EFEITO DO CAOS

Galing kay VRomancePlus

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+18 DARK ROMANCE DE VROMANCEPLUS. S i n o p s e Everest Thomas volta para Seattle depois de anos morando com... Higit pa

avisos + personagens principais
s i n o p s e + p e r s o n a g e n s
c a p í t u l o 1 - S o r r i s o ☠︎
c a p i t u l o 2 - i n t u i t i o n
c a p í t u l o 3 - B i g (pai)
c a p í t u l o 4 - v o c ê
c a p í t u l o 5 - l o u c o ☠︎︎
c a p í t u l o 6 - b o g e y m a n
c a p i t u l o 7 - D e n a l i
c a p í t u l o 8 - o p a s s a d o
c a p í t u l o 9 - a m e a ç a
c a p i t u l o 1 0 - v i b r a ç o e s
c a p í t u l o 11 - U n i v e r s i d a d e
c a p í t u l o 12 - d j a v ú
c a p í t u l o 13 - F i q u e L o n g e
c a p í t u l o 1 4 - l o c a l i z a ç ã o
c a p i t u l o 1 5
c a p i t u l o 16
c a p i t u l o 17
c a p í t u l o 18
c a p í t u l o 19
c a p í t u l o 20
c a p í t u l o 21
c a p i t u l o 22

c a p i t u l o 6 (parte 2)

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Galing kay VRomancePlus

Henry

Engoli dois analgésicos e me joguei na cama. Encarei o teto branco e limpo, me perguntando se aquilo iria bastar até que eu enfim colocasse um ponto final ao meu tormento.

Se as lutas eram suficientes.

Querendo me livrar do pensamento inoportuno, saltei da cama e desenrolei o lenço rosa, que peguei de Denali sem que ela visse, do meu punho estragado e joguei no chão. Desci a bermuda, peguei o celular e liguei para ela outra vez.

Precisava que ela adiantasse.

- Como você me ama, cara! - Latiu do outro lado.

- Não tem ideia do quanto. - Ironizei e revirei os olhos, a ação fez com que minha cabeça latejasse. Porra. - Mande uma das garotas. Mereço um prêmio por ter enfiado dinheiro no seu rabo. - Ela riu.

- Não foi só no meu que ele entrou.

Entrei no banheiro e deixei a porta aberta. Pus o celular sobre a pia e entrei no box.

Liguei o chuveiro, deixando-a falando sozinha enquanto tirava toda a sujeira do meu corpo. Lavei o cabelo, enfiei a cabeça sob o jato de água e à medida que a espuma ia escorrendo ralo abaixo, a dores ficavam cada vez mais insuportáveis.

Segurei a respiração e fiquei ali... A cabeça pesava, os pulmões imploravam por ar e eu passava a enxergar tudo embaçado. Quando a cabeça virou chumbo pela pressão, soltei o ar aos poucos.

Desliguei o registro e Denali ainda estava me esperando.

A sensação que eu tinha era que um caminhão havia passado por cima de mim. Tudo doía. Resmunguei. Denali esbravejou:

- Seu cretino, tenha paciência ou então procure você mesmo sua vadia.

Arqueei a sobrancelha com a explosão e gargalhei alto quando ela desligou puta. Eu entendia, lidar com a bagunça pós luta era infernal e não era só aquilo, ainda tinha as drogas porque tudo tinha um maldito preço a se pagar.

Peguei a toalha e enrolei a cintura.

Levei a mão ao cabelo, jogando os fios molhados para trás. Toquei com a ponta dos dedos nos machucados no meu rosto e senti o estrago.

Entrei de volta no quarto.

Foi inevitável não parar de súbito no momento em que meus olhos foram até a criatura quase agachada próximo à cama.

Arqueei a sobrancelha. Pensei em chama-la e perguntar o que queria, ponderei em ir até o telefone me informar com o hotel, mas aquela porra não tinha sentido, eu sabia que o uniforme não era aquele sobretudo gasto e nenhuma camareira entrava assim de modo abrupto e suspeito.

Denali? Me perguntei.

Mas aquelas roupas não eram de seu estilo, e o cabelo castanho claro ondulado, obviamente, também não eram seus.

Aproximei-me. Ela percebeu.

