A Garota dos Meus Sonhos

By writertalita

2.4K 303 1.8K

Victor Evans é um dos cirurgiões mais bem pagos de Seattle. Um homem fechado para os sentimentos e com uma pe... More

Capítulo 1 - "Aqueles olhos"
Capítulo 2 - "Coincidência"
Capítulo 3 - "Reencontro"
Capítulo 4 - "Olá, irmão"
Capítulo 5 - "É ela"
Capítulo 6 - "Coração Quebrantado"
Capítulo 7 - "O bom doutor"
Capítulo 8 - Lembranças Dolorosas
Capítulo 9 - Agenda cor de rosa e Confusão
Capítulo 10 - Inexplicável Conexão
Capítulo 11 - Atitudes Estranhas
Capítulo 12 - Descobrindo Sentimentos
Capítulo 13 - Um ato inesperado
Capítulo 14 - Atitude Generosa
Capítulo 15 - Ultrapassando limites
Capítulo 17 - Quem é ela?
Capítulo 18 - Um passo para a liberdade
Capítulo 19 - A verdade vindo a tona
Capítulo 20 - O som da liberdade
Capítulo 21 - Uma chance ao futuro
Capítulo 22 - Visitas Inesperadas
Capítulo 23 - Perseguição
Capítulo 24 - Pessoas ajudam pessoas
Capítulo 25 - Ganhar ou Perder
Capítulo 26 - Intensa Aproximação
Capítulo 27 - Ela Sabe
Capítulo 28 - Maldito Diário
Capítulo 29 - Abismo de incertezas
Capítulo 30 - Acerto de contas
Capítulo 31 - O princípio do fim
Capítulo 32 - Despedidas e Recomeços
Capítulo 33 - A Reconciliação
Capítulo 34 - A Garota dos Meus Sonhos
Capítulo 35 - Epílogo
• Agradecimentos •
• Book trailer •

Capítulo 16 - Sonhos vs Realidade

58 7 82
By writertalita



Eu nunca havia notado o quanto aquele apartamento era vazio e silêncio, depois que Mavie foi embora, sem me deixar explicar a minha atitude, eu pude sentir a solidão tomar conta de mim. Sem a risada dela ecoando pelos cômodos, sem a sua alegria e a sua luz, Mavie tinha se tornado a pessoa que me trazia de volta a vida. E agora, sentado naquele chão frio, eu presenciava o quanto a minha vida era fraca e sem graça.

Eu nem havia me dado conta de quanto tempo eu estava sentado no chão, encostado na pia da pequena cozinha, olhando para o nada e pesando na besteira que eu havia feito naquela noite; beijar Mavie foi um passo muito grande e rápido demais, nos conhecemos a apenas um mês, não sabíamos praticamente nada um do outro. A nossa amizade estava indo bem, até eu estragar tudo.

O medo de tê-la perdido era o sentimento que me assombrava.

Saio dos meus pensamentos e percebo o insolente do meu irmão, estalando os dedos em frente ao meu rosto.

— Terra chamando Victor, você está bem irmãozinho?

Levanto meu olhar em sua direção, e o idiota estava sorrindo.

— Como entrou aqui? E porque veio?

— Calma, a porta estava aberta, achei que tivesse sido assaltado. E eu vim ver o meu irmão!

— Conta outra Dominic, o que você quer?

— Tenho uma novidade, me mudei pro apartamento ao lado — Ele caminha pela cozinha e se serve com uma taça de vinho. — Duas taças? Estava acompanhado?

— Não é da sua conta — Me levanto do chão e o encaro. — Não tinha outro prédio pra você se mudar?

Dom segue em direção a sala e para enfrente ao hack, apanhando a foto de Elisa.

— Tinha, mas eu preferi este aqui — Ele bebe o vinho enquanto admira a foto. — Ela era tão linda, não era? Pena que você a roubou de mim.

