Blind Love's Shadows (SUPERNA...

By nataliaoliveira223

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"Uma caçada cega. O monstro pode estar bem na sua frente..." Os winchesteres saem em uma caçada contra um sim... More

Elenco de Blind Love's Shadows Parte I
Elenco e Participações Blind Love's Shadows Parte II
CAPÍTULO 1 - Confusão
CAPÍTULO 2 - Uma Caçada em Cima de Outra
CAPÍTULO 4 Memórias da Morte
CAPÍTULO 5 A Pista Macabra
CAPÍTULO 6 Mais Um Passo pro Inferno
CAPÍTULO 7 Na Cola do Diabo
CAPÍTULO 8 Phoenix
CAPÍTULO 9 Corrida Contra o Nefilim
CAPÍTULO 10 Aflição em Dose Tripla
CAPÍTULO 11 Quente Como o Inferno
CAPÍTULO 12 Opss... Ferrou
CAPITULO 13 Grifinória ou Sonserina?
CAPITULO 14 Universo Paralelo x The Vampire Diaries

CAPÍTULO 3 - Laços Sem Sentido

389 9 201
By nataliaoliveira223


Capítulo dedicado a minha chara NataliaW_collins💘 com todo carinho!

( Lebanon Kansas - BuckshotInn Hotel 07:30 AM)

P.O.V- Flora

Abri os olhos lentamente. Logo senti, uma dor de cabeça terrível. Fiquei zonza tornando os fechar, percebendo aquela claridade invadir minhas pupilas. Novamente tornei os abrir, dessa vez... me atentando ao teto claro, com alguns rabiscos estranhos, feitos com tinta de pinchar. Pareciam estrelas. Na verdade, já havia visto aquilo em filmes de terror. Eram pentagramas enoquianos, aqueles usados contra demônios e espíritos, e outros com formatos diferentes, que não sabia para que serviam. Arregalei os olhos, dando um pulo da cama, me deparando com uma decoração bem cafona aliás. Havia uma cômoda velha no canto esquerdo, uma TV encima da estante dourada, provavelmente a porta de saída no meio e outra ao lado da cama, que pelo cheiro ruim, se tratava de um banheiro. Me sentei olhando para o meu corpo. Ainda estava vestida com a mesma lingerie preta, porém coberta por um lençol branco. Saí descalça enrolada parando na janela. Olhei pelo lado de fora. Não conhecia onde era, mas pela placa acima do poste, entendi que se tratava de um hotel. Me afastei avistando algumas mochilas. Curiosa como sou, me aproximei pegando-as e as coloquei em cima da cama. Seja lá quem tivesse me raptado, eu tinha que pelo menos saber de quem se tratava.
Abri a primeira tirando algumas roupas, shampoo, cremes, loções de barbear, e algo no fundo, revistas masculinas. Arregalei os olhos, percebendo os enormes seios das mulheres nas capas. Corei de vergonha revirando os olhos, e guardei tudo no lugar. Depois fui futricar a outra. Nela quase as mesmas coisas, porém sem revistas, e com algo interessante: Um leptop. O liguei e pra acabar de interar: com senha, obviamente. Havia uma mala grande que também abri e afastei rapidamente pela uma enorme quantidade de armas.
Meu Deus, já tinha visto aquele tipo de arsenal em filmes e seriados, mas na vida real? Não, com certeza não. Além das armas, tinham algumas adagas estranhas prateadas, outras douradas, e vidros contendo uma substância
transparente e outros que lembravam sangue, ou era sangue... Jesus amado! "Hastag pânico", era o que estava explícito no meu rosto. Eu havia sido raptada por psicopatas, loucos e ritualísticos leais a Satanás! Já não havia sido o bastante, ser capturada por algo que nem me lembro e agora estava nas mãos de servos do diabo? Não né! Aos poucos tentava me acalmar andando de um lado para o outro, quando senti um arrepio percorrer por cada músculo meu. Ouvi vozes no corredor do lado de fora, e uma mão rodando a maçaneta. Nesse momento, corri e peguei uma das armas sem saber, nem como segurava aquilo direito. Pulando feito uma maluca de um lado pro outro. A porta foi aberta e a única coisa que veio na minha cabeça, foi começar a gritar e encarnar algum tipo de espécie de Angelina Jolie, ou menos tentei. Primeiro fui pro lado do mais alto e lhe dei um chute nos países baixos, e depois lasquei um soco no rosto no rapaz mais baixo, que com o impulso se afastou pra trás batendo na parede atrás dele no corredor. Depois saí pulando tropeçando no lençol com a arma na mão. Corri na direção da cama indo pra trás da cabeceira. O que daria um bom filme de comédia, porque atentando-se para os rapazes na minha frente, pareciam mais assustados do que eu. Um deles pós as mãos entre as pernas e o outro colocou a mão no lugar do soco, sem entender nada, do que havia acontecido naquele momento.

