𝗔𝗥𝗥𝗔𝗜𝗔𝗟•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼...

By ma__fics

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Alguns dígitos de números trocados. Pode não parecer, mas isso pode mudar tudo, principalmente o destinatário... More

START
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E OITO
TRINTA E NOVE
QUARENTA
QUARENTA E UM
QUARENTA E DOIS
QUARENTA E TRÊS
QUARENTA E QUATRO
QUARENTA E CINCO
QUARENTA E SEIS
QUARENTA E SETE
QUARENTA E OITO
QUARENTA E NOVE
CINQUENTA
CINQUENTA E UM
CINQUENTA E DOIS
CINQUENTA E TRÊS
CINQUENTA E QUATRO
CINQUENTA E CINCO
CINQUENTA E SEIS
CINQUENTA E SETE
CINQUENTA E OITO
CINQUENTA E NOVE
SESSENTA
SESSENTA E UM
SESSENTA E DOIS
SESSENTA E TRÊS
SESSENTA E QUATRO
SESSENTA E CINCO
SESSENTA E SEIS
SESSENTA E SETE
SESSENTA E OITO

TRINTA E UM

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By ma__fics

G A B I

Talvez eu esteja agindo de uma forma meio psicopata por estar observando a Lara dormir, mas eu sinto a vontade de fazer isso antes de ir embora.

Já estou pronto, só me falta a coragem de acordá-la e me despedir, a noite e a madrugada pasada foram tensas demais, ela passou mal e eu fiquei extremamente preocupado, talvez devesse deixá-la dormir e ir embora de uma vez.

Porra, mas eu sinto que se fizer isso vou estar sendo um babaca.

Meu celular vibra mais uma vez, sei que é o Fabinho me mandando mensagem para que eu vá logo, só que ele não entende.

Procuro pelo caderno, não acho, talvez ela tenha guardado e eu me levanto, indo até a gaveta da mesinha de cabeceira e abrindo. Ok que isso pode ser invasão de privacidade, mas eu preciso escrever algo lá.

Pego o caderninho com a capa em vários tons de azuis e me sento novamente na cama, folheando até encontrar a última folha que foi usada.

É engraçado saber que eles anotaram várias coisas sobre mim aqui, coisas essas achadas na internet e algumas até estão erradas.

Meu olhar cai na última coisa escrita, a letra é diferente e eu sei que é da Lara, quando leio vejo que são características boas. Fico me perguntando quando ela escreveu isso, talvez foi na hora que voltamos do hospital porque antes disso ela não ficou sozinha sem mim.

Acabo dando um sorriso ao ler, são apenas poucas coisas, mas saber que ela teve essa visão de mim me deixa feliz. Muitas pessoas me distorcem completamente e eu assumo que não faço nada pra mudar isso.

Na outra folha totalmente limpa, começo a escrever algumas coisas que talvez sejam extremamente aleatórias, mas que no momento é a minha vontade de colocá-las no papel. Quando termino de escrever, guardo tudo onde estava e passo a mão no rosto, olhando pra ela que segue dormindo.

No meu celular está marcando que já são onze horas da manhã, eu tenho que ir agora ou vou acabar me ferrando e perdendo o horário.

Estico meu braço, minha mão toca seu braço e eu fecho os olhos quando sinto sua pele quente.

Me aproximo mais, praticamente deitando ao seu lado, no automático aproximo meu rosto do seu e deixo alguns beijos pelo seu rosto.

— Lara, acorda— chamo por ela que nem ao menos se move— ursinha, acorda— balanço um pouco seu corpo. Sei que ela fica brava quando eu a chamo assim.

— Para de me chamar assim— resmunga e vira o rosto, o afundando no travesseiro.

— Não vai me dar um abraço de despedida?— digo e ela rapidamente me olha.

— Você já vai?

— Sim, já vou e achei melhor te acordar pra me despedir.

— Nem queria olhar pra sua cara— diz e eu sei que está mentindo.

— Sei.

— Vou ficar com um pouco de saudades, mas vai passar.

— Eu também vou, mas vai passar.

Ela se senta na cama, eu faço o mesmo. Nossos olhares se encontram, observo ela esfregando a mão no braço e em seguida mordendo o lábio inferior, desviando o olhar do meu.

— Deixa eu só dar um jeito na minha cara e já venho.

— Ok, né— dou risada e observo ela saindo da cama e dando uma corridinha até o banheiro, toda dodói das ideias.

Me jogo na cama e sinto seu cheiro, talvez eu não devesse ficar com esse sentimento de estar deixando algo pra trás.

