VANITAS - Memento mori

By autorajessalves

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Monster Romance - Conteúdo Fetichista - Cenas Hot - Mistério - Sobrenatural. "Um demônio em busca de vinganç... More

Sinopse
Recado
Memento Mori
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capitulo 03
Capitulo 04
Capitulo 05
Capítulo 06
Capitulo 07
Capitulo 08
Capitulo 09
Capitulo 10
Capitulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 21

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By autorajessalves

Beanard

Vanitas foi o primeiro a descer. O seu cabelo estava molhado. Ele não demonstrou qualquer sinal de desconforto quando chegou na sala. O seu comportamento continuava o mesmo. Eu não sabia como reagir às revelações que recebi hoje. O meu vínculo com o Vanitas me tornou um bruxo poderoso. A nossa magia tinha a mesma expansão, essa informação me assustou um pouco. Não era somente o Grimório Gardner que alimentava o meu poder. Eu poderia selar as maldições que fazem parte da escuridão e controlá-las, mas não estava preparado para lançar maldições que poderiam destruir alguém. E também não sabia como lidar com o envolvimento da Azlynn com o Vanitas. Era loucura, mas achava errado aquela união. O demônio já estava usando o corpo do meu irmão como receptáculo. E agora decidiu trepar com a mulher que o Hátila sempre amou. 
Vanitas estava vivendo os momentos que deveriam ser do meu irmão. 
Eu tinha que sentir aquela revolta. 
Não queria aceitar que o Vanitas poderia ocupar o vazio em meu coração…

— Beanard. — O cheiro refrescante de ervas me atingiu. Não era como os aromas dos incensos, era um cheiro agradável e refrescante. Vanitas se aproximou, mantendo uma distância bem ínfima. Os seus olhos averiguaram o meu perfil com certo cuidado. E algo estranho aconteceu, as suas pupilas começaram a dilatar. — O seu cheiro mudou… está diferente.

— Você tem uma mania bizarra de ficar me cheirando. Passou por uma transição e virou lobisomem? — Debochei, lutando para ignorar o gosto que surgiu na minha boca. 

Era como provar uma dose de Whisky. 
E honestamente? Não era uma sensação ruim.
Vanitas repuxou os lábios, exibindo um sorriso franco e natural. E novamente fiquei surpreso por vê-lo sorrindo.

— Que bom, ele está bem. Continua irritante. — Vanitas fez menção de sentar no sofá, o meu problema maior iniciou quando Monalisa decidiu abrir a sua boca: 

— Vanitinhas, sabia que o Bean está namorando com o Daren? 

E um protesto intimidador começou a ser travado entre as bruxas: 

“Monalisa não consegue ficar calada?”. 

“Ela gosta de provocar o caos!”. 

“Eles não estão namorando, é mentira”

“Estão sim, a tensão sexual na hora do café foi de molhar as calcinhas”. 

“Eu vou entregar a minha própria filha como oferenda a Deusa Mãe”.

”Boca suja”. 

“Estou perdendo a paciência”. 

“Nem uma entidade inferior vai querer ela como oferenda, a Deusa vai nos castigar”. 

E não tive tempo de questionar aquela gritaria entre elas, porque o Vanitas avançou contra o Daren. O Elfo gargalhou, desviando de um golpe que poderia ser fatal. E uma luta incrível aconteceu na minha frente. Eu sentia falta daquela adrenalina. A luta sempre centralizou meus pensamentos, passava horas treinando para conseguir participar de campeonatos pela Europa. A maneira que meu corpo defendia cada golpe. O meu instinto dominando meus movimentos. Senti o meu coração disparar. Era um desgosto terrível não participar da luta. 
Os golpes do Vanitas eram ferozes. Ele sempre projetava as suas garras em pontos leais, mas os movimentos do Daren eram mais contidos. Ele analisava os golpes do inimigo sem pretensão de atacar, mesmo com o Vanitas querendo parti-lo em pedaços. 
O Elfo era inteligente… 
Ele estava estudando um ponto fraco naquela selvageria do Vanitas. 
Daren desviou de um golpe e tentou um contra ataque. Ele fechou o punho, pronto para acertar um soco em cheio no rostinho do Vanitas. 
Boa, Daren… 
Uma luta justa, sem sombras assustadoras ou dons de ilusão. 
E tudo aconteceu em questão de segundos. Vanitas se moveu mais rápido que o Elfo. O soco do Daren atingiu o ar. Ele cambaleou para frente e quando tentou buscar o equilíbrio. O demônio aproveitou para golpear… as suas garras foram em direção da garganta do Darennão… por favor, não. 

