ᴏ ᴀssᴀssɪɴᴏ ᴅᴀ ᴘʀɪɴᴄᴇsᴀ✧ (em...

NathanielBM द्वारा

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Da estrela que caiu Da flecha que surgiu afie sua lâmina amaldiçoada suje sua alma mas, cuidado, aqui não... अधिक

✧ Apresentações ✧
✦Prólogo✦
chapter 1
chapter 2
chapter 3

chapter 4

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NathanielBM द्वारा

E assim, eu não pude diferenciar dia da noite, tudo era escuro e úmido, e ninguém trocava uma palavra.
Segui andando com os meus pés descalços, para aquela área de ácido, dessa vez, separado daquele menino, pela repartição de filas.
Me sentei perto dos canteiros verdes, respirando fundo, balançando as mãos para ver se aliviava um pouco da dor, sem sucesso.
Me sentei  ao lado de uma menina de cabelos afros, a pele negra, as vestes estavam desgastadas assim como as minhas.
O silêncio pairava no ar, ninguém ousava falar, o único barulho era a respiração irregular de todos.
Com um suspiro sofrido, meus dedos indo a ‘garganta’ da planta, prendendo um grito, lágrimas escorrendo dos olhos à medida que tirava uma pedrinha verde do núcleo dela,a jogando na sacolinha de couro,uma bolinha do tamanho de uma bolinha de gude,com várias esferas.
Fiz esse mesmo processo cinco vezes, em uma delas, saindo cores diferentes, azul claro, e roxo escuro, puxado ao vermelho.
O sinal de descanso soou pela caverna, todos se levantaram sincronizados, como robôs.
Nós dirigimos a um local úmido, mal iluminado, quente e fedorento.. fazendo duas filas para levar uma refeição, havia mais três entradas, onde outras pessoas saíram de lá, todas, no mesmo estado.
À medida que as pessoas pegavam um pão com aparência velha, eles iam se sentando, e pela primeira vez, eu vi interações de verdade.
Murmúrios e até mesmo risadas enchiam a sala cavernosa, pelo visto tinham  perdido a sanidade mental para rirem em um lugar como aquele.
Eu me sentei em um cantinho, ao lado de um velho,que tentava mordiscar o pão.
–Eu avisei a todos…. — ele disse depois de alguns minutos, a voz empoeirada.
Fiquei receoso, mas mesmo assim perguntei:
–Avisou sobre o que?
–Ah, você está aqui benjamin?
Pisquei algumas vezes, e olhei para o velho, olhando nos olhos brancos, cegos.
—Desculpe senhor, meu nome é Eiran. — respondi, partindo um pedaço de pão, colocando na boca, os dedos doendo com a ação, o gosto do pão era horrível, parecia mofado.
— ah…Eiran, você viu meu netinho benjamin..?
— não senhor…mas…sobre o aviso..
— Que aviso?
De repente, dois daqueles homens esqueletos invadiram o local.
— Eiran Louis, Meery lhe convoca.
O silêncio paira no ar, e eu, com medo, me levanto, e sigo com eles.

𓆩✧✦✧✦𓆪

Depois de um tempo caminhando em um silêncio constrangedor, me deparo com uma porta de uns quatro metros de altura, enorme, me sentia tão pequeno, tão insignificante.
A porta era adornada por detalhes vermelhos, tão luminosos que chegavam a estragar a minha visão.
Abaixei minha cabeça e as portas se abriram, revelando o interior daquele local.
Era enorme,estantes enormes cor-sangue, livros enormes que, no meu ponto de vista, demorariam  séculos para serem lidos, mesmo para o melhor leitor, a maioria dos livros estavam acorrentados, pareciam correntes reforçadas.
Havia uma plataforma redonda, igualmente grande, formando degraus, a mesma cor das estantes, na plataforma, uma mesa igualmente redonda, com livros acima, folhas e uma pena vermelha,enfiada em um tinteiro.
Atrás da mesa, uma cadeira aveludada, na mesma coloração vermelha, ao invés de apenas terminar, onde as pessoas colocariam os pés, um suporte.
Ao invés dele, havia uma curva, onde se encaixava perfeitamente a cauda de cobra, e nessa acomodação, ali estava ela naquela mesma cadeira, relaxando.
Não a percebi de primeira, por mais que tivesse uma grande janela ali atrás, com cortinas vermelhas transparentes, a luz era fraca, deduzi que fosse noite.
— Eiran Louis… — a voz soou grave e tinha um ar de liderança, me fez estremecer — chegue mais perto.
Hesitei, mas logo obedeci, com dor na perna esquerda, pela tornozeleira, chegando mais perto, as portas se fecharam com um estrondo, apenas abaixei a cabeça, nem um pouco pronto para o que viria.

