A Garota dos Meus Sonhos

writertalita द्वारा

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Victor Evans é um dos cirurgiões mais bem pagos de Seattle. Um homem fechado para os sentimentos e com uma pe... अधिक

Capítulo 1 - "Aqueles olhos"
Capítulo 2 - "Coincidência"
Capítulo 3 - "Reencontro"
Capítulo 4 - "Olá, irmão"
Capítulo 5 - "É ela"
Capítulo 6 - "Coração Quebrantado"
Capítulo 7 - "O bom doutor"
Capítulo 8 - Lembranças Dolorosas
Capítulo 9 - Agenda cor de rosa e Confusão
Capítulo 10 - Inexplicável Conexão
Capítulo 11 - Atitudes Estranhas
Capítulo 13 - Um ato inesperado
Capítulo 14 - Atitude Generosa
Capítulo 15 - Ultrapassando limites
Capítulo 16 - Sonhos vs Realidade
Capítulo 17 - Quem é ela?
Capítulo 18 - Um passo para a liberdade
Capítulo 19 - A verdade vindo a tona
Capítulo 20 - O som da liberdade
Capítulo 21 - Uma chance ao futuro
Capítulo 22 - Visitas Inesperadas
Capítulo 23 - Perseguição
Capítulo 24 - Pessoas ajudam pessoas
Capítulo 25 - Ganhar ou Perder
Capítulo 26 - Intensa Aproximação
Capítulo 27 - Ela Sabe
Capítulo 28 - Maldito Diário
Capítulo 29 - Abismo de incertezas
Capítulo 30 - Acerto de contas
Capítulo 31 - O princípio do fim
Capítulo 32 - Despedidas e Recomeços
Capítulo 33 - A Reconciliação
Capítulo 34 - A Garota dos Meus Sonhos
Capítulo 35 - Epílogo
• Agradecimentos •
• Book trailer •

Capítulo 12 - Descobrindo Sentimentos

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writertalita द्वारा

Alguns dias se passaram desde o meu último encontro com Mavie, desde o passeio no parque que eu não tenho o privilégio de vê-la outra vez. As vezes penso em mandar mensagem, mas me parece muito ousado; afinal, eu não sou tão próximo dela a esse nível. Eu estava afastado do hospital por conta da minha mão que eu machuquei "acidentalmente", sim, essa foi a desculpa que eu dei ao meu chefe.

Até porque se ele soubesse da verdade, eu seria suspenso.

Ficar em casa era um tormento para a minha mente ansiosa, não havia muito o que fazer e eu só conseguia ficar entediado. Vez ou outra eu pegava algum livro para ler, ou continuava as minhas escritas abandonadas a algum tempo, mas tudo que eu conseguia pensar era em Mavie. Aquela garota conseguiu entrar na minha mente de uma maneira inexplicável.

Sem contar que os sonhos que eu tinha com a garota misteriosa, foram diminuindo.

Mais uma prova de que Mavie, pode sim, ser a minha garota dos sonhos.

Mais um dia começa e eu precisava ir até o hospital, preciso fazer a última seção de fisioterapia em minha mão. Me levanto da cama sem vontade nenhuma de sair dali, estava frio e o chuvoso, nenhuma novidade em Seattle; tomo um banho rápido e escolho uma roupa quente e confortável.

Opto por uma calça jeans preta, e uma camisa manga longa com a gola alta. Coloco um suéter bege e visto um casaco cujo tecido era de camurça na cor preta, calço meu coturno também pretos. Para finalizar o look, coloquei uma corrente prata em meu pescoço e finalizo com um perfume.

Caminho até a sala e apanho as chaves do carro, já estava atrasado, saio do apê e tranco a porta.

Quando chego na garagem do condomínio, por pura inconveniência do destino, encontro Dominic conversando com alguém ao telefone. Tento me esconder para que o infeliz não me veja, mas foi em vão, ele desliga o celular e o guarda em seu paletó, em seguida caminha em minha direção.

Continuei andando até meu carro, destravo o veículo e entro, sou surpreendido com meu irmão entrando de penetra no banco do passageiro, ao presenciar aquela cena reviro os olhos, frustado por não ter conseguido fugir dele.

Seu sorriso sínico aparece enquanto se ajeita no banco.

— Fugindo de mim irmãozinho? — seu tom debochado era irritante.

— Quem me dera se eu conseguisse, o que você quer? — Viro a chave dando partida no veículo.

— Nada de importante, eu estou atrasado pra uma reunião, vi você saindo e aproveitei a carona.

Cópia maldita!

