Narradora
27/04/2018 - 11:05hs
Casa dos Buckley's
Taylor estava sentada no sofá com Sophia em seu colo assistindo algum documentário sobre pinguins, a ruiva queria muito saber como ela chegou naquela situação.
Deve ser porque Sophia olhou para ela com aqueles olhinhos brilhantes, a ruiva admite que tem uma fraqueza pelos pequenos olhinhos azuis da pequena buckley.
- titia... - soph chama sua babá e a mesma olha para a pequena - podemos almoçar com papai ? - a loirinha pergunta
- querida, eu não sei se ele pode... - a ruiva responde e logo depois a pequena mostra os famosos "olhinhos brilhantes" para a babá - mas podemos ligar para ele.
Taylor pega o telefone e disca o número de Buck, o mesmo atende no segundo toque.
- Olá, Tay - ele diz assim que atende - aconteceu alguma coisa?
- ola, Buckley - a ruiva diz e Sophia fica alternando o olhar entre a televisão e ela - não aconteceu nada, porém tenho uma proposta pra você - ela diz de forma animada.
- pois diga, minha cara amiga - buckley diz brincalhão.
- que tal nós almoçamos juntos hoje ? - a ruiva pergunta para o amigo e chefe.
- eu acho que não é uma boa ideia - ela diz meio na dúvida.
Taylor olha para Sophia que está fazendo novamente aquele olhar, a mesma tira uma foto e manda para o Buckley.
- vê a foto que te mandei e me fala a resposta - ela diz.
No lado de fora do quartel de bombeiro, Evan Buckley olhava a foto que sua amiga tinha acabado de mandar, em seus pensamentos ele está xingando Taylor de todos os nomes.
- isso é jogo sujo - ele diz e suspira - vou perguntar pro capitão e depois te mando uma mensagem - ele diz.
- okay - ela diz e desliga a chamada.
Sophia está prestando totalmente atenção no documentário, Taylor faz um leve carinho em sua cabeça e a pequena olha para ela.
- nós vamos almoçar com papai ? - a pequena pergunta.
Quartel dos bombeiros.
Buckley entra no quartel e vai na direção do escritório de seu pai e capitão, ele para de frente da porta e ainda sem coragem bate.
Ele abre a porta assim que escuta Bobby mandar entrar.
- pai...como você está ? - Buck diz assim que fechou a porta, ele se aproxima lentamente e se senta na cadeira
- o que você quer, filho? - Bobby pergunta sem tirar os olhos dos documentos que estão a sua frente
- eu queria saber se posso almoçar com sophia e Taylor ? - ele pergunta para o pai, o mesmo tira sua atenção dos documentos.
- isso pode atrapalhar você, sabe disso - ele diz, porém, Buck tinha uma carta na manga. - então, minha resposta é não - Bobby volta sua atenção para os documentos
- sabia que poderia dizer isso, e quero que reconsidere - ele diz e pega o telefone - vou fazer a pergunta novamente, e quero que responda olhando pra mim - Buck coloca a foto que Taylor enviou para ele - posso almoçar com sophia e Taylor?
O capitão olha para o telefone e vê a foto, ele olha para o filho como se dissesse "isso é jogo sujo", e dá um suspiro.
- pode - Bobby diz e a sirene de emergência soa - depois que voltarmos.
Buck rapidamente manda uma mensagem para Taylor, dizendo que ele vai almoçar com elas.
Casa dos Buckley's
11:20hs
O documentária sobre pinguins acaba, Taylor logo desliga a televisão, Sophia ainda está deitada em seu colo.
- o que você vai querer pro almoço, ratinha ? - a ruiva pergunta para a pequena buckley
- maca'ão ? - Sophia inclina sua cabeça para o lado em forma de dúvida.
- você quer macarrão ? - Taylor levanta com a pequena no colo, indo para a cozinha.
- sim - ela responde com animação - com pime'tão e almo'degas ? - a ruiva coloca a pequena no chão e mesma corre para a geladeira.
- então vamos fazer macarrão com pimentão e almôndegas - Taylor abre a geladeira e a loirinha pega um pimentão e morde - você é igualzinha seu pai.
