Escondido detrás da árvore, observei o filhote de raposa ir em direção a armadilha. Meu coração estava ansioso, batendo descontrolado. A fazenda era grande e eu tinha me afastado muito, não dando chance de me pegarem.
Como uma criança sem ninguém para brincar ou me fazer companhia, pegaria aquela raposinha e a teria para mim. Seria o meu bichinho. Será que ela tinha pai ou mãe? Mas aquilo não me impediria. Quando a tivesse presa, correria muito, até que minha pernas doessem e a esconderia para que eles não a encontrassem.
Ela foi correndo desengonçada atraída pela isca. Quando estava prestes a entrar para que eu puxasse o fio em minha mão e a prendesse, passos soaram, alerando o pequeno animal e fazendo ela correr para longe de mim.
- O que está fazendo aqui, menino? - era padre João.
Abaixei a cabeça.
- Brincando.
- Volte para perto dos seus pais, é perigoso. - mandou. Eu corri para longe.
E jurei a mim mesmo que voltaria depois, nem que eu atraísse a raposa com algo melhor. Um pinto de uma de minhas galinhas. Era isso! Algo gostoso para ela. Que a fizesse não resistir.
Henry
30 de Julho em Seattle
Mais de cinquenta horas.
Cinquenta e uma hora e alguns minutos para ser exato.
Eu tinha um sorriso estranho pintando meu rosto. Mas os alunos que perambulavam, olhavam-me de olhos arregalados, antes de desviarem e seguirem seu caminho.
Era quarta feira. Um pouco mais das onze da manhã quando botei os olhos em Everest. Ela seguia para o refeitório. Estava sozinha.
O celular na mão tinha sua atenção. Passei a língua sobre o lábio de baixo. Aquilo significava que não tinha me respondido por opção. No entanto, também não tinha me bloqueado como da última vez.
Desde que nos conhecemos, ela raramente prendia o cabelos, mas estavam presos naquela manhã, em um rabo de cavalo baixo que deixava seu rosto bonito em evidência.
Passei a mão no rosto, deixando um suspiro escapar.
Suas roupas eram os mesmos modelos de saia e blusa, mas a saia era preta com flores brancas, nos pés aquela bota gasta de quando a vi pela primeira vez.
Me mantive longe, nenhum pouco satisfeito que estivesse me ignorando. Se alguma coisa, estava puto, zangado e com vontade de arrastá-la para onde pudesse lhe mostrar o quanto eu odiava o afastamento.
Ela não me ignoraria. Porra, eu não permitiria que fosse adiante com aquela merda e se afastasse. Não depois que eu provei da sua boca, não depois que malditamente senti a pele macia e quente em meus dedos.
Inferno, eu não queria que ela me amasse. Não pediria tanto. Mas eu precisava que Everest entendesse que eu a queria, de maneira única e obsessiva. Pelo menos a sua paixão, a luxúria, eu teria para mim. A garota teve o maldito azar de sentar ao meu lado naquele avião e mesmo sem saber, acalmou meus demônios. Ela teve uma chance de se livrar, mas acabou caindo próximo a mim, e eu puxaria o fio.
Seria um imbecil se deixasse ela pra lá.
Era minha, não de Big ou qualquer outra pessoa e saberia disso.
O desgosto mesclado ao sorriso estranho em meu rosto afastaram a todos, menos Nikki que passou por mim indo em direção ao refeitório, ela me deu seu olhar fechado, tentando soar ameaçadora.
Fui até ela.
- Conte-me - Ordenei ao entrar em seu caminho obrigando ela a parar, respirou, se assustando
- Não vou te falar nada. - Grunhiu, estreitei o olhar. Ela tentou passar por mim, não deixei.
- Nikki... - Alertei - O que o Senador Pedraza falaria a imprensa com algumas fotos de sua filha caçula espalhadas em sites de fofocas, manchando a campanha dele?
Ela apertou os olhos
- Você não faria isso. - encarou meu rosto e pela sua expressão, percebeu que a última coisa que estava fazendo era blefar - Você é podre.
- Com tudo que há de mais ruim. Então começa. - Eu não precisei ameaçar outra vez.
-Ela está mal, porque não a deixa em paz?
Estresse percorreu meu corpo, apertei as mãos.
- Nikki... - Alertei outra vez.
Eu não deixaria Everest em paz. E eu não estava me importando o que isso dizia sobre mim.
Ela estava ficando vermelha. Era perceptível que queria apertar o meu pescoço, mas chegou mais para o lado, fugindo dos ouvidos de outras pessoas
- Ela viu imagens nojentas e um vídeo seu ... - respirou fundo.
- Desembucha! Sei que Kai cochicha no seu ouvido.
- A única coisa que ele cochichou foi pra eu deixa-la longe de você. - esbravejou, puta - Aquele homem - se referiu a Big - , jurou meter uma merda na sua cabeça e eu espero que faça. Ela está quieta, pensativa e chegou até a pegar todos as coisas para voltar para sua casa.
Aquilo me surpreendeu.
Quando fui informado do que tinha acontecido, não consegui saber todos detalhes e aquele foi um. Saber que minha Little fox cogitou, que estava decidida a ir embora me enfureceu.
- O que a fez desistir?
- Denali. Disse que ela não podia abandonar o futuro por coisas insignificantes e que deveria se acostumar com os efeitos colaterais.
Insignificante? Eu! Efeitos colaterais?As mortes. As drogas e todo o resto.
Everest jamais se acustumaria. Deus, ela era boa demais.
- Agradeço por nos entendermos. - deixei óbvio o sarcasmo.
Lançando um olhar gelado, a vi tremer, mas ela era dura.
- Henry, deixe-a. A única coisa que terá é seu ódio. Ela viu você apertando a porra do gatilho - Engoliu, recuando um passo. Alerta. O canto dos meus lábios esticou, ela se deu conta naquele momento? - Você não tem o peito de aço...
Dei as costas, deixando-a falando sozinha.
Não tinha como eu estar deixando aquilo continuar.
☠︎︎
Naquele momento alguma merda acontecia fora, onde o reitor solicitou a presença de todos.
Sentindo a tensão intensificar, levei a mão ao cabelo jogando os fios para trás. O que Big teria falado a ela? Conhecendo-o como conheço, ameaçou abrir um buraco em mim.
Dei risada.
Apoiado na parede ao lado da porta, encarei a sala fazia e em manutenção. Deveria estar fechada, mas nunca deixei nada me impedir e eu falaria com Everest ali, em alguns minutos.
Uma caloura tímida e cheia de livros estava fazendo seu trabalho sendo minha intermediária.
Não tive que implorar. Meu polegar e indicador puxando um folheto que ela levava foi o suficiente para eu receber um acenar.
- E... - chamou sua atenção, a garota virou, ajeitando o óculos redondos - os animais ficarão felizes se você não se lembrar do meu nome quando estiver dando o seu recado - meu labio esticou de lado. Ela ficou vermelha como uma colegial e eu quis revirar os olhos, então peguei o celular e apontei para o folheto como um incentivo.
Ela virou e foi. Eu fiz a transferência.
Desde então estava ali, apoiado sobre a parede, esperando.
Nesse meio tempo senti o celular vibrar no bolso. Enfiando a mão, pesquei-o e encarei a tela.
Talvez precise voltar em breve. Isaque está oscilando entre a conciencia e a loucura, aumentamos a dosagem.
Apertei o aparelho.
- Filho da puta desgraçado. - Rosnei, controlando minha vontade de jogar o celular longe.
Aquele sentimento recém adormecido despertou de súbito a mínima menção, levando meu corpo a ter tremores internos sucedidos e movidos pela raiva.
Respirei fundo.
Estalei o pescoço, virando-o para um lado, depois para o outro. A corrente pesada passeava por mim, viajando e rastejando como uma cobra sedutora prendendo-me a imagem de Catarina sentada em uma cadeira de balanço, enquanto olhava para mim com um sorriso pequeno. Mas os olhos vazios.
Rosnei, segurando o lado da cabeça com ambas as mãos.
- Deixe-me em paz! - mandei entre dentes - Deixe-me em paz, porra!
Eu me questionava se ela não via a verdade. Me perguntava porque ela aceitou quando viu. Porra, era uma pobre infeliz que teve a maldita sorte de casar com Isaque. Percebi, muito tempo depois, que ela não poderia fazer nada. Não tinha poder nem sobre decisões relacionadas a seu corpo.
Eu aspirei aquela aura pesada que sempre me cercava. E era nesse momento que eu pegava o celular e ligava para Denali. Eu precisa aplacar aquilo. Meus punhos formigavam com a necessidade de contanto.
Me afastei da parede, ansioso, inquieto.
Encarei meu punho fechado. As feridas curadas nas juntas.
Contudo, eu não tive tempo para pensar em socar a parede para possuir um pouco de dor, já que a porta abriu lentamente e uma voz suave e baixa chamou:
- Carmem?
Inalei profundamente. Soprei, sendo rapidamente enfeitiçado.
Ahhhh porra.
Ela entrou, o corpo tenso.
