SESSENTA E SEIS

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G A B I

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G A B I

Qual é a chance de dar certo um rolê onde só tem gente maluca? Nulas.

Eu com a Lara chegamos na casa, ela ficou toda tímida, sem jeito grudada em mim em todos os momentos, mas aí foi só encontrar com todas as meninas juntas que se soltou toda.

Cara, são cinco mulheres que tem vários parafusos a menos, JUNTAS!

Se a gente não sair daqui no carro da polícia já tá ótimo, é uma grande vitória.

E o fato dessa casa ser desprovida de banheiro é uma porcaria e me fez ter vontade de sair procurando outra aos quarenta e cinco do segundo tempo, mas fui impedido.

A Ester se aproxima e eu olho pra ela.

— Viu a Lara?— pergunto e obviamente ela me dá uma zoada antes.

— Tá junto com a Najulia e a Sophia.

— Hum...— passo a mão na barba e olho pra barriga dela— não pesa? Tá grandona.

— Pesa e dá muita dor nas costas, mas a gente vai acostumando. Você viu o Pedro?

— Tenho quase certeza que tá tentando fazer algum suco lá na cozinha, vi ele indo com o Gerson.

— Qual a chance do suco virar soco?

— Pedro apanha e Gerson bate, alguma dúvida?

— Se liga hein, não zoa meu homem— da um tapa no meu braço e eu dou risada— vou lá ver.

— Vai lá, mas antes eu posso...— coço a nuca e desvio o olhar, ficando meio sem jeito.

— Pode o que?

— Tocar— aponto pra sua barriga e ela sorri, se aproximando.

— Pode tocar, aqui é onde geralmente ela sempre tá— pega minha mão e então leva até o lado direito da barriga.

É estranho, bem estranho, sei lá... tem uma criança aqui dentro e não entra na minha cabeça como isso é possível, mesmo tendo saído de uma barriga.

Faço um carinho ali, deixando um sorriso escapar porque eu tenho certeza que quando essa garotinha nascer eu vou ver o Pedro sendo um pai extremamente babão e cuidadoso e a Ester a mãe super preocupada que também acaba se assustando por qualquer coisinha.

— Muita saúde pra essa princesa— digo e ela sorri.

— Obrigada, titio Gabi, já pode comprar presentes.

𝗔𝗥𝗥𝗔𝗜𝗔𝗟•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora