Toc toc. Quem é? A máfia Caccini.
Vocês estão oficialmente convidados para uma confraternização no Palácio da máfia! Preparem suas melhores roupas e não se esqueçam: Cuidado onde pisa.
O que você vai levar para a confraternização?
Boa leitura ❤️
🐺
Uma semana depois...
— Eu já montei o vídeo game, deixa o Jake dormir e vem jogar, tampinha! — D'Angelo berrou na sala de estar, em seguida se acomodou no sofá fofinho.
— Eu já estou descendo, titio Yoon, espera! — Haru comentou afobada, descendo as escadas depressa. — Ah não, cadê o jogo de carrinho? Eu quero jogar com meu carrinho de luz rosa. — Cruzou os braços assim que encarou a televisão e viu um jogo de fazendinha.
— Você vai gastar todos os coins do meu jogo customizando seu carrinho. — O beta resmungou, fazendo um bico de irritação. — Fale para ela parar de gastar meu coin, estou tentando juntar para comprar o carro raro do jogo. Vocês são os pais, façam alguma coisa! — Implorou assim que viu Jungkook e Jimin descendo as escadas, arrumados e perfumados.
Jungkook piscou algumas vezes sem entender nada, e olhou de Yoongi para a sua pequena. — Gaste todo o dinheiro dele, meu amor, e se ele reclamar você chuta a canela dele. — Sorriu largo, vendo a menina concordar com a cabeça.
— Jimin, você está ouvindo esse absurdo? — D'Angelo tentou uma última vez.
O ômega suspirou, ajeitando o blazer. — Gatinha, eu sei que é legal ter um carro maneiro, mas você também precisa trabalhar para conseguir ele, assim como seu papai, Jungkook. — Viu a expressão do amigo se acalmar um pouco. — Jogue algumas corridas para ganhar alguns dinheirinhos... Mas se ele continuar reclamando, você pode chutar a canela dele.
— Obrigada irmãozinho... Espera, onde vocês vão tão bonitos assim? É um casamento? — Os olhinhos da pequena brilharam em admiração, correndo para o colo do alfa, que a segurou com carinho.
— Seokjin nos chamou para um jantar de negócios, temos que ir bem bonitos. — O ômega se justificou, passando a mão pelos cabelos para se certificar de que estavam arrumados.
— Vocês já são muito bonitos, irmãozinho. Está até cheiroso... — A pequena sorriu, aproximando-se para inspirar o cheirinho no pescoço de Jimin.
— Que horas vocês pretendem voltar? — Yoongi interrompeu o momento enquanto fuçava algo no celular.
— Acredito que em três horas. O chefe disse que seria rápido. Não seja tão birrento, tem doce na geladeira. — O beta manteve-se sem dar muita atenção. — E vocês podem pedir pizza. — O hacker e a alfinha levantaram o olhar na mesma hora. — Desde que deixem os seguranças verificarem antes. — Jungkook ordenou, sacando algum dinheiro da carteira e entregando para a filhote.
— Você é o melhor papai do mundo! — Apertou-o em um abraço. — E você, claro que é o melhor irmãozinho do mundo. — Também puxou Jimin para abraçá-lo com cuidado, pois ainda temia os sintomas de cio.
— Certo, agora vão jogar e nos deixem ir, Jin está nos esperando. Voltaremos logo. — O ômega se despediu desfazendo o abraço.
O rugido do motor ecoou pela garagem enquanto o portão se levantava. Jungkook ajeitava o retrovisor interno enquanto Jimin colocava o cinto de segurança. — Que esquisito ela estar tão melosa assim, não acha?
— Deve ter ficado com saudade, só isso. Eu também fiquei com saudade de mimar ela, quase esqueci que suas perguntas são irritantes. — O alfa sorriu ladino, ajeitando o ar-condicionado.
— O mais esquisito é que eu não estou usando perfume...
Jungkook arregalou os olhos na mesma hora. Ao tentar ligar a seta para sair, acabou apertando a buzina, chamando a atenção dos seguranças, que logo se aproximaram para verificar o que estava acontecendo.
— Ai que susto! — Jimin praguejou, colocando a mão no peito.
— Está tudo bem, senhores? Precisam de algo? — Um dos homens disse, avaliando com cuidado.