FIM DO P.O.V

"Revendo claramente o motivo de não bater em mulheres." Dean retrucou mexendo a boca, verificando se havia quebrado algo. "Acho que por não saber de nada do que está acontecendo." Sam deu um gemido de dor ficando de pé aos poucos. "É... até que é um bom argumento." Dean suspirou fundo passando novamente a mão no lugar do soco. "Você conversa com ela, porquê não tô com paciência depois disso." Dean começou a ir em direção ao corredor novamente de cara fechada. "É..." Sam tentou puxar o irmão pela camisa pra não deixá-lo sozinho, porém em vão. Engoliu seco olhando pra garota e forçou um sorriso. "Oi." Sam acenou com uma das mãos. "Meu nome é Samuel." Deu uma raspada de garganta. "Mas, me chamam de Sam. E aquele rapaz que acabou de sair... é o Dean." O winchester sorriu de canto. "Sei que deve estar tudo uma loucura na sua cabeça, mas podemos explicar... se quiser ouvir." Sam se escorou na porta de braços encruzados. "Somos caçadores... lutamos contra aquelas coisas que te atacou, vampiros. Não somos malucos também." Sam riu dessa vez apontando para as pinturas no teto, vendo a garota enfim, sorrir levemente. "Isso são proteções contra possessão demoníaca e angelical. Pagamos as camareiras pra fazerem vista grossa, quando entram pra limpar os quartos." Sam ergueu o tronco para o lado pegando algumas sacolas, colocou dentro do quarto e empurrou-as com o pé mais pro meio. "Nessas sacolas tem roupas limpas e produtos de higiene. Sei que o banheiro não é lá essas coisas, mas é o que temos. Se quiser tomar um banho, dar uma relaxada, fique à vontade." Sam deu alguns passos devagar para dentro do quarto. "E isso aqui, é uma quantia em dinheiro. Creio que deva querer ir embora, então se não quiser saber de mais nada sobre a gente, isso deve dá pra comprar uma passagem de volta pra sua cidade." Sam colocou algumas notas em dólares dobrados em cima da estante da TV. "Eu e o Dean estaremos na lanchonete lá embaixo, caso nus procure." Sam assentiu com a cabeça saindo do quarto e antes de fechar a porta, a alertou. "Acho melhor você segurar a arma pro lado oposto. Porque, desse jeito... vai acabar atirando em si mesma." Sam dessa vez riu. A garota acabou não aguentando ficar séria rindo também, percebendo a arma na direção dela. "Valeu pelo toque." A moça colocou a arma sobre a cama, vendo o winchester assentir com a cabeça.

(Lanchonete BuckshotInn Hotel)

Dean estava dando uma olhada no cardápio, quando Sam chegou, arrastou uma das cadeiras e se sentou. Suspirou fundo consertando os cabelos e pegou o outro cardápio sobre a mesa o abrindo. "E então... conseguiu conversar com a Mulher Gato?" Dean sorriu de canto olhando por cima do papel, observando o cenho franzido do irmão. "Sim." Sam revirou os olhos bufando.

