Nossa Família - Buddie

By _Sousa91

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"...nossos filhos - quando escuto essas palavras, meu coração se enche de alegria, mas ao olhar para ele, sin... More

CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO

CAPÍTULO NOVE

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By _Sousa91

Narradora
27/04/2018 - 11:05hs
Casa dos Buckley's

Taylor estava sentada no sofá com Sophia em seu colo assistindo algum documentário sobre pinguins, a ruiva queria muito saber como ela chegou naquela situação.

Deve ser porque Sophia olhou para ela com aqueles olhinhos brilhantes, a ruiva admite que tem uma fraqueza pelos pequenos olhinhos azuis da pequena buckley.

- titia... - soph chama sua babá e a mesma olha para a pequena - podemos almoçar com papai ? - a loirinha pergunta

- querida, eu não sei se ele pode... - a ruiva responde e logo depois a pequena mostra os famosos "olhinhos brilhantes" para a babá - mas podemos ligar para ele.

Taylor pega o telefone e disca o número de Buck, o mesmo atende no segundo toque.

- Olá, Tay - ele diz assim que atende - aconteceu alguma coisa?

- ola, Buckley - a ruiva diz e Sophia fica alternando o olhar entre a televisão e ela - não aconteceu nada, porém tenho uma proposta pra você - ela diz de forma animada.

- pois diga, minha cara amiga - buckley diz brincalhão.

- que tal nós almoçamos juntos hoje ? - a ruiva pergunta para o amigo e chefe.

- eu acho que não é uma boa ideia - ela diz meio na dúvida.

Taylor olha para Sophia que está fazendo novamente aquele olhar, a mesma tira uma foto e manda para o Buckley.

- vê a foto que te mandei e me fala a resposta - ela diz.

No lado de fora do quartel de bombeiro, Evan Buckley olhava a foto que sua amiga tinha acabado de mandar, em seus pensamentos ele está xingando Taylor de todos os nomes.

- isso é jogo sujo - ele diz e suspira - vou perguntar pro capitão e depois te mando uma mensagem - ele diz.

- okay - ela diz e desliga a chamada.

Sophia está prestando totalmente atenção no documentário, Taylor faz um leve carinho em sua cabeça e a pequena olha para ela.

- nós vamos almoçar com papai ? - a pequena pergunta.

Quartel dos bombeiros.

Buckley entra no quartel e vai na direção do escritório de seu pai e capitão, ele para de frente da porta e ainda sem coragem bate.

Ele abre a porta assim que escuta Bobby mandar entrar.

- pai...como você está ? - Buck diz assim que fechou a porta, ele se aproxima lentamente e se senta na cadeira

- o que você quer, filho? - Bobby pergunta sem tirar os olhos dos documentos que estão a sua frente

- eu queria saber se posso almoçar com sophia e Taylor ? - ele pergunta para o pai, o mesmo tira sua atenção dos documentos.

- isso pode atrapalhar você, sabe disso - ele diz, porém, Buck tinha uma carta na manga. - então, minha resposta é não - Bobby volta sua atenção para os documentos

- sabia que poderia dizer isso, e quero que reconsidere - ele diz e pega o telefone - vou fazer a pergunta novamente, e quero que responda olhando pra mim - Buck coloca a foto que Taylor enviou para ele - posso almoçar com sophia e Taylor?

O capitão olha para o telefone e vê a foto, ele olha para o filho como se dissesse "isso é jogo sujo", e dá um suspiro.

- pode - Bobby diz e a sirene de emergência soa - depois que voltarmos.

Buck rapidamente manda uma mensagem para Taylor, dizendo que ele vai almoçar com elas.

Casa dos Buckley's
11:20hs

O documentária sobre pinguins acaba, Taylor logo desliga a televisão, Sophia ainda está deitada em seu colo.

- o que você vai querer pro almoço, ratinha ? - a ruiva pergunta para a pequena buckley

- maca'ão ? - Sophia inclina sua cabeça para o lado em forma de dúvida.

- você quer macarrão ? - Taylor levanta com a pequena no colo, indo para a cozinha.

