O irmão das minhas amigas.(Co...

By taina_levy

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Seria apenas uma viagem divertida entre amigas, mas acaba se tornando muito mais que isso. Uma implicância en... More

Um:
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Quatro:
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Oito:
Nove:
Dez:
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Quinze:
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Dezoito:
Dezenove:
Vinte:
Vinte e um:
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Vinte e quatro:
Vinte e cinco:
Vinte e seis:
Vinte e sete:
Vinte e oito:
Vinte e nove:
Trinta:
Trinta e um:
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Trinta e três:
Trinta e quatro:
Trinta e cinco:
Trinta e seis:
Trinta e sete:
Trinta e oito:
EPÍLOGO:
Nova obra.

Seis:

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By taina_levy

🌼Bianca Vasconcelos:

Primeiro dia completo, de viagem...

Onde essas garotas se enfiaram? Já faz alguns minutos que eu havia me trancado no quarto e dormido um pouco. E quando eu acordei e resolvi dar o ar da graça, percebi que as duas já não estavam em seus quartos.

Já procurei por todo lugar, e até agora nada.

Ao chegar na cozinha, encontro o meu pesadelo. Um pesadelo bem gostoso, por sinal.

Usando nada mais nada menos, que apenas um cueca preta. APENAS uma cueca. Os braços fortes ficam à mostra e também as costas largas. As tatuagens o deixa com ar perigoso. Um puta gostoso, eu não posso discordar. Ele parece concentrado em algo, que nem sequer notou a minha presença.

—Pedaço de esterco, você viu as suas irmãs?—Me encosto no arco que da acesso a cozinha.

Ele se vira, eu salivo mais um pouco. Claro, que de uma forma bem disfarçada, para ele não perceber e ficar se achando. O tanquinho é bem definido, e também possui tatuagens. Finjo que nem percebi o volume que ele ostenta na cueca. Fiz tudo isso, em menos de 5 segundos.

—Por acaso eu sou babá delas?—Cruza os braços, fazendo com que os músculos fiquem ainda mais à mostra.

Como é exibido, esse coisa.

—Custa me responder com educação, seu grosso?—Reviro os olhos.—Mas também, eu queria o que? Perguntando justo para um homem das cavernas como você.

—Está nervosa?

—Neandertal.

Com sua típica cara de bunda, ele fica me observando.

—Você sabe que há mais pessoas nesta casa?

—Não sou cego.

—Pois parece que é. Ou maluco. Andar mostrando essas coisas horrorosas por aí, como se alguém quisesse ver.—Reviro os olhos.—Seu porco, e ainda dentro da cozinha. Sua doença venéria pode ficar perambulando por aí.

—Não se preocupe, você já deve estar cheia. Dando para o Cold.—Ele sorri maldoso.—Se eu fosse você, tomava bastante cuidado.

—O Cold tem alguma IST?—Pergunto alarmada. Meu pai, se for verdade, que não seja nada bucal.

—Não é você que anda se chupando por aí com ele?—Descruza os braços, se escorando no balcão de granito.—Ou melhor, que anda chupando e sendo chupada por ele, em qualquer canto?

—Não é da sua conta o que eu faço ou não. A boca é minha e olha só, a boceta também.

—Boquinha suja, Bianquinha. —Ele debocha de mim.

—Fale de uma vez. Fica com suas insinuações, e não me diz a verdade.

—Pergunte para ele.

Será que Cold tem mesmo uma doença venéria? Ou é só implicância da parte do Jason? Não custa nada perguntar. É para a minha segurança também.

—Crápula.—Digo.—Você é um idiota. Por que está aqui? Só anda com essa cara de assassino desvairado, descontente com tudo e com todos. Vai embora, ninguém vai sentir a sua falta aqui.

—Está incomodada? Então saia você. Faço questão de levá-la até a sua casa.

—Não te darei esse gostinho.

—Por que ainda estou falando com esse idiota?—Pergunto para mim mesma.

—Porque você quer ficar olhando para esse corpo gostoso.—Passa a mão pelo abdômen.—Sua baba, escorreu. Cudiado para não cair, quando sair.

—Você se acha o gostoso, a última Coca Cola do deserto. Mas sabe, você não é tudo isso. Sua autoestima, me deixa com vergonha alheia.—Sorrio cínica. Ele é gostoso? É óbvio. Mas não pode admitir, ele é prepotente demais.

—Não foi isso que seus olhos estavam falando.

—Ah é? Sabe ler olhos agora?