À mulher pegou o abajur ao seu lado e numa rapidez impressionante, levantou de onde estava, suspendendo o braço para lança-lo em mim. Meus olhos dobraram de tamanho, porque eu não esperava.

Respirei fundo sem paciência.

Peguei seu braço, apertando-o ao ponto em que sabia que machucaria, avancei com rapidez à parede mais próxima e pressionei-a para que impossibilitasse qualquer ataque. Ela arfou.

Quem malditamente era aquela mulher?

- Mas o que diabos é isso? - bradei nem um pouco satisfeito -Esse é o presente que a cadela mandou? - dei risada.

Não podia ser sério.

-Me solta! - Ordenou - A polícia já está à caminho. Cadê minha irmã? - franzi a testa.

Puxei o ar para dentro com força.

- Chamou a polícia? - tive que rir. - Você quem entrou aqui, aparentemente com a intenção de me ferir. Se tem alguém que precisa ser preso não sou eu.

Peguei o abajur da sua mão e joguei no chão com força, a mulher tremeu em meus braços com o impacto do objeto.

Sua respiração soava rápida, em descontrole. Evidentemente estava com medo, mas parecia disposta a fazer o que fosse necessário para sair do meu agarre, e isso ficou claro quando ela começou a balançar o corpo, torcendo os braços para escorregar para fora. A cabeça veio na minha direção, na intenção de me atingir, mas não teve efeito desejado visto que era baixa e pegou no meu peito.

Os machucados da luta latejavam, doiam, mas eu não iria soltar a pequena meliante invasora.

Ela tentou chutar minha perna, sem sucesso.

Me peguei querendo dar risada daquela situação. Qual era a probabilidade? O que estava acontecendo ali?

Abaixei a cabeça, o suficiente para seu cheiro intensificar em se infiltrar em mim.

Eu devo ser uma alma desgraçada, para ficar diante de alguém com aquele cheiro, duas malditas vezes no mesmo dia!

Sibilei na minha cabeça, sentindo o efeito penetrar no meu corpo.

Mas daquela vez era diferente. Com o corpo colado no meu, com o calor que emanava, eu senti meu pau endurecendo sob a toalha.

- Mas que porra! Você não está me dando muitas alternativas, raposinha astuta.

Ela se debateu outra vez.

Sem paciência pra aquela porra, arrastei a mão até sua nuca e segurei ali, sentindo alguns fios de cabelo emaranhar meu dedos, puxei o suficiente para causar-lhe dor.

Ela assobiou.

- Aiiiii - Gritou.

Talvez, instantaneamente e inconscientemente, eu tenha afrouxado, pois ela conseguiu livrar uma de suas mãos e fincou a unha em meu braço.

Rosnei alto, sentido cada golpe dolorido da unha na carne machucada do meu braço, e não tive alternativa a não ser soltá-la.

Furioso, tentei me segurar o suficiente, afim de não arrastá-la para à minha cama e deixá-la presa até que alguém viesse dar um jeito na mulher desequilibrada. Eu só queria contê-la e, não querendo machuca-la, me manti onde estava enquanto ela se afastava rapidamente, ofegante.

Mas estava perdendo a paciência com aquele showzinho de merda.

Ela abaixou-se, pegou um estilhaço do abajur e apontou para mim. O cabelo cobria metade do seu rosto, sua cabeça baixa impossibilitava de vê -lá com clareza.

Subindo o olhar, serpenteando pelo seu corpo inteiro, tentei reconhecê-la da Universidade. Minha pulsação deu uma ginada. Prendi a respiração. Não! Não poderia ser... Como?

Obviamente não estava vendo coisas.

Mas qual era a remota chance?

Meu peito se expandiu e eu quis sorrir. Abrir um daqueles largos sorrisos que raramente dava. Deus estava me presenteando? Improvável. O diabo jogando sua carta ao meu favor? Talvez.

A questão é: fosse quem fosse eu aceitaria.

Minhas mãos formigaram. E não foi pelos machucados, e sim pelo reconhecimento que sobrecaia em mim naquele instante.

O cheiro.

O corpo.

A voz macia.

O sorriso.

Tudo me veio à mente naquele momento.