- sim - ela responde com animação - com pime'tão e almo'degas ? - a ruiva coloca a pequena no chão e mesma corre para a geladeira.

- então vamos fazer macarrão com pimentão e almôndegas - Taylor abre a geladeira e a loirinha pega um pimentão e morde - você é igualzinha seu pai.

A pequena buckley e seu pai adoram comer pimentões, os dois comem pimentão de um jeito muito diferente.

- você vai me ajudar, ratinha ? - Taylor pergunta pegando todos os ingredientes e olha para a loirinha.

- sim - Sophia responde dando pequenos pulinhos e indo para a cadeira de aprendizagem que seus avós tinham dado a ela.

- então vamos começar - Taylor coloca uma música e as duas começam a fazer o almoço

Bombeiros da 118
11:50hs

Os bombeiros da 118 estão em um incêndio bastante complicado, um prédio residencial de quatorze andares.

Os bombeiros estão divididos, capitão Nash está comandando seus bombeiros, Hen, chim e outros bombeiros estão ajudando alguns feridos.

Buck e Eddie estão dentro do prédio tentando encontrar algum morador ferido, os dois trabalham em sincronia, parecem que se conhecem a anos, parecem ler os pensamentos um do outro.

- escutou isso? - Eddie pergunta para o seu colega

- não, o que é? - Buck vê Eddie indo para uma direção e apenas segue o mesmo.

Eles estavam no último andar, o fogo estava quase chegando ali, então eles teriam que ser rápidos, os dois chegaram até a porta do último apartamento.

Um barulho alto e escutado de dentro, Eddie arromba a porta e os dois entram rapidamente, um homem está caído no meio da sala, Buck e Eddie rapidamente correm até o mesmo.

- tenho... que salvar... ela - o homem meio desnorteado diz

- você leva ele, vou verificar o resto da casa - Eddie diz e Buck não gosta muito da ideia de deixar o moreno ali, porém aceita.

Eddie vai olhando por cada cômodo do apartamento rapidamente, até chegar em um quarto de porta cor de rosa, ele percebe que a porta está emperrada.

- se tiver alguém aí dentro, se afaste - ele grita e espera alguns segundos e então arromba a porta.

Assim que entra no quarto uma garotinha de aproximadamente dois anos está encolhida em um canto abraçada com um ursinho.

Eddie se aproxima devagar da pequena de cabelos loiros, ele a pega no colo e coloca seu casaco por cima da mesma.

A saída do prédio não foi tão fácil, mas Eddie conseguiu sair sem nenhum machucado e com a pequena garotinha a salva.

O grito do homem deixou todos quietos, o bombeiro Diaz coloca a garotinha no chão e a mesma vai correndo na direção de seu pai, o homem que estava na ambulância se agacha e abraça sua filha.

Eddie ao vê aquela cena só pensava em seu filho, pensava que faria qualquer coisa para protegê-lo.

Buck ao vê aquela cena também pensava em sua filha, pensava que enfrentaria o mundo para ver sua filha feliz e a salvo.

12:00hs.

O fogo foi apagado e o último ferido foi levado para o hospital, os bombeiros da 118 estão arrumando as coisas pra partir para o quartel.

- você fez um belo salvamento, Diaz - buckley elogia Eddie quando chega perto do mesmo.

- você também não foi nada mal, buckley - Diaz diz, Buck faz uma cara de indignado e Eddie dá uma risada.

Os bombeiros terminam tudo e vão para o quartel, quando todos estão sentados dentro do caminhão Buck manda uma mensagem para Taylor.

"Acho que vamos ter que desmarcar..."

Casa dos Buckley's
12:40hs

Taylor ao ler a mensagem fica meio triste, ela olha para a comida pronta e acaba tendo uma ideia.

- ratinha, o que acha de um piquenique no carro ? - ela pergunta agachada na frente da pequena

- pi'nique? Com papai? - a loirinha pergunta e a babá responde que "sim" - sim, pi'nique com papai - ela bate palmas e Taylor vai ajeitar as coisas.

Taylor arruma tudo e vai para o quarto da pequena arrumar a mesma, a ruiva pega um vestido que a Buckley nunca tinha usado.