Deixei que o cheiro bom se inflitrasse em meus sentidos. As correntes pararam de se movimentar, de me apertar, como se estivessem hipnotizadas por ela também.
Quando Everest avançou, espalmei a porta, resultando na madeira fechando em um baque ensurdecedor que fez a garota sobressaltar e levar a mão ao peito.
Seu olhos arregalados pousaram em mim antes que seus pés recuassem e ela voltasse para a porta apressada.
Me adiantei, pegando a chave e virando-a na fechadura, escondendo no meu bolso em seguida.
Eu não falei nada, ela também não. Mas ouvia o som da respiração pesada. A tensão crepitante e pesada. Deus, ela estava me odiando, e com medo.
Portanto, coloquei ambas as mãos no bolso na intenção de possuir algum controle e não tocá-la, inalei o máximo que consegui dela.
Não era suficiente.
Observei os lábios tremeram e os dentes retos prenderem o de baixo, mastigando.
- Você está me evitando, Little fox. - disse calmamente. - Eu pensei que estávamos bem, que já tínhamos resolvido tudo.
- Deus... - Arquejou inacreditada - Você me deixa doente.
Torci a boca em desgosto.
- Doente? - ri sem realmente querer - Não me pareceu que te deixava doente quando fodi a sua boca com a minha língua.
Os olhos cresceram e ela fez algo que me surpreendeu e divertiu: puxou do cós da saia um frasco de spray de pimenta. Era pequeno, mas o estrago seria enorme.
- Eu não sabia que você era um assassino. - rebateu e eu me aproximei a passos lentos, ela mostrou medo ao recuar a cada passo que eu avançava, mas deixou a mão em frente ao corpo, preparada para por pressão no dedo.
Conforme chegava perto, pude ver as bolsas embaixo dos seus olhos. O quanto a pele estava um pouco mais pálida do que já era.
Parei.
- Porque se importa com alguém que ao menos conhecia?
- Era uma pessoa. - a voz embargou - Você não tem direito de tirar a vida de ninguém. Me deixe sair daqui - Arrastou a voz, cansada - Por favor.
Eu não me arrependia. Mas não diria aquilo em voz alta. Locan morreria. Se não por mim, pelo pai dela.
- Não. - minha resposta foi simples. Seus ombros sacudiram
- As coisas que você fala, o que faz... - A voz era banhada pelo choro contido - O que fará com alguém como eu ao mínimo descontrole?
Arqueei a sobrancelha. O quê?
- Te matar não está nos meus planos. Tenho outras coisas bem mais interessantes em mente.
Tremeu levemente. Massageou os braços, como se estivesse com frio e logo abraçou a si mesmo.
- Você só vai me espremer até não sobrar nada. Viu em mim um desafio. Pelo meu pai? Por Denali? Eu não sei. Só o que sei é que não quero mãos sujas de sangue em mim. - ela apertou os lábios, encarou meus olhos e após as palavras, os desviou.
Voltei a caminhar. Ela também.
Everest tinha o celular na outra mão. Alguém podia estar ali ouvindo nossa conversa se ela fosse esperta. Mas eu não me importei.
- Foi isso que Big falou? - Dei uma risada amarga - ele não gosta quando suas merdas saem do controle. - claro que não - Eu fodendo a filha dele não está nos planos.
- Você ao menos mostra arrependimento. - movimentou a cabeça devagar. - E você não está me fodendo.
Conforme ela falava, eu avançava. Everest surpreendentemente olhava em meus olhos e eu aproveitei para me aproximar a passos largos até que ela estivesse encurralada em uma mesa e não tivesse para onde fugir.
O movimento pesado do peito chamou meu olhar.
-Little fox - sua mão levantou o frasco na altura dos meus olhos - ,sabe o que eu acho?
Ela tremeu. Eu segurei na beirada da mesa, prendendo-a, fazendo assim ela apertar os dedos e tentar se afastar, mas não tinha como.
- Não me importa. - Murmurou.
- Pois bem, eu acho que você é uma pequena raposa mentirosa. - Ela me olhou surpresa - Pode até estar enojada. Mas não se importou em me beijar, eu não te dei nojo quando subi em cima de você, quando esfreguei meu pau entre suas coxas. - Soltei uma risada ácida - Você sabia de Marco e escolheu ignorar. O que mudou? Porque viu o vídeo? É tipo o quê? O que os olhos não vêem o coração não sente? Você nem o conhecia, ao contrário de Marco.
Colei ainda mais nela, que inconscientemente levantou os pés, quase sentada na beirada da mesa.
Ela não estava respirando. E eu já sentia uma dor no meu pau.
