EFEITO DO CAOS

بواسطة VRomancePlus

24.6K 3.1K 465

+18 DARK ROMANCE DE VROMANCEPLUS. S i n o p s e Everest Thomas volta para Seattle depois de anos morando com... المزيد

avisos + personagens principais
s i n o p s e + p e r s o n a g e n s
c a p í t u l o 1 - S o r r i s o ☠︎
c a p i t u l o 2 - i n t u i t i o n
c a p í t u l o 3 - B i g (pai)
c a p í t u l o 4 - v o c ê
c a p í t u l o 5 - l o u c o ☠︎︎
c a p í t u l o 6 - b o g e y m a n
c a p i t u l o 6 (parte 2)
c a p i t u l o 7 - D e n a l i
c a p í t u l o 8 - o p a s s a d o
c a p í t u l o 9 - a m e a ç a
c a p i t u l o 1 0 - v i b r a ç o e s
c a p í t u l o 11 - U n i v e r s i d a d e
c a p í t u l o 12 - d j a v ú
c a p í t u l o 13 - F i q u e L o n g e
c a p i t u l o 1 5
c a p i t u l o 16
c a p i t u l o 17
c a p í t u l o 18
c a p í t u l o 19
c a p í t u l o 20
c a p í t u l o 21
c a p i t u l o 22

c a p í t u l o 1 4 - l o c a l i z a ç ã o

788 110 15
بواسطة VRomancePlus


Everest

26 de julho em Seattle

Eu já tinha conseguido vencer a primeira semana sendo uma universitária, mesmo aos trancos e barrancos. Ainda que estivesse chateada com Denali, eu me forçei a focar no que deveria.

Era uma pequena vitória e eu merecia comemorar.

Por isso estava ali com Nikki, sentando em uma cadeira confortável, tomando um belo café – apesar do calor e umidade insuportável – e ouvindo sobre ela.

Contudo, o pensamento feliz foi rapidamente esquecido quando – ouvindo as palavras da minha mais nova amiga – contei com uma ajuda infinita ao não me engasgar com o café. Apesar de o líquido ter descido arranhando tudo.

— Espera, espera, espera ...— Massageei a garganta e bebi um pequeno gole de água — Você é filha do Senador Juan Pedraza?

— Uhum.

— Caralho...

A expressão em meu rosto era o significado de surpresa misturada à incredulidade.

Nikki observou-me, esperando meu ataque vergonhosos passar.

— Todos vocês sempre têm a mesma expressão quando falo isso. — Ela comentou. — É bizarro.

— Não me culpe. Eu nunca iria imaginar, Nikki.

— A ideia é essa. — Deu uma risadinha — Uso apenas o sobrenome da minha mãe e não gosto muito de mídia. — Jogou uma mecha do cabelo longo para trás do ombro. — Sem contar que meu pai prefere assim. — Passou a língua sobre os lábios, maliciosamente — Eu aprecio uma boa festa e ele não quer seu nome nos tabloides todos os dias por minha culpa.

Dei risada.

Juan era um senador de origem boliviana, como o meu pai, que fazia um ótimo trabalho com crianças e adolescentes nos Estados Unidos.

Eu não gostava muito de acompanhar política, mas ele foi responsável por alguns dos programas que deram certo em favor dos jovens.

— Você e Genevieve são irmãs. — Me dei conta — Dã, é óbvio. Mas é que você deixou meu raciocínio um pouco lento com essa informação.

Genevieve era uma modelo de vinte e três anos, bastante influente no mundo da moda. Eu sabia uma coisa ou outra sobre ela, que descobri pesquisando um pouco dos trabalhos só Senador.

— Minha irmã não se importa em pegar toda a atenção, e eu agradeço. — Deu de ombros — Decidi estudar na SU por ter alguns conhecidos lá e por ser longe de toda a papagaiada que a política traz para minha vida — Sorveu um gole de suco. 

— Enquanto você corre para longe, eu voltei e estou bem no meio de tudo — revirei os olhos suspirei, ela me encarou.

As unhas azuis descascadas bateram na mesa, no entanto, minha amiga não fez perguntas. Eu sentia que Nikki sabia o que rolava, por isso ela estava me dando tempo para desabafar.