— Já chega! — Evanna berrou. A casa começou a tremer. E não eram somente os móveis. Eu senti os meus ossos estremecendo. A magia da Matriarca crepitava como um relâmpago. — Eu tinha me esquecido dos transtornos que os machos causam.

Vanitas foi atingido por um poder invisível. O demônio foi lançado para o outro lado da sala. E quando percebi o Daren estava se chocando contra uma parede. 
Pelas Minhas Ancestrais. 
Abri a boca, completamente em choque. 
Primeira lição sobre o Coven Walker: não brigar na frente da Evanna. 

*** 

Azlynn.

Eu estava amassando os meus cachos com a toalha quando escutei o estrondo no andar inferior. O meu coração disparou e soube quem poderia estar causando um alvoroço na sala. 
Vanitas e o Daren tinham criado uma certa rivalidade infantil, desde que o Elfo saiu daquele portal não tínhamos paz. A minha euforia não durou muito tempo, tinha que acalmar aquela sensação no meu corpo. Vanitas me marcou e não foi como da última vez, quando ele me mordeu senti a minha pele queimar de prazer, foi um frenesi enlouquecedor. O meu âmago ficou excitado só com as lembranças do corpo dele em cima do meu, mas era o momento para mudar o rumo dos meus pensamentos e me concentrar na pequena convenção que a Evanna solicitou. Desci as escadas, bastante apressada. O meu olhar examinou o cômodo. Daren estava levantando-se do chão. Vanitas começou a praguejar na língua dos mortos. E pela reação da minha família, a briga não foi simples empurrãozinho como da última vez. 

— Lynn. — O som daquela voz fez uma energia extraordinária transitar por minha pele. 

Beanard estava na sala. 
E esbanjando um sorriso radiante que tornou o seu rosto mais deslumbrante. Beanard sempre foi muito bonito. Ele e o irmão tinham certa semelhança, mas era o seu estilo mais introvertido que conquistava o coração de qualquer pessoa que pusessem os olhos nele. 
Ele e o Hátila tinham uma personalidade muito diferente.
O Beanard gostava de ler, começou a treinar king boxing há pouco tempo e sempre preferiu ficar em casa, não tinha muitos amigos. 
Hátila adorava sair. Aproveitar o verão e praticar esportes, sair com os amigos. Ele era muito popular na Universidade. 
E por incrível que pareça, a personalidade do Beanard combinava mais com o Vanitas.
Eu corri para abraçá-lo. 
Pensei que perderia o Bean. 
E não consegui conter as lágrimas. 
Ele estava bem... 
Saiu do quarto e reagiu.
Bean era muito importante para mim, não suportaria outra perda. 
Eu já tinha perdido muito. 
E o Beanard… Pela Mãe Lua, ele havia perdido tudo. 
Os meus soluços ecoavam na sala. Segurei o Beanard com tanta força que sentia o seu corpo tremendo. 

— Azlynn, preciso respirar. 

— Eu pensei que perderia você. — Chorei sem me importar. 

— Estou bem, Lynn. — Ele resfolegou, lutando para conseguir fugir do meu abraço apertado. — Pode ficar tranquila, ainda tenho você e também tenho o Vanitas. 

As suas palavras me surpreenderam. 
Eu me afastei para encará-lo nos olhos. 
Beanard ganhou um rubor nas bochechas e sorriu meio constrangido. Ele passou a mão na nuca, sussurrando para mim: 

— Sanguinis vinculum.

Desviei a minha atenção para o Vanitas. Ele também parecia admirado com as palavras do Bean.

— O que aconteceu aqui? — Quis saber, limpando meu rosto molhado. 

— Daren e o Vanitas começaram uma luta medieval na sala por ciúmes. — Monalisa comentou num tom receoso.

— Ciúmes? — Olhei alternadamente para eles.

— O Vanitas ficou enciumado porque o Daren está namorando o Bean. — Domi explicou toda sorridente. 

— Eu não confio em Elfos. Ciúmes é uma emoção débil.— Vanitas esbravejou. — Eu nunca vou ficar tão inconsistente ao ponto de sentir tal emoção. 

— Oh, mas você começou a briga quando a Monalisa contou que o Bean tinha se relacionado com o Elfo. — Bethia pestanejou confusa. 

O demônio cruzou os braços. E semicerrou aqueles olhos sombrios. 

— Ele quer manipular o Beanard. 

Daren bufou, fazendo uma careta irritada. 

— É claro… — Beanard soltou uma risada sarcástica. — Eu sou muito vulnerável, uma alma ingênua e pura. 