𓆩✧✦✧✦𓆪

Depois de um momento de silêncio, ela finalmente falou:
—sente-se — ela ordenou e eu obedeci. — lhe convoquei para negociar sua liberdade.
Instantaneamente meus olhos se arregalaram,minha respiração engatou,senti minha cabeça rodar, fechei os olhos por um instante, tentando dissipar a tontura que me invadiu de repente.
— trabalhe pra mim, mate, pra mim, e eu lhe concederei sua liberdade dentro de nove anos. — A voz novamente soou grave, estava boquiaberto, não passei muito tempo na masmorra, e nem entendia o que estava acontecendo, mas a ideia de liberdade era tentadora.
— É bem provável que você não confie em mim, nenhum escravo confia no dono, no mestre, afinal, posso te negociar a qualquer momento. — O silêncio pairou no ar.
— O que…o que está acontecendo?
Um suspiro exaustivo saiu dos lábios da mulher cobra, os brincos dourados brilhando no escuro.
— Não sabe o que ocorreu com seu mundo, hum?
— Não.
— leia um pouco, talvez encontre a resposta.
Ela se levantou, a tornozeleira da minha perna, se soltando como se fosse a coisa mais fácil do mundo, ela estava sendo, estranhamente gentil, ela rastejou sobre o piso bonito, incrivelmente polido, a porta se abriu, e fechou com um estrondo, me deixando sozinho.

