Fala galera, capítulo maior hoje pelo atraso.
Boa leituraaa e não esqueçam de votarem e comentarem
Xoxo
POV ROSALIE HALE
Fazia dois meses que estava em Mistckfalls Falls com Lizzie e Miranda, as lembranças vinham em fragmentos, me atormentando.
A cada lembrança a única certeza que tinha era que sempre encontraria Bella e sempre Lena a mataria, por vezes na minha frente, outrora antes mesmo de conhecê-la.
Estava no porão de minha casa onde Lizzie selou com magia, criando um ambiente perfeito para que eu pudesse testar minhas habilidades.
Conforme as lembranças vinham, conseguia desbloquear meus dons.
Pelo o que entendi, por medo Lena sempre que me hipnotizada me fazia esquecer dos meus dons, nas diversas vezes em que acabava descobrindo e a enfrentava era um dom diferente que aparecia.
Apesar de todas as lembranças, ainda não descobri minha origem, e isso me frustrava.
A menos de um mês descobri conseguir prever o futuro, como Alice, porém diferente dela eu conseguia ver Bella, e era assim que eu conseguia me manter informada de suas condições.
Me doía ver ela triste por minha causa, mas eu não podia arriscar, quanto mais eu caçava respostas mais perigoso ficava e eu jamais me perdoaria se coloca-se ela em perigo.
Foi por isso que decidi cortar toda a minha comunicação com eles, não poderia arriscar, eu sabia que Edward estava sendo um amigo pra ela, mesmo com suas segundas intenções eu estava orgulhosa da minha garota.
Perdida em pensamentos esmurrava um saco de pancadas enfeitiçado para aguentar minha força.
- Se continuar assim nem o feitiço vai evitar que destrua esse saco! - Lizzie fala entrando o local, me assustou com sua entrada repentina e me viro a atacando.
Uma bola de fogo voou em sua direção, por sorte ela foi rápida em desaparecer e evitar ser atingida.
- Uou, tá querendo me matar loirinha!
- droga, Lizzie não me assuste! - bradei irritada.
- Ei, você que estava tão perdida espancando o coitado do saco que não me ouviu chegando.
Ergui as mãos em sinal de rendição e me joguei no chão, esfregando minhas temporas.
- Me diga que tem uma notícia boa por favor - suspirei
- descobrimos o que houve com Lena - disse se sentando ao meu lado.
- Desembucha Lizzie - falei ansiosa me sentando para encara-la.
- Bom, segundo minhas fontes, quando ela foi resolver os problemas de família, aparentemente era uma armadilha, Niklaus a atraiu e a aprisionou com uma adaga em um caixão.
- O que?, porque ele faria isso? - perguntei curiosa, pelo pouco que me lembrava eles eram unha e carne.
- Pela maldição da lua, você sabe que eles são gêmeos e são frutos de uma traição, Ester se deitou com um lobisomem, por isso Nik e Lena são híbridos, no entanto Niklaus sempre foi muito instável e por isso Esther fez uma maldição aprisionando o lado lobo de Nick, mais ele nunca fez o mesmo com Lena, por ela ser a filha preferida acredito. E ter demonstrado um auto controle intrigante pra época.
- e porque depois de tantos anos?
- Aparentemente, Lena nunca demonstrou o lado lobo pros irmãos, os fazendo acreditar que ela era somente uma vampira como eles.
- Como ela conseguiu esconder por tanto tempo?
- não sei, isso só ela pra te responder, mas enfim, parece que Nik queria quebrar a maldição e Lena não quis ajuda-lo, algo haver com continuar sendo a única híbrida da história e o ser mais poderoso e etc e tal, Então ela tentou impedi-lo, trancando o niklaus por alguns anos em um cachão, 80 pra ser mais exata, mais 60 anos atrás Rebeca o libertou e juntos com Elijah eles prenderam a Lena.
- Porque Elijah o ajudaria? Ele era fiel a Lena!, ou ao menos era o que parecia, lembro de algumas vezes sempre que ele aparecia nos mudavamos como se soubéssemos que algo viria a nosso encontro.
- Também não sei, talvez seja o caso de perguntarmos a eles!
- Não sei se fico confortável em ir atrás dos originais e eles descobrirem que estou tentando achar algo para matar a irmã deles. - disse em um suspiro.
- ou talvez consiga aliados!
- ou mais inimigos!
- não dá pra saber sem arriscar Rose.
- Não sei se estou disposta a arriscar sem um plano b, sem recuperar todas minhas memórias. E principalmente ter um plano pra caso as perca novamente não demorar tanto para recupera-las.
- Quanto as memórias finalizamos a porção, amanhã é noite de lua cheia, significa que poderemos realizar o ritual.
Quanto ao plano b vou pensar em algo.
- Obrigada Lizzie.
Elizabeth saiu por onde veio, e eu voltei ao meu treinamento, precisava ter total domínio dos meus dons antes que algo ruim acontecesse, precisava estar preparada.
Estava concentrada quando uma visão me atingiu.
Visão on
Estava sentada no braço da poltrona na casa dos Cullen, todos estavam a minha volta , cada um com seus parceiros.
Senti dedos quentes acariciando minha coxa, tentei focar na pessoa sentada ao meu lado, mas a visão não me permitia, pois em nenhum momento eu olhava para o lado, meus olhos estavam focados na figura que entrava a porta de mãos dadas com Edward.
Tímida e encolhida estava Isabella Swan, seus cabelos pareciam mais compridos do que da última vez que a vi, sua pele continuava branca como papel e tinha olheiras suaves, não mais tão profundas como nas visões anteriores.
Ela era linda, suas bochechas rosadas pela timidez, a traziam mais vida. Não prestei atenção no que Alice a falava, só conseguia olha-la, até que percebi que Alice a trazia para minha frente
- Bella, não sei se você se lembra mais está é Rosalie e ao seu lado é Lena sua esposa!
"Ela disse Lena, então é Lena ao meu lado?" Merda, Merda
- porque eu me lembraria Alice, não sabia da existência delas até agora a pouco - falou confusa ainda sem me olhar.
- Talvez porque eu estava na escola quando você chegou, mas pelo visto eu passei despercebida por você - falei em mágoa.
Visão off
-Droga, Droga, DROGA! - Gritei socando a parede, estava enfurecida.
- Rose, oque houve criança - a voz calma de Miranda me tirou do meu estupor.
- Eu tive uma visão - falei puxando meus cabelos angustiada.
- o que você viu? - o semblante preocupado era um reflexo da minha angústia.
- Eu vi Bella com Edward, e ela não se lembrava de mim, eu estava com Lena em forks, na casa dos Cullen, e eu parecia não lembrar do nosso envolvimento - falei desesperada - vai acontecer em alguns meses, Miranda - segurei as mãos da mais velha - Precisamos de um plano.
- Ok, calma querida, vamos dar um jeito sim, primeiro vamos focar no rituar e nas suas lembranças, talvez depois que lembrar de tudo, possamos bolar um plano melhor.
Acenei levemente com a cabeça, angustiada sai do porão e fui para meu quarto, tomar um banho e tentar relaxar.
Coloquei a banheira da suite para encher e regulei a temperatura. Enquanto enchia me despi e me observei no espelho, devido a falsa história inventada por Lena eu odiava meu corpo e minha beleza, por isso não costumava reparar em pequenos detalhes, como as cicatrizes finas e quase imperceptíveis em meu corpo.
Suspirei cansada, estava esgotada mentalmente, tudo o que eu queria era chorar, chorar em desespero, pelas vidas que me foram arrancadas, pelas milhares de vidas que perdi ao lado de Bella.
Desliguei a banheira e entrei, submergindo totalmente meu corpo, a pressão da água e a temperatura me aqueceram, pude relaxar por um breve momento.
O dia se arrastara, minha ansiedade estava a milhão, era finalmente hoje que eu descobria minha origem.
- Está tudo pronto Querida, vamos? - mirando falou docemente
Estava deitada olhando para o teto perdida em lembranças.
- Finalmente, não aguentava mais - falei exasperada
Caminhamos até o porão, onde Lizzie nos esperava no centro de um círculo de velas, tinha runas desenhadas nas paredes.
- Tome tudo - Miranda me entregou um fraco azul, engoli todo o líquido amargo segurando para não vomita-lo.
- agora entre no circulo, Boa sorte querida. - sorriu acolhedora.
Engoli em seco, um leve temor do que poderia acontecer me acometeu, respirando fundo entrei no circulo.
Assim que estava totalmente dentro, Lizzie abriu os olhos em um tom vermelho escarlate.