— Infelizmente, tenho que concordar com o Vanitas. Sim, você é ingênuo e fácil de manipular... — Lorna comentou, surpreendendo a todos. — O Bean desconhece os perigos que estão rondando as Bruxas de Walker, precisamos ser transparentes e revelar tudo que está acontecendo. 

— Eu estava em uma ligação com Aidan LaVey. — As palavras da Evanna queimaram todos os meus pensamentos.

Eu precisava ser corajosa… eu era corajosa… não tinha motivos para sentir medo. A minha magia estava evoluindo, consegui invocar o Daren. Abri um portal para um mundo praticamente intocável por outros imortais. E não ficaria sozinha, tinha meu coniugis para me fortalecer.
Vanitas se moveu na minha direção como se lesse os meus pensamentos. Ele me lançou um olhar inquietante. 

— Estou bem. — Falei para tranquilizá-lo. 

— O líder do Coven tem alguma informação importante? — Lorna questionou. 

— Ele não quis me inteirar sobre a morte da criança por uma ligação. — Evanna esclareceu. — Aidan LaVey está fora do País, mas chega na próxima semana. Ele solicitou uma reunião no Coven LaVey. 

— Não é certo. — A minha mãe lamuriou. — Aidan não é confiável, as suas decisões são repletas de intenções egoístas e hediondas.

Todas estavam horrorizadas com aquela loucura. Aidan LaVey havia matado a matriarca mais admirada do Coven Walker.  

— E as nossas também. — Vanitas se adiantou. — Oh, você acredita que as nossas ações não serão hediondas? — Ele observou as garras que lembram pequenas navalhas. — Uma bruxa das trevas está planejando matar o Bean e presumo que ela também tem autoria na influência que o Espírito Dourado recebeu para procurar as Montanhas. Eu vou matar qualquer bruxa que não faça parte do Coven Walker. 

— Calma… uma bruxa das trevas está querendo me matar? — As palavras do Beanard foram altivas e carregadas de choque. 

— Você não imagina os perigos que estão espreitando o Coven. — Lorna reforçou.

— Vamos explicar tudo, Bean. — A minha mãe disse com tranquilidade. 

Evanna começou a falar das teorias sobre o Grimório Gardner e os Caçadores da Sociedade Laudatur. 

— O Vaticano considera uma arma poderosa para destruir a Sociedade Laudatur. Eu acredito que as almas que estão aprisionadas no Grimório conhecem alguns segredos sobre os caçadores sobre-humanos do Vaticano. — Evanna continuou: — Sabemos que muitos caçadores são órfãs que foram entregues ao Vaticano, mas não sabemos quem são aqueles caçadores com dons únicos e com uma força capaz de matar um lobisomem.

— Então, os lobisomens são reais? — Bean indagou. 

— Sim, eles são filhos da Lua, guardiões da noite. — Bethia concluiu.

— Demônios, Anjos, Elfos, Vampiros, Lobisomens, Bruxas, Ninfas e outras raças compõem o Mundo Místico. — Monalisa acrescentou com um sorriso orgulhoso. — O problema são os Lobisomens e as Bruxas, somos caçados com mais frequência. Os vampiros são bastante ariscos e difíceis de serem encontrados, também conseguem se teletransportar para qualquer lugar do mundo.

A fisionomia do Beanard mudou completamente. O pavor foi substituído por uma curiosidade voraz. E um fascínio refletia nas suas íris azuladas. 

— E consideramos que a bruxa das trevas quer o Grimório para extrair o poder do Demônio… 

Eu não queria acreditar naquela teoria. Pensar que existia uma bruxa das trevas lá fora, articulando um plano para roubar o Grimório era assustador. 

— É meio óbvio, Evanna. — Vanitas falou como se aquela situação que estamos enfrentando não fosse uma ameaça iminente. — Ela descobriu de alguma maneira que o Hátila era descendente de uma linhagem poderosa de Bruxas e com certeza seu corpo suportaria o poder do meu espírito. E agora está planejando absorver a minha magia com ajuda do Grimório Gardner ou quer me manter como um mascote. — O escárnio na última palavra foi bem escancarado. 

— Eu entrei em contato com o Coven LaVey para descobrir mais informações. A bruxa que matou a criança para praticar um ritual profano pode ser uma exilada. Aidan LaVey tem vários subordinados espalhados por toda Europa, podemos conseguir alguns nomes. 

— E quem vai participar da reunião? — Dominique perguntou bastante aflita. 

