As pessoas mudam, o amor as vezes dói, amigos somem, as coisas dão errado, mais a vida a continua.
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Me levanto mais cedo preparo um café, volto para o quarto e me arrumo para ir trabalhar.
Jack ainda estava dormindo era sábado e Eun não iria para escola, então não quis acordá-lo afinal passou a noite fora.
Vocês devem estar se perguntando se eu não estou curiosa? Ou se mais uma vez eu deixarei passar mais um dos segredos de Jack!
Mais a real é que estou cansada de tentar ser normal, cansada de tentar enxergar o lado bom das coisas.
Minha única preocupação no momento é a Eun, não quero que ela sofra por causa do pai dela.
Assim que entro no carro recebo uma ligação.
"Alô! Sim é ela.
Posso sim."
Concerteza me arrependeria dessas palavras mais tarde.
Chego no local onde fui chamada na ligação.
Olá dentetive Han oque quer comigo?
Detetive- Ontem a noite mandei o seu marido seguir o Baek.
Você oque? Falo alto.
Dentetive- Calma tá, eu estava lá com ele.
Por isso ele passou a noite inteira fora.
Mais por que me chamou aqui?
Dentetive- Eu quis te chamar para preparar você primeiro.
Como assim me preparar? Pergunto nervosa.
Detetive- Encontraram o corpo de um homem morto, e nele havia as digitais do Jack.
Cambaleio para trás mais me apoio na mesa.
Como assim? Mais ele não estava com você?
Dentetive- Sim, mais depois nos separamos e o Jack teve um confronto com o Baek.
Tá e nesse meio tempo ele matou alguém?
Detetive- É oque tudo indica.
Me sento tentando recobrar minha lucidez.
Detetive- Eu devia ter imaginando que ele não se controlaria afinal ele é um...
Não fale mais nada, isso também é culpa sua.
Dentetive- Eu sei e me sinto mal por isso, como pedido de desculpas eu prometo ajudá-lo a conseguir uma pena menor.
Isso fará uma diferença enorme não é mesmo? Falo com deboche.
Detetive- Preciso que vá para casa, leve essa algema e o prenda para que não fuja e piore tudo para ele.
Eu não vou fazer isso...
Detetive- Você precisa Nany ou será indiciada como cúmplice e tiraram a guarda da sua filha de vocês dois.
Você é um grande filho da puta mesmo né? Me trouxe aqui, contou tudo que podia e aí depois me pede para ajudar a prender meu marido e se eu não ajudar vou ser presa e minha filha irar para em uma casa de adoção.
Dentetive- Desculpe mais eu precisava fazer isso, é pelo o bem do Jack e eu prometo ajudá-lo a sair o mais rápido possível daqui.
O cretino falava esticando a mão para me entregar a porra da algema.
A pego e saiu de lá, dirijo de volta para casa respiro fundo e passo pelo o portão principal.
Vejo uma movimentação no ateliê e vou até lá passo pela a porta e lá estava ele.
Oi ruivinha.
Quero saber onde foi ontem a noite?
Ele apenas me olha sem dizer nada.
A onde foi ontem a noite?pergunto de novo.
Oque?
Você foi encontrar o Baek?
Como sabia? Nós olhamos.
Um corpo foi encontrado perto da delegacia essa manhã, e nele havia suas digitais. A tensão no ar era evidente.
Não fui eu!!
Vá à delegacia, e dê seu depoimento.
O Detetive Han disse que fará de tudo para limpar seu nome. Me aproximo dele.
Você foi indiciado como suspeito de homicídio, então preciso algema-lo agora para que não fuja. Jack parecia assustado.
Coopere com a polícia.
Por favor.
Jack estica suas mãos a seguro e coloco a algema na esquerda.
Eu não conseguia raciocinar direito estava com medo e assustado até ouvir uma voz conhecida.
*Amar sempre vai te machucar *
Olho para trás e não vejo ninguém então me dou conta que era ela a voz que sempre me dominava e me fazia cometer atrocidades com outras pessoas.
*Você acreditou mesmo que pudesse amar? Ou alguém te amar? Ela nunca aceitará seu verdadeiro eu, e acabará nós abandonando de novo*.
*O amor é uma sensação muito dissimulada ele é muito astuto te dá a sensação que pode resolver tudo mais deixa um sentimento agudo de traição no final*.