Estávamos num café próximo a Universidade. Era legal e bem rústico.  Trazia uma calmaria para quem entrasse ali, com solos de violino soando baixinhos nas caixinhas no teto.

Meu tipo de lugar favorito era os que tinham músicas.

Depois de passar uma semana conhecendo uma à outra, reclamando de alguns professores e nos ajudando, decidimos sair o fim de semana.

A sua ideia de diversão era totalmente diferente da minha, mas sugeri tomar apenas um café e ela aceitou. Bem coisa de gente adulta e culta. – Dei risada internamente.

Não sabia se podia confiar em Nikki, e eu acho que ela pensava o mesmo sobre mim. Contudo, eu não sentia aquele alerta que normalmente acontecia, mas aquilo não era um super poder e eu não iria me apegar àquele fato.

Todavia, sabendo um pouco mais de sua vida, eu estava relaxada.

— Poderíamos fazer disso um programa para os sábados — Quando arqueei a sobrancelha em confusão, ela continou — Tomar cafezinhos e falar mal dos nossos pais. Se bem que eu prefiro um bom vinho.

— Por favor. — Levantei a xícara, e ela seu copo de suco, então brincamos. — Mas nada de vinho pra mim. — Ela riu.

Eu tomei bebida alcoólica uma vez no colégio interno, quando Charlie conseguiu contrabandear. Era bom, mas eu vomitei a noite inteira somente com três goles grandes.

Sorri de lado.

O celular de Nikki vibrou sobre a mesa, mas foi ignorado. Então lembrei que tinha algo que eu queria perguntar á alguns dias, todavia não tive coragem, porque envolvia Henry. Eu evitava – sem sucesso – pensar nele.

Na minha bolsa, peguei o aparelho e acessei as mensagens.

Aquele número, que supus ser dele, me assombrava dia e noite.

Sempre que pegava o celular, a letra da música rondava minha cabeça, misturada a sua voz grave e baixa me dizendo para imagina-lo entre as minhas pernas.

"Me imagine entra suas pernas; beijando-a..."

"Quero você"

Aspirei profundamente.

— Nikki à procura de Everest — Nikki brincou, estalando os dedos em frente aos meus olhos — Você viajou legal.

Balancei a cabeça, o pensamento desvaneceu.

— É... — Cocei a garganta e estendi o celular, ela pegou sem entender — Recebi uma mensagem e o conteúdo era um link... Pode ver ai...

Ela clicou e, pelo alçar das sobrancelhas, eu sabia que a garota a minha frente tinha noção do que se tratava.

— Quem mandou? — mordi o lábio ante a pergunta— Henry? — ela riu quando acenei.

— Ele não confirmou. Eu nem sei com certeza, mas não poderia ser outra pessoa. Enfim, eu quero saber que tipo de aplicativo é esse. Pesquisei em tudo que foi lugar mas não encontrei nada.

— O nome é empty... — ela pegou seu celular e depois de deslizar o dedo várias vezes na tela, Nikki o virou para mim.

A imagem de um grande olho negro, com raios azuis e pontos de luz laranja na iris, estava na tela.

— Não entendo.

— O olho de um corvo. Kai criou esse aplicativo. Ainda está em fase de teste, mas ele liberou acesso à algumas pessoas. É bem interessante, porque além de ouvir música, obviamente, você pode mandar para alguém e controlar o que a pessoa ouve, mandar mensagem subliminares, essas coisas... Ele funciona para fins  "românticos" — fez aspas com os dedos — Tem mais funções, no entanto, Kai não foi muito claro falando sobre todos.

— Entendi. — Bom, era interessante, mas não tinha nada de especial pra mim — Obrigada.

— Me desculpe perguntar, mas o que rola com vocês?

— Nada! — Respondi depressa, agoniada com a pergunta.

— Não parece.

— Eu sei. — soprei o ar — Eu o vi algumas vezes e agora ele não para de me perseguir.

— Você tem que falar com a polícia, Eve. — Aconselhou.

Desdenhei.