- não quelo - Sophia nega olhando para o vestido - quelo jadineila - ela diz apontando para a jardineira com pequenas flores bordadas.

- okay - a ruiva pega a jardineira e veste na pequena, pega um sapatinho e coloca no pé dela - pronta ?

- sim - a pequena corre pra fora do quarto e Taylor segue a mesma.

Taylor pega as comidas e vai para a porta, onde Sophia estava pulando para abrir, a ruiva ri da pequena e abre a porta.

Sophia corre na direção do carro e Taylor destrava o carro e tranca a porta da casa, ela vai na direção do carro e soph já está na cadeirinha dela tentando encaixar o cinto.

Taylor coloca a bolsa com as comidas do lado da pequena e encaixa o cinto da pequena, ela fecha a porta e vai para o banco do motorista.

- pronta ? - Taylor pergunta animada

- sim - Sophia responde na mesma animação.

O caminho até o quartel é bastante calmo, uma música está tocando no rádio, Sophia observa a rua e canta baixinho uma música infantil.

Taylor observa de vez em quanto a pequena, e canta baixo a música que passa na rádio, naquele momento cada uma está em seu próprio mundo.

Quartel dos bombeiros
12:55hs

Buck estava indo almoçar com os outros bombeiros quando seu telefone toca.

- Tay ? - Buck questiona confuso.

- Buckley - a amiga diz em um tom animado e no fundo Buck escuta sua filha gritar também - tá pronto pra almoçar? Estamos esperando você - ela diz para o amigo/chefe.

- como assim esperando? - ele pergunta e vai para o lado de fora, logo ele vê um carro familiar.

Buck desliga a chamada e vai na direção do carro, ele bate no vidro assim que chega perto do automóvel, o vidro se abaixa e revela Taylor com um sorriso no rosto.

- entra aí - ela diz e ele logo faz.

Assim que Buck entra no carro, Sophia tenta a todo custo sair da cadeirinha, Buck solta o cinto e a mesma vai para o seu colo.

- sodadi, papai - ela diz deitar no colo do pai.

- também senti, florzinha - ele abraça a filha e beija seus cabelos loiros

Taylor dá partida no carro e vai para um parque que tinha próximo dali, ela estaciona o carro e vira para olhar o banco de trás

- vamos almoçar? - ela pergunta e os dois Buckley's respondem que "sim" animados

Ela pega as marmitas que tinha preparado e dá uma para Buck e tira uma para Sophia e uma para ela.

- hoje no almoço nos teremos, macarrão com pimentão e almôndegas vegetarianas - ela diz e Buck começa a dar comida para a filha e comendo junto.

[...]

13:05hs

Os três acabaram de comer e estão só aproveitando o tempo, Buck está contando para Taylor e Sophia sobre os acontecimentos de hoje, só deixando de fora a "briga"

- ela dormiu - Taylor diz para Buck, e o mesmo olha para a pequena adormecida em seus braços - bom agora que ela dormiu, posso falar sobre uma coisinha - Taylor diz e Buck olha para a mesma sem entender.

- o que ? - ele pergunta na dúvida.

- você contou sobre o seu dia, tipo absolutamente tudo, mas teve uma coisa - ela diz e Buck coloca Sophia na cadeirinha - Eddie Diaz, novato, e pela sua descrição ele parece ser um cara gente boa - ela diz e olha para o amigo

- o Eddie é um cara legal - o que Buck não percebeu foi que Taylor o observava bem.

- bom, temos que voltar - ela liga o carro e vai para o quartel deixar o amigo.

Assim que eles chegam no quartel, Buck dá um beijo na testa de sua filha e sai do carro.

- bom trabalho querido - ela diz e Buck mostra o dedo do meio para ela e a mesma retribui.

30/04/2018 - 08:00hs

Os Buckley's tinham um problema com horário, isso era visível.

Nesse momento Buck tinha uns cinco minutos para sair de casa, e Sophia não estava colaborando.

A pequena buckley não queria vestir a roupa que seu pai havia separado, a mesma queria vestir um pijama de girafa com capuz e uma pantufa.

