minha filha! — Ele e abraçou, correspondi com um abraço apertado, eu estava feliz em vê-lo.

— Oi pai, que saudades.

— Vem, vou te levar em um lugar especial — Falou ele, entrei no carro e no caminho fomos conversando.

— Como foi o primeiro dia?

— Foi ótimo, até, espero que dê tudo certo.

— Sim, pode apostar que tudo irá ocorrer bem — Ele respondeu fazendo uma curva após o semáforo.

— E como está a sua mãe?

— A mesma coisa de sempre, nunca muda.

— Compreendo — Ele forçou um sorriso, um tempo atrás o meu pai se divorciou da minha mãe simplesmente por ela ser o que é, paranoica, narcisista e até mesmo, ciumenta demais ao ponto de não gostar do meu pai perto de mim.

— E você, está namorando?

— Não, pai. Estou mais focada nos estudos agora.

— Eu fico feliz em ver que desde sempre você colocou os estudos acima do relacionamento.

— Bom, homem nenhum vai me formar, então eu mesma tenho que estudar.

— Ainda bem que eu nunca tive que pegar uma arma para ameaçar algum pretendente seu — Ele sorriu, fiz o mesmo.

— Aí que horror pai.

Poucos minutos depois, havíamos acabado de chegar em um restaurante, nós entramos e fomos levados até uma mesa na qual ele disse ter reservado. A mesa ficava ao lado de fora com vista para o mar, me sentei em frente ao meu pai olhando em volta e admirando o local, vejo um homem de terno sentado não muito longe de nós, assim como também vejo muitas pessoas muito bem vestidas aqui.

— O que vai pedir? — Perguntou ele.

— Eu não sei, o que me sugere?

— Bom, eles têm um prato aqui com salada e salmão de tirar o folego — O meu pai diz olhando para o cardápio.

— Achei uma ótima recomendação, pode ser então.

Logo fomos atendidos, onde o meu pai pediu o seu prato, que era um bife malpassado acompanhado com salada verde, e o meu prato, que é salmão e salada também, e finalizou pedindo uma garrafa de vinho.

— Isso não está chique demais para apenas uma conversa entre pai e filha?

Perguntei.

— Bom, eu não a trouxe aqui apenas para ter uma conversa de pai e filha — Ele se arrumou na cadeira — Eu quero te oferecer algo que talvez você possa querer.

— E o que seria?

— Bom, filha, como você sabe, eu viajo bastante à negócios, e agora com a expansão da minha empresa, eu irei meu mudar de Seattle.

— Jura pai? Que incrível! Eu fico feliz por saber que a sua empresa está crescendo cada vez mais.

— Eu também querida, estou indo para Luxemburgo, eu tenho uma casa lá, mas onde eu quero chegar é, sei que agora você é universitária e sempre foi muito bem dedicada, eu quero deixar a minha casa aqui em Seattle para você.

Ao escutar aquelas palavras, sinto-me completamente paralisada, eu não sabia o que dizer, muito menos no que pensar exatamente.

—Pai? Eu...

— Eu sei, é uma grande surpresa, mas é o meu presente a você, afinal, você é a minha única filha. A casa está toda mobiliada, só levarei o que for importante para mim, o restante, é tudo seu!

— Pai aquela casa é imensa, eu não sei nem como morar sozinha em uma casa tão grande.

— Não será um problema, você pode chamar alguma amiga sua para dividir a casa com você, fica ao seu critério.

O choque me deixou sem ter uma reação, sinto o meu rosto corar, mas eu fiquei feliz, muito feliz, isso era algo que eu sempre sonhei, morar só, claro que eu tenho o dormitório, mas ter uma casa inteiramente minha? É um sonho realizado. E não é exagero quando eu falo que aquela casa é grande, a casa do meu pai fica não muito longe do campus, e é dívida por um muro onde separa a casa de uma outra casa dez vezes maior que a do meu pai, lembro-me perfeitamente quando fui lá a primeira vez.

— Então querida? O que me diz?

— Sim, mil vezes sim, pai.

Ele sorriu enquanto aperta a minha mão, sinto-me tão feliz e eufórica que precisava contar essa novidade para Ca e James.