— E aonde é a reunião? — pergunto, sem o mínimo interesse.

— Em um restaurante próximo ao hospital, e você? Vai trabalhar hoje?

— Não, eu tenho fisioterapia marcada, preciso recuperar a minha mão.

Ele sorri de canto, certamente imaginando como eu consegui aquele ferimento.

— Soube que você está de olho em uma garota, é verdade?

Era só o que me faltava!

— Não, quem te contou? — pergunto, fingindo não estar interessado.

— Eu fui até uma certa cafeteria alguns dias atrás — ele me olha e da de ombros. — E encontrei uma garota espetacular, e ela me confundiu com você!

— E você fingiu ser eu, como todas as outras vezes.

— Exatamente maninho, e ainda marcamos de nos ver um dia desses. Tenho certeza que vou beijar aquela boca antes de você!

Seu tom provocativo fez meu estômago embrulhar, só de imaginar Mavie em seus braços já me deixava irado. Piso no freio com rapidez, fazendo nossos corpos se ejetar para frente; sem olhar para o infeliz ao meu lado, apenas destrancado as porta e peço para que ele saia.

— Mas porque maninho? Você ficou nervosinho?! — ele solta uma gargalhada debochada. — Oh irmão, você é tão previsível.

Ele diz aquilo e desce do carro, me deixando com o sangue fervendo nas veias. Eu sabia muito bem do que Dom era capaz. E agora que ele sabe que eu estou "cortejando" uma garota, tenho certeza que ele tentará fazer de tudo para conquista-la antes de mim. O que me deixava aliviado era que Mavie é uma garota inteligente, e teria capacidade de saber nos indentificar.

Tudo estava indo bem, mas o desgraçado do meu irmão tinha que aparecer para estragar tudo.

Chego no hospital e estaciono o carro na minha vaga, desço do veículo trancando o mesmo. Caminho em direção a entrada, assim que entro todos que estavam ali vem me cumprimentar, parecem ter sentindo a minha falta. Vou até a recepção e preencho a minha ficha de paciente, pela primeira vez eu não estava ali como doutor e confesso que era estranho.

Me sento em um dos bancos da sala de espera, e aproveito para ler algumas revistas enquanto esperava para ser atendido. Para o meu azar, a primeira revista que pego tem a foto de meu irmão na capa. Devo admitir que o desgraçado tem jeito para a fama, pelo visto a empresa ia a todo vapor; uma coisa temos em comum, eramos bons do que fazíamos.

Fecho a revista e logo escuto chamarem por mim, sou muito bem atendido, faço todos os exames e a fisioterapia foi bem sucedida. Logo sou liberado para ir embora, aproveito que estava por ali e decido fazer uma visita para Lucy. Pego o elevador e vou para o andar da psicologia, caminho o extenso corredor até chegar em sua sala.

Bato na porta e entro, Lucy estava preenchendo algumas fichas.

Assim que me vê ela para o que estava fazendo e vem em minha direção, seus braços se envolvem em meu pescoço me dando um forte abraço, eu também senti falta dela. Com a rotina corrida, ela mau tem tempo para ir me visitar. Ela desfaz o abraço e me guia até o sofá, onde nos sentamos.

— Me diz que vai voltar ao trabalho? Já estou farta de aguentar o chefe sozinha.

— Infelizmente ainda não, tenho algumas semanas de molho em casa.

Ela fingi um choro triste mas logo volta ao normal, Lucy segura minha mão e sorri.

— É bom te ver amigo, mas me conta, tem sonhado com a garota misteriosa?

Respiro fundo me levantando do sofá, Lucy acompanha meus movimentos com os olhos.

— O sonhos cessaram desde que conheci Mavie, isso me leva a cogitar, que sim, ela é a garota misteriosa.

Lucy apoia os cotovelos em seus joelhos, entrelaçando os dedos frente ao corpo.

— Não pira Victor, pode ser pura coincidência. E você quase perdeu o emprego por causa dela, não esqueça disso.

— Não foi por causa dela, foi minha culpa, eu agi por impulso.

Minha amiga se levanta e caminha lentamente em minha direção, seus olhos se encontram com os meus com sua expressão incrédula.

— Você está apaixonado! Ah meu deus, você se apaixonou por ela.

— O que? É claro que não, eu só me efeicoei a ela. Eu prometi que nunca mais iria me apaixonar, e vou cumprir.

— Ah você não vai, já quebrou essa promessa desde o primeiro dia em que a viu. Victor, seus olhos brilham quando você fala dela, você mau consegue dizer o nome dela, porque com certeza, isso lhe dá uma sensação de borboletas no estômago.

