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Galing kay CriMeeeeee

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╔ ៹ PROMISE TO THE PAST ⋆ ╝ marauders fanfic! Ela esperava possivelmente dar sua vida a esta guerra, ela até... Higit pa

PROMISE TO THE PAST
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Galing kay CriMeeeeee

˖࣪ ❛ REUNIÃO DE SAQUEADORES
— 31 —

DEITADA NA CAMA na manhã seguinte, Hermione repassou repetidamente a última conversa que teve com Sirius. Todos estavam entusiasmados com o anúncio de Dumbledore ontem, e a maioria deles se dividiu em grupos menores para discutir suas tarefas individuais. Hermione estava procurando uma desculpa para escapar da conversa estranha entre Lily e James sobre um não querer que o outro voltasse ao trabalho.

Felizmente, Sirius apareceu, gentilmente afastando-a para 'dar uma palavrinha'.

— Então é isso. — ele disse hesitante. — Estamos quase no fim.

— Se eu não morrer e acabar matando nós dois. — ela disse.

— Não é engraçado. — Sirius franziu a testa.

— É uma piada que só eu posso fazer. — ela encolheu os ombros.

— Você... Você já pensou no que quer fazer? Depois que tudo isso acabar?

Hermione olhou para ele com curiosidade. — Nunca pensei nisso. Sinto que luto nesta guerra desde que era uma garotinha.

— Não, quero dizer... — Sirius penteou o cabelo para trás, confuso. — Há outra Hermione neste mundo, certo?

Ela congelou. — Eu quase esqueci. — disse ela com carinho. — Bem, eu quis dizer o que disse quando cheguei aqui. Não vou atrapalhar o futuro dela. Quero que ela cresça aqui. Quero que ela seja capaz de vivenciar Hogwarts sem toda a confusão que eu fiz.

— Você não vai embora, certo? — Sirius perguntou com urgência.

Hermione o observou, considerando genuinamente a questão por um momento. Quando ela chegou aqui, essa teria sido a opção mais segura para evitar que os cronogramas colidissem. Após o fim da guerra, ela teria ido para o continente ou talvez até para a América. Quem sabe? Talvez até a Austrália. Em algum lugar onde ela pudesse começar de novo - onde ninguém a reconhecesse ou questionasse. Mas isso foi antes de tudo - antes de ela estar ligada a Sirius Black, e antes de se tornar madrinha dos filhos dos Potter.    

— Olha... — Sirius disse intensamente. — Eu não me importo com o que você faz. Eu só espero que você me veja em seu futuro. Eu irei aonde você escolher - eu só - eu não posso ver meu futuro sem você.

Hermione só pôde olhar com uma surpresa estupefata. O homem diante dela era muito diferente do bruxo impetuoso que ela conheceu nas primeiras semanas aqui. 

— Prometa-me que não vai desaparecer. Não sem mim. — ele implorou.

— Eu prometo. — ela sussurrou.        

— Hermione!

— Sim, Lily?

Hermione saiu da biblioteca, ouvindo a dona da Mansão chamá-la. Ela desceu a grande escadaria da sala bem iluminada e com piso de mármore perolado, encontrando a fonte da voz na sala de chá.

— Ah! Mary, oi! — Hermione cumprimentou a recém-chegada.

— Eu queria saber se poderia incomodá-la para cuidar de Neville e Harry por algumas horas? Preciso começar nosso estoque de poções com Mary e Severus.

— Claro! — Hermione sorriu. — Onde está James?

O rosto de Lily escureceu. — Em uma missão de reconhecimento com Sirius e Remus.

— Eu pensei que Remus só fizesse trabalho diplomático - não trabalho de Auror?

— Com tudo acelerando, Moody concordou que os Aurores poderiam usar uma varinha extra agora.

— Ele sempre foi bom com a varinha. — Hermione lembrou com carinho.

— Ah, sim, seu precioso Professor Lupin. — Lily brincou alegremente.

Professor Lupin? — Mary interveio curiosamente.

Lily congelou, percebendo seu deslize tarde demais. Mas Hermione riu suavemente. — Sempre insisti que Remus seria um ótimo professor. Ele pode não ser um Auror, mas é muito informado sobre magia defensiva.

— Ah. — Mary assentiu em aceitação. — Faz sentido, ele era um dos melhores alunos quando estávamos em Hogwarts, certo, Lily?

— Certo. — Lily riu de alívio.   