— Está tudo bem, eu apertei o botão errado. — O alfa balançou a mão no ar, despreocupado. — Vamos ficar fora por mais ou menos duas horas. Caso eles peçam algo para comer, verifiquem tudo antes de entrar. E o mais importante... — A pausa fez o homem se aproximar mais, temeroso. — Se Haru precisar dar comida para o Jake, o saco está na dispensa. Ela tem medo de ir lá porque é escuro, e Yoongi também. — Deu a ordem final, vendo o homem respirar um pouco mais aliviado.
— Certo, senhor. Cuidaremos de tudo até voltarem. — Concordou por fim, vendo o veículo sair devagar.
— Por que você ficou nervoso quando eu falei da alfinha? Não me diga que... É um sinal da puberdade? Ela sentiu meu cheiro? — A expressão do ômega foi de cenho franzido para surpresa genuína.
— Me recuso a acreditar. — O alfa resmungou sério, de olho na estrada.
— Você tem que parar de super proteger ela assim, já já ela vai começar a namorar, e...
— Olha quem fala, você põe ela na cadeirinha. — Rebateu depressa.
— Ela é magrinha, tenho medo que se machuque... — O argumento não fez efeito contra o marido. — Ok, vou deixar ela andar na frente. Mas você tem que deixar ela namorar um dia.
— Só por cima do meu cadáver no quinto dos inferno. — O alfa Provenzano trincou o maxilar.
Jimin pensou em responder algo, mas ao olhar de soslaio para o marido, entendeu que seria melhor segurar a risada e deixá-lo se martirizar sozinho com os futuros namoricos da sua pequena alfinha. Mas, ambos concordavam que estavam protegendo ela demais, e talvez, aos poucos, fosse melhor deixar ela lidar com as situações sozinha.
O casal chegou no palácio poucos minutos depois. As luzes amarelas acesas em volta lhe davam um ar de castelo moderno, aconchegante e misterioso. Deixaram as chaves do seu Rolls-Royce Ghost Black Badge com os capangas antes de entrarem, curiosos para entender porque a música estava tão alta.
— Que bom que já chegaram. O chefe está esperando vocês no pátio, vamos. — Hoseok os recepcionou, com um copo de whisky na mão. — Como está, Jimin? Jungkook parou de chorar ou...
— Eu vou arrancar as suas bolas fora. — O alfa logo resmungou, querendo cortar a parte em que ele dramaticamente chorou na frente do médico da máfia. Paolo riu.
— Eu estou bem. Meus pontos fecharam, os sintomas dos hormônios diminuíram e consegui passar o cio muito bem. Jungkook sempre dá conta do recado. — Deu uma piscadinha, fazendo o médico suspirar.
— Queria ter essa sorte. O alfa com quem eu saí achou que eu era um agiota. — suspirou, abrindo a porta que dava para o pátio.
— E qual o problema disso? Ele brochou? — O ômega perguntou curioso, antes de ir cumprimentar o chefe.
— Ele tinha fetiche em apanhar, me pediu para encenar cobrando uma dívida dele. — A confissão fez o alfa rir baixinho. — Seokjin está ali. — Apontou para próximo a fogueira. — Agora se me derem licença, vou tomar um porre.
Jimin se aproximou ansioso, e Jungkook estava logo atrás, o seguindo. Seokjin estava sentado na cadeira na ponta da mesa extensa e repleta de comida, de pernas cruzadas enquanto balançava o whisky no copo com gelo.
O ômega reverenciou, recebendo um sorriso largo do chefe. — Don.
— Don. — Jungkook fez semelhante, mesmo que já tivesse o encontrado mais cedo.
— Que bom que pôde vir, estávamos com saudades das suas ameaças. — Riu revelando as rugas da idade e jogando os cabelos para trás. — Como meu assassino favorito está?
— Pronto para voltar às missões, senhor. — Piscou confiante.
— Obrigado por permitir que Paolo pudesse acompanhar a recuperação do meu ômega. Pagarei os honorários dele, não se preocupe. — Jungkook agradeceu sincero, rodopiando o anel de casamento.