*Jack se quer confiar em alguém, confie apenas em você *.
Jack estava paralisado olhando para o nada, parecia estar em sofrimento com algo.
Amor... Jack me olha com odio e derrepente.
Me diga.
Acredita em mim?
Oque?olho confusa.
Não né!?
Lá no fundo você acha que eu matei alguém.
Nem mesmo você acredita em mim.
Quem mais neste mundo vai acreditar?
Celular toca....
Alô, detetive.
Detetive- Onde vocês estão?
Estamos no Ateliê.
Estou com ele, vou levá-lo para fora.... Jack pega meu celular e arremessa longe.
Fico assustada e em choque com sua reação, o mesmo me olha com os olhos arregalados e uma face do mal toma conta do seu rosto.
Rapidamente Jack me puxa pelo o braço direito me fazendo ficar de costas para ele, e passando seu braço esquerdo por meu pescoço me deixando em posição de mata-leão.
Com sua mão direita e a algema ainda em pendurada ele pega uma objeto pontiagudo e coloca sobre meu pescoço.
Oque está fazendo? Falo gaguejando.
Aparti deste momento, não vou confiar em ninguém mais.
Já podia se ouvir as sirenes da polícia do lado de fora.
Anda vai até o gravador de vídeo e puxe todos os cabos.
Levanto minhas mãos e faço oque ele pede, Jack continua apontando o tal objeto em meu pescoço enquanto ando de vagar até o equipamento.
Os quatro.
Puxo todos desconectando as câmeras.
Jack solta o objeto e cambaleia para trás, sua respiração estava falha e ofegante.
Foi até o armário ali perto e pegou um casaco preto e voltou até onde eu estava parada em choque.
Me dê dois dias.
Não, me dê um dia é o bastante.
Prometo voltar.
Como ousa colocar uma faca em pescoço? Prometeu não fazer isso nunca mais.
Vou fugir agora.
Era a melhor forma de parecer que não está me ajudando.
PÓS UMA FACA EM MEU PESCOÇO, eu grito com raiva.
O mesmo pega a porra do objeto pontiagudo coloca sobre a mão e a fecha o puxando com força.
Levanto a minha mão a mostrando que não era algo que pudesse machucá-la.
Isso é prata não afiada, para abrir envelopes.
Como eu ia saber que não estava afiada?falo alterada.
OQUE IMPORTA É QUE VOCÊ AMEAÇOU ME MACHUCAR.
Tem razão.
Só nos conhecemos a poucos anos, é natural que não entenda nada que eu faça.
Pensei que pelos menos, você reconheceria minhas intenções imediatamente.
Está irritado comigo? O questiono pela a maneira que fala.
Não tenho o direito de me sentir assim não é?
Por que sou um MALDITO IDIOTA QUE DEIXOU AS DIGITAIS EM UMA CENA DE CRIME CUJO A ESPOSA NEM SEQUER QUESTIONOU SE REALMENTE TERIA SIDO EU O ASSASSINO.
Não é hora de ficar emotivo.
Emotivo?As palavras da Nany me acertaram em cheio.
Acha mesmo que sou emotivo? Falo caminhando em sua direção e a mesma se afastando para trás.
Está errada.
Estou incrivelmente racional, falo apontando o mesmo objeto de antes para seu pescoço.
A mesma me olha tensa e assustada, percebo oque estou fazendo e solto o mesmo no chão tentando me acalmar.
Me apoio sobre a mesa e baixo minha cabeça.
Sinto muito.
A culpa de tudo isso é do Baek ele tentou me matar ontem.
Do que está falando?O detetive não me falou tudo.
A polícia está a caminho, não temos muito tempo.
Não posso explicar tudo que aconteceu ontem a noite.
Nany, eu vou pegar o verdadeiro assassino, vou fazer ele pagar por tudo que já fez contra você e as pessoas que você gosta.
Me viro saindo mais ela segura em meu braço.
Não vou te soltar, pego o outro lado da algema e prendo em meu braço.
Eles já vão entrar, venha puxo um fundo falso do armario dando acesso a uma sala secreta no ateliê.
Entra, vou logo atrás e puxo o fundo voltando para o lugar dele novamente.
Da pra ouvir perfeitamente oque eles falam lá fora.
