𝙍𝙊𝙔𝘼𝙇 𝘽𝙀𝘼𝙐𝙏𝙔 -𝐻𝑎...

By bbiathames

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✩°。 ⋆⸜ 🎧✮ Royal Beauty, conta uma história sobre uma garota chamada Park Mi-suk, que retorna à Coreia depois... More

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    𝓞 dia de Mi-suk na escola foi completamente fora do padrão. As garotas perguntaram por quê ela só tinha aparecido na terceira aula e ela deu a desculpa de ter se atrasado. Mi-suk rezou para que Soo-ho não tivesse falado nada para Ju-kyung, mas como ela estava agindo normal provavelmente ele não contou, aliviou a Park.

Ela não queria atrapalhar ninguém com seus problemas.

Mas uma coisa que a Choi, Lim e Kang perceberam era que a Park estava muito aérea e estranha, tanto que nem prestou tanta atenção nas aulas.

O dia na escola acabou e Mi-suk se despediu das meninas na sala, ficando ainda mais estranho, pois elas sempre vão juntas até o portão ou ponto, mas, igualmente a Soo-ho, elas não insistiram no assunto.

Andando pelas ruas sozinha, Mi-suk desviou do caminho de casa por vontade própria, indo para uma praça que ela sabia que estaria vazia esse horário. Chegando no lugar em que ela queria, se sentou em um banco que tinha ali e deixou sua mochila ao seu lado. Ela também não queria falar com Yu-na ou Do-hyun até tirar esses curativos, ou somente por mensagens. Eles não são bestas, sabem muito bem como a tia deles é.

Mi-suk balançou seus pés lentamente, os olhando enquanto fazia isso, perdida em pensamentos. Até que uma mão foi pousada em seu ombro, a fazendo pular de susto e olhar para cima — Por que está aqui sozinha? Tá' doida? - Seo-jun perguntou, olhando ao redor — Poderia acontecer algo.

Ela suspirou, voltando a olhar para baixo. Seo-jun colocou as mãos nos bolsos e se sentou ao lado dela — Não sabia que você passava por aqui... - Mi-suk disse em tom baixo

— Seu comportamento está me incomodando, estou sentindo que você está estranha.

— É impressão. Somente não dormi direito.

— E se atrasou hoje por quê? Por ficar dormindo, não é? Eu sei que está mentindo. Eu sinto. - Seo-jun se virou para ela — E ainda tem esses seus curativos misteriosos. Se foram aqueles babacas eu juro que...

A garota o interrompeu, se virando para olhá-lo — Não foi nada disso. Não precisa se preocupar com nada. - Mi-suk se levantou do banco

Seo-jun pegou o pulso dela e se levantou, a puxando para um abraço rapidamente, fazendo Mi-suk se surpreender — O que está fazendo?

— Eu te conheço, Mi-suk. Você quer um abraço agora, mas não quer admitir.

A Park sente um braço dele envolta de seus ombros e a sua outra mão foi até a parte de trás  da cabeça dela. Por mais que ela não queria se permitir chorar ali, parece que seu cérebro não estava a obedecendo, ou talvez seja seu coração.

Seu coração doía, mas não tanto quanto aquele dia, e estando nos braços do garoto que tentava a confortar de algum jeito, a fazia querer soltar tudo de uma vez.

A garota passou seus braços em volta do tronco do mais alto, deixando as lágrimas aparecer e escorrerem pelo seus olhos até a mandíbula, deitando sua cabeça no peito dele

Enquanto Mi-suk chorava em seus braços, o garoto dava alguns tapinhas nas costas dela de leve, seus olhos transmitiam tanto preocupação, quanto raiva. A única que vez que ele a viu chorar assim, foi no acidente de Yu-na, lá no acampamento, mas dessa vez não envolvia ela, dava para notar.

Dava para notar pois naquele dia ela chorava de preocupação e nervosismo, porém, agora ela chorava de dor, tristeza.

Os dois nem sabem quantos minutos eles ficaram em pé ali, também não se importaram.

