Assim que passou pela porta, Tom não pensou mais nas aulas. Era hora do almoço e ele correu até seu armário, para deixar os livros ali, antes de seguir para o refeitório onde encontraria seus amigos Georg e Gustav. Demorou 15 minutos inteiros para que o vermelho em seu rosto começasse a diminuir.
Bill aproveitou a oportunidade no momento em que o rosto de Tom começou a voltar ao normal e respirou fundo, dando-lhe tempo para mudar sua voz para o professor de Educação Física. -Ah, muuuito, sim! - Bill disse, alto o suficiente para que apenas Tom ouvisse. Os olhos de Tom se arregalaram de puro terror, enquanto sua cabeça se movia rapidamente de um lado para o outro, quase derrubando o Bill do lugar em seus dreas. -Oh sim! Tom, aí mesmo! Ah, sim, eu gosto assim. - Bill gemeu alto, imitando a voz do professor.
O rosto de Tom ficou vermelho em 50 tons. Ele tinha certeza de que estava ouvindo coisas. Ele SABIA que sim, mas isso não o vez se sentir melhor. Na verdade, isso o vez se sentir pior. O Sr. Byers definitivamente não era atraente e Tom não queria mais se imaginar voltando para as aulas.
Bill estava realmente se divertindo agora, mas decidiu mudar sua voz para a de Tom, só para foder mais com a mente do garoto. -Oh. Sr. Byers... Está tão apertado. - Bill imitou a voz de Tom perfeitamente. O rosto de Tom ficou tão brilhante e ele se sentiu mal, tão humilhado e enojado, embora ninguém pudesse ouvir... Ou assim ele esperava. Georg e Gustav olharam para ele com curiosidade, confusos e preocupados.
-Oh Deus! - Bill disse, amando completamente isso. -Vou morrer! - Havia excesso de sangue no rosto de Tom. Seu nariz começou a escorrer sangue.
Algumas crianças do refeitório começaram a rir. -Olha Tom! Você acha que alguém disse sexo? - É claro que isso só fez o seu nariz sangrar mais.
-Oh, meu Deus... - Bill gemeu, mas foi interrompido porque quase voo dos cabelos de Tom enquanto ele fugia do refeitório.
Os G seguiram Tom até o banheiro, onde Bill decidiu que era melhor se esconder. Georg apenas ficou ali sentado, enquanto Gustav tinha a cabeça de Tom recostada no colo, tentando estancar o sangramento.
-O que aconteceu com você lá fora?
-Não quero falar sobre isso. - Murmurou Tom. Ele não tinha ideia de que sua situação atual estava em seu cabelo. As costas de Bill estavam pressionadas contra a perna de gustava e seu rosto estava na frente do crânio de Tom. Algo que não era agradável nem confortável para ninguém, se pedisse a opinião.
Mas ninguém o fez. Foi ignorado. Isso dói até que os olhos de águia de Gustav notaram algo.
-Tom, o que você está planejando com a bolinha de pelo no seu cabelo?
-Que? Bola de pelo? - Tom perguntou com um grunhido.
Georg ficou intrigado. -Sim, que bola de pelo?
-A bola de cabelo petro.
-Aonde?
-Lá! - Gustava apontou.
-Oh onde?
-Bem ali! - Gustav disse puxando os longos cabelos de Bill.
-Aí! Jesus que fode dos dois lados! - Bill gritou enquanto puxavam seu cabelo.
Tom sentou-se rapidamente quando ouviu a voz ligeiramente estridente. A ação fez com que o pequeno demônio de cabelos negros caísse sobre o ombro de Tom. Os G estavam olhando para ele. É uma pessoa, ainda que bem pequena, que saiu do cabelo do Tom!
Balançando a cabeça pata recuperar a compostura, Bill olhou para o garoto sobre quem havia caído, sorrindo amplamente e com os olhos arregalados. -Olá! - Sua voz soou um pouco estridente.
Lentamente, Tom voltou os olhos para pequena criatura acima dele. Seus olhos rolavam para trás e sua cabeça caiu do colo de Gustav no chão enquanto desmaiava. Bill, que não esperava que isso acontecesse, não se conteve e caiu no chão, ficando preso em seu emaranhado cabelo de dreas.
-Cara... - Georg disse lentamente, enquanto pegava Bill pelas costas da camisa. -O que é isso?
-Ei! Coloque-me no chão! Você tem ideia de quem está colocando as mãos sujas? - Bill gritou, lutando para se livrar do aperto se Georg.
-Puta merda! Olha, Gus! Fala!
-Já percebi, idiota. - Respondeu o loiro, enquanto jogava água fria no rosto de Tom.