— Eu já volto, irei ao banheiro — Falo me levantando, passo por algumas mesas e caminhei por um longo corredor onde ficava o banheiro, após ter usado e dado uma ajeitada em meu cabelo, saiu do local novamente onde dei de cara com ninguém menos do que Kieron, que ficou parado me olhando, já eu, me assustei no mesmo momento:

— Meu deus, garoto, que susto!

— Não sou tão horrível assim ao ponto de fazer alguém se assustar — Ele respondeu.

— Eu não disse que você é horrível.

— Então está dizendo que eu sou bonito?

— N, não, eu também não disse isso.

— Não foi o que pareceu... — Ele arcou a sobrancelha.

— Desculpe, mas, o que você está fazendo aqui? Já é a segunda vez que nos encontramos próximo a um banheiro.

— Achei instigante.

— Não respondeu a minha pergunta — Questionei.

— Nada que seja do seu interesse, certinha, e você?

— Hm, nada que agregue na sua vida! — O respondi no mesmo tom.

Kieron era alto, como eu havia percebido da primeira vez em que estivermos tão próximos, não muito, mas era, ao ponto de ter que levantar a cabeça para poder ver os seus olhos, ele estava com uma camiseta social preta, e o restante de sua roupa também eram pretas, o que não é novidade.

— Se perdeu?

Perguntou.

— Porque eu me perderia?

— Não sei, me olhando assim até parece que está interessada — Ele fez um olhar convencido, o que me deixou irritada, abro um sorriso forçado.

— Me desculpe, mas eu não estou interessada em você.

— Todas estão!

— Acontece que eu não sou todas, e o mundo não gira em torno de você.

— Talvez sim, quem poderá desafiar a minha opinião? — Desafiou ele.

— Eu até poderia fazer isso, mas não irei perder o meu tempo.

— Pelo visto estou lidando com uma desafiadora.

— Uma vida sem desafios...

— Não vale a pena ser vivida — Ele terminou de falar a frase em que eu estava prestes a dizer, olhei para ele confusa.

— Como você...?

— É de Sócrates.

— Eu sei que é de Sócrates, eu já li!

— Esperava uns parabéns? — Ele franziu a testa e entrou no banheiro, revirei os olhos, mas naquele momento o meu corpo estava em chamas. Voltei para a mesa onde me sentei novamente com o meu pai.

— Aqui querida, acabou de chegar — Ele estava se referindo ao meu prato, que por sinal, estava lindo.

— Obrigada!

Respondi, provando o salmão, que estava tão perfeito que desfiava quando o toquei com o garfo, e a salada? Não tenho comentários, estava uma delícia, assim como o vinho, doce e suave, contudo, meu momento de paz desapareceu quando vejo Kieron se aproximando da mesa, ele me olhava, fortemente eu tentei não encara-lo, mas era difícil, ele se sentou na mesma mesa em que vi o homem de terno sentado, estavam conversado, e por várias vezes eu podia vê-lo me encarar, o almoço entre eu e o meu pai durou bastante até, e após eu ter confirmado a ele que aceitaria ir morar em sua antiga casa, eu já estava planejando a mudança, apesar de não ter nem dois dias que eu cheguei aqui.

Quando nos levantamos para irmos embora, o meu pai olhou para a mesa onde Kieron estava, e se empolgou quando o homem a sua frente sorrio:

— Jonathan, como é bom vê-lo — O homem se levantou e cumprimentou o meu pai.

— Que bom te reencontrar Martin, deixa eu lhe apresentar a minha filha, Rachel.

— É um prazer em conhece-lo, senhor Wendel.

— Se tornou uma bela moça — Ele disse, sorri.

— Se lembra do meu filho? — Perguntou o homem, Kieron se levantou.

— Mas é claro, como está?

— Ótimo senhor! — Kieron apertou a sua mão.

— Kieron, essa e Rachel, filha de Jonathan.

Kieron me olhou, e de relance fez um gesto com a sobrancelha.

— Rachel Prince, é um prazer em conhece-la.

Ele me estendeu a mão, eu o encarei e o correspondi, abrindo um sorriso, sentindo a forte pegada de sua mão na minha.

— O prazer é todo meu, Kieron.

—Veja só, Rachel irá morar em minha antiga casa, serão vizinhos agora.

— Jura? Ela vai adorar aquele lugar, de certa forma vocês dois poderão estudar juntos, talvez.

Falouo pai dele, algo que eu achei severamente estupido, mas desconsiderei, e que?!Como assim eu serei vizinha de Kieron?

Continua...

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