Meus olhos prenderam-se nos dela quando levantou a cabeça e em choque, mirou meu rosto.

Seus olhos eram o epítome do choque, da descrença e todos os malditos sinônimos.

Eu tive vontade de ir até ela, eu... Porra! Fechei as mãos em punhos.

Everest estava no meu quarto, sozinha e... - Quis gargalhar. Apontava um caco de vidro pontudo na minha direção.

- Se antes eu tinha alguma dúvida, ela agora foi sanada. Você claramente não bate bem.- inclinei a cabeça e olhei em seus olhos - O que você está fazendo aqui, Everest?

Brinquei, mas meu corpo inteiro formigava com ela ali há alguns metros.

Cruzei os braços na intenção de não denotar o quanto eu queria agarrá-la.

Notei quando tremeu. Parecia estar com muito mais medo do que antes de descobrir que era eu.

- Você... Eu... - Se perdeu nas palavras - Cadê minha irmã? - Perguntou outra vez, o tom de sua voz muito menos firme que antes.

Ela estava perdida e talvez em choque.

- Não sei de quem diabos está falando e sugiro também que abaixe o vidro. - Ela olhou o objeto em suas mãos e subiu o olhar para mim outra vez. - Eu não vou repetir, Everest. - soprei baixo e ela balançou a cabeça para os lados.

- Ela... - Começou a falar, mas interrompeu-se e respirou fundo.

Seu olhos foram em direção á cama, acompanhei o olhar, quando notei que ela estava olhando o celular no chão, abri um sorriso de lado e fui até lá pegá-lo.

- Você disse que a polícia está vindo? - Perguntei dissimulado, virando o aparelho na minha mão - Vamos esperar então.

Voltei para onde estava próximo a porta do corredor e peguei meu celular também no chão próximo ao banheiro, não tinha notado quando caiu.

Fiquei ali bloqueando sua única alternativa de fuga.

Não estava pronto pra deixá-la ir ainda e dada aquela situação, eu diria que nunca.

Abri a câmera do meu aparelho, apontei para ela e tirei uma foto.

- O que é isso? Não permito que tire fotos de mim, seu louco, pervertido.

- Só estou coletando provas. - era uma mentira. Eu queria algo para olhar quando ainda não tivesse ela.

- Você é o diabo em pessoa. - Latiu - Me devolva e eu vou embora. - pediu.

Embora?

- Eu não te dei essa opção. - Fui firme, ela recuou um passo assustada - Vamos esperar a polícia, sua irmã, quem inferno estiver vindo. Você invadiu a porra do meu quarto e só sairá daqui quando eu falar que sai - avisei.

- Não invadi. - murmurou

- Abaixe isso, Everest. - Mandei, apontando o objeto, ela tremeu.

- Não. - Falou - Minha memória ainda me permite ter um pouco de auto segurança.

Eu tive que rir daquilo.

Ela estava se referindo àquele episódio no avião.

Mas que raio de auto segurança era aquele onde ela se enfiava num maldito quarto de hotel onde não sabia quem está ali.

Aquilo me deixou puto.

- Então deveria rever, porque você não foi nada inteligente vindo aqui e invadindo a porra do meu quarto!

Everest desviou o olhar.

Cansado daquilo, peguei o calção sujo no chão e deixei a toalha cair. O seu suspiro surpreso me fez morder o lábio. Everest se virou para a parede e de costas para mim, vesti rapidamente e me aproximei antes que ela se desse conta do que tinha feito.

- Jesus! - Soluçou, arregalando os olhos no susto quando a encurralei, grudando meu corpo em suas costas.

- Não tem Jesus nenhum aqui, só eu. - soprei, sentindo a quentura que ela emanava.

Peguei o objeto ridículo e o joguei no chão. Se ela soubesse o quanto me insultava com aquilo.

Prendi seus braços acima da sua cabeça e abaixei a minha, levando minha boca a sua orelha.

- O quê?!Me solta seu pervertido. Se afaste de mim!

Fechei os olhos absorvendo aquele cheiro.

- Deus - aspirei outra vez - , você cometeu um erro vindo aqui, Little Fox.

Cadê os comentários??? 👀🥲
Tô só de olho.

Ipagpatuloy ang Pagbabasa

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