— De alfa para alfa, não temos dívidas entre nós. Faz parte do trabalho de Hoseok cuidar da saúde da nossa família. — Entregou-lhe um copo de whisky. — Agora que estão aqui, podemos começar. — Virou-se, indo até próximo a fogueira.
— Começar o que? — O ômega perguntou baixinho para o marido.
— Espere e verá, amorino. — Foi a única coisa que o alfa se permitiu dizer, em seguida deu um gole para disfarçar o sorriso que ganhava seus lábios. Ele reconheceu o que tudo aquilo significava, e não poderia estar mais ansioso.
O chefe fez um sinal com a mão para que a música fosse cessada por um momento, atraindo todos os olhares da família para si. As conversas foram se silenciando gradativamente, e agora todos estavam curiosos para saber o que vinha a seguir. Inclusive Jimin.
— Já faz um mês desde que perdemos um dos capitães mais casca dura que já tivemos. Bangchan ainda nos deixa saudades pelo palácio, e às vezes ainda me pego imaginando que ele vai entrar pela porta da frente, e reclamar que está de ressaca porque curtiu a noitada e acordou na cama com um ômega desconhecido. — Todos riram, sentindo a lembrança confortá-los. — Mas hoje, um novo capitão irá dar continuidade aos negócios dos nossos cassinos, do qual nosso alfa comandou tão bem por anos. — Fez um sinal para que Jimin pudesse se aproximar.
O ômega engoliu em seco. Sua cabeça girava e suas pernas estavam trêmulas, ainda sim, andou até o chefe, ficando ao seu lado. Todos os olhares estavam em si agora, e por mais que Jungkook odiasse isso, não poderia deixar de admitir que estava orgulhoso do seu marido.
— Senhor Provenzano. Bangchan morreu por você, porque acredita em todo o potencial que você tem, assim como eu acredito. Hoje, eu oficialmente te nomeio capitão dos negócios de cassino da máfia Caccini. Honre sua nova patente na nossa família passando pela tradição, e juntos vamos prosperar. — O alfa Caccini disse em alto e bom som, levantando o copo e recebendo aplausos de todos.
Jimin não sabia como reagir.
— Senhor... Eu não sei se eles gostariam de ter como capitão um ômega como eu, e... — Sussurrou baixinho, sendo ainda mais abafado pelos aplausos.
— Um ômega como você?
— Você sabe, um orfão. Um trans, e principalmente, um assassino. — Abaixou o olhar por um momento, evitando ver a repreensão nos olhos do chefe.
— Você é uma pessoa capaz, um homem capaz, e é por isso que está aqui. Caso não gostem, número sete do código de conduta. Você é um assassino, saberá o que fazer. — Deu alguns tapinhas nas costas do ômega, como se quisesse dizer que estava tudo bem.
— Você terá duas horas para cumprir a tradição da nossa família. Você pode usar um dos nossos rifles ou qualquer coisa que encontrar na floresta como arma, mas não pode usar sua forma lupina. Traga-nos o jantar. — Namjoon falou em seguida, estendendo-lhe o rifle.
— Espera, mas o que eu devo trazer? — Jimin questionou depressa, com os olhos arregalados.
— Isso vai depender da sua caça, meu caro... Começa em três... — Namjoon viu Jimin retirar seu blazer depressa, e colocar a arma nas costas após ajustar a alça. — Dois... — Agora o ômega alongava todo seu corpo, aquecendo-o. — Um... — Se posicionou para começar a correr. — Agora! — Jimin saiu em disparada para a floresta, sumindo da vista de todos em poucos segundos.
Todos aplaudiram e comemoraram, e aos poucos a música foi subindo de volume. Jungkook deu outro gole no whisky, podendo sentir que seu ômega estava nervoso devido à pressão da caça. Mas além disso, ele sentia que não estava pronto para assumir aquele cargo, que Bangchan jamais poderia ser substituído.
Lobos são insubstituíveis.
Adentrando mais na floresta, o ômega podia sentir a pressão do próprio sangue circular por seus ouvidos, e o bombear forte do seu coração devido a corrida. Seus passos eram rápidos e pouco a pouco a floresta ia escurecendo em volta de si, se tornando mais sinuosa e quieta, até que tudo o que se podia ouvir eram seus passos e o barulho das folhas provocadas pelo vento.