A pequena buckley e seu pai adoram comer pimentões, os dois comem pimentão de um jeito muito diferente.
- você vai me ajudar, ratinha ? - Taylor pergunta pegando todos os ingredientes e olha para a loirinha.
- sim - Sophia responde dando pequenos pulinhos e indo para a cadeira de aprendizagem que seus avós tinham dado a ela.
- então vamos começar - Taylor coloca uma música e as duas começam a fazer o almoço
Bombeiros da 118
11:50hs
Os bombeiros da 118 estão em um incêndio bastante complicado, um prédio residencial de quatorze andares.
Os bombeiros estão divididos, capitão Nash está comandando seus bombeiros, Hen, chim e outros bombeiros estão ajudando alguns feridos.
Buck e Eddie estão dentro do prédio tentando encontrar algum morador ferido, os dois trabalham em sincronia, parecem que se conhecem a anos, parecem ler os pensamentos um do outro.
- escutou isso? - Eddie pergunta para o seu colega
- não, o que é? - Buck vê Eddie indo para uma direção e apenas segue o mesmo.
Eles estavam no último andar, o fogo estava quase chegando ali, então eles teriam que ser rápidos, os dois chegaram até a porta do último apartamento.
Um barulho alto e escutado de dentro, Eddie arromba a porta e os dois entram rapidamente, um homem está caído no meio da sala, Buck e Eddie rapidamente correm até o mesmo.
- tenho... que salvar... ela - o homem meio desnorteado diz
- você leva ele, vou verificar o resto da casa - Eddie diz e Buck não gosta muito da ideia de deixar o moreno ali, porém aceita.
Eddie vai olhando por cada cômodo do apartamento rapidamente, até chegar em um quarto de porta cor de rosa, ele percebe que a porta está emperrada.
- se tiver alguém aí dentro, se afaste - ele grita e espera alguns segundos e então arromba a porta.
Assim que entra no quarto uma garotinha de aproximadamente dois anos está encolhida em um canto abraçada com um ursinho.
Eddie se aproxima devagar da pequena de cabelos loiros, ele a pega no colo e coloca seu casaco por cima da mesma.
A saída do prédio não foi tão fácil, mas Eddie conseguiu sair sem nenhum machucado e com a pequena garotinha a salva.
O grito do homem deixou todos quietos, o bombeiro Diaz coloca a garotinha no chão e a mesma vai correndo na direção de seu pai, o homem que estava na ambulância se agacha e abraça sua filha.
Eddie ao vê aquela cena só pensava em seu filho, pensava que faria qualquer coisa para protegê-lo.
Buck ao vê aquela cena também pensava em sua filha, pensava que enfrentaria o mundo para ver sua filha feliz e a salvo.
12:00hs.
O fogo foi apagado e o último ferido foi levado para o hospital, os bombeiros da 118 estão arrumando as coisas pra partir para o quartel.
- você fez um belo salvamento, Diaz - buckley elogia Eddie quando chega perto do mesmo.
- você também não foi nada mal, buckley - Diaz diz, Buck faz uma cara de indignado e Eddie dá uma risada.
Os bombeiros terminam tudo e vão para o quartel, quando todos estão sentados dentro do caminhão Buck manda uma mensagem para Taylor.
"Acho que vamos ter que desmarcar..."
Casa dos Buckley's
12:40hs
Taylor ao ler a mensagem fica meio triste, ela olha para a comida pronta e acaba tendo uma ideia.
- ratinha, o que acha de um piquenique no carro ? - ela pergunta agachada na frente da pequena
- pi'nique? Com papai? - a loirinha pergunta e a babá responde que "sim" - sim, pi'nique com papai - ela bate palmas e Taylor vai ajeitar as coisas.
Taylor arruma tudo e vai para o quarto da pequena arrumar a mesma, a ruiva pega um vestido que a Buckley nunca tinha usado.
- não quelo - Sophia nega olhando para o vestido - quelo jadineila - ela diz apontando para a jardineira com pequenas flores bordadas.