Detetive- Olhem as câmeras, eles não podem ter ido longe chamem ajuda e emita um alerta.
Emergência na Sanseo-ro 67, Mapo-gu.
Suspeito em fuga com esposa refém, venham rápido, homem alto aparenta ter 30 anos.
Jack, não é tarde demais.
Se eu for preso agora não conseguirei ser solto tão cedo, e eles não vão conseguir prender o Baek.
Depois de um tempo já não se ouvia barulho mais no ateliê.
Nany me solta, só me dê apenas um dia eu prometo que voltarei.
Aish oque vai conseguir fazer em um único dia?
Vou resolver tudo, colocar o Baek na cadeia e assim poderemos seguir nossa vida.
Nany, precisa confiar em mim.
Olho em seus olhos, - Então me deixe ir com você!!
O que?
Confiarei em você como me pediu.
Arfo já irritado com a teimosia dela.
Vamos assim algemados?
É oque eu posso fazer por você.
Aish, bato minha cabeça na parede e respiro fundo.
Tudo bem, então vamos.
Saiu do armário mais ela, indo em direção a saída.
Calma.
Porque?
Precisamos de dinheiro.
Ok, pegamos o dinheiro e subimos abaixados para o terraço onde tem uma escada de emergência para a rua de trás e corremos.
Já fora de casa, na rua a baixo da nossa paramos um pouco para respirar.
Por que tem uma sala secreta no ateliê?
Me diga, oque mais eu não sei?
Me solta primeiro, é difícil andarmos assim, falo balançando nossos braços.
Sei que vai fugir se eu te soltar.
Não vai confiar mesmo em mim?
Não é isso. É que eu te conheço muito bem.
Arffff...
Derrepente ouvimos uma buzina de bicicleta, puxo Nany e a salvo de ser atropelada por um ciclista, onde seu crachá de medica cai e o mesmo passa por cima.
Mais assim que vamos pegá-lo, ouvimos um polícial se aproximar e saímos correndo do local.
Já a uma boa distância de casa pegamos um taxi.
Assim que vou entrar no carro esqueço das algemas e puxo o Jack o fazendo se chocar no carro, onde o mesmo me olha bravo.
Já no taxi o motorista faz um comentário sobre estar com minha mão e a da Nany dentro do bolso do meu casaco.
Taxi-Suas mãos vão ficar irritadas com o calor.
Arf... É que minha namorada odeia ficar longe de mim, olho para a mesma.
Fico muito anciosa quando estamos separados. Falo com um tom irônico.
Amor...
É melhor não tocarmos nesses assuntos mais delicados. Falo a provocando onde a mesma fica com semblante sério.
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Baek- Desculpa não ter vindo antes.
Saory-Aqueles miseráveis precisam pagar por tudo que já fizeram contra a gente.
Baek- Acha que agora vai dar tudo certo?
Baek- O Jack agora é procurado por assassinato.
Saory- Mais não dá pra dizer que finalmente acabou.
Baek-Assim que receber alta, tente ir a delegacia e denunciá-lo por agressão.
Baek- Isso só vai acabar quando eu o matá-lo. Um sorriso maligno se forma em meu rosto
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Jack e Nany.....
Chegamos no hotel onde tenho um apartamento.
No caminho para o ape Nany olhava para todos os lados, principalmente para as câmeras.
Haja naturalmente assim que chegamos você ficou olhando em tudo ao redor.
Parece que está sendo perseguida. Sorriu baixo.
E você que parece ter simulado essa situação várias vezes.
Paramos na porta.
Qual é o problema? Nem ta parecendo que somos casados agindo assim.
Já no apartamento, Vamos lá me fale seu plano?
Que tipo de fugitivo revela seus planos para uma traidora.
Como é que é?
Eu descobrir que não adianta argumenta com uma pessoa, que não confia em mim.
Olho para ele irritada.
Lamento que as coisas estejam assim por minha causa.
Na verdade, não.
Não lamento nada.
Nem eu sei porque tenho que passar por isso.
E porque está descontado em mim?
Como acha que estou me sentindo?
Como acha que me senti quando fui chamada na delegacia para dizerem que você matou uma pessoa?
Você saiu sem me avisar, passou a noite fora e quando voltou me iguinorou, você parecia muito suspeito para mim.
Qualquer um no meu lugar teria feito o mesmo.