A olho surpreso.

— Como você sabe disso tudo?

— Acontece o mesmo comigo em relação ao Ethan, mas eu não nego a mim mesma que estou apaixonada — Ela caminha em direção a janela cruzando os braços. — E tenho plena convicção do quanto estou fodida.

Caminho até ela e paro ao seu lado, colocando as mãos nos bolsos da calça.

— Mas comigo é diferente, eu não estou apaixonado. Eu estou impressionado, ver que a garota com quem sonhei esse tempo todo, realmente existe, é algo fora da realidade.

— Vai me dizer que quando você a vê, suas mãos não suam?! Seu coração bate tão descompassado que você pensa que vai saltar do peito, a boca fica seca e tudo parece estar câmera lenta — Ela me olha de soslaio. — Estamos encrencados, Victor.

— Está falando sobre você, e não sobre mim — Rebato o olhar reprovador dela. — Não me olha assim, é você que está apaixonada.

— Está bem Victor, me recuso a discutir com você. Mas te dou um concelho, não espere muito tempo para perceber o quanto ela te faz bem, porque talvez quando você perceber, pode ser tarde demais.

Concordo com a cabeça, apenas para evitar discussões. Eu sabia das minhas emoções, dos meus sentimentos, eu conhecia a paixão e sabia como era. E sentir aquilo outra vez estava fora de cogitação, depois de Elisa, nenhuma mulher entrará no meu coração outra vez.

Me despeço de Lucy e saio de sua sala, caminho com pressa pelo corredor do hospital, olho em meu relógio e percebo que ainda era cedo e com certeza Mavie ainda estava na cafeteria. Entro em meu carro e dou partida, antes de chegar no café dou uma passada em uma loja de utensílios para pintura, me lembro que ela disse que gostava de pintar.

Compro para ela uma bandeja, daquelas que se põe as tintas, eu não entendo muito dessas coisas; e acabo comprando um pincel cor de rosa. Presumi que ela gostava daquela cor, todas as vezes que eu a vi ela estava usando algo cor de rosa. Peço para que embrulhem em um papel de presente, também na cor rosa, apanho o embrulho e agradeço ao atendente.

Adentro a cafeteria e procuro pelo belo par de olhos azuis, e felizmente a encontro sentada em uma das cadeiras; estava pensativa, uma de suas mãos estava sobre a mesa enquanto a outra apoiava seu queixo. Ela não nota a minha presença no local, caminho até ela e me sento a sua frente. Seus olhos fixam em mim e seu sorriso meigo aparece.

— Victor, que bom vê-lo por aqui! — Sua voz soa mais animada que o normal.

— Olá, eu estava aqui perto e resolvi dar uma passadinha.

— Não tenho te visto no hospital, está tudo bem? — Seu olhar de preocupação surge.

— Está sim, eu só peguei alguns dias de folga por conta da minha mão.

— Sinto muito por isso — A preocupação some, dando lugar a culpa.

Seguro sua mão que estava sobre a mesa, e involuntariamente a acaricio.

— Não se preocupe, não foi culpa sua.

Mavie foge de meu toque, e aquilo faz surgir uma clima constrangedor.

— Vou pedir um café pra gente.

Ela se levanta e vai até o balcão, demora alguns segundos e logo retorna se sentando novamente. Me lembro do presente que comprei e coloco o embrulho sobre a mesa, Mavie olha para o objeto com curiosidade.

O empurro em sua direção e ela olha com desconfiança.

— O que é isso?

— É pra você, abra!

— Pra mim? Mas porque?

— Vamos, abra logo!

Envergonhada ela começa a abrir o pacote, quando vê o que tem dentro, seus olhos voltam para mim com um brilho que eu nunca havia visto antes. E aquilo faz meu coração bater ainda mais rápido, é aí que começo a me lembrar das palavras de Lucy.

Aquilo não podia acontecer, eu prometi.

O sorriso de Mavie era contagiante, enquanto ela apanhava os objetos para ver melhor, ela gargalhava suavemente, e seu riso soou como a melodia mais linda que eu já ouvi. A curvatura de seus lábios acompanhado do batom levemente avermelhado, eram convidativos para um beijo, o olhos que se fechavam levemente quando ela sorria eram a arte mais perfeita que eu podia contemplar.

E ali eu percebi que os seus olhos tinham o brilho mais perfeito que eu já tinha visto, e naquela hora eu sabia, eu entendi...

Eu estava apaixonado por ela.

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