Como esperado, Mi-suk não foi para sua casa, e depois de muita hesitação, ela aceitou ficar na casa do Seo-jun por essa noite. Já que Ju-kyung já deveria estar dormindo uma hora dessas, o garoto era sua única salvação. Não que ela não gostasse da ideia, né.

Talvez isso só piorasse a sua situação com sua mãe? Sim, mas não tinha oquê fazer.





































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    𝓐o chegar na casa do Han, eles deram de cara com Go-un, que ficou confusa por ver Mi-suk ali, pois já estava tarde. Quando o Seo-jun explicou a irmã que Mi-suk iria dormir por lá, Go-un assentiu devagar, se segurando para não soltar um sorriso malicioso — Ah tá, entendi. Eu já vou pro meu quarto, então. Boa noite. - A mais nova pegou uma garrafa de água dentro da geladeira e se direcionou para o seu quarto, dando um sorriso malicioso antes de fechar a porta

Mi-suk piscou algumas vezes, franzindo o cenho — Por que ela agiu assim? - Perguntou, se virando para o garoto, que levou a mão para a nuca, sorrindo sem graça

— Nada. A Go-un é estranha as vezes. - Tentou explicar — Vou te emprestar uma roupa. - Seo-jun foi para o seu quarto após Mi-suk assentir

O garoto voltou com uma roupa dele em mãos, entregando para a menina — Eu sabia que isso iria ficar grande, mas, olha pra isso. - A Park apontou para si própria, se referindo ao tamanho da blusa e calça — Pelo menos é confortável.

Seo-jun soltou uma risada — Para de besteira. Você só é baixa, muito mais baixa.

Ela o olhou, indignada — Você que é um poste. - Resmungou e se direcionou para o quarto em que ia dormir, especificamente o quarto dele

O objetivo de Mi-suk era dormir, mas acabou por ficar conversando com o Seo-jun até os dois tiverem quase capotando de sono. Eles até observaram as estrelas juntos pela janela do quarto dele, e a garota ouvia as piadas dele, rindo toda vez.

Naquelas horas, ela até esqueceu que chorou nos braços dele naquela praça escura. Mas Seo-jun não esqueceu. Ele só queria afastar aquela tristeza  dela por um momento, odiava vê-la assim. Fazer ela sorrir, o fazia querer manter ela mais perto dele para que ninguém faça algum mal a ela.

E eles dormiram, um ao lado do outro, com os corações quentinhos e na paz que o ambiente proporcionou.

































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  𝓓ia seguinte, Mi-suk já havia perguntado a Ju-kyung se ela poderia passar alguns dias na sua casa e a resposta foi sim. A garota Lim também falou que a mãe dela adorava a garota, a mais velha não iria reclamar. Como não tinha aula, Mi-suk ficou com Yu-na a tarde inteira, já que Seo-jun foi cobrir alguém em uma cafeteria. A Park mais nova ficou perturbando a prima, perguntando o porquê dela só ter mandado mensagem agora, e a resposta era sempre "Desculpa, Nana. Eu estava ocupada."

À noite, o garoto ligou, dizendo que estava indo para casa e depois iriam para o bairro da Lim. A Go-un estava trabalhando por lá em meio período.

Após todo o percurso do ônibus que tinham pegado, os dois jovens andavam um ao lado do outro até a casa de Ju-kyung.

Em um momento, a garota acaba olhando para o chão e percebe o cardaço de Seo-jun desarramado — Seu cardaço está desamarrado. - Ela aponta para o pé dele, o fazendo olhar também

— Deixa assim, vam'bora. - Seo-jun disse, não ligando

— Um passo em falso e vai machucar o rosto. Amarra logo. - Insistiu

Seo-jun se virou para ela quando parou de andar — Que foi? Está preocupada que eu esfole meu lindo rosto? - Brincou, e a garota franziu as sobrancelhas — Eu fico bonito de qualquer jeito, tá bom? - Bateu no próprio peito e tentou voltar a andar

Mi-suk fez ele voltar pro lugar em que estava, o puxando pelo pulso — Aí, para com isso. - Reclamou com ele e se agachou, começando a amarrar o cardaço do tênis dele — Parece uma criança. - Continuou a reclamar

Mi-suk não viu, mas Seo-jun sorriu bobo e coçou a nuca enquanto isso — Prontinho. - Ela se levanta depois de dar umas palminhas no tênis.