— Polícia? Na Crow's Den? — Mordi o lábio, ela suspirou reconhecendo que não tinha o que fazer — Mas não se preocupe, tenho alguém pronto pra lidar com ele caso se aproxime outra vez. Não o vejo há dias.

Ela ficou quieta, mexendo o suco com o canudo, mas logo falou:

— Eve, quando eu mando um link para alguém e a pessoa clica, ela automaticamente aceita, e o aplicativo passa a fornecer localização em tempo real.

O quê?

Mas que raio de aplicativo é esse?

— Ele tem minha localização?! — Aquele pensamento me assombrou.

Peguei o celular, apagando todas as mensagens e em seguida bloqueando o contato.

— Receio que sim.

Meu coração saltou do peito e então a raiva emendou-se com o medo.



Henry

Obedecer nunca foi um sacrifício quando eu era criança, nem quando estava atingindo a adolescência.

O caos foi depois.

Quando eu comecei a procurar uma fuga da mentira que era a maldição da minha vida. Quando eu rezava para o Deus que o meu tio passou a vida inteira servindo, falando e adorando...

"Você precisa de Deus se quiser viver nesse mundo, Isaque."

Eu não sabia se queria viver, não até pouco tempo.

"Você é um problema, filho. Só trouxe ruína para essa família"

Às vezes eu me pegava sorrindo sozinho, pensando no quão forte eu faria todos eles sofrerem.

Como cada um pagaria, mesmo que o meu fim fosse claro.

Ali naquele beco, mirando o homem caído com o tornozelo fraturado e exposto, e o pulso quebrado, não pude deixar de comparar com a noite em que saí de casa com medo de dar vazão aos pensamentos sombrios quais passaram a me rodear e fui parar em um beco sujo como aquele.

Uma maldita briga se desenrolava aquela noite. Alguns homens fizeram um círculo ao redor de outros dois. Os risos, as chacotas...

Jamais torci tanto por alguém como torci por aquele desgraçado magro e franzino...

Eu queria que ele levantasse e revidasse, que ele focasse atenção nos pontos fracos do seu agressor. Mas o infeliz estava entupido de droga. Era patético.

O outro aproveitou-se; brincando com a presa fácil que era seu oponente.

Entendi ali que se você quisesse ser respeitado ou temido, tinha que jogar sujo, ou ser pior que eles.

No fim das contas, era tudo a mesma coisa. Você tinha que ser cruel, abandonar todas as emoções e lidar com tudo como tinha que ser.

E era isso que eu estava fazendo com Marco.

É, ele foi burro me seguir quando apareci perto do café que Everest estava com sua amiga intrometida.

Na verdade, ele foi idiota o suficiente para me acompanhar sem esperar pelos outros que encontravam-se pelas redondezas, que eu tinha certeza, já haviam sido alertados. 

O homem alto e experiente tinha uma faca. Ele foi ágil e sorrateiro. Me encurralou por detrás com destreza e brutalidade, conseguindo me ferir superficialmente no ombro.

Marco estava levando a sério o pedido da minha doce little fox de me manter longe.

Uma merda de um erro.

Ele parecia protegê-la bem e eu não queria, porra, eu realmente não queria tornar aquilo difícil.

Pisei com a bota na perna ferida. O rosnado dolorido foi música para os meus ouvidos.

—  Avise que ele precisa se esforçar para me ver com medo — olhei-o desdenhoso — se Big queria me deixar alerta com aquela surra... Bem, funcionou.

— Não sou seu homem de recados. — Marco cuspiu e rastejou na direção em que eu tinha jogado a faca e o revólver sem o pente . — Eve... — Grunhiu — Não se aproxime dela ou será um homem morto!

Eve? – Dei risada interiormente.

Que direito ele tinha de chamar ela daquela maneira? Qual era o grau de intimidade entre eles?

Quão próximos se tornaram em tão pouco tempo?

Aquilo me enfureceu.

— O que você disse? — avancei, abaixando-me e agarrando-o pela gola da camisa, o arrastando mais a fundo no beco cheio de lixo — Eve?  Você acha que tem algum poder sobre ela, Marco? Responda-me — dei risada.