- você não pode ir com esse, florzinha - Buck diz agachado na altura da filha.

- posso sim - a mesma bate seu pezinho no chão, nesse momento Buck tem certeza que a pequena não vai ceder.

- okay, vamos colocar isso - ele veste a pequena com o pijama e em seus pés coloca as pantufas - satisfeita ?

- muito, papai - ele diz com um sorriso no rosto e vai para a porta - vamos papai, hoje é dia de vê o Lee - Buck pega a pequena mochila que tinha coisas essenciais para Sophia.

[...]

08:25hs

Buck estaciona o jeep e sai do carro, fecha o automóvel e vai na direção a entrada do hospital, quando está quase chegando ele se lembra que esqueceu Sophia no carro.

O mesmo corre na direção do jeep e pega Sophia, a mesma está de braços cruzados para o pai.

Os dois entram no hospital e vão na recepção, lá eles encontram Elizabeth, a enfermeira que sempre atende eles.

- Olá, Liz - Sophia cumprimenta a enfermeira - o papai me e'queceu no ca'o e nós vamos vê o Lee

- Olá, Soph - a enfermeira cumprimenta soph - não acredito que ele fez isso - a senhora de meia idade diz com os braço cruzados e olha para mim  - ele já está esperando vocês.

- Olá pra você também, Liz - Buck diz colocando Sophia no chão e a mesma corre para abraçar a enfermeira - como você está ? - ele pergunta educadamente

- estou ótima, buckley - ela diz depois de abraçar Sophia - doutor Miller está esperando vocês na sala dele - ela diz.

- nossa, você é um poço de gentileza - Buck brinca com ela e a mesma olha para ele com um olhar assustador.

Buck pega Sophia e corre na direção do elevador, quando o elevador chega os dois entram e buck aperta do andar da pediatria, quando chegam no andar eles vão direto para o consultório do Miller.

Buck bate na porta e escuta de dentro, seu amigo e médico de sua filha, mandar entrar.

- achei que iam se atrasar novamente - Liam diz se levantando para cumprimentar os dois - bom dia, senhorita Sophia - Miller diz para a pequena e a mesma dá um tchauzinho tímido.

Doutor Miller começa a consulta normalmente, checa a pequena, entre outras coisas, porém quando está checando seu pulmão, ele percebe algo estranho.

- você quer me dizer alguma coisa ? - Miller pergunta com o estetoscópio nas costas da pequena - sabe que pode me contar qualquer coisa.

- eu assiti na te'evisão um docume'tário de pi'guim... - a pequena para pra respirar - alguns pi'guim... dão ped'inhas p'o... co'panheilo - Miller percebe que a pequena está com um pouco de dificuldade para respirar.

- mais alguma coisa ? - ele pergunta olhando para a pequena, a mesma parece pensar um pouco e a mesma nega com a cabeça.

Liam Miller tinha um jeito peculiar de fazer suas consultas, ele pedia para os pais fazerem alguma coisa fora do consultório, deixando apenas o mesmo e seus pequenos pacientes.

- Buck, poderia buscar um café pra mim ? Estou a vinte quatro horas sem um café - ele pede com jeitinho para o amigo.

- claro, eu já volto - Buck sai da sala deixando o dois sozinhos.

O motivo na qual ele fazia isso era que, crianças mentem com os pais perto, isso era visível aos olhos do médico, então toda vez antes das consultas ele falava com o pais e os mesmo concordavam.

Porém, ele nunca tinha feito isso com os Buckley's, pois sua pequena paciente nunca tinha omitido nada, até agora.

- você tem algo mais pra me dizer - ele pergunta puxando um banquinho que tinha aí e se sentando em frente pra Sophia

- eu codei de mad'ugada me afogando - ela diz e o doutor Miller fica meio confuso

- afogando ? - ele pergunta e a pequena assenti com a cabeça - você não conseguia respirar? É isso ? - ele pergunta e a mesma faz que "sim" com a cabeça e pega o estetoscópio.

- posso ouvi seu colação? - ela pergunta fazendo uma carinha fofa

- claro, doutora Buckley - Miller diz e a pequena escuta o coração do médico e Buck entra na sala com o café em sua mão.