Mi-suk continuou a andar, esperando que o garoto a siga, mas ele apenas desamarrou o cardaço novamente quando ela se virou — Ei, Mi-suk! - A chamou — Desamarrou de novo. Faz isso direito. - Pediu, apontando para o tênis

— Está brincando? Amarra você agora. - Mi-suk voltou a andar

— Está querendo que eu me esfole, não é? Ei! - Seo-jun deu uma corridinha até ela, ainda pedindo para ela amarrar

Os dois se encontraram com a Ju-kyung em frente a uma locadora, chamada "Quadrinhos Príncipe". Ju-kyung tinha falado que a Go-un não estava mais lá, ela deve ter saído mais cedo.

— Ei, por que você vai passar uns dias na minha casa? E cadê as suas roupas? - Ju-kyung pergunta para Mi-suk após dar um abraço nela

Seo-jun olhou para Mi-suk depois da pergunta de Ju-kyung, esperando a resposta dela — Tive uns problemas em casa. E eu vou resolver a questão das roupas depois. - Explicou. Errada ela não estava.

Enquanto Ju-kyung assentia, Seo-jun cruzou os braços depois de desviar o olhar, pensando sobre.

— Misu, acho melhor irmos agora. Vai começar a esfriar. - A Lim avisa

— Ah, está bem. - Disse e depois se vira para olhar o garoto Han — Tchau, Seo-jun. Toma cuidado no caminho de volta. - Pediu enquanto cruzava o braço com a amiga

— Tchau, Mi-suk. Tchau, Ju-kyung. - Seo-jun acenou com um sorriso leve nos lábios

Foi quando a mãe da Lim apareceu — Seo-jun? Mi-suk? - A mais velha foi até os dois, sorrindo.

— Oi, senhora Lim. - Mi-suk disse, dando um sorriso antes de fazer uma reverência

— Boa noite. - O outro falou, também fazendo a reverência

— Você deve ter se aproximado da Mi-suk, não é? - Hyeon-suk fala, abrindo mais o sorriso, como se insinuasse algo. A Park quase arregala os olhos, mas disfarça.

— Não, eu só cuido dela na escola. - O Han disse, se fingindo, quase fazendo que a garota o bata

No fim, a senhora Lim o convidou para jantar em sua casa e saiu puxando os dois, a Mi-suk e o Seo-jun, deixando a filha para trás.

A Park não sabia o porquê, mas aquela casa trazia um conforto para ela, que quase sorriu quando olhou o interior da casa.

— Ah, é. ‐ A mãe de Ju-kyung pareceu se lembrar de algo — Esqueci de falar que o nosso Soo-ho veio jantar também. - Ela disse

Soo-ho??

O Lee estava sentado no chão com um avental, enquanto preparava uma massa, que provavelmente era a do pastel que a Hyeon-suk havia falado — Todos os amigos da Ju-kyung estão aqui agora. - A mais velha sorriu ainda mais, se era possível

— Ju-kyung, isso vai dar certo? É que... eles dois não se dão bem. - Mi-suk sussurrou para a amiga ao seu lado

Ju-kyung apenas soltou um resmungo baixo.






































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    𝓣odos estavam sentados no chão da sala, preparando os pastéis. Todo digo: O irmão, pai e mãe da Ju-kyung, Seo-jun, Soo-ho, Mi-suk e Ju-kyung.

— Soo-ho, pra não grudar precisa de mais farinha. - O senhor Lim fala, colocando mais farinha na massa do Soo-ho

— Obrigado, senhor. - O garoto agradece com um sorriso

— Oh, Seo-jun, seus pastéis são tão bonitinhos. - Hyeon-suk elogia

— Eu já fiz isso antes. A minha mãe me ensinou a fazer pastéis para ter uma filha bonita. - Falou para a mais velha. Mi-suk suspendeu uma sobrancelha com a fala do garoto.