- okay - a ruiva pega a jardineira e veste na pequena, pega um sapatinho e coloca no pé dela - pronta ?
- sim - a pequena corre pra fora do quarto e Taylor segue a mesma.
Taylor pega as comidas e vai para a porta, onde Sophia estava pulando para abrir, a ruiva ri da pequena e abre a porta.
Sophia corre na direção do carro e Taylor destrava o carro e tranca a porta da casa, ela vai na direção do carro e soph já está na cadeirinha dela tentando encaixar o cinto.
Taylor coloca a bolsa com as comidas do lado da pequena e encaixa o cinto da pequena, ela fecha a porta e vai para o banco do motorista.
- pronta ? - Taylor pergunta animada
- sim - Sophia responde na mesma animação.
O caminho até o quartel é bastante calmo, uma música está tocando no rádio, Sophia observa a rua e canta baixinho uma música infantil.
Taylor observa de vez em quanto a pequena, e canta baixo a música que passa na rádio, naquele momento cada uma está em seu próprio mundo.
Quartel dos bombeiros
12:55hs
Buck estava indo almoçar com os outros bombeiros quando seu telefone toca.
- Tay ? - Buck questiona confuso.
- Buckley - a amiga diz em um tom animado e no fundo Buck escuta sua filha gritar também - tá pronto pra almoçar? Estamos esperando você - ela diz para o amigo/chefe.
- como assim esperando? - ele pergunta e vai para o lado de fora, logo ele vê um carro familiar.
Buck desliga a chamada e vai na direção do carro, ele bate no vidro assim que chega perto do automóvel, o vidro se abaixa e revela Taylor com um sorriso no rosto.
- entra aí - ela diz e ele logo faz.
Assim que Buck entra no carro, Sophia tenta a todo custo sair da cadeirinha, Buck solta o cinto e a mesma vai para o seu colo.
- sodadi, papai - ela diz deitar no colo do pai.
- também senti, florzinha - ele abraça a filha e beija seus cabelos loiros
Taylor dá partida no carro e vai para um parque que tinha próximo dali, ela estaciona o carro e vira para olhar o banco de trás
- vamos almoçar? - ela pergunta e os dois Buckley's respondem que "sim" animados
Ela pega as marmitas que tinha preparado e dá uma para Buck e tira uma para Sophia e uma para ela.
- hoje no almoço nos teremos, macarrão com pimentão e almôndegas vegetarianas - ela diz e Buck começa a dar comida para a filha e comendo junto.
[...]
13:05hs
Os três acabaram de comer e estão só aproveitando o tempo, Buck está contando para Taylor e Sophia sobre os acontecimentos de hoje, só deixando de fora a "briga"
- ela dormiu - Taylor diz para Buck, e o mesmo olha para a pequena adormecida em seus braços - bom agora que ela dormiu, posso falar sobre uma coisinha - Taylor diz e Buck olha para a mesma sem entender.
- o que ? - ele pergunta na dúvida.
- você contou sobre o seu dia, tipo absolutamente tudo, mas teve uma coisa - ela diz e Buck coloca Sophia na cadeirinha - Eddie Diaz, novato, e pela sua descrição ele parece ser um cara gente boa - ela diz e olha para o amigo
- o Eddie é um cara legal - o que Buck não percebeu foi que Taylor o observava bem.
- bom, temos que voltar - ela liga o carro e vai para o quartel deixar o amigo.
Assim que eles chegam no quartel, Buck dá um beijo na testa de sua filha e sai do carro.
- bom trabalho querido - ela diz e Buck mostra o dedo do meio para ela e a mesma retribui.
30/04/2018 - 08:00hs
Os Buckley's tinham um problema com horário, isso era visível.
Nesse momento Buck tinha uns cinco minutos para sair de casa, e Sophia não estava colaborando.
A pequena buckley não queria vestir a roupa que seu pai havia separado, a mesma queria vestir um pijama de girafa com capuz e uma pantufa.
- você não pode ir com esse, florzinha - Buck diz agachado na altura da filha.