-Me coloque no chão, seu idiota horrível! - Bill ainda estava lutando para se libertar. Georg fez como o outro lhe disse, curioso para saber o que o pequeno ser faria. Tom, que acabara de acordar, olhou pata Bill, sem saber o que pensar. Porque, afinal, fadas aladas de sete centímetros não deveriam existir.
Assim que o soltaram, Bill bateu as assas, pata não cair e se matar. Ele voou até Tom e pousou bem em sua virilha. Ele sorriu para o garoto facilmente envergonhado que tinha apenas 17 anos.
-Pode... Você pode se mover, por favor? - Tom perguntou bastante desconfortável.
-Por que diabos eu faria isso? Estou bastante confortável aqui, na verdade. - Bill sorriu e sentou-se com as pernas esticadas à sua frente.
Tom pegou o mais gentilmente que pôde e puxou os joelhos até o peito, deixando Bill sentar-se de joelhos em vez de em seu pênis. -Eu prefiro isso, se você não se importa. Então, uhum, quem é e o que você é?
-Seus joelhos são ossudos, por que não posso sentar ali? - Bill perguntou, fazendo beicinho com a boquinha, enquanto se ajoelhava, olhando para baixo e apontando para virilha de Tom.
-Proque esse não é um lugar para se sentar! - Tom corou furiosamente. Os G's apenas olharam para ele de forma engraçada. -E você não respondeu minha pergunta. Quem e o que é você?
-Isso não é lugar para alguém sentar!? - Bill não conseguia acreditar. Esse garoto era muito mais inocente do que ele pensava inicialmente. -Bem, meu nome é Bill e sou um demônio sexual. Não é perceptível? - Ele disse como se fosse algo completamente óbvio.
-A-a o quê? - Tom conseguiu ficar completamente vermelho e como se tivesse visto um fantasma, tudo em um único piscar de olhos.
-Um demônio sexual. - Bill sorriu. -Você sabe, aquelas coisinhas sensuais que plantam sonhos molhados e todas essas coisas boas, quando você está dormindo e acordado. Um demônio sexual.
As mãos de Tom voaram para cobrir os ouvidos. -Ok... Uhm, Bill... Foi um prazer conhecê-lo. Eu penso que sim, mas agora estamos indo embora. Vamos lá, G's. - Tom gentilmente colocou Bill no chão e se levantou, como se o chão estivesse pegando fogo.
Bill sorriu e voou para se sentar no ombro de Tom, agarrando um dreas e puxando-o levemente, um gesto que o Tom parecia não notar. -Tomi. - Bill disse e passou um dedo ao longo do pescoço do menino, sorrindo.
-O que, o que você está fazendo? - O rosto de Tom estava pálido, seus olhos estavam arregalados, com a clássica imagem de um ataque de pânico. Os G's riram baixinho. Se fosse um de seus colegas, eles o teriam afastado por atormentar o amigo. Mas foi Hilário ver alguém vestido com roupas estilo gangster fugindo de uma coisa alada de sete centímetros.
-Você não entende, não é Tom? - A voz de Bill era alta o suficiente para os G's ouvirem o tom sedutor que ele tinha.
-Que coisa?Não há nada para entender.
-Que estou para... Ah, Jesus que fode dos dois lados, como posso dizer isso? - Bill disse, acariciando o pescoço de Tom. -Eu tenho que provar seu cereja, por assim dizer. - A cabeça de Tom girou tão rápido que o pequeno Bill se enroscou em seus dreas, caindo de seu ombro, mas agarrando-se ao cabelo como cordas. -Ah, isso vai ser divertido! - Bill disse, enquanto usava o cabelo de Tom para subir em seu lugar.
-Não! Não não não! Você terá que pegar suas preciosas asas e voltar para o lugar de onde veio.
-Elas são lindas, né? - Bill repetiu é tirou um para dar um pouco de carinho.
Tom corou. -Eu quis dizer...
-Você quis dizer isso. - Bill comentou com um sorriso.
-Olha, Ah Bill. Foi um prazer conhecê-lo, mas preciso ir. - Tom se mexeu desconfortavelmente quando o sinal de volta às aulas tocou. -Até mais. - Tom o colocou no chão mais uma vez.
-Você vai. - Bill sorriu maldosamente e quando ciu que Tom não estava mais prestando atenção, correu e se jogou nas calças e subiu por elas, para poder enfiar nos bolsos.
Mas Gustav viu. Gustav sempre via tudo. Ele via a coisinha entrando nas calças de Tom, mas não disse nada.
Continua
___________________________________________
Votem✨️! Até o próximo capítulo, beijinhos 💞💕