—Vejo desejo em seus olhos.

—A droga que te venderam, estava estragada.—Sorrio.—Eu? Desejando você? Nem se fosse o último homem da terra. Não se ache tanto.

—Mentir é feio, criança. Não te ensinaram isso na escola.

—Olha só o que eu tenho pra você.—Finjo tirar algo do meu bolso. Com um sorriso no rosto, mostro meu dedo do meio pra ele.—Vai se foder! Resto de esterco.

Escuto a gargalhada dele, enquanto me retiro da cozinha.

Foi o maior diálogo que nós tivemos, ao longo de tantos anos que sou amiga das irmãs Hunter. Me segurei para não esganá-lo? Sim. Mas não quis matá-lo, e sumir com o corpo. Temos um avanço.

Como não encontro ninguém, resolvo ir para a parte dos pomares. Nesta época do ano, a maioria deles estão com frutas. O que é ótimo pra mim.

Fico indecisa em qual árvore eu vou. Há alguns que são bem conhecidos por brasileiros. Decido ir no pé de manga. Há muitas delas, maduras, prontas para serem degustadas.

—Parecem tão apetitosas.—Passo a língua nos lábios, sentindo minha barriga roncar.

Tomo impulso, seguro em um dos galho e subo. Vitoriosa, agarro a primeira. Dou uma passada de leve na minha roupa, como se isso fosse tirar os germes que há nela. Mordo, sentindo o caldinho doce invadir a minha boca. Está madura, durinha. Me certifiquei antes, que não estava podre.

Encima da árvore, perco a noção do tempo.
Só desço, quando não aguento mais chupar manga. Acho que passou das quinze.

—Onde você se meteu?

—Jura que está me perguntando isso?—Olho para as duas.—Eu estive procurando vocês duas.

—Precisamos ir na cidade comprar umas coisas. Você estava dormindo, não queríamos te acordar.

—E decidiram sair, e me deixar sozinha com seu irmão aqui? Sozinha? Se ele me matasse e sumisse com meu corpo? Vocês brincam com o perigo.

—Foi rápido. E você está bem.

—Não fique exagerando assim. Jason só implica com você, por dar tanta imprudência ao que ele fala.—Beth fala.

Até parece.
Elas não sabem a terça metade das ofensas que ele faz a mim, quando elas não estão. Aquele cara me trata super mal, e eu tenho que confiar nele? Nunca. Vai que ele é um psicopata disfarçado e esteja esperando o momento certo para me matar?

—Poderia ter ficado aqui com você.—Cold me abraça, deixando a cabeça na curva do meu pescoço.—Mas precisei ser o motorista particular delas.

—Tudo bem.

O dito cujo chega na varanda. Se sentando bem a minha frente.

—Você cheira a manga.

—Eu acabei me aventurando em um dos pés.—Sorrio.

Finjo estar tudo bem, e que não há um olhar mortal na minha direção.

Nessas três semanas, eu só preciso ignorá-lo.

—Hoje a noite, terei a sorte de ter a sua presença no meu quarto.—Passa o nariz no meu pescoço.

—Talvez.

—Não sabe o quanto eu quero me enfiar na sua calcinha.—Passa a língua na veia pulsante.—Isso foi rude?

—Um pouco.

—Desculpa. Mas eu quero mesmo.—Rio.—Se você quiser, a qualquer momento é hora. Eu estou preparado.

—Você está desesperado. Essa é a palavra.

—Por você, é claro.

—Eu ainda caio nesse teu papinho barato.

—Mas eu sempre fui sincero. Nós somos bons juntos.

—O que tanto vocês cochicam?—Diego, o outro amigo, pergunta. Ele tem uma garrafa de cerveja nas mãos. Parece que ama beber.

—Nada que seja da sua conta.

—Santa ignorância.—Reviro os olhos.—São bobagens Diego, apenas isso.

—Você é um doce, gatinha.—Ele pisca pra mim.

—Essa casa vai ferver hoje a noite.—Kate comemora.—Os convites estão rolando. E não se espantem quando aparecer gente de todo canto, que a gente nem nunca viu. As cosias se espalham rápido aqui.

—Mulheres e mulheres!—Diego ergue a garrafa, comemorando.

—Só pensam com o pau.—Digo.

—Se você tivesse um, faria o mesmo.—Ele ri.

Homens.

🌼🌼🌼🌼🌼

Pessoas amadas, talvez se frustrem em?🫣😬
Cold é um amor, dando um spoiler.

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