- posso sim - a mesma bate seu pezinho no chão, nesse momento Buck tem certeza que a pequena não vai ceder.
- okay, vamos colocar isso - ele veste a pequena com o pijama e em seus pés coloca as pantufas - satisfeita ?
- muito, papai - ele diz com um sorriso no rosto e vai para a porta - vamos papai, hoje é dia de vê o Lee - Buck pega a pequena mochila que tinha coisas essenciais para Sophia.
[...]
08:25hs
Buck estaciona o jeep e sai do carro, fecha o automóvel e vai na direção a entrada do hospital, quando está quase chegando ele se lembra que esqueceu Sophia no carro.
O mesmo corre na direção do jeep e pega Sophia, a mesma está de braços cruzados para o pai.
Os dois entram no hospital e vão na recepção, lá eles encontram Elizabeth, a enfermeira que sempre atende eles.
- Olá, Liz - Sophia cumprimenta a enfermeira - o papai me e'queceu no ca'o e nós vamos vê o Lee
- Olá, Soph - a enfermeira cumprimenta soph - não acredito que ele fez isso - a senhora de meia idade diz com os braço cruzados e olha para mim - ele já está esperando vocês.
- Olá pra você também, Liz - Buck diz colocando Sophia no chão e a mesma corre para abraçar a enfermeira - como você está ? - ele pergunta educadamente
- estou ótima, buckley - ela diz depois de abraçar Sophia - doutor Miller está esperando vocês na sala dele - ela diz.
- nossa, você é um poço de gentileza - Buck brinca com ela e a mesma olha para ele com um olhar assustador.
Buck pega Sophia e corre na direção do elevador, quando o elevador chega os dois entram e buck aperta do andar da pediatria, quando chegam no andar eles vão direto para o consultório do Miller.
Buck bate na porta e escuta de dentro, seu amigo e médico de sua filha, mandar entrar.
- achei que iam se atrasar novamente - Liam diz se levantando para cumprimentar os dois - bom dia, senhorita Sophia - Miller diz para a pequena e a mesma dá um tchauzinho tímido.
Doutor Miller começa a consulta normalmente, checa a pequena, entre outras coisas, porém quando está checando seu pulmão, ele percebe algo estranho.
- você quer me dizer alguma coisa ? - Miller pergunta com o estetoscópio nas costas da pequena - sabe que pode me contar qualquer coisa.
- eu assiti na te'evisão um docume'tário de pi'guim... - a pequena para pra respirar - alguns pi'guim... dão ped'inhas p'o... co'panheilo - Miller percebe que a pequena está com um pouco de dificuldade para respirar.
- mais alguma coisa ? - ele pergunta olhando para a pequena, a mesma parece pensar um pouco e a mesma nega com a cabeça.
Liam Miller tinha um jeito peculiar de fazer suas consultas, ele pedia para os pais fazerem alguma coisa fora do consultório, deixando apenas o mesmo e seus pequenos pacientes.
- Buck, poderia buscar um café pra mim ? Estou a vinte quatro horas sem um café - ele pede com jeitinho para o amigo.
- claro, eu já volto - Buck sai da sala deixando o dois sozinhos.
O motivo na qual ele fazia isso era que, crianças mentem com os pais perto, isso era visível aos olhos do médico, então toda vez antes das consultas ele falava com o pais e os mesmo concordavam.
Porém, ele nunca tinha feito isso com os Buckley's, pois sua pequena paciente nunca tinha omitido nada, até agora.
- você tem algo mais pra me dizer - ele pergunta puxando um banquinho que tinha aí e se sentando em frente pra Sophia
- eu codei de mad'ugada me afogando - ela diz e o doutor Miller fica meio confuso
- afogando ? - ele pergunta e a pequena assenti com a cabeça - você não conseguia respirar? É isso ? - ele pergunta e a mesma faz que "sim" com a cabeça e pega o estetoscópio.
- posso ouvi seu colação? - ela pergunta fazendo uma carinha fofa
- claro, doutora Buckley - Miller diz e a pequena escuta o coração do médico e Buck entra na sala com o café em sua mão.