As duas bruxas desaparataram, deixando Hermione caçando as crianças, que Lily disse ter deixado aos cuidados de sua elfa doméstica, Polly. Caminhando pelos magníficos corredores da residência dos Potter, ela não pôde deixar de pensar em como ela já era diferente da garota que caiu no tempo alguns meses atrás. Quando os Potter apresentaram Polly pela primeira vez, sua irritação aumentou imediatamente. Ela não achava que os Potter de todas as famílias teriam um elfo doméstico. O julgamento e a condenação foram interrompidos abruptamente quando a pequena criatura deu uma olhada em James antes de começar a bater nele com o pano de prato que carregava.

— Mau Mestre Potter! Como você pôde nos deixar aqui sozinhos, sem família?

— Polly! Polly! — James gritou, tentando se esquivar dos golpes pequenos, mas violentos. — Desculpe! —

— Oi, Polly. — Lily interrompeu com um sorriso pequeno, mas divertido.

— Senhorita Lily! — Polly havia corrido em direção à bruxa com os braços abertos para abraçá-la quando congelou ao ver Neville e Harry agarrados às suas pernas, observando com curiosidade o elfo animado. — Crianças? Achei que você só teve um filho?

— Nossa família é um pouco maior do que planejamos. — James passou os dedos pelos cabelos, confuso. — Isso não será um problema, não é?

Polly fungou da maneira mais majestosa que Hermione já tinha visto em um elfo doméstico. — Suponho que devo perdoá-lo por deixar Polly sozinha por tanto tempo. Agora ela não tem um, mas dois  filhos para cuidar! — os olhos de Polly suavizaram-se com adoração em Harry e Neville.

— Eu te dei roupas antes de escondermos, Polly, você não precisava ficar. — argumentou James.

— Polly vai agradecer ao Mestre Potter por não insultá-la novamente daquele jeito. — a elfa olhou furiosa. — Os Potter são a família de Polly! Para onde eu iria?

Hermione já sabia, pela cena anterior, que deveria manter a boca fechada sobre suas opiniões sobre os elfos domésticos. Parecia que Polly já estava livre e ainda adorava a família a quem serviu. 

Aproximando-se da cozinha, Hermione ouviu um silêncio sussurrado e a voz estridente de um elfo. 

— Senhores Potters e Longbottoms! Vocês devem parar! Ou Polly ficará muito infeliz!

Hermione espiou pela porta para ver Harry e Neville no chão. Harry estava com as mãos em um pote de biscoitos de chocolate e, para cada um que comia, ele magicamente fazia um flutuar para Neville. Os olhos de Hermione brilharam de felicidade. Magia acidental tão cedo? Pelo que ela lembrava, Harry era tão reprimido na época dela que não teve nenhum incidente de magia acidental até os dez anos!

Ela limpou a garganta, encostando-se na porta com o que esperava ser uma expressão severa e indiferente. — O que temos aqui?

Os dois meninos congelaram, virando-se lentamente para ela. Seus rostos estavam cobertos de migalhas de biscoitos e pedaços de chocolate.

Eles foram pegos, literalmente, com as mãos no pote de biscoitos.

— Olá, Mione! — ambos sorriram descontroladamente, escondendo as mãos atrás das costas.

Enquanto isso, os saqueadores estavam verificando e protegendo novamente as casas seguras e as propriedades sob a jurisdição da Ordem.

— Eles estão apenas nos dando trabalho ocupado? — Sirius resmungou enquanto eles terminavam de atualizar as proteções para a sexta casa naquele dia.

— Eu acho que eles só querem todos os seus patos em uma fileira antes que tudo aconteça. — James dá de ombros, simplesmente feliz por estar de volta ao campo. — Você sabe, se todos nós precisarmos nos esconder, caso a batalha não aconteça do nosso jeito.

Sirius fez uma pausa, olhando para o amigo como se ele tivesse enlouquecido. — O que diabos os patos têm a ver com isso?

Remus bufou enquanto James sorria divertido. — Expressão trouxa - Lily sempre a usa. Significa que eles estão apenas tentando se preparar para tudo.

— Como está Lily? — Remus perguntou. — Está tudo bem com o bebê?

— Ela já tem uma pequena barriga. — James disse alegremente. Mas sua expressão caiu quase imediatamente. — Embora isso não seja suficiente para convencê-la a ficar em casa.

— Não estou surpreso. — Sirius interrompeu. — Pedir a ela para ficar em casa enquanto você está vagando com os Aurores a deixaria louca!

— Mas ela está grávida! — James insistiu teimosamente.