Mais você não é qualquer um Nany, falo olhando para ela.
Ao menos para mim.
Eu nunca me importei que suspeitassem de mim, eu não ligava, mais quando foi você eu...
Eu... eu não aguentei, isso é insuportável.
Acha que sei de tudo? Como esperava que eu confiasse depois de tudo que já passamos, ou se esqueceu de como nos conhecemos.
Como pôde esperar que eu entendesse sua cabeça e seu coração? Falo chorando.
Eu não sou capaz de fazer isso, e até onde eu sei a delegacia é o lugar mais seguro que acho, eu só queria te levar lá e poder te ajudar a resolver tudo que está acontecendo.
Por que está com raiva de mim? Por que?
Como eu saberia? Se não me disse, devia ter me falado.
Veja isto, falo balançando nossos braços algemados.
No que nos metemos.
Nany, eu não matei aquele homem, eu juro que não matei, falo fungando pois as lágrimas já haviam caído.
Olho para ele e o abraço, logo em seguida solto as algemas.
Preciso voltar naquele lugar, a câmera contem a gravação que pode limpar minha barra.
Se Baek tiver a encontrado já era.
Sento de frente para ela.
Por isso me recusei a ser preso, pois eu não confio que eles consigam provar minha inocência a tempo.
Eles iriam me investigar primeiro, para depois ir atrás do desgraçado, até lá ele teria tempo suficiente para sumir com qualquer prova e até mesmo aprontar mais alguma coisa com a gente.
Mais como fugir assim ajuda?
Ao fugir estou dando um recado ao Baek, de que não facilitarei para ele o fazendo querer vim atrás de mim.
Mais apenas fugindo da polícia ele não se sentirá ameaçado Jack.
Mais se eu ligar para ele sim.
Me dê seu celular.
Tá.
Disco o número do miserável que logo chama e ele atende.
Baek- Doutorinha?
Deve saber que estou em apuros.
Baek- Ah é você...
Como ousa me incriminar?
Baek- Ah vida é cheia de surpresas não é mesmo?
Baek- Você foi querer puxar saco da polícia, mais agora estamos no mesmo barco.
Como você fez aquilo.
Baek- Acha mesmo que te direi algo.
A única coisa que quero é acabar com tudo isso.
Baek- E daí?
E daí, que eu vou te matar.
Acha mesmo que vou te deixar vivo?
Baek- Não sou um idiota fácil de pegar.
Mais eu quase te peguei.
Termino de falar e logo a ligação cai.
Deu certo ele ficou bravo?
Pode apostar que sim.
Então agora só precisamos atraí-lo para algum lugar e prendê-lo.
Ou matá-lo.
Pode ser também.
Abro os braços a chamando para um abraço e a mesma se levanta e vem.
Eu te amo.
Mais porque parece estar tão triste?
Quero que volte para nossa casa.
Foi uma boa ideia fazer parecer que era minha refém.
Mais agora volte para sua vida.
Eu afasto sem entender.
O que?
Puxo seu braço colocando a algema e prendendo na perna da mesa ao nosso lado.
Mais que porra, me solte! Me solta agora mesmo.
Diga que eu te trouxe aqui contra sua vontade.
Você está me enganado de novo.
Preciso ir atrás de um cara odioso, não vou arrastá-la para isso, de jeito nenhum.
Eu não me importo!
Eu sei que conseguirá se virar bem.
Falo deixando meu celular e o relógio em cima da mesa, assim não terá como ela vim atrás de mim.
Se for embora agora, nunca mais volte.
Nunca mais, o mesmo para e olha para trás.
Não me deixe aqui sozinha, falo chorando.
Deixe-me ir com você, suplico.
Me aproximo dela novamente seguro em seu rosto e deposito um beijo em sua boca, a olho por alguns segundos, eu voltarei sim.
Seco as lágrimas que caiam sobre sua pele macia, sorriu para ela com ternura.
Eu voltarei, então não fale besteira.
Apenas me deseje sorte, olho no fundo dos seus olhos lhe passando confiança.
Tome cuidado então.
Beijo sua testa e saiu do apartamento.
Já do lado de fora, entro em um telefone público e ligo para a polícia dizendo o paradeiro de Nany, espero escondido e depois de um tempo a polícia chega.
Agora já posso ir atrás do maldito.