- desculpa a demora, estava uma fila imensa - o loiro diz e entrega o café para o médico que ainda está sendo "examinado" - como está sendo a consulta? - Buck fica em pé ao lado do médico.
- maravilhosa - ele diz e Sophia para de escutar o coração - como estou ? - ele pergunta e a pequena coloca o estetoscópio no pescoço imitando o Miller.
- ta batendo fo'te - a pequena loira diz e o doutor aperta as bochechas dela.
- você é muito fofa - ele diz e a loirinha dá uma gargalhada - que tal você ir brincar ali, enquanto eu converso com o seu papai ? - ele pergunta colocando a pequena no chão e a mesma vai rapidamente para os brinquedos.
- vamos começar? - Miller pergunta para buckley e o mesmo faz que "sim" com a cabeça e Miller se senta em sua cadeira e Buck a sua frente. - eu tenho um método de consulta um pouco diferente, eu faço com que os pais saim da sala, pra eu poder conversar com os meus pacientes sozinhos - ele diz e Buck escuta atenciosamente - crianças mentem quando os pais estão presentes, e Sophia fez isso, você sabia que ela sentiu falta de ar essa madrugada? - Miller pergunta para Buck e o mesmo olha para a filha
- merda, eu não sabia - Buck diz baixo
- eu vou requisitar alguns exames, tenho uma suspeita que seja asma - Liam digita em seu notebook e olha para o amigo, que ainda está perplexo - não se preocupe, ela vai ficar bem.
Evan Buckley
04/05/2018 - 14:50hs
Estamos voltando para o quartel depois de uma emergência, acabei de receber o resultado do exame da Sophia, positivo para asma, estou em choque.
o pessoal está falando sobre família e relacionamento, não estou prestando muita atenção no assunto, porém uma pergunta me faz presta atenção.
- e você Diaz, tem alguém na sua vida? - hen pergunta para Eddie.
- eu tenho um filho e nada de relacionamento pra mim - ele responde a pergunta da hen.
- cara, você tem um filho ? - chim pergunta surpreso e Eddie assenti - o Buck...
- eu amo crianças - interrompi a fala de chim - qual é o nome dele ? - pergunto curioso.
- Christopher, tem seis anos - ele pega o celular e mostra uma foto de Christopher
- bonitão esse garoto - digo com um sorriso no rosto
- ele é o meu orgulho e a razão na qual eu estou... - ele para e respira fundo - bom eu amo o Chris, e você Buckley ? Tem alguém em sua vida ?- ele pergunta e todos olham para mim, aperto o telefone que está nas minhas mãos.
- não, sem relacionamento... - penso um pouco antes de falar - e filhos para mim - sinto os olhares dos meus companheiros de equipe em mim, olho para o meu pai e o mesmo esta me olhando confuso.
Mentir para Eddie sobre Sophia foi uma decisão que tomei de última hora, não queria ter mentido para ele, mas...
O caminhão para e todos nós descemos, estou indo para os chuveiros quando o meu pai me para.
- quero conversar com você - ele diz e o acompanho até sua sala - por que mentiu para ele? - meu pai pergunta assim que fecha a porta. - mentiu sobre ter uma filha, por que fez isso ?
- Sophia tem asma - digo de uma vez - eu acho que estou surtando, ela era saudável, e da noite pro dia, ela tem asma - digo e me sentido leve por desabafar - eu quero que ele conheça Sophia, mas quero que ela esteja saudável antes
- é compreensível isso, filho - meu pai diz e suspira - não acho certo mentir para ele, mas se você quer assim, respeito sua decisão, pode ir.
Saio da sua sala rapidamente e vou para os banheiros tomar um banho, assim que entro escuto uns dos chuveiros ligados, vou para um chuveiro vazio e começo meu banho.
Edmundo Diaz
04/05/2018 -15:10hs
Tomar um banho quente e simplesmente relaxante, estou terminando de colocar minha roupa quando escuto o chuveiro desligar.
Fecho meu armário e viro me deparando com Buck secando seu corpo, fico paralisado olhando para o corpo dele, olho por cada centímetro do corpo do loiro, ele tem algumas tatuagens espalhadas pelo peitoral, seu abdômen é bem definido, abaixo mais o olhar...