— "O que vamos caçar?" — O lobo de Jimin acordou, atento a tudo o que acontecia ao seu redor.
— Não posso usar a minha forma lupina. — Sussurrou, relembrando a regra.
— "Não precisamos nos transformar, mas você precisa ver algo nessa escuridão. Aceite ver pelos meus olhos, isso vai ajudar." — Insistiu, com medo de que Jimin se machucasse.
— Isso não é trapaça? — Resmungou, tirando da frente algumas folhas para passar.
— "Só se descobrirem. Nosso alfa está preocupado, consegue sentir isso pela marca temporária? Temos que voltar para ele depressa." — Argumentou de novo, e dessa vez Jimin se permitiu enxergar através dos olhos do seu lobo, podendo ver melhor em meio a escuridão.
— Cacete, tinha me esquecido do quão boas suas retinas são, consigo ver tudo, quase como se fosse dia! — Murmurou admirado, olhando tudo em volta.
— "Não somos lúpus, mas se nos concentrarmos o bastante, podemos ouvir algumas movimentações. O chão está cheio de folhas, não será difícil saber onde algum animal está passando, mas você precisa se esconder." — Ordenou-o.
— Você está muito falante hoje, isso é esquisito. Por que está me ajudando tanto? — O ômega perguntou curioso, enquanto olhava as árvores em volta para achar algum ponto em que pudesse subir.
Seu lobo ficou em silêncio, permitindo-o se concentrar. Ao tatear uma árvore próxima, Jimin apoiou o pé e deu um impulso para cima, subindo cuidadosamente até um galho grosso onde poderia se sentar. — Que inferno, isso seria mais fácil se eu não estivesse de roupa social. — Riu, sentindo a vestimenta limitar seus movimentos.
Ajeitando-se com cuidado sobre uma altura maior, sua visão ficava um pouco mais ampla, permitindo ver melhor caso algum animal se aproximasse. Tirou o rifle devagar das suas costas, e se certificou de que o cartucho tivesse balas e a ponta o silenciador, pois talvez Namjoon quisesse dificultar seu desafio. Mas aquele não era o caso, e o ômega ficou aliviado.
— "Estou te ajudando porque você parece ser a única pessoa que ainda não acredita em si mesmo. Eu estava lá quando você matou seus pais, quando sobreviveu nas ruas e cuidou da sua irmã, e principalmente quando decidiu sobre sua transição. Você não reconhece a força que tem, e isso me irrita." — O lobo finalmente desabafou, deixando o ômega chocado.
Jimin posicionou o rifle no ombro, e colocou o olho na mira, respirando fundo. — Eu sei tudo o que fiz, e não posso dizer que me orgulho. Eu só queria sobreviver, e ainda quero. Mas cada vez que me afundo nisso, mais eu sei que tenho que me esforçar para proteger quem eu amo, porque cada vez fica mais perigoso.
— "Não, você não precisa proteger. Você faz isso porque não teve quem te protegesse na infância, mas está na hora de deixar Haru e Jungkook lidarem com as coisas sozinhos, às vezes. Como pretende ter filhotes vivendo desse jeito?" — O lobo golpeou o ego de Jimin.
— Você está me dando uma lição de moral? — Questionou-o, procurando por alguma caça.
— "Estou. Desde que o assassino da máfia rival tentou te matar, você perdeu a força, porque viu o perigo tão próximo de te tirar aqueles que você mais ama, e ficou com medo. Mas se continuar desse jeito, é isso o que vai acontecer. Seja o assassino que você é, não amoleça." — Argumentou incisivo uma última vez, e parece que Jimin havia entendido o recado.
Se você deixar seu medo te enfraquecer, ele vai te tirar o que você mais ama.
Lentamente, um veado-de-cauda-branca começou a se aproximar de onde Jimin estava, e seus movimentos chamaram-lhe a atenção. O ômega mirou em direção ao pescoço da caça, e foi acompanhando seus movimentos, estudando a melhor hora para agir. O animal olhava de um lado para o outro, desconfiado, enquanto perambulava sem rumo, até encontrar algumas plantas e nozes que fizeram seu estômago protestar de fome.