— Ela está apenas preparando poções de cura, cara. — Remus o lembrou. — Eles nem são perigosos!

— Eu acho, — James resmungou.

— Menino ou menina? — Sirius perguntou.

— Não sabemos. — James encolheu os ombros. — Lily quer esperar. Mas estou esperando uma menina!

— Só para você saber, pretendo mimá-la como um bobo. — Remus disse francamente.

Os outros dois começaram a rir. — Estou feliz que Remus tenha ficado com a garota. — Sirius disse. — Eu não saberia o que fazer com um.

— Se eles forem uma menina. — James lembrou.

— Com Hermione e eu como padrinhos, podemos até colocar esse garoto na Corvinal. — Remus riu.

— Não azare a criança! — James engasgou com falsa indignação. — Além disso, Hermione também é madrinha de Harry, e já sabemos que Harry vai para a Grifinória!

— Eu não a subestimaria. — Sirius riu. — Hermione é mais violadora de regras do que deixa transparecer. Há uma razão para ela estar na Grifinória.

— Falando em Hermione... — James se virou para Sirius com curiosidade.

Sirius gemeu. — Eu sabia que isso iria surgir eventualmente.

— Estou surpreso que ela não tenha matado você. — James ergueu as mãos em sinal de rendição. — Ela estava fervendo quando saiu da Mansão Potter. —

— Oh, você sabe, eu e meus poderes de persuasão. — Sirius balançou as sobrancelhas.

— Então você completou o vínculo? — Remus perguntou.

— Não — Sirius disse, subitamente sério. — Não quero que ela tome uma decisão como essa durante a guerra.

— Você ficará vulnerável até que ela termine. — James apontou.

Sirius encolheu os ombros. — Eu sabia no que estava me metendo.

Era um eufemismo dizer que o ar estava tenso entre os três pocionistas.

— Severus! — Lily os cumprimentou calorosamente na entrada deles em Spinner's End.

— Lily. — ele disse, aceitando o abraço dela com gratidão. — Mary. — ele olhou para a outra bruxa com cautela.

— Snape. — ela acenou com a cabeça de uma maneira educada e profissional.

Snape franziu a testa. Normalmente era ela quem o chamava pelo nome e era ele quem insistia em usar o sobrenome dela. Ele sabia que ela ainda estava com raiva dele, mas ela nunca foi tão indiferente com ele – nem mesmo quando ele veio para a Ordem e todos desconfiavam dele.

Eles imediatamente se estabeleceram em seu trabalho. Mary continuou ocupada preparando os ingredientes que Lily trouxe - cortando, fatiando e descascando em silêncio. Snape preferia que fosse assim - preparar cerveja sempre foi um processo silencioso e reflexivo para ele. Mas Lily não pôde deixar de tentar preencher o silêncio, ficando ao lado dele enquanto o ajudava a cronometrar suas misturas e misturar os ingredientes que Mary lhes entregava. Depois de tanto tempo sem ver Lily, ele descobriu que não se importava com a voz suave dela cantando.    

Lily, por outro lado, estava hiperconsciente da tensão tão densa que ela conseguia superá-la. Ela tentou falar com Snape, e para seu alívio, ele pareceu interessado quando ela lhe contou sobre o tempo que passou enquanto eles estiveram separados. Inúmeras vezes ela tentou trazer Mary para a conversa e, embora Mary respondesse com um pequeno sorriso, ela imediatamente voltou ao trabalho.

Eles prepararam a cerveja por horas até prepararem dois caldeirões de pimenta, um caldeirão de crescimento de esqueleto e três caldeirões de ditame aprimorado. Agora era só esperar que terminassem de preparar.

— Estou tão feliz por ser uma curandeira. — Lily admitiu enquanto elas encerravam as coisas. — Pelo menos ainda posso ajudar, mesmo estando grávida.

— Ah, certo! James mencionou isso durante a última reunião. — exclamou Mary. — Parabéns!

— Obrigada. — Lily disse emocionada.

Severus observou sua amiga de infância, surpreso quando não houve nenhuma amargura persistente enquanto ela falava sobre ter outro filho com Potter. Ele estava apaixonado por Lily desde que conseguia se lembrar. Mas de alguma forma, a distância de não tê-la em sua vida, além do medo de quase perdê-la, mudou sua perspectiva. Ele estava apenas grato por eles serem amigos novamente. Além disso, depois de tudo o que tinha feito e visto, duvidava que combinassem. Ele se lembrou da lembrança dolorosa em que ela se recusou a vê-lo ou a perdoá-lo por seu indesculpável lapso de língua. No entanto, esse incidente não se compara a algumas das coisas que ele fez desde então. Ser um Comensal da Morte não acontecia sem seu quinhão de trabalho sujo.   