- Atirou nele sem ao menos hesitar.
- Tsc tsc... Não, esse não é o problema. - empurrei meu quadril contra o dela que sugou o ar - o problema, Little fox, é o seu desvio de caráter, porque diante dessa merda toda, se eu beijasse você, se eu beijar você, irá gostar.
Seus olhos esbugalharam-se. Eu ri alto.
Arrastando uma das mãos até sua perna querendo chamar sua atenção, agarrei a outra com a mão livre e sem que ela pudesse me impedir, terminei de empurrar para que subisse na mesa.
Everest gritou, os braços rodeando em meu pescoço num ação involuntaria. Porra, nunca a deixaria cair.
- O...- abrindo suas pernas e me colocando entre elas, não dei chance para que ela retrucasse ou chamasse por socorro, colei nossos lábios com força.
Ouvi o barulho do spray caindo no chão, logo os punhos estavam em meu peito, batendo e me empurrando.
Mas o que ela não notou é que me beijava de volta, enfiando a língua na minha boca e me deixando sentir seu gosto doce.
Abri os olhos a tempo de ver os seus abertos e uma lágrima deslizando. Levando a mão a sua nuca, meu punho fechou ali, de modo que ela abriu a boca ainda mais e eu chupei seu lábios, sugando com força. O gemido baixo e sôfrego foi o motivo do colapso em meu peito.
Minha boca deslizou na pele macia do pescoço e eu me controlei para não deixar marca. A garota estava entregue e eu apenas a beijei.
Enganchando um dedo no elástico do cabelo, deslizei para baixo, os fios caíram como uma cortina transformando minha Little fox numa visão ainda mais quente.
- Diga que eu estou certo - Pedi baixo, lambendo o pescoço e descendo em direção ao colo.
Minha boca salivou quando a minha palma resvalou nos seios, com os mamilos duros, pronto para serem lambidos e sugados. Everest arquejou alto, inclinando-se para mim, entregue.
Subi o olhar, deparando-me com seus olhos fechados, a coloração rosa tomando seu rosto e descendo. Tão de perto, eu olhei-a enquanto beijava. As pintinnhas na bochecha e boca, as sardas espalhadas na bochecha e outras com maior concentração no nariz. Eram claras e só podiam ser vistas de perto.
Ela não respondeu a minha pergunta. Arrastando a mão pela blusa, encontrei a pele quente quando meus dedos entraram por baixo. Senti o sutiã e sem que ela ao menos se desse conta, logo puxei para baixo liberando os seios.
- Henry - soluçou, endurecendo - Não... - arrastou a voz.
- Sim. - contradisse, enchendo a palma com o monte pesado e quente, pincei o mamilo.
Eu não via a hora de ter meu pau ali, entre eles.
- Eu... - lambeu os lábios, se perdendo na palavra.
Everest fez menção de abaixar a cabeça, mas segurei firme em sua nuca, mantendo-a no lugar.
A inquietação que me rodeava estava levemente adormecendo e tudo que eu via era ela.
Levantei a blusa, querendo ver e quando fiz; os seios grandes e pálidos, com mamilos rosa e sustentados pelo sutiã me fez sentir diretamente no meu pau, que latejou e incomodou dentro da boxer. Esfreguei nela espalhando seu cheiro delicioso, voltando minha boca para a sua, engoli os gemidos.
Se eu metesse a mão entre suas pernas ela estaria pingando.
- Vou tirar minha mão do seu pescoço, mas você precisa ficar quieta. - Avisei.
- Que? - Piscou repetidamente.
Dei risada e tirei a mão. Abaixei a cabeça e lambi o mamilo. Gemi rouco sentindo a maciez na minha língua. Logo chupei com força, arrancando um grito de Everest.
Minhas mãos passearam por ela inteira, enquanto minha língua lambia e sugava com vontade, primeiro um depois outro. Porra, que delicia!
Com uma das mãos na coxa, acariciei a pele quente até descer e tocá-la na calcinha ensopada.
Soltei o mamilo com um barulho molhado.
- Porra...
Uma satisfação absurda me tomou quando ela me apertou no ombro, embriagada de tesão.
Meu dedo massageava para cima e para baixo sobre a calcinha molhada, o cheiro delicioso era uma coisa esmagadora e eu engoli a seco.
Seu corpo começou a tremer, os espasmos eram como soluços.
Lambi o mamilo uma última vez e quando puxei com os lábios fazendo ela gritar, arrastei a calcinha para o lado e tomei sua boceta quente e melada.
Inferno!
Um grunhido atravessou meu peito. Ela gemeu alto e me apertou onde suas mãos estavam.