Olho pra ele com indignação e espanto, ao ouvir aquelas palavras. Dominic só podia ter ficado louco.

— É o que? Fumou alguma coisa antes de vir pra cá? — Pego o retrato de suas mãos e devolvo no lugar. — Elisa nunca foi sua!

— Ah não?! Pelo que eu me lembre, nós namorávamos quando ela te conheceu. Eu a amava Victor, e você a tirou de mim!

— Ela nunca foi apaixonada por você, o que vocês tiveram foi um flerte.

Ele deixa a taça sobre o hack, caminha pela sala, suas mãos estavam em sua cintura, ele mostrava irritação, vejo em seu rosto sua expressão mudar.

O sorriso sínico aparece, Dom se vira para mim e me encara de forma debochada.

— Ela não te contou? É óbvio que não! Antes de namorar com você ela havia me contado que estava grávida, mas não resistiu e perdeu o bebê. O MEU BEBÊ, O NOSSO FILHO!

Suas palavras me atingiram de uma maneira inexplicável, Elisa jamais esconderia tal informação de mim. Certamente Dominic queria me atingir de alguma forma.

E ele conseguiu!

— Como você pode me provar? Você só quer me irritar, Dominic!

— Irritar? Não irmãozinho, eu quero te ver sofrer — Ele se aproxima de mim já alterado. — DO MESMO JEITO QUE EU SOFRI, QUANDO VOCÊ TIROU ELISA DE MIM!!

— Não Dominic, eu não a tirei de você; você a perdeu, se você soubesse o mínimo a respeito do amor, talvez você não a tivesse perdido.

Ele se aproxima ainda mais de mim, ficando com o seu rosto quase colado ao meu, naquele momento eu havia estremecido.

— Você jamais será feliz Victor, nem que pra isso eu tenha que cometer outro crime! Não me subestime.

Ele cospe as palavras e caminha para fora do apartamento.

Fico parado no mesmo lugar por alguns minutos, tentando absorver toda aquela rajada de informações, outro crime, aquelas palavras ficaram martelando em meu subconsciente. O que ele quis dizer com aquilo? Como assim, outro crime?

Oh, não! Não, não, não.

Dominic jamais sabotaria o carro de Elisa, se ele a amasse tanto como diz que ama. Ele não faria isso, ou faria? De certa forma eu teria que investigar, ir a fundo, saber mais. Ele queria o meu sofrimento, certamente que agora sabendo que eu estou gostando de uma garota, ele tem uma forma indireta de me atingir. Mavie estava em perigo? Não sei, eu não sabia de muita coisa.

Sem pensar muito nas consequências, peguei as chaves do carro e segui para a casa de Mavie, eu queria me desculpar e precisava ser naquele momento. E eu preciso deixá-la em alerta sobre o perigo eminente, que é Dominic Evans. Dirijo feito louco pelas ruas, eu queria chegar rápido em sua casa, nem estava me preocupando com semáforos vermelhos ou se iria levar alguma multa. Eu precisava vê-la imediatamente.

Já em frente a sua casa, estaciono o carro, percebo que todas as janelas estavam com as luzes apagadas, olho em meu relógio e passavam das duas da manhã, mas o quarto de Mavie estava com a luz acesa. Talvez fosse um abajur, a iluminação estava fraca, desço do carro e tranco as portas. Caminho devagar pelo jardim e me posiciono debaixo de sua janela, eu precisava chamar sua atenção sem gerar alardes.

Olho para o chão e encontro algumas pedrinhas, apanho um montinho e começo a jogar no vidro torcendo para que Mavie escutasse. Jogos algumas e não demora muito para a garota aparecer na janela. Assim que a vejo meu sorriso se abre, seus cabelos um pouco desalinhados, ela esfregava os olhos, com certeza ela estava dormindo. Quando me viu seu espanto foi nítido, noto que ela olha para trás, deveria estar se certificando de que não entraria ninguém no quarto.

Ela se aproxima mais da janela e abre.