Sua feição seria arrepiou minha espinha, sem falar nada ela ergueu a mão direita em minha direção.
Senti um puxão, minhas orbes viraram e minha consciência se esvaiu da minha posse.
Lembranças vieram com tudo, a dor estava insuportável, como um trailer aleatório minha vida inteira passou diante dos meus olhos.
Rochester 1930 - Vi Lena devorando Isabella em sua forma de lobo
Paris 1889 - Minha briga com Lena após descobrir que ela assassinou Bella
300 anos de uma vida com Lena sem sinal de Isabella, porque Lena chegava antes que eu a visse.
Saint Augustino 1569 - seu nome era Atena e vi Lena a Decapitar com uma espada, enquanto eu estava amarrada.
Santo domingo 1500 - seu nome era Elisa e todos seus membros foram arrancados ainda viva
Lisboa 1300 - seu nome era Isabel e foi queimada viva
Atenas 1200 - seu nome era Lilian e seu coração foi arrancado.
1000 anos, 35 vezes, 35 mortes horríveis 30 na minha frente. Eu vivi mil anos, vendo Lena matar Bella na minha frente, o mesmo rosto, o mesmo brilho, nomes diferentes, mais sempre ela.
O grito angustiado que saiu da minha garganta ecoou pelas paredes, estava exausta, amargurada, mas ainda não tinha acabado.
900 d.c
Morava em uma pequena vila com minha mãe e meu pai. Era tudo simples e precário na época, estava no auge da minha beleza com 17 anos, já era para ter me casado com algum homem da vila, mais papai tinha muito ciúmes e sempre dizia que iria me casar com quem eu amasse, o que era raro na época, mas por ele ter casado com o amor da sua vida ele queria o mesmo para mim.
Aonde eu passava deslumbrava homens e mulheres que me cobiçavam sem pudor nenhum, me sentia suja e por isso sempre cobria meu corpo mais do que as outras mulheres.
Mamãe era uma bruxa e me ensinava a controlar a magia escondida de meu Pai. Ele jamais poderia saber sobre isso, se não nos queimaria na fogueira já que ele era Cristão.
Tínhamos ouvido falar que uma Bruxa poderosa ao norte tinha criado um feitiço da imortalidade e feito em sua família. Segundo os boatos, ela queria proteger sua família dos homens-lobo que assombravam as terras.
Eu achava que era bobagem até ver com meus próprios olhos uma dessas criaturas devorar um camponês na minha frente.
Levei sorte que a fera estava entretida devorando o homem e consegui fugir.
Depois daquele dia, nunca mais sai em noite de lua cheia.
Era verão e estava muito quente, resolvi caminhar até o lago perto do nosso vilarejo.
Enquanto me banhava nas águas cristalinas senti estar sendo observada, procurando em todos os lugares não avistei nada.
- Quem está aí? - Indaguei em busca de uma resposta.
Somente ouvi o som dos animais correndo para o mais longe possível.
Apreensiva sai do lago e me vesti, era mais seguro voltar para o vilarejo antes de escurecer.
- O que faz uma moça tão formosa sozinha no meio da floresta? Não sabes que és perigoso? - uma voz rouca saiu de trás de uma árvore.
- Quem está aí? saia! - o medo tomava conta de mim, talvez não tenha sido uma boa ideia ter vindo sozinha.
- Não sabes das criaturas que vivem nessas florestas, bela dama?
Novamente a voz soou detrás da árvore.
- Oque queres? - estava me preparando para correr se necessário.
- Estava em busca de alimentar-me quando lhe vi no lago e fiquei deveras encantada com sua magnífica beleza.
Lentamente saiu de trás das sombras da árvore e pude ver. Era uma mulher com a face de um anjo, cabelos negros como a noite e olhos tão verdes quanto a vegetação ao seu redor. Ela era linda.
- Falaste de mim mas com certeza não deve ter visto teu reflexo na água. - hipnotizada era como estava com a beleza estonteante daquela criatura.
- minha beleza é uma arma para atrair os desavisados - sorriu predatória.
Seus dentes pareciam afiados demais para o comum
- Falas como se fostes um monstro prestes a devorar-me. - estava começando a ficar com medo daquela mulher, mas mesmo com medo não conseguia me mover do lugar.