— Sua mãe deve fazer uns pastéis lindos, afinal ela fez um filho lindo.

— Que isso! - Seo-jun disse, como se estivesse envergonhado

— Você deve ser bem popular na escola.

— Um pouquinho.

Popular em que sentido, Seo-jun??

— Popular? O nosso Soo-ho deve ser mais. - Ju-young contrariou a mãe — Olha só o brilho desse cara! Olha o bração dele! De qualquer forma, Han Seo-jun, onde você estava saindo com a Mi-suk, sendo que você tem namorada?

Mi-suk parou de mexer na massa, olhando primeiro para o mais novo e depois para o garoto ao seu lado — Eu? - Apontou para si mesmo, confuso — Eu não tenho namorada.

A garota somente bufou, voltando a fazer a massa. Ouvindo o som da garota, Seo-jun virou o rosto para olhá-la, logo em seguida amaldiçoando o Ju-young por ter falado aquilo.





    𝓐pós Ju-young jogar água no Seo-jun, ocorrer uma votação de quem seria o melhor namorado e o Seo-jun ganhar depois de cair um pastel no do Soo-ho e os dois garotos escorregarrem da escada quase se matando, agora eles estavam cortando as unhas um do outro, falando "eu te amo" na forçado ódio, chegou a hora deles irem embora.

A Park admite ter se segurado para não rir da situação deles dois.

Ju-kyung levou Mi-suk para seu quarto, aonde ela já tinha arrumado tudo para a garota dormir. Um colchão ao lado da cama, com um lençol, coberta e travesseiro. Não era costume da Park dormir daquele jeito, mas ela não podia reclamar.

Após as duas garotas tomarem banho, Ju-kyung obrigou Mi-suk a se sentar à sua frente, frente a frente — Me diz, você e o Han Seo-jun estão namorando?? - A Lim perguntou querendo parecer séria, segurando os ombros da amiga

— O que? Claro que não. - Mi-suk desviou o olhar, parando para pensar sobre isso

— Para de mentir. Você gosta dele, não é? - Sorriu maliciosa, cutucando a amiga — Vai, me fala!

— Você não me contou que estava namorando com o Soo-ho, então não vou responder sua pergunta. - Retrucou, deixando escapar que ela já sabia sobre o relacionamento secreto dos dois

— Que?? Como você sabe?? - Perguntou Ju-kyung com os olhos arregalados — Desculpa, é que eu... eu estava tirando coragem para isso.

— Não precisa se desculpar, garota. - Deu um leve tapa no braço dela — Vai, me fala. Como isso aconteceu? - Se aproximou mais, curiosa

— Só se você responder minha pergunta. - A Lim continuou a sorrir

— Que injusto. - Resmungou a mais baixa

— Não é não, eu perguntei primeiro.

E se as garotas tivessem segredos sobre seus sentimentos, elas tinham contado uma para a outra nessa noite. Mi-suk não estava mais confusa, parando para pensar, ela gostava mesmo do garoto que quase atropelou as duas garotas. Deve ter sido o destino.

Mas tinha uma coisa que começou a incomoda-lá mais cedo. A mãe dela. Ela não tinha mandando mensagem para a garota até agora, nem mesmo uma ligação. Somente mensagens de Yu-na e Do-hyun que haviam descobrido que Mi-suk não dormiu em casa e ficaram preocupados, e também mensagens de seus avós.

Ela decide não enfrentar sua mãe por agora e aproveitar o momento de alegria que ela estava tendo por agora. Desde que ela entrou pro Saebom, coisas boas e ruins aconteceram, porém até as coisas ruins aproximaram ainda mais os jovens.

A garota não quer que nada os separe. Nunca.






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Notas:

Eu literalmente não sei oquê foi que eu escrevi.

Será que o pedido de namoro tá próximo? Aiai KKKK

Beijinhos! ★

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