- desculpa a demora, estava uma fila imensa - o loiro diz e entrega o café para o médico que ainda está sendo "examinado" - como está sendo a consulta? - Buck fica em pé ao lado do médico.

- maravilhosa - ele diz e Sophia para de escutar o coração - como estou ? - ele pergunta e a pequena coloca o estetoscópio no pescoço imitando o Miller.

- ta batendo fo'te - a pequena loira diz e o doutor aperta as bochechas dela.

- você é muito fofa - ele diz e a loirinha dá uma gargalhada - que tal você ir brincar ali, enquanto eu converso com o seu papai ? - ele pergunta colocando a pequena no chão e a mesma vai rapidamente para os brinquedos.

- vamos começar? - Miller pergunta para buckley e o mesmo faz que "sim" com a cabeça e Miller se senta em sua cadeira e Buck a sua frente. - eu tenho um método de consulta um pouco diferente, eu faço com que os pais saim da sala, pra eu poder conversar com os meus pacientes sozinhos - ele diz e Buck escuta atenciosamente - crianças mentem quando os pais estão presentes, e Sophia fez isso, você sabia que ela sentiu falta de ar essa madrugada? - Miller pergunta para Buck e o mesmo olha para a filha

- merda, eu não sabia - Buck diz baixo

- eu vou requisitar alguns exames, tenho uma suspeita que seja asma - Liam digita em seu notebook e olha para o amigo, que ainda está perplexo - não se preocupe, ela vai ficar bem.

Evan Buckley
04/05/2018 - 14:50hs

Estamos voltando para o quartel depois de uma emergência, acabei de receber o resultado do exame da Sophia, positivo para asma, estou em choque.

o pessoal está falando sobre família e relacionamento, não estou prestando muita atenção no assunto, porém uma pergunta me faz presta atenção.

- e você Diaz, tem alguém na sua vida? - hen pergunta para Eddie.

- eu tenho um filho e nada de relacionamento pra mim - ele responde a pergunta da hen.

- cara, você tem um filho ? - chim pergunta surpreso e Eddie assenti - o Buck...

- eu amo crianças - interrompi a fala de chim - qual é o nome dele ? - pergunto curioso.

- Christopher, tem seis anos - ele pega o celular e mostra uma foto de Christopher

- bonitão esse garoto - digo com um sorriso no rosto

- ele é o meu orgulho e a razão na qual eu estou... - ele para e respira fundo - bom eu amo o Chris, e você Buckley ? Tem alguém em sua vida ?- ele pergunta e todos olham para mim, aperto o telefone que está nas minhas mãos.

- não, sem relacionamento... - penso um pouco antes de falar - e filhos para mim - sinto os olhares dos meus companheiros de equipe em mim, olho para o meu pai e o mesmo esta me olhando confuso.

Mentir para Eddie sobre Sophia foi uma decisão que tomei de última hora, não queria ter mentido para ele, mas...

O caminhão para e todos nós descemos, estou indo para os chuveiros quando o meu pai me para.

- quero conversar com você - ele diz e o acompanho até sua sala - por que mentiu para ele? - meu pai pergunta assim que fecha a porta. - mentiu sobre ter uma filha, por que fez isso ?

- Sophia tem asma - digo de uma vez - eu acho que estou surtando, ela era saudável, e da noite pro dia, ela tem asma - digo e me sentido leve por desabafar - eu quero que ele conheça Sophia, mas quero que ela esteja saudável antes

- é compreensível isso, filho - meu pai diz e suspira - não acho certo mentir para ele, mas se você quer assim, respeito sua decisão, pode ir.

Saio da sua sala rapidamente e vou para os banheiros tomar um banho, assim que entro escuto uns dos chuveiros ligados, vou para um chuveiro vazio e começo meu banho.

Edmundo Diaz
04/05/2018 -15:10hs

Tomar um banho quente e simplesmente relaxante, estou terminando de colocar minha roupa quando escuto o chuveiro desligar.