Ela se aproximou lentamente, estudando minhas reações.
- Eu adoraria devorar-te como dizes, mas creio que jamais me perdoaria.
- Do que falas?
- Vocês humanos não têm a menor noção das criaturas que os cercam!
-Explique - me então! - pedi
- Como explicar que o sangue que corre em suas veias tem um cheiro delicioso - passou a língua pelas presas - como explicar que é o elixir que me mantém viva. Que eu posso te matar com um movimento de mãos, ou um fincar dos meus dentes em sua garganta.
Perdi seu movimento de tão rápido que foi, em um piscar de olhos ela estava perigosamente perto.
Fixou as orbes verdes em meus olhos azuis.
-Nao quero que se mova ou que grite.
Eu obedeci, não porque queria, porque não conseguia fazer qualquer coisa.
O medo se apossou do meu ser, meu coração zumbia em meu ouvido.
Eu iria morrer? Ali no meio da floresta, sem me despedir de meus pais.
Senti uma dor aguda em meu pescoço, seus dentes estavam cravados em minha jugular, minha visão começou a ficar turva, teria caído se não fosse seus braços envolvendo minha cintura.
Minhas forças estavam indo embora, pensei ser o meu fim quando senti ela remover as presas de meu pescoço e me olhar, sua boca estava escorrendo sangue. O meu sangue. Seus olhos estavam mais verdes do que antes, seu sorriso malicioso me deu arrepios na espinha.
- Tão deliciosa, que é um pecado te matar, por isso vai ficar viva e não vai contar pra ninguém o que houve aqui, vais ansiar pelo meu retorno querida.
Suas palavras tiveram efeito imediato, eu não contaria para ninguém, eu só queria ve-la de novo e de novo.
Concordei com a cabeça ainda hipnotizada.
- Muito bem querida, vamos nos dar muito bem, te quero aqui todos os dias nesse mesmo horário.
E assim eu obedeci, inconsciente dos perigos, inconsciente do porque obedecia aquela mulher.
Eu voltei todos os dias, e todos eles senti suas presas me perfurando, sugando minha vida junto com minha sanidade.
Até que um dia, ela não se contentou somente em tirar meu sangue de mim.
- Vamos fazer algo diferente hoje meu Bem - Falou acariciando meu rosto - vou te levar a um lugar.
Sem contestar a segui até pequena cabana ali perto. Dentro tinha somente uma cama e alguns utensílios básicos.
-Deite-se - Disse autoritária.
- O que queres de mim? - perguntei com medo do que estava por vir.
- Quero tudo de você - Seu sorriso perverso me amedrontou, lágrimas escaparam de meus olhos.
- Não, isso não, por favor, é a única coisa que tenho, jamais poderei me casar se fizeres isso.
- Não se preocupe querida, você é minha, e sempre será, agora pare de chorar sim, você vai gostar.
Sem alternativa eu o fiz, não entendia porque a obedecia sem resistência alguma.
- Porque eu te obedeço tão facilmente - criei coragem e perguntei.
- Porque é um dom querida, eu posso te pedir qualquer coisa e você vai fazer sim. Agora fiquei quieta e só abra a boca se for para gemer meu nome.
Naquele momento eu quis morrer, morrer era mais fácil do que passar por isso. Doeu como nunca, e eu não gritei, não gritei quando ela perdeu o controle da sua força e quebrou meu quadril, não gritei quando senti suas presas tirarem minha essência em cada pedaço do meu corpo. Eu queria gritar, queria ter forças para fazer minhas próprias vontades e tirar suas mãos de cima de mim. Mais eu não o fiz, eu nunca gritei.
Quando terminou e percebeu meu estado quase moribundo sorriu melancolica.
- Sinto muito Querida, Uma pena que perdi o controle, não poderei prolongar nossos encontros - com um último selar em meus lábios ela foi embora, me deixando ali para morrer.
Não sei quanto tempo passou, eu queria morrer mais a morte nunca vinha me buscar, sem poder gritar por ajuda permaneci imóvel esperando que os Deuses tivessem pena e me levassem logo.
Sai de meus devaneios quando vi os olhos azuis de minha mãe nublados pelo choro.
- Eu vou te salvar meu amor, se acalme, só por favor aguente mais um pouco.
Era fácil perder a consciência depois de perder tanto sangue, minha visão turva não me permita enchergar os movimentos de mamãe.