"Que cara é essa?" O loiro retrucou. "Me deixou sozinho com ela. É sempre assim, essas bombas só sobram pra mim." Sam encarou o irmão chamando um dos garçons logo à frente. "Ahh que isso, Sammy, deixa de ser ranzinza. Tu é mais de boas pra mexer com esses assuntos. Por isso, deixo com você." Dean prendeu uma mera
risada. "Você é um idiota, isso sim." Sam balançou a cabeça entregando seu cardápio. "Vou querer uma porção de torradas e um suco natural de tangerina, por favor." Sam se consertou na cadeira. "E você?" O garçom questionou o outro winchester. "Ahh eu vou querer um... x burguer com bastante ketchup e maionese, 2 litros de coca cola, uma porção de batatas fritas, um cachorro quente e uma bandeja de nachos com molho verde. Hum... e manda embalar mais 4 x burguer pra viagem, com aquele brindezinho que vocês colocam!" Dean esfregou as mãos ansioso. "A barca pequena de sorvete com açaí?" O garçom parou boquiaberto. "Que isso, rapaiz? E eu lá tenho cara que me sacio com uma barquinha desta? Não meu amigo, eu quero a grandona, a bichona mesmo, a tamanho família!" Dean deu umas batidinhas no ombro do rapaz que anotou na caderneta ainda sem saber o que dizer. "Até o garçom ficou pasmado." Sam mordeu os lábios. "Hum... Rapunzeis como vocês ficam mesmo." Dean lhe jogou uma piscadinha. "Mais fala aí, a garota ninja vai embora?" Dean estalou os dedos. "Não sei... deixei o dinheiro na estante pra ela ir, e disse que estaríamos aqui caso mudasse de ideia." Sam sorriu ao ver seu pedido ser colocado na mesa e franziu ao cenho ao ver 2 pessoas trazendo o café da manhã do irmão. "Dean, você não tem vergonha não?" Sam levantou a sobrancelha dando um gole no suco. "Eu não! Eles não pagam minhas contas, nem engordam por mim, nem... nem morrem no meu lugar!" Dean deu de ombros mordendo o hambúrguer. "É... mas mudando de assunto, a filha do Wolverine é um filezinho, né?" Dean deu uma risadinha abafada abrindo o litro de coca. Sam apenas revirou os olhos continuando a tomar o seu suco. "Ah qual é, Sammy, confessa... ela é bem gostosa! Não ficou tentado?" Dean encheu o copo dando um gole. "Para de palhaçada." Sam retrucou. "Confessa, safado!" Dean insistiu lançando um olhar sacana. "Ela é bonita. Satisfeito?" Sam suspirou fundo batendo com os dedos impacientemente na quina da mesa. "Hum, moleque rebelde!" Dean deu um tapinha na mesa animado. "Idiota." Sam sorriu de canto. "Meu garoto pegador!"