𓆩✧✦✧✦𓆪

As velas da estante se acenderam, como um passe de mágica, me levantei no susto, mas o silêncio ainda estava no ar, talvez eu não tivesse tanta escolha assim.
Subi os degraus de espirais, chegando a uma das prateleiras, peguei um livro qualquer, acorrentado, na corrente uma chave com três bolinhas, presa por uma cordinha desgastada, a peguei, abri o livro e li:
“Iivyby; A origem.
A tempos e tempos, nossa raça viaja entre universos, sempre buscando um mundo melhor.
Essas viagens se iniciaram na época de indyk, o primeiro freérico de junção Angelical, na época de seus pais, rainha kohl e rei dybo, dois freéricos da realeza, a raiva kohl, apareceu grávida em uma noite de festa, todos festejaram e comemoraram,  a festança durou cinco dias e cinco noites, o reino estava eufórico pelo primeiro filho da rainha, afinal, é uma raridade freéricos conseguirem dar continuidade a linhagem.
O dia do parto da rainha estava próximo, e por ser o único herdeiro, as expectativas estavam altas e, mais altas ainda por o rei ter anunciado que o parto de sua esposa seria público, preparativos estavam sendo feitos meses antes, todos ansiosos para conhecer o futuro príncipe, novas barganhas estavam sendo feitas e até propostas de casamento de outras cortes menores freéricas.
E com toda a expectativa, com muita ansiedade, o dia do parto finalmente chegou, uma grande cama foi posta no centro da praça celestial, com uma linda colcha branca, bordado em dourado, várias coroas pequenas, a cama tinha um cortinado branco, igualmente lindo, na cabeceira da grande cama, foi posta um plataforma, não muito alta,apenas o suficiente para ser colocada um trono provisório, ali o rei estava sentado,o cabelo negro e comprido caindo nós ombros, os olhos mel observando enquanto a esposa se deitava na cama, já estava a sentir as primeiras contrações, as cortes aliadas estavam a frente, fileira privilegiada, enquanto os moradores do reino se reuniam atrás, guardas os mantiam distantes pela segurança da rainha.
Os longos cabelos louros da rainha estavam soltos, adornando toda a cama, ela usava vestes brancas, as parteiras começavam a se reunir, encorajando a rainha.
Os gritos da rainha encheram a praça celestial, sangue manchando a cama e as vestes, enquanto o bebê, saia berrando aos pulmões.
Plebeus e cortes da realeza comemoravam a vinda de um herdeiro homem, o rosto do rei sorriu de alegria enquanto chorava, a rainha mesmo com dor; sorria de alegria, e uma pitada de tristeza e medo.
As parteiras cortaram o cordão umbilical, e limparam o rosto da criança, o enrolando em panos brancos e delicados, entregaram a criança ao pai, enquanto o cortinado era fechada, tampando a visão enquanto as enfermeiras trabalhavam para estabilizar a rainha.
Como toda cerimônia de nascimento do primeiro filho, ele foi limpo e apresentado aos seus súditos, porém, ao ser banhado, revelou os cabelos avermelhados e a marca de estrela abaixo do pescoço.
A rainha foi chamada, mesmo com dores, teve que ali responder, sua traição era inadmissível, um elfo metade anjo? Isso ferveu o sangue do rei, sabendo que tinha sido traído, ele jurou encontrar o arcanjo, jurou matá-lo, jurou que iria aniquilar aquela raça, começando pela rainha, que cometeu tal ato de traição.
Ali mesmo ela foi morta, ali mesmo decapitada, enquanto o sangue da rainha jorrava o bebê chorava.
O rei viu o próprio “filho” como uma aberração, e só não o matou, pois uma clarão encheu o céu, um arcanjo de asas brancas como neve dali desceu, seus cabelos ruivos encaracolados, olhos âmbar, e pele bronzeada, usava vestes brancas e elegantes, outros dois anjos estavam juntos a ele, asas cinzas, eles pousaram no meio da multidão, e o rei estremeceu de raiva ao avistar a marca no pescoço do arcanjo.
Antes mesmo do rei protestar, o bebê foi tomado dos braços por uma rajada de vento tão forte, que em um instante o bebê estava nos braços do arcanjo.
“Como ousa, tamanha traição não será perdoada!” O rei exclamou.
“Não lhe devo absolutamente nada, dybo, sua esposa deu porque você é horrível na cama, esse filho tem que agradecer de ser meu, ninguém iria querer nascer de um rei com problemas de excitação.”
As palavras ecoaram no local, um silêncio se instalando, e então o rei disse “sempre vivemos em reino de paz, mas por tamanha insolência, eu anuncio uma guerra, prepare o seu filhote bastardo Besk.”
E a partir desse dia, nosso mundo virou um inferno,  elfos e arcanjos em guerra, outros seres místicos se uniram para ajudar, outros travaram mais e mais guerras, agora tinha muitos mais híbridos no mundo, sereias metade duendes, botos com características de nimxi, e claro, as bruxas nessa guerra, tomaram seu lugar, ficaram mais fortes, com toda destruição, um portal foi aberto, diretamente de nohk, o reino escuro.
Criaturas sobrenaturais começaram a andar sobre aquela terra, além das mortes da guerra, agora também houve mortes por essas aberrações.”
Uma tontura me invadiu, senti minha cabeça ser pressionada, parecia que algo estava a puxar minha alma, toda a minha força Vital.
Minha garganta fechou, uma neblina invadiu a minha mente, eu me debati, escutei um chiado, como a língua de uma cobra.
Me senti engasgado, o livro pesado, tentei bater em nada, e para minha surpresa, eu acertei algo.
Novamente, estava sentado na cadeira, tentando respirar enquanto cobras mortas me enrolavam a cadeira, Meery, a minha frente, sua língua perfurando meu pomo de Adão.
Sua língua saiu, a boca suja, não de sangue, alho azulado.
— te chamei para negociar sua liberdade.
E novamente me vi apagar.

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-Nathan}

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