- sabe, se você tirar uma foto, Diaz... - ele me tira dos meus pensamentos nada puro - você poderá olhar mais vezes - buck diz brincalhão e enrola a toalha na cintura.
- e..eu tenho que ir - saio rapidamente daquele lugar, vou para fora do batalhão para tomar um ar fresco.
Olhar para Buck e ter pensamentos inapropriados foi errado, quer dizer, ele é meu amigo e com certeza não gosta de caras.
Passo um bom tempo ali fora, observando tudo e tomando um ar fresco, quando sinto alguem chegando perto de mim.
- você está bem, Diaz ? - Buck pergunta do meu lado.
- sinto muito por ter ficado olhando pra você lá nos chuveiros, foi antiético e um pouco embaraçoso - digo e olho para ele.
- não tenho porque de se desculpar, o que é bonito tem que ser observado - ele diz e faço cara de indignado - vamos entrar, está na hora de jogar videogame.
Evan Buckley
19:00hs
Chegar em casa depois de um dia cansativo no trabalho e vê minha filha brincando no chão da sala é gratificante.
Assim que ela me vê vem correndo na minha direção, me agacho e pego ela no colo dando um forte abraço.
- boa noite, florzinha - digo dando um beijo em sua bochecha - você está bem, querida ? - pergunto me sentando no sofá com ela em meu colo.
- sim, papai - ela diz e deita a cabeça no meu peito.
- Cadê a Tay ? - pergunto e Sophia olha para mim de modo suspeito - o que você fez ?
- nada, papai - ela diz - a tia Tay tá mimindo - Sophia desce do meu colo e volta a desenha.
- Taylor não é de dormir esse horário - digo e soph para de desenhar por um momento - o que você fez, Soph? - pergunto e ela pega minha mão e me leva para o quarto da minha amiga.
Assim que chegamos no quarto vejo Taylor dormindo profundamente com o rosto todo pintado de canetinha.
- meu Deus - digo e olho para minha filha.
- acha que ela vai ficar b'ava ? - Soph pergunta de um jeitinho fofo.
- não, ela não vai ficar - digo e olho para Taylor novamente - por que você não volta pra sala, enquanto eu acordo ela, O que acha ? - pergunto e Sophia fez que "sim" com a cabeça e volta para a sala.
Pego meu telefone no bolso e tiro uma foto desse momento, ando lentamente até ela e devagar sacudo a mesma, ela abre os olhos devagar e se assusta comigo.
- bom dia, flor do dia - falo e ela levanta rapidamente - como foi o cochilo ? - pergunto de um jeito brincalhão.
- que horas são ? - ela pergunta meio desnorteada.
- sete da noite - ela me olha meio assustada - adorei os desenhos no rosto - saio do quarto antes de saber da resposta
Escuto um grito e corro para sala, vejo Sophia se esconder atrás de um monte de brinquedos e me escondo com ela.
Escutamos Taylor vim para sala e prendemos a respiração, observamos ela procurar por nós e finalmente ela encontra nos, gritamos, pego Sophia no colo e corro pela casa.
- não nos renderemos - digo correndo em volta do sofá e Sophia gargalha
Corremos por uns três minutos até Taylor
- vocês Buckley's vão me deixar louca - ela diz com um sorriso no rosto e se senta no sofá
- esse é o objetivo - digo e me sento ao seu lado com Sophia em meu colo, Taylor olha para mim como se quisesse me chama xingar.
- não posso dizer o que eu quero nesse momento - ela diz - sua danadinha, não pode fazer isso no rosto das pessoas - ela diz apertando a barriga de Soph.
olho para Taylor, que ainda está com o rosto pintado, pego uns lenços que estão ao meu lado e dou para ela - toma
- valeu - ela limpa o rosto, porém em vez de limpar está piorando a situação, olho pra Sophia e a mesma está tentando não rir ela olha para nós - não está funcionando né?
- é - respondo e Sophia e eu começamos a rir.