Pelos chifres ramificados e tamanho robusto, Jimin podia deduzir que aquele era um macho, que havia se distanciado do seu bando por algumas horas para poder comer. Ele andava tranquilo apesar de temeroso, e abaixou-se para comer algumas plantas, dando a oportunidade do ômega em acertá-lo.
Respirando devagar e com as mãos firmes, Jimin desceu a mira até o peito do veado, pressionando o gatilho devagar para melhor precisão. Se acertasse o pulmão, seria mais fácil e menos doloroso dele perder sangue e morrer, e assim conseguiria garantir o jantar da família, e um pouco de sua honra iniciando em um novo cargo.
Levou-se três segundos até que o gatilho fosse pressionado e o animal acertado, fazendo com que os pássaros voassem assustados com o grito de sofrimento que ecoou. O ômega abaixou a arma devagar, e colocando-a nas costas novamente com a ajuda da alça, observou se o veado se mexia, ou, se outro se aproximava, mas nada aconteceu.
Devagar e com cuidado, ele desceu da árvore, e se aproximou do corpo para verificar novamente. O veado estava morto, e seus olhos arregalados de susto eram pavorosos. Jimin os fechou em respeito, e ficou ali encarando-o por alguns segundos. — Me desculpe. Mas eu preciso sobreviver. — Sussurrou.
Segurando nos chifres, começou a arrastá-lo de volta para onde ouvia o som do palácio, tendo a ajuda da força do seu lobo para conseguirem fazer aquilo depressa. Por ser macho, o veado pesava mais de sessenta quilos, e levá-lo exigia um esforço enorme, mesmo que o corpo do ômega estivesse em forma.
Alguns longos minutos depois, Jimin conseguiu ver as luzes do palácio atrás de si, e quando apareceu no campo de visão dos capangas, recebeu a ajuda deles para transportar sua caça, e consequentemente o jantar da família naquela noite. Ele se sentia aliviado, tinha conseguido provar a sua dignidade, e todos o olharam com admiração.
— Uma hora e vinte minutos, eu ganhei a aposta! — Um deles comemorou na mesa, fazendo os demais praguejarem antes de lhe entregarem o dinheiro.
— Bem vindo de volta, assassino. — Namjoon sorriu largo e orgulhoso, pegando de volta o rifle.
Um colega cortou a garganta do veado e recolheu um pouco do sangue num copo. Aproximou-se de Jimin devagar e despejou tudo em sua cabeça, batizando-o. Agora era oficial, o ômega havia virado o capitão dos cassinos da máfia, e todos deveriam respeitá-lo se quisessem manter suas cabeças no pescoço.
O Provenzano suspirou tirando o sangue do rosto e jogando os cabelos para trás, rindo sem se importar com o quanto suas roupas estavam acabadas pela caça e pelo sangue quente. Foi até a mesa pegando a garrafa de vinho para si e mostrando-a para Seokjin, que riu assentindo. Abriu e deu um longo gole, indo em direção ao marido, que estava sentado esperando-o.
Jungkook sorriu largo ao vê-lo. Pela marca temporária, era possível o alfa sentir o quanto seu ômega estava confiante, ao mesmo tempo em que Jimin sentia o quão orgulhoso seu marido estava naquele momento. Aproximando-se, o alfa segurou-lhe pelos cabelos, dando um beijo selvagem e necessitado.
— "Nosso ômega é perfeito." — O lobo de Jungkook sussurrou, embriagado pelo feromônio de Jimin misturando-se ao cheiro do sangue do veado.
Ele ainda não estava pronto para comandar os melhores cassinos da região, mas faria o que fosse preciso para levar o legado de Bangchan para a frente.
Mas com um adendo.
O assassino da máfia é impiedoso. E estava de volta.
🐺
O Jimin cheio de sangue só me lembrou o clipe do marron 5... Eu não queria, mas é mais forte que eu, então:
AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Prontos para verem o Jimin sendo chefinho agora? O Yoongi fofocou aqui pra mim que está sendo do balacobaco, vocês são surtar muitooooooooo
Eita e o encontro com os Kinnporsche que o Jungkook mencionou anteriormente? Vai ser fogo no feno 🔥
Até lá, amo vocês ❤️