Ele se debateu. Mas não tinha muito o que fazer com a mão inválida devido ao pulso.

Aquele era o preço que as pessoas pagavam por entrar no meu caminho. Não era arrogância. Era uma verdade. Eu não podia fazer muita coisa. Aquele era eu. Todos eles tiravam as coisas de mim desde sempre, e eu me tornei alguém no qual eles tem medo sequer de se aproximar.

— Você... Nem... A conhece. Ele vai matar... — tossiu sem conseguir terminar a frase.

O tecido apertava seu pescoço. Marco mexia os braços sem parar, debatendo-se como um maldito rato na ratoeira, preso pelo pescoço antes de morrer.

Reforcei o aperto até que ele estivesse na linha entre a consciência e o desfalecimento. Encarei seus membros tremendo, a cabeça vermelha pela pressão da falta de oxigênio, a língua de fora e os olhos revirando... Não pisquei ou desviei.

Quando achei suficiente, soltei-o de uma vez antes que perdesse a consciência

O homem puxou o ar para os pulmões de modo agressivo, tossindo no processo e desabou no chão.

Encarei a perna com a pequena ponta de osso exposto e dei o fora dali.

Em poucos minutos, gotas sorrateiras atingiram meu ombro, anunciando a chuva que não demoraria.

Parando á alguns metros da lanchonete, vi Everest conversando com a ruiva. Elas se abraçaram e a outra logo entrou no carro dando o fora.

Olhando de um lado para o outro, Everest pegou o celular e levou a orelha.

Abaixei a cabeça, encarando o aparelho que tocava em minhas mãos. É claro que ela teria o número dele.

Eu sabia que era necessário, mas aquilo me enfureceu, de modo que soltei a merda do celular no chão e esmaguei com minha bota.

Eu sabia que precisava ir com calma. Porra, eu estava assustando-a, mas não conseguia ficar longe.

A passos calmos e calculados, me aproximei, checando suas roupas rodadas e floridas.

Everest tinha um modo único de se vestir e eu particularmente achava estranho, mas gostava de olhar. Era muito... ela.

Eu até tinha parado em uma loja quando vi algo que me lembrou dela.

Ali, ela vestia uma saia verde florida e esvoaçante – que estava encharcando com chuva repentina – , uma pequena fenda na lateral fez minhas mãos formigarem com a vontade desvendar o que ela escondia. A blusa branca tinha um pequeno nó, mas cobria a barriga até onde a saia começava. Nos pés, uma sandália de tiras. O cabelo estava solto e uma pequena mochila pendurada em seu braço.

Meu coração bateu forte, minha respiração pesou e eu parei a poucos passos.

O céu estava escurecendo com as nuvens pesadas e por mais que fosse verão, não era estranho as chuvas imprevistas.

Mas estava escurecendo rápido demais, sinalizando que não seria uma chuva passageira.

— Você! — Cerrei os olhos quando ela apontou e marchou em minha direção. Surpresa era pouco para definir o que eu senti quando a garota brava parou á uns dois passos e levantou o celular, um tanto quanto furiosa  — Seu maníaco de merda! Desfaça isso, agora.

Seus olhos escurecidos me olhavam com raiva.

Ela estava furiosa! O peito subindo e descendo pesadamente era um indicativo.

Meu pau apertou com a visão. Porra, eu sentia que Everest era uma daquelas caixas com outras dentro e eu estava ansioso pra abri-la e desvendar parte por parte, uma por uma, calmamente.

— Seja clara, little fox, não sei do que
tá falando.

— Não sabe? — Ela zombou, olhando de um lado para o outro, a procura de Marco —  Como você chegou até aqui? Hum? Como sabia onde eu estava? E não diga que foi um acaso — Riu amargamente — Nada sobre você é acaso.

Ah, então ela soube. A ruiva intrometida, é claro.

Kai comeu a irmã dela e desde então eles viraram amiguinhos. Ela sabia do aplicativo e possuía uma língua descontrolada.

— Especifique. Você me acusa de muita coisa e eu estou começando a ficar chateado. — sustentei seu olhar bravo, porém ela logo desviou.