- Não tem como você se livrar de mim - declarei, a voz rouca.
Everest
Eu tinha desvio de caráter?
Será que eu não poderia culpar o meu corpo traidor?
Não tive chance de responder pois logo ele declarou ao largar meu mamilo de modo barulhento:
- Não tem como você se livrar de mim.
Eu já tinha me dado conta daquilo.
Ele era um perseguidor/stalker/assassino.
E estava com as mãos em mim.
A dorzinha no pé da barriga aumentou e eu me senti latejar quando Henry abaixou a cabeça e subiu minha saia. Ele inalou. Eu parei de respirar.
Naquele momento eu não me perguntei porque não tinha forças para lidar com ele. Eu nem mesmo o afastei quando me beijou ou levantou a minha blusa. Eu deveria estar assustada, com medo.
Eu estava excitada e com o coração batendo forte com a antecipação. Henry desceria sua boca e me beijaria lá.
- Ahhh - Arfei um gemido quando o dedo apertou o lugarzinho sensível ou vez.
Mordi o lábio com força e ele mexeu os dedos, estimulando meu clitóris e foi aumentando a velocidade gradativamente.
Os espasmos ficaram piores. O gosto de sangue dos meus lábios me fez engoli. O meu vente contraindo numa onda intensa me fez morder a mão rapidamente.
Eu não percebi o movimento do meu quadril, mas eles estavam em sintonia com os dedos longos em mim.
A mão calejada espalmou minha barriga e eu entendi que ele queria que eu deitasse. Fiz sem pestanejar.
O ar frio entrou em contato com a minha vagina.
As mãos ásperas abriram mais as minhas coxas, separando as pernas e eu fiquei muda. Apoiando-me em um cotovelo com algum trabalho, pude ver Henry abaixado-se em um joelho. A respiração fez cócegas então ele me surpreendeu ao agarrar os lados da minha calcinha e puxar.
- O que você está fazendo? - questionei sem ar.
- Exatamente o que parece. Vou provar da sua boceta e isso precisa estar fora. - deu um tapinha na minha coxa e eu levantei a bunda minimamente, assim ele tirou a peça do meu corpo.
Engoli. Estava nua. Exposta aos olhos de Henry.
A pulsação machucou meus ouvidos. A mão espalmou minha vagina e o polegar apertou o clitóris, movimentando em círculos, e assim reacendendo aquele fogo no meu ventre.
O hálito soprou antes que a língua me lambesse em toda a extensão, lentamente.
- Ah, meu Deus...
Espalmei a mesa num baque.
Eu era uma bagunça arfante em cima daquela superfície dura tenso sensações jogadas em mim de uma vez.
A luz baixa parecia uma coisa estranha na frente nos meus olhos embaçados. O homem abaixado entre minhas pernas sabia muito bem como me tocar, como me lamber... O resultado daquilo era a contração no meu baixo ventre, como se com cada movimento dos seus lábios em torno do meu clitóris puxasse algo dentro de mim.
Ele me beijou como fez com a minha boca e os meus seios. Chupando a carne úmida, como se fosse seu maldito ultimo dia, ou o meu.
Quando a ponta dos meus dedos alcançaram seu cabelo e eu peguei, ele rosnou, arrancando um gemido da minha garganta com o efeito na minha vagina.
Uma pontada de dor me vez retrair e então percebi que era o seu dedo no meu interior. Estava tão absorta que não percebi ele colocando. Henry logo começou a mexer, tirando-o para fora e voltando.
Aquela sensação arrebatadora tornou-se quase insurportável.
Eu estava caindo de um precipício e não queria salvação. Os dedos, os lábios e a língua eram os responsáveis, mas tudo que eu exigia era que ele continuasse, era me continuasse a me empurrar e não se atrevesse a parar.
- Não para. - implorei sem voz.
- Nunca. - Foi o que ouvi.
Os dedos dos pés dobrando, o coração pulsando em meus ouvidos e a respiração quase doendo.
Henry gemeu e chupou mais forte ao mesmo tempo que o dedo longo me acariciou por dentro. Eu caí, gritando e tremendo sobre a mesa conforme um orgasmo me rasgava de dentro para fora, transformando-me em nada.
Ele não se afastou. Ficou lá, com as mãos fortes apertando minhas coxas e me provando cada vez mais, sedento.
🔥🔥esse hottt aiai
Quase 4k de palavras. Me amem viu kkkk
Era pra ter publicado ontem, mas eu dormi kkk e hoje é dia de correria, só pude agora
Perdoem qualquer erro.
Essa ilustração ❤❤❤