— Eu preciso ver como estão meus filhos. — Lily disse, olhando entre Snape e Mary, que ainda se ignoravam obstinadamente. — Vocês dois ficarão bem para encerrar as coisas?

— Claro. — disse Mary facilmente. — Vá, tenho certeza que Harry e Neville sentem sua falta.

Lily desaparatou com um estalo, e Mary voltou a limpar a mesa de trabalho do jeito trouxa, passando repetidamente o pano sobre a mesma superfície já limpa.

— Mary. — Severus começou calmamente.

Ela nem sequer se mexeu, muito menos respondeu.

— Você pode apenas olhar para mim? — ele explodiu impacientemente. — Merlin, pensei que você fosse um dos maduros.

Sua coluna enrijeceu e ela se virou para ele com um olhar duro. — Você realmente tem algo a dizer ou está apenas sendo um homem amargo de novo?

Snape suspirou, desviando o olhar daquele olhar penetrante. Poucas pessoas conseguiram deixá-lo tão nervoso, inclusive Lily. — Estou tentando me desculpar.

— Para que?

— Por dizer o que eu disse em Hogwarts. Eu nunca quis dizer isso - eu mal conhecia você naquela época.

Maria zombou. — E isso deveria deixar tudo bem?

— Não. — Snape defendeu. — Mas você tem que entender, eu era um homem muito diferente naquela época - um garoto muito diferente. Eu estava tentando entrar no meio daquela multidão, então sim, eu disse a Mucliber o que ele gostaria de ouvir.

O rosto de Mary caiu, a decepção substituindo sua raiva. Por alguma razão, isso foi ainda pior para ele.   
— Eu sei. — ela admitiu.

— Você sabia quem eu era quando cheguei aqui. — Severus insistiu. — Você sabia. Mas foi você quem se aproximou de mim!

— Eu sei. — ela repetiu calmamente. — Estou começando a pensar que isso foi um erro.

As feições de Snape endureceram. — Então é isso? — querido Merlin, ela era apenas mais uma Lily, implacável e inflexível. — Você é um hipócrita. — ele zombou.

— Quase morri naquele dia! Não espere que eu peça desculpas por não ter conseguido enxergar além disso!

Snape congelou, sua indignação murchando imediatamente. Ela tinha razão. Não era como Lily, onde ele disse algo indesculpável no calor do momento. Mary realmente quase morreu.

— Mas não fui eu quem fez isso com você. — Snape a lembrou suavemente. 

Mary cedeu ao seu lembrete silencioso. — Eu sei. — ela respondeu. — Eu vou superar isso. — ela disse a ele. — Apenas não hoje.

— Foi você quem me disse que a bondade não é inerente. — Severus disse, com mais emoção em sua voz do que jamais havia usado desde seus anos de escola com Lily. — Foi você quem me disse que eu poderia continuar escolhendo ser alguém diferente a cada dia.

Mary encontrou os olhos dele, seu olhar suavizando. — Você pode, e eu espero que você faça.

— Será suficiente? — ele perguntou. 

Ela hesitou.

— Tenho poucos amigos, Mary McDonald. — admitiu Severus, não sem dificuldade. — Não me faça perder outra por meus erros tolos quando criança. Já perdi Lily há anos.

Os olhos de Mary se arregalaram de surpresa. Severus Snape estava realmente comparando-a a Lily? A mesma Lily Evans com quem ele esteve ligado durante os primeiros quatro anos de Hogwarts? A mesma Lily Evans por quem ele trocou de lado? Certamente ele estava exagerando? Por mais despreocupada que ela possa parecer, ela realmente pensou que ele apenas tolerava sua presença consistente, na melhor das hipóteses. Afinal, ele estava sempre dizendo para ela ir embora ou zombando de seus comentários. Ela nunca imaginou que ele realmente gostasse disso.

— Você não perderá outra amiga. — prometeu Mary. — Você está certo, eu sabia de tudo isso quando comecei a falar com você. Só nunca imaginei que seríamos realmente mais próximos do que conhecidos casuais. Só preciso de um pouco de tempo. Dê-me isso, pelo menos?

Ele assentiu uma vez, um pequeno suspiro de alívio o deixando.

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