— Você ficou maluco? A essa hora, Victor? — seu tom de voz era baixo, mas eu podia ouvir com clareza. — O que você quer?

— Podemos conversar? Por favor!

— Eu vou descer, e você entra.

Antes de eu responder ela fecha a janela e some de minha vista, não demora e escuto a porta se abrir. Mavie segura minha mão e me puxa para dentro, trancando a porta novamente, aquela situação me fez lembrar da última vez que estive aqui. Caminhamos pelo corredor até chegar em seu quarto, entramos e ela fecha a porta.

Não pude deixar de reparar em seu pijama, ela usava uma calça com vaquinhas estampadas e uma regata, a qual tinha a cara de uma vaca, confesso que segurei o riso para não irrita-la ainda mais. Até com o seu pijama de vaquinhas, ela continuava linda.

Mavie se senta na cama, cruzando os braços.

— O que é tão importante que não pôde esperar até o amanhecer?

— Eu queria me desculpar, pelo beijo — Me sento ao seu lado. — Foi um erro, eu deveria..

— Não precisa se desculpar, afinal eu também te beijei.

Nossos olhares se encontram, Mavie segura minha mão que estava sobre o colchão.

— Mas como você disse, foi um erro, e não voltará a acontecer.

Confesso que ao ouvir suas palavras, uma parte de mim se apagou. Porém, Mavie estava certa aquilo não voltará a acontecer.

— Somos amigos novamente? — pergunto com um pouco de medo da resposta.

— Nunca deixamos de ser! — Seu sorriso gentil aparece, em seguida ela se levanta da cama. — Já que está aqui, quero lhe mostrar uma coisa.

Ela caminha até o quadro que mantinha debaixo do tecido branco, Mavie puxa o pedaço de pano e revela o meu esboço já finalizado. Não consigo me manter distante, eu precisava tocar no quadro. Me levanto da cama me aproximando do mesmo e o toco com as pontas dos dedos, sem acreditar no que estava vendo.

Aquele quadro era a coisa mais linda a qual eu já havia visto, os traços perfeitamente desenhados. Tudo estava impecável, os cabelos, o nariz, os olhos, ela acertou perfeitamente a cor de meus olhos. Mavie certamente era uma verdadeira artista. A garota analisava toda as as minha expressões ao olhar para o quadro, ela estava tão maravilhada quanto eu.

— Estrelinha, isso está.. me faltam palavras para descrever.

— Não exagere doutor, eu tentei dar o meu melhor.

— E com certeza você deu, impecável, essa é a palavra!

— É seu, é um presente, para retribuir tudo que você já fez por mim, mesmo sem me conhecer direito.

Me viro ficando de frente para a garota, seus olhos ainda estavam no quadro. Com o dedo indicador viro seu rosto para mim, e seus olhos encontram os meus; Mavie estava com um leve sorriso, suas bochechas coradas a deixavam ainda mais bela, como pode ser tão linda? Ela transborda paz e alegria sem se quer notar. Como pode alguém fazer mal a essa garota? Deixá-la triste, quando se tem o mais lindo sorriso para apreciar.

Ah Victor, não vá fazer outra besteira!

— Obrigado, é o melhor presente que eu já recebi. Quem dera eu soubesse pintar, para poder te presentear.

— Quer aprender?

— Você teria paciência comigo?

— Com toda certeza, eu teria sim!

Apenas balanço levemente a cabeça, Mavie se afasta de mim e pega uma cadeira que havia no canto do quarto, ela posiciona em frente a uma nova tela em branco. A garota faz um gesto para que eu me sente, e assim o faço. E ela continua em pé, Mavie observa seus pincéis e escolhe um com a ponta mais fina, e me entrega.

— O que quer pintar?

— Você!

A garota gargalha suavemente, me fazendo rir também.

— Pois vá em frente, faça o seu melhor, eu vou estar bem aqui se precisar de auxílio.