— Eu vou. — Vanitas disparou, ganhando vários olhares de espanto. — Aidan LaVey conseguiu enganar um Coven sustentado por várias bruxas, desfigurou o rosto de uma matriarca e completou sua missão sem qualquer esforço. — Ele exibiu um sorriso. — Aidan será um bom aliado ou um inimigo estimulante, estou precisando extravasar a minha raiva. — O seu olhar predatório fuzilou o Daren, mas o Elfo continuou no mesmo lugar, sem demonstrar qualquer interesse na nossa conversa. A sua atenção só estava direcionada nos movimentos do Beanard. 

Era um momento desafiador. O meu coniugis vai encarar de frente o nosso pior inimigo. Vanitas compreendia os gatilhos que aquele encontro resultaria para todas as bruxas presentes e por esse motivo se prontificou a comparecer na reunião. 
Foi um gesto altruísta…
E apesar das dores que o Aidan nos causou, precisava engavetar os meus receios e fortificar a minha coragem. 

— Eu também vou. — Disparei. Eu sou uma das Bruxas de Walker, filha da Mãe Lua. E não preciso me esconder de um Bruxo das Trevas.

— Não, você ficará em Walker. — A minha mãe trovejou. — Está proibida de sair dessa cidade.

— A decisão não é sua, mãe. — Olhei com determinação para Evanna. — Morei na capital por quatro anos, conheço cada rua e cada beco. O Vanitas vai precisar da minha ajuda para transitar pela cidade sem causar transtornos. E também quero usar a biblioteca da Universidade para fazer uma pesquisa nos livros de história, pretendo procurar qualquer evidência sobre os Demônios da Guerra, quem sabe, podemos encontrar algumas respostas importantes. 

— Aidan não procurou a Azlynn quando ela morava na capital. Ele nem sabe da existência da filha e mesmo se soubesse, não cogitaria a possibilidade de procurá-la. — Monalisa retrucou. — Ele não se importa, Davina.

— Quero ir também. — Beanard disse com firmeza. — E pretendo levar o Grimório comigo. As minhas ancestrais podem nos auxiliar… 

Lorna começou a rir. 
E todos ficamos em silêncio, observando a sua crise de riso. 

— Qual é o problema? — Bean rosnou de raiva. 

— Evanna, desculpe. Eles pensam que estão participando de uma excursão. — Ela passou as pontas dos dedos para limpar os olhos que lacrimejam devido à risada excessiva. — Azlynn demorou anos para conseguir invocar um simples familiar. Beanard ficou trancado no quarto por dias, desconhecia a própria origem e vai demorar para controlar os mistérios que o Grimório protege. Eles não estão prontos para uma missão de extrema importância.

A minha tia sempre foi uma bruxa muito inteligente, mas a sabedoria na mente de seres errôneos podem se transformar em presunção. 

— A sua arrogância me enoja. — Vanitas esbravejou, caminhando lentamente em direção da Lorna. — Azlynn conseguiu vincular as nossas magias sem ao menos me tocar. Ela carbonizou um grupo de 20 caçadores e nos salvou na floresta. Beanard invocou a personificação de Hécate para enfrentar uma criatura que você… — Vanitas sorriu de uma maneira monstruosa… sim… monstruosa… os seus dentes eram… Pelas Deusas que fortalecem as suas filhas. Ele tinha presas e dentes pontiagudos. O clima na sala começou a ficar assombroso. — Você ficaria acuada, completamente amedrontada e imploraria por sua existência insignificante. — Lorna ficou pálida e mal respirava. — Não subestime o poder daqueles que são vinculados com um Demônio da Guerra ou você vai se arrepender. E nunca mais deboche da minha companheira, especialmente do meu irmão. — E foi naquele momento que percebi o lume da morte transmitido no seu olhar predatório. — A menos que deseje ter a sua garganta dilacerada. 

— Uau, machos são tão territoriais. — Monalisa suspirou fundo. — É uma pena que os coniugis serem raros nos dias atuais. 

— Tudo bem, discussões são normais em uma família. — Bethia comentou, se movendo na direção do Vanitas. Ela foi bem ousada e todos ficamos em choque. A minha tia segurou no rosto do demônio. — Eu só quero saber como surgiu esses dentes de felinos na sua boca? 

— Magia. — Ele resmungou.

— Impressionante! 

— Qual foi a criatura que você encontrou na floresta? — Evanna indagou, avaliando Beanard. 

— Um Príncipe do Inferno, Lúcifer. — Ele disse numa calma letal. 

— Por todos os Deuses. — Evanna empalideceu. E não foi somente ela, todas as bruxas levaram a mão até o ouvido esquerdo. O sinal de mau agouro chegou para cada uma de nós, forte e doloroso. — Vanitas, Azlynn e Beanard, quero os três em Edimburgo na próxima semana. 

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