Voltei brevemente a consciência enchergando os movimentos de minha mãe como vultos ao meu redor, enquanto ela recitava palavras em latim, tentei focar para entender o que ela falava, mas era impossível me concentrar.
Quando finalmente parou ela se aproximou e se ajoelhou ao meu lado. Pude ver de relance uma adaga dourada em sua mão.
- Eu te amo meu amor, lembre-se disso sim?, te amo muito.
Não consegui lhe responder, tudo doía em meu corpo
- Νιξ, θεά της νύχτας, σε ικετεύω να σώσεις τη ζωή αυτού του νεαρού κοριτσιού, Σώσε τη ζωή της κόρης μου, δώσε της άλλη μια ευκαιρία να ζήσει - ouvi o grego perfeito.
"Nyx, Deusa da noite, eu imploro que você salve a vida dessa jovem, salve a vida da minha filha, dê a ela outra chance de viver"
Senti a adaga que estava em sua mão afundar em meu coração. Antes de me perder na consciência consegui proferir.
- Te amo mamãe.
Não sei bem quanto tempo levou, só sei que acordei no chão sujo, tinha velas apagadas em um círculo ao meu redor e a adaga ainda enfiada em meu peito.
A puxei sem esforço algum, ouvi um som rachado, minha pele parecia mármore, estava mais clara quase translúcida.
Conseguia ouvir sons a distância, me sentia mais forte, minha visão estava melhorada.
Foi quando senti o ardor em minha garganta, a sede era terrível.
Sem pensar corri, a velocidade era incrível, me sentia maravilhosamente bem.
Cheguei a uma vila, o cheiro maravilhoso de sangue me deu água na boca, minha besta interior rugiu.
Um massacre.
Me senti suja, o que eu tinha feito? Só consegui fugir, deixando alguns humanos gritando de dor eu fugi, corri sem pensar, precisava entender o que eu era, o que eu fiz.
Enquanto corri, me senti ser seguida.
Ela era mais rápida e mais forte, eu ainda não sabia me controlar direito.
Em um momento de distração conseguiu me prender em uma árvore.
- Ora, Ora, o que temos aqui?
Tentando fugir de mim Querida!
Rosnei em sua direção.
- Que tal você esquecer como nos conhecemos e recomeçarmos sim?
- Sim - respondi esquecendo tudo.
- Muito bem, sou Lutessa Mikaelson e você meu bem?
- Rosalie, Rosalie Hale.
- Vejo que se tornou como eu, mais diferente em alguns aspectos, não ouço mais seu coração, interessante. O que acha de descobrirmos juntas o que você pode fazer?
- Acho ótimo - sorri para ela.
- Então que a aventura comece. - sorriu maliciosa.
Não sei em que momento me apaixonei, vivemos 100 anos juntas, nesses anos descobri sobre minha espécie e as diferenças que tínhamos.
Até que em 1002 d.c foi a primeira vez que a vi, e minha vida se tornou um caos de perdas de memórias e vidas ceifadas.
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Finalmente desperta de minhas lembranças levantei da cama, Lizzie ou Miranda devem ter me trazido aqui após o ritual.
Desci as escadas em busca delas e as encontrei na cozinha, pareciam apreensivas.
Sentei na cadeira no balcão, estava cansada ainda, fora libertador e angustiante descobrir tudo. Uma parte de mim queria esquecer novamente.
- Como está Rose? - foi Miranda que perguntou.
- Apesar de tudo estou bem, em uma parte aliviada e a outra quer fugir de tudo - ri sem humor
Elas sorriram em compreensão mais logo o semblante preocupado estava lá novamente
- o que eu perdi? - perguntei curiosa.
- bom.. - começou Lizzie - um mês imersa em suas memórias, nos alimentamos voce como conseguimos - suspirou
- enquanto você "dormia" - Miranda sorriu irônica - aconteceu algo - exitou
- Desembucha logo - falei me irritando
- Alguém acordou Lena. - Lizzie disse
Me senti zonza, mais que inferno, agora que descobri tudo teria que correr de novo.
Olhei para elas que pareciam esconder mais coisa.
- O que mais aconteceu! - bufei
Elas se olharam ponderando se contavam ou não.
-Ela está te procurando!
Espero que tenham gostado amores.
Até o próximo
Bye bye