Volto a encarar a tela branca em seguida molho o pincel em um pouco de tinta, e desliso o objeto sobre a tela a manchando de um tom salmão. Mavie se aproxima de mim e analisa meus movimentos.

A garota para atrás de mim, se inclinando e em seguida segura a minha mão que estava o pincel.

— Assim, movimentos leves e macios, deixe o pincel flutuar sobre a tela.

— Assim? — Pergunto imitando o gesto que ela havia me ensinado.

— Isso mesmo, está indo muito bem!

Viro o meu rosto em sua direção, eu ainda não tinha notado o quão perto ela estava de mim, seus olhos encontraram os meus, eu pude mergulhar naquela imensidão de cor azul; haviam estrelas em seu olhar, as mais belas que eu já vi. O azul foi se transformando em um preto apaixonante, sua pupila dilatada mostrava o quanto ela estava ansiosa, e esperando por uma reação minha.

Mas eu não faria outra vez, não seria capaz de errar com ela novamente. Ela me deu outra chance, e eu a respeitaria. Me viro para a tela novamente e abandono o pincel dentro do copo com água, em seguida me levantando da cadeira. Só Deus sabe o quanto eu queria continuar ao lado dela, sentindo seu cheiro, apreciando cada detalhe de seus traços.

Ela arruma a postura ficando de frente para mim, Mavie olha para o quadro e sorri levemente.

— Ousaria dizer que está muito parecida comigo, minha irmã gêmea, talvez!

Gêmea, eu tinha um assunto sério a tratar.

— Eu preciso conversar com você sobre outro assunto — Caminho pelo quarto e me sento sobre sua cama. — Eu tenho um irmão gêmeo.

Sua expressão mostrava confusão, a garota se aproxima e senta ao meu lado.

— Irmão? Oh, eu acho que o conheci a uns dias atrás. Ou foi você? Agora estou confusa.

— Não, você tem razão, era ele. Dominic Evans, o meu pesadelo em forma de gente.

Sinto um arrepio na espinha, ao lembrar da nossa discussão.

— Ele é tão ruim assim?

— Ele é o próprio Satã, Mavie eu não quero que você se aproxime dele, evite ao máximo, não lhe dê confiança! — Seguro sua mão, lhe mostrando preocupação. — Dominic é capaz de tudo pra me atingir.

— Victor, ele é seu irmão gêmeo, como posso indentificar vocês dois?

— Bem, eu tenho dignidade e ele não, eu tenho caráter e ele não.

A garota sorri me fazendo rir também.

— Dominic é todo certinho, gosta de andar com roupas sociais e sempre está com óculos escuros, por mais que esteja nublado.

Ela apenas balança a cabeça em concordância.

— Eu tenho uma idéia! — Ela diz animada. — E se a gente combinasse um sinal secreto? Uma palavra, um gesto.. qualquer coisa.

— Genial, podemos usar o seu apelido, ele não sabe como eu te chamo. Estrelinha é um ótimo sinal.

— Eu adorei, estão está combinado!

— Está sim, estrelinha. — Aperto sua bochecha de leve. — Acho que já vou, está muito tarde.

Me levanto para sair mas Mavie segura meu braço, o que me faz se virar para ela.

— Normalmente eu não faria isso, na verdade eu jamais faria, mas tem algo em você que me diz que eu posso confiar — Sinto sua mão apertar meu braço de leve. — Se quiser dormir aqui hoje, pode ficar, já está tarde e é perigoso.

— Você tem certeza?

— Sim, quer dizer, acho que sim. Somos amigos, não somos?

— Sim, somos.

Enquanto Mavie ajeitava a cama para nós dormirmos, eu a admirava de longe sem que ela percebesse. Confesso que me espantei com a sua atitude, mas também adorei a ideia, o meu corpo era reativo a ela; eu já não conseguia mais respirar longe dela. E dormir ali, ao seu lado, foi a melhor coisa que podia me acontecer.