A chuva estava ficando mais intensa e Everest desistiu de bater boca. Deixando os ombros caírem, ela pôs a mochila pequena acima da cabeça e adiantou os passos para longe de mim.

Olhei sobre o ombro quando se aproximou do SUV e vasculhou pela janela fechada. Ela não iria encontrá-lo.

Girando e poucos passos depois, estava ao seu lado outra vez.

— Você é um perseguidor, um stalker, tem características inconfundíveis de psicopatia, insuportavelmente chato... Esqueci alguma coisa? — Ela listou, dando a volta no carro, tomando distância de mim e ainda olhando no interior.

Aquilo me surpreendeu. Aquela grama de coragem. Ali estava a garota do avião.

— Você me magoa quando me chama de chato. — Pus a mão no peito, apertando a camisa molhada.

Everest logo levantou a cabeça, lançando as orbes em mim, a expressão estupefada pintando seu rosto redondo e bonito.

— Porra, Marco, onde você tá... — Murmurou baixinho, mas eu ouvi. — Apareça.

Ela pegou o telefone e ligou de novo.

— Eu vou levar você. — chamei sua atenção.

Everest estava ensopada . O cílios longos e molhados reforçando a leveza do seu olhar. Mas ela já estava começando a tremer.

O cabelo grudado no rosto, desciam pelo colo e a blusa molhada revelava o sutiã branco segurando os seios fartos.

— Prefiro pegar um resfriado. Ou ser raptada por um dos inimigos do meu pai.

Ela não disse isso.

Ao inferno que não disse!

Eu mal pisquei e já estava sobre ela, segurando-a pelo braço e pegando aquele olhar para mim, deixando a fúria fluir até que ela visse e percebesse a merda que acabara de falar.

Buzinas soaram. Barulhos de pneus e pessoas correndo da chuva cada vez mais intensa. Porém, só foquei nela ali, me olhando com aqueles olhos arregalados e medrosos.

A bravura se foi. A fúria também e só restou o pavor.

— Não se atreva a repetir isso Everest! — Grunhi — Você não sabe... Porra — Inalei uma respiração pesada, afastando da minha cabeça as imagens, então colei minha testa na dela e fechei os olhos — Não diga isso outra vez.

Senti quando ela engoliu.

— Henry — Soprou — Porque?

Abri um sorriso e, subindo as pálpebras, vi seu rosto tão próximo. Tão linda.

Toquei sua bochecha, arrastando meus dedos até seu lábio macio, seu peito parou de se mover.

— Respire, little fox...

Esfreguei o lábio inferior, focado em como eles se movimentavam, em como ela passava a língua rapidamente para tirar a água que escorria.

Porque?  — questionou outra vez num fio de voz.

Desesperada.

— Você é impossível de resistir.

Seus olhos se encheram. Estando tão perto eu pude perceber.

— Você é assustador. — Sussurrou.

— Eu sei. Não vou me desculpar. — passei os polegares nas lágrimas, misturando-as com a água em suas bochechas — acontecerá mais vezes, Everest.

Ela piscou rápido e fez menção de se afastar, eu deixei, porque ela iria comigo e eu não pretendia deixá-la com ainda mais raiva de mim naquele momento.




Desculpem a demora. Acredito que não acontecerá mais vezes. Mas, sem querer justificar e justificando ao mesmo tempo, sou mãe atípica e tem dias que as coisas são muitooo difíceis. ♡♡♡

e ai, gostaram?? Me falem aqui.



واصل القراءة

ستعجبك أيضاً

27K 1.4K 41
Shivani vai trabalhar na imprensa nosh , so que não imaginava que ia ser apaixonado pelos donos da imprensa o Noah é Josh E eles também ia ser apai...
815K 51.3K 134
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele. Ele acha que eles têm que apanhar se acaso algo estiver errado...
130K 16K 21
A vida de Isabella Miller é um autêntico turbilhão: cursa direito por influência dos pais e divide o apartamento com uma amiga. No entanto, sua rotin...
175K 10.8K 27
Samantha estava correndo de seus sequestradores, e se depara com um ruivo, forte, de olhos castanhos. Mal sabia ela que seria dele, somente dele. rom...