Fecho meu armário e viro me deparando com Buck secando seu corpo, fico paralisado olhando para o corpo dele, olho por cada centímetro do corpo do loiro, ele tem algumas tatuagens espalhadas pelo peitoral, seu abdômen é bem definido, abaixo mais o olhar...

- sabe, se você tirar uma foto, Diaz... - ele me tira dos meus pensamentos nada puro - você poderá olhar mais vezes - buck diz brincalhão e enrola a toalha na cintura.

- e..eu tenho que ir - saio rapidamente daquele lugar, vou para fora do batalhão para tomar um ar fresco.

Olhar para Buck e ter pensamentos inapropriados foi errado, quer dizer, ele é meu amigo e com certeza não gosta de caras.

Passo um bom tempo ali fora, observando tudo e tomando um ar fresco, quando sinto alguem chegando perto de mim.

- você está bem, Diaz ? - Buck pergunta do meu lado.

- sinto muito por ter ficado olhando pra você lá nos chuveiros, foi antiético e um pouco embaraçoso - digo e olho para ele.

- não tenho porque de se desculpar, o que  é bonito tem que ser observado - ele diz e faço cara de indignado - vamos entrar, está na hora de jogar videogame.

Evan Buckley
19:00hs

Chegar em casa depois de um dia cansativo no trabalho e vê minha filha brincando no chão da sala é gratificante.

Assim que ela me vê vem correndo na minha direção, me agacho e pego ela no colo dando um forte abraço.

- boa noite, florzinha - digo dando um beijo em sua bochecha - você está bem, querida ?  - pergunto me sentando no sofá com ela em meu colo.

- sim, papai - ela diz e deita a cabeça no meu peito.

- Cadê a Tay ? - pergunto e Sophia olha para mim de modo suspeito - o que você fez ?

- nada, papai - ela diz - a tia Tay tá mimindo - Sophia desce do meu colo e volta a desenha.

- Taylor não é de dormir esse horário - digo e soph para de desenhar por um momento - o que você fez, Soph? - pergunto e ela pega minha mão e me leva para o quarto da minha amiga.

Assim que chegamos no quarto vejo Taylor dormindo profundamente com o rosto todo pintado de canetinha.

- meu Deus - digo e olho para minha filha.

- acha que ela vai ficar b'ava ? - Soph pergunta de um jeitinho fofo.

- não, ela não vai ficar - digo e olho para Taylor novamente - por que você não volta pra sala, enquanto eu acordo ela, O que acha ? - pergunto e Sophia fez que "sim" com a cabeça e volta para a sala.

Pego meu telefone no bolso e tiro uma foto desse momento, ando lentamente até ela e devagar sacudo a mesma, ela abre os olhos devagar e se assusta comigo.

- bom dia, flor do dia - falo e ela levanta rapidamente - como foi o cochilo ? - pergunto de um jeito brincalhão.

- que horas são ? - ela pergunta meio desnorteada.

- sete da noite - ela me olha meio assustada - adorei os desenhos no rosto - saio do quarto antes de saber da resposta

Escuto um grito e corro para sala, vejo Sophia se esconder atrás de um monte de brinquedos e me escondo com ela.

Escutamos Taylor vim para sala e prendemos a respiração, observamos ela procurar por nós e finalmente ela encontra nos, gritamos, pego Sophia no colo e corro pela casa.

- não nos renderemos - digo correndo em volta do sofá e Sophia gargalha

Corremos por uns três minutos até Taylor

- vocês Buckley's vão me deixar louca - ela diz com um sorriso no rosto e se senta no sofá

- esse é o objetivo - digo e me sento ao seu lado com Sophia em meu colo, Taylor olha para mim como se quisesse me chama xingar.

- não posso dizer o que eu quero nesse momento - ela diz - sua danadinha, não pode fazer isso no rosto das pessoas - ela diz apertando a barriga de Soph.

olho para Taylor, que ainda está com o rosto pintado, pego uns lenços que estão ao meu lado e dou para ela - toma

- valeu - ela limpa o rosto, porém em vez de limpar está piorando a situação, olho pra Sophia e a mesma está tentando não rir ela  olha para nós - não está funcionando né?

- é - respondo e Sophia e eu começamos a rir.

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