A garota termina de arrumar a cama e me olha.

— Você pode dormir daquele lado, e eu fico aqui — Ela se deita e espera para que eu faça mesmo. — Vai ficar aí parado, deite logo.

Me aproximo da cama e sento tirando os sapatos, eu ainda estava um pouco apreensivo com aquilo, poderia ser apenas um surto da cabeça dela e qualquer momento ela poderia me mandar embora. Me deito devagar e ficamos os dois calados, enquanto olhamos para o teto. Escuto a respiração de Mavie acelerada e densa, com certeza ela estava mais nervosa do que eu.

Me viro para ela e apoio a cabeça sobre a palma de minha mão.

— Pode ficar tranquila, eu não vou encostar em você.

— Eu sei que não vai, é que você é o primeiro homem que deita em minha cama.

— Uau, eu me sinto muito honrado por ser o primeiro.

— Não me deixa mais nervosa Victor, me diz alguma coisa legal.

— Eu gosto de pudim, adoro pudim de chocolate — Seu sorriso aparece e logo percebo a tensão ir embora. — E você, gosta de pudim?

— É Victor, eu gosto de pudim — A garota me olha de volta e passa a ponta de seu dedo em meu nariz. — Recite um poema para mim, doutor!

Em algum momento eu sabia que ela iria me pedir aquilo.

— Agora? Eu não estou preparado.

— Está sim, quero algo seu, do seu coração, feito com a sua alma.

— Está exigindo demais, garota!

Ela se vira de bruços, se apoiando em seus braços, seu sorriso desafiador aparece.

— Qual é, doutor? Não tem essa capacidade?

— Está me desafiando, você é muito ousada.

— É o meu jeitinho!

— Bem já que você insiste — Olho no fundo de seus olhos a procura da inspiração que precisava. — "Seu amor é a minha página virada, onde apenas as palavras mais doces permanecem. Cada beijo é uma linha cursiva, cada toque é uma frase redefinida; eu rendo quem eu fui, para quem você é, nada me faz mais forte do que o seu coração frágil. Se eu apenas tivesse sentindo como é ser, bem, eu saberia para que eu tenho vivido todo esse tempo."

Termino o breve poema e Mavie continuava me encarando, ela parecia encantada com as palavras que eu acabará de dizer. Posso afirmar de todo o meu coração, cada sílaba dita foi especialmente para ela. O meu pequeno pedacinho de felicidade.

— É lindo, Victor — Seus lábios se curvam em um breve sorriso. — Acho melhor a gente dormir, você tem que ir embora cedo.

— Tem razão, bem, boa noite estrelinha.

— Boa noite, doutor.

Ela se vira para o outro lado e apaga a luz do quarto, deixando somente a do abajur acesa.

— Mavie, está acordada?

— Estou, quer alguma coisa?

— Sim, queria dizer que eu adorei o seu pijama de vaquinhas!

Ela se vira pra mim e estapeia meu braço, não consigo me conter e começo a rir da situação.

— Cale a boca, ou eu te chuto daqui.

— Me perdoe, foi mais forte que eu. — Me viro para o outro lado buscando conforto. — Durma bem, estrelinha.

Ela não responde, minutos depois escuto sua respiração se acalmar, ela havia dormido. Naquela noite eu não iria sonhar com a garota misteriosa, pois eu estava dormindo ao seu lado.

Continue Reading

You'll Also Like

684K 43.4K 131
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele. Ele acha que eles têm que apanhar se acaso algo estiver errado...
394K 32K 49
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...
1.5K 184 65
*******************♡******************** Olá, Eu me chamo Laurén Mcdeyos e era uma adolecente normal até descobrir uma possibilidade de ser o que eu...
65.7K 6.6K 41
Série irmãs Beaumont- Livro 2 Violetta é a filha do meio das três princesas de Beaumont, sendo considerada a mais desapropriada para se portar diante...