Dean deu uma risada dessa vez, arrancando uma revirada de olhos do irmão. "Oi... posso me sentar com vocês?"A garota do quarto apareceu por trás de Dean segurando na cadeira ao lado. "Claro, fique à vontade." Dean deu um sorrisinho, passando os olhos por todo o corpo dela marcado pelas roupas. "Um G teria ficado melhor. Esse conjuntinho ficou bem justo, não é Sammy?" Dean continuou a comer seu x burguer. "É..." Sam engoliu seco sem jeito. "Meu nome é Flora." A moça se apresentou, se sentando logo em seguida. "Nome bonito. Combina com você." Sam ergueu um cardápio a ela que o pegou delicadamente. "Obrigada." Flora sorriu encantadora. Folheou algumas páginas e parou nos pãezinhos light. "Eca... outro Sammy." Dean repudiou. "O que? Por que?" A garota franziu o cenho. "Não é nada. É só porque, é ele que gosta dessas comidas de pardal que quebra os dentes." Dean deu de ombros. Flora acabou rindo sem querer da cara emburrada de Sam ao lado dela. "Vocês são irmãos com certeza." Indagou puxando a bandeja de comida de Dean para ela. "Sim... é impossível não notar, né?" Sam disse em um tom crítico. Ela concordou pegando o cachorro quente. "E ala, é uma das minhas! Obrigado pai, por essa garota, não ser um coala igual ao meu irmãozinho!" Dean riu satisfeito com o bom apetite da moça. Sam acabou rindo. "Lembra do que aconteceu?" Dessa vez, o olhar do winchester ficou mais sério. Flora por outro lado, pintou sua face com um tom de tristeza. "Sei que alguém matou minha mãe... mas não lembro quem foi." Flora ficou pensativa por um tempo. "Como assim?" Dean franziu o cenho. "É difícil explicar. Uma hora eu tinha uma vida inteira, e no outro instante, é como se eu tivesse acabado de nascer. Não me lembro de quase nada, a não ser... vagamente do rosto dela, flexes e muito sangue. Parece que minha vida, foi um pesadelo e a única pessoa que me lembro está morta." Limpou algumas lágrimas do rosto. "Que estranho, será que os vampiros aplicaram alguma coisa nela pra perda de memória?" Dean colocou um dos nachos na boca. "Pode ser. Mas, o que é mais estranho ainda... é do que ela se lembra." Sam disse meio cochichado pro irmão, fazendo a garota elevar a sobrancelha, por não ter ouvido o que haviam dito. "O que vocês acham que aconteceram comigo? Por que estão cochichando?" Flora se debruçou na mesa. "Nada, é só que... estamos pensando na hipótese de ter sido envenenada por algo paranormal. Daí a perda de memória." Sam deu uma raspada de garganta. "Acham que podem me ajudar a descobrir o que aconteceu?" Flora entreolhou para os dois que engoliram seco. "Perda de memória é algo muito relativo. Geralmente a pessoa se lembra aos poucos mesmo. Com amnésia paranormal, pode demorar um pouco mais, porém vai se lembrar querendo ou não." Dean deu de ombros bebendo um gole da coca. "Você deve estar sendo procurada pelo FBI. nesse exato momento, como a principal suspeita pela morte da sua mãe. Não recomendo que volte por enquanto. E mesmo que voltasse, não se lembra onde mora." Sam suspirou fundo, vendo a garota ficar cabisbaixa. "Então pra onde eu vou?" A moça limpou outra lágrima dos olhos. "Fica com a gente até sua memória voltar." Sam coçou a cabeça, enquanto seu irmão arregalou os olhos. "Sério? Posso ficar? Não vou atrapalhar em nada?" Flora encarou Dean dessa vez, que sorriu de canto. "No exato momento em que te salvamos, você virou nossa responsabilidade, até que dê conta de se virar sozinha." Dean colocou a conta com o dinheiro em cima da mesa e assentiu para um dos garçons. "Vou buscar nossas coisas." Sam se levantou da cadeira indo em direção às escadarias do andar de cima. "Não vamos ficar aqui?" Flora ficou confusa olhando para o winchester se afastando. "Não... como posso dizer, bem... eu sou o tanque da dupla e o meu caçulinha é o nerd. Nus demos bem esses dias. Sam clonou um cartão de uma coroa, que estava dando em cima dele a alguns dias atrás." Riu ao se lembrar da roubada que o irmão tinha se metido. Havia ficado na sua mente, até o suor de aperto escorrendo na testa dele. "Arrancamos uma grana preta da pobre senhora." Dean cessou a risada, quase engasgando mostrando o extrato do banco de dentro do bolso da jaqueta com um valor bem alto. "Vocês roubam?" Flora colocou a mão sobre a boca. "Não é bem roubar... é tipo... pegamos sempre de quem tem muito, nunca de quem tem pouco. Olha, caçamos o tempo todo, coisas que querem matar a gente, comer a gente, e não recebemos nada em troca. Então... não considero roubo, e sim, uma forma de pagamento." Dean comeu a última batata do pote. "Voltando ao assunto, eu e meu irmão nus demos bem e conseguimos comprar uma casa nas montanhas do Kansas." Dean ergueu um pouquinho a jaqueta mostrando perfeitamente duas armas postas. "Uau." Flora ficou impressionada. "Pois bem, let go!" Sam voltou com as
mochilas abrindo um largo sorriso. "Sim, mas antes..." Dean se levantou indo até os atendentes nas bancadas. "Ai Cristo." Sam revirou os olhos. "Onde ele foi?" Flora ficou próxima a ele de braços encruzados. "O que acha?" Sam riu baixinho, apontando para o irmão se virando com algumas sacolas nos braços e uma barca de sorvete gigante nas mãos. "Comida." Flora começou a rir. "Agora sim, let go!" Dean deu uma risada entregando algumas sacolas ao irmão. Flora saiu com as mochilas pra ajudar a carregar as coisas.

(Impala)

"Flora, essa é a Baby!" Dean abriu a porta do passageiro atrás guardando as sacolas e rodeou para a porta do motorista. A garota por outro lado, passou a mão pela lataria abrindo um largo sorriso. "É muito bonito." Parou em frente ao porta malas ao lado de Sam. O winchester entreolhou de soslaio pra garota e antes de abrir o bagageiro ergueu o tronco para trás colocando a mala no chão. "Não se assuste com o que tem aqui dentro. Nós precisamos de tudo isso, pra lutar contra as coisas ruins lá fora." Sam sorriu de canto, vendo-a concordar. Ao abrir o porta malas, os olhos da garota se arregalaram. "Meu Deus, achei que tivessem apenas aquela mala de armas!" Flora colocou as mãos sobre a boca inacreditada pela quantidade de munições, caixas de balas, armas de diversos tipos e tamanhos, armações ninjas, pilhas de livros e jurava que havia visto até um lança chamas. "É... não é bem assim." Sam guardou a mala lá dentro, tornando o fechar. "Vamos." Sam assentiu para ela que concordou entrando na primeira porta a esquerda de Dean, e Sam no banco da frente ao lado do irmão.

Sextou galeraaaaa!!!!

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