Talvez seja a minha camisa que eu sei que ela escondeu só pra não me devolver.

Fico tão perdido nos meus pensamentos que só volta para a realidade quando sinto seu corpo por cima do meu, seus lábios começam a espalhar beijos pelo meu pescoço e quando sua mão um pouco gelada se infiltra por dentro da minha camisa sinto meu corpo se arrepiar.

O clima muda um pouco, eu sei da intenção dela e confesso que agora se tornou a mesma que a minha.

— Ainda dá tempo?— sussurra perto do meu ouvido e eu fecho os olhos.

— Mesmo se não desse— consigo me sentar na cama, ajeitando ela em cima de mim, minhas mãos apertam suas coxas e sobem pela cintura, arrastando a camisa junto— você já sabe o que fazer, né?

— Sei— sorri e na sequência levanta os braços.

Precisamos ser rápidos ou eu vou acabar sendo deixado pra trás, isso não vai ser nada bom.

Consigo me desfazer da sua camisa, jogando pro lado e quando vejo seus peitos totalmente expostos, aproximo minha boca do mamilo, passando a ponta da língua por ele e sentindo suas unhas cravar em meus braços.

— Por favor, Gabi— pede.

Esfrego a barba pela sua pele, beijo seu pescoço, queixo e então sua boca, iniciando um beijo que logo é retribuido por ela que passa a rebolar em meu colo.

A partir daí somos rápidos em busca de uma só coisa, ela retira a camisa do meu corpo, os dedos ágeis abrem o botão da minha calça e com a minha ajuda conseguimos abaixar tudo, fazendo meu pau ficar livre pra que ela me toque da forma que deseja.

Estou entregue a situação, ela me toca, me excita, me deixa louco. Nossos lábios não se desgrudam, eu me sinto fervendo, tudo dentro de mim fica uma doideira e e quando ela pressiona a glande, perco o juízo que nem existe.

Consigo pegar uma camisinha, abrir rapidamente e colocar em minha volta, por mais que minha vontade fosse de me enterrar dentro dela sem nada pra atrapalhar, não seria o certo.

— Calcinha pro lado— dou um tapa em sua bunda e ela levanta um pouco, fazendo o que eu disse, fico pirado quando ela chupa os próprios dedos e em seguida esfrega por sua região íntima, dando um maldito sorriso safado— senta no meu pau.

— Como você quer que eu sente?— me provoca, se ajeitando em cima de mim— rápido, devagar...

— Encaixa e senta devagar porque eu quero ver cada parte minha te invadindo até que eu esteja todo dentro— aperto seu pescoço e e olho em seus olhos— só senta em mim.

— Tá...— murmura, encaixando meu pau em sua entrada e nós dois suspiramos ao mesmo tempo— olha pra baixo.

Olho e enloqueço de vez porque ter a imagem dela me levando pra dentro bem devagar é de pirar qualquer um. Meu corpo esquenta de uma maneira maluca, minhas mãos apertam sua cintura e ela é tão devagar que chega a ser torturante pra mim.

— Porra, Lara, não...— nego com a cabeça quando ela sobe novamente— senta.

— Seja educado.

— Lara...

— Pede.

— Senta de uma vez... Por favor.

Ela parece ficar satisfeita com o que eu disse porque senta, me levando todo pra dentro de uma só vez e não temos pausa depois disso porque ela começa a rebolar em cima de mim.

Aí nós fodemos do jeito dela, no ritmo que ela impõe. Minhas mãos passam por todo seu corpo, parece querer gravar cada parte dela.

É diferente, eu sei que ela sente o mesmo que eu porque nosso ritmo é igual.

Talvez seja nosso sexo de despedida, talvez não vamos nos ver mais depois disso tudo e por isso estamos fazendo isso assim, desse jeito tão... marcante.

Acho que nós dois levamos a sério a frase "eu vou fazer você lembrar de mim" porque eu com toda a certeza vou lembrar disso tudo, da forma que é o nosso sexo, da forma que nossos corpos se encaixam perfeitamente e pegam fogo quando estão juntos. Do beijo, das mãos passando pelo meu corpo, de tudo.

E por mais que eu talvez esteja atrasado, não tenho pressa, quero aproveitar cada segundo, cada rebolada que ela dá em cima de mim, cada pedacinho do seu corpo por onde minhas mãos passam, da sua boca colada na minha, me beijando.

E quando a gente goza tudo parece entrar em órbita, está silencioso, estranho. Ficamos em silêncio, parados, abraçados e acelerados demais.

Meu coração bate forte em meu peito, sei que o dela também. Acho que nós dois não sabemos o que fazer a partir de agora, se só nos afastamos, se falamos algo ou sei lá, damos um abraço de despedida.

Isso é estranho, eu só tenho que dar tchau e ir embora, só isso.

Só isso, Gabriel...

— Eu preciso ir— consigo dizer, mas não faço nem questão de solta-la.

— Sim, eu sei.

— Gostei disso aqui— confesso.

— É, eu também gostei— me olha, seu rosto está vermelho, boca inchada e sua pele brilha por conta do suor— bom, eu acho que é isso, né?

— É isso.

— Hum... Tá bom, é... Vou sair de cima de você.

— Eu acho melhor eu sair de cima de você— inverto a posição, ficando por cima dela e tirando meu pau de dentro porque ainda tava lá.

Consigo dar um nó na camisinha e enfim me levantar, ajeitando minha roupa, vestindo minha camisa e enfim caminhando até o banheiro e jogando no lixo.

Lavo meu rosto, me olho no espelho e nego com a cabeça, deveria ser mais fácil.

Quando volto pro quarto ela já está sentada na cama, olhando pro chão. Só me aproximo, parando em sua frente, colocando a mão em seu queixo e fazendo ela erguer a sobrancelha.

— Vou lembrar de você, Lara.

Ela se levanta, ainda olhando nos meus olhos e sorri, me dando um abraço que retribuo na hora porque também sinto essa vontade.

Não sei quanto tempo ficamos aqui, mas quando eu realmente percebo que tenho que ir embora ou o Fabinho vai vir me pegar pela orelha, pego minhas coisas e espero que ela saia do banheiro pra enfim descermos.

Quando saímos da sua casa, vejo o Fred jogando bola com mais um garoto na rua e lembro de quando eu fazia isso quando era moleque, sinto saudades dessa época.

Ele me vê, abre um sorriso e corre na minha direção, me dando um abraço.

— Bora jogar?— pergunta.

— Vou voltar pro Rio, tenho treino.

— Sério? Que pena.

— É, mas eu espero você lá no Maracanã, tá? Vou te levar pra conhecer todos os jogadores.

— Tá falando sério?— abre um sorriso e eu confirmo com a cabeça— caraca, Gabi, obrigado!

— Não precisa agradecer, é pra ir mesmo, tá?

— Pode deixar que eu vou— sorri.

— Continuo conversando contigo, tá?

— Tá bom, tamo junto.

Faço um toque com ele e em seguida dou um abraço no outro garoto que veio até aqui, na sequência eles saem, voltando a jogar e eu olho pra Lara.

— Espero que vocês levem ele pra ver o jogo.

— Meus pais já iam levar.

— E você vai, né?

— Não sei.

— Vai sim, não quero nem saber de desculpinhas.

— Vou ver e te aviso.

— Bobona— bagunço seu cabelo.

— Vai embora logo.

— Vou, me acompanha até o carro?

— Sim.

Seis passos é o que damos até chegarmos ao meu carro, abro a porta e olho novamente pra ela.

— Não quer mesmo ir comigo?

— Não dá, não me sinto bem em ir e deixar minha avó aqui, quero ficar com ela.

— Tudo bem, eu te entendo— sorrio e me aproximo novamente, deixando um beijo em sua testa— ó, pra te ajudar a lembrar de mim— tiro o colar do meu pescoço e entrego pra ela, ele tem o símbolo da minha comemoração.

— O que seria isso?— olha para o pingente.

— Você vai descobrir.

— Bom, e pra você lembrar de mim... Vou te dar isso— solta o cabelo e me entrega o elástico preto com que tinha prendido— minha xuxinha de cabelo.

— Isso é sério?— ergo a sobrancelha ao segurar.

— Sim.

— Tá bom então, né— coloco em meu pulso e ela ri— tchau, ursinha— me aproximo e beijo sua testa.

— Tchau, Gabriel.

Entro no meu carro e abaixo o vidro, acenando pra ela.

— Ei— me chama e eu olho— eu também vou lembrar de você.

Dou um sorriso e pisco antes de ligar o carro e sair dali.

É agora que tudo acaba?

Capítulo ontem e hj? Que isso? Um sonho?

A um tempo a trás o Gabi tava usando xuxinha de cabelo no pulso e daí veio a inspiração pra escrever aqui. Era da Lara, pô.

E agora que está a dúvida: quanto tempo eles vão ficar longe um do outro? 👀👀

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