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By CriMeeeeee

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╔ ៹ PROMISE TO THE PAST ⋆ ╝ marauders fanfic! Ela esperava possivelmente dar sua vida a esta guerra, ela até... More

PROMISE TO THE PAST
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By CriMeeeeee

˖࣪ ❛ A VERDADE APARECERÁ
— 28 —

AS SEMANAS SEGUINTES passaram de forma torturante. Os saqueadores a distraíram admiravelmente quando ela tentou perguntar sobre Sirius. Ele passou na casa de Potter cerca de uma semana depois da invasão. Ele alegou que estava completamente curado e de volta às missões da Ordem como Auror, mas Hermione facilmente percebeu o leve estremecimento quando ele se movia rápido demais, ou o frasco da poção que ele bebia a cada hora. Ele estava fazendo uma cara bastante corajosa - ela achou que era um milagre que ele estivesse de pé e parecesse relativamente normal em uma semana. Ela nem teria notado os leves sinais de que algo estava errado se não estivesse olhando bem de perto.

Apesar de suas suspeitas, ela optou, com muito tato, por permanecer em silêncio. Ela ainda não tinha contado a ninguém sobre ser capaz de captar as emoções de Sirius. Agora, mais do que nunca, todos os saqueadores ficaram calados - até mesmo Lily, sua única e verdadeira aliada. Ela fazia comentários aparentemente inconseqüentes sobre Sirius e todos rapidamente escondiam isso para debaixo do tapete antes de desviá-la para outro assunto. Para Lily e James, isso geralmente significava contar histórias sobre Harry de sua época. Remus geralmente gostava de perguntar sobre sua época como professor, e ela notava o desejo melancólico em seus olhos sempre que ela o agradava. Atualmente ele fazia vigilância em tempo integral para a Ordem e dirigia missões e diplomacia com qualquer um, menos com os lobisomens. No entanto, num mundo pós-guerra, Hermione sabia que ele adoraria se tornar professor. Ela teria que falar com Dumbledore sobre isso.  

Em seu próprio tempo, ela examinou toda a biblioteca dos Potter, tentando pesquisar qualquer coisa que pudesse ter causado isso - suas emoções compartilhadas e potencialmente uma maldição compartilhada. Pela sua experiência, ninguém realmente usou a maldição com a qual ela foi atingida, exceto Dolohov. Mas pelos relatos de todos naquela noite, Dolohov não estava nem perto de Sirius e James.                 

Ela passou por todos os cenários plausíveis em sua mente, incluindo dívidas de vida, maldições e laços de alma. O que era remotamente provável no grupo era um vínculo de alma, mas ela já sabia que não era isso. Os laços de alma eram incrivelmente raros e pura magia - ela certamente teria sentido um. Na verdade, se eles estivessem ligados pela alma, ela e Sirius não deveriam ter sido capazes de ficar separados por tanto tempo.

A próxima vez que ela viu todos eles foi em outra reunião de rotina da Ordem durante o jantar. Sirius aparentemente esteve em várias missões sob ordens de Moody nas últimas duas semanas, então ela não o viu. Remus tinha e repassava mensagens a cada poucos dias. Ela sabia que estar fora de ação estava deixando James inquieto, embora Lily certamente o mantivesse ocupado com o planejamento do novo bebê.     

Ela estava com Lily e Marlene enquanto as duas conversavam sobre como a família de Marlene estava passando. Normalmente Hermione ficaria muito interessada, considerando que ela estava hospedada com Gideon, que aparentemente estava de olho na bruxa. Mas o olhar dela seguiu Sirius secretamente a noite toda. Ele parecia completamente curado agora, mas ela duvidava que ele estivesse em missões da Ordem desde o ataque se estivesse se recuperando da maldição que ela suspeitava.

Seus pensamentos foram confirmados por uma breve conversa com os Prewett.

— Black? Não, não o tenho visto com Moody ultimamente. — Fabian disse cuidadosamente enquanto mastigava algumas batatas fritas. — Lupin tem feito reconhecimento para nós de vez em quando, mas acho que Black está de licença médica desde o ataque a Nott Estate.

— Sim. — Gideon interrompeu. — Ele está programado para retornar em três dias.

A facilidade com que os Prewett lhe ofereceram informações também lhe disse que eles não sabiam de nada além disso, nem suspeitavam de nada extraviado.

Para surpresa de Hermione, Sirius foi até Snape e Mary, que conversavam calmamente perto de uma das janelas. Ela o viu puxar o frasco do qual o viu bebericando suas poções, devolvendo-o discretamente ao bruxo com um aceno de reconhecimento.

Severus apenas o pegou antes de desaparecê-lo para que Merlin soubesse onde, na palma de sua mão. Quando Sirius foi embora, ela sabia exatamente o que tinha que fazer.

James e Remus nunca contariam a ela a verdade sobre o que estava acontecendo - não se Sirius pedisse que não o fizessem. Normalmente ela simplesmente resolveria isso com Lily, mas parecia que até ela estava do lado de Sirius nesse caso. Severus Snape seria a última pessoa que ela suspeitaria estar envolvida nos negócios dos saqueadores. No entanto, ele sabia de algo.

Sirius se forçou a engolir seu orgulho enquanto caminhava até seu inimigo de infância. Ele puxou o frasco que havia recebido de dentro do casaco, limpando a garganta rispidamente enquanto o estendia para Snape.

— Snape. — ele acenou com a cabeça em saudação. — Disseram-me que você forneceu todas as minhas poções.

Snape arrancou-o da mão estendida, fazendo-o desaparecer imediatamente. — Não mencione isso. — disse ele em um tom monótono. — Sempre.

Mary revirou os olhos. — Não ligue para ele - ele está apenas sendo rude. Fico feliz em ver que você se recuperou bem, Sirius.

— Ah, Mary. — Sirius exclamou, imediatamente abrindo seu sorriso encantador. — É claro que devo agradecer a você pela minha rápida recuperação. — ele agarrou a mão dela, curvando-se sobre ela enquanto pressionava os lábios nos nós dos dedos. — Eu nunca esquecerei isso.

Mary riu enquanto Sirius exibia o gesto. Ele sempre gostou do drama. Snape olhou fixamente para ele enquanto seus lábios roçavam as costas da mão de Mary. Seu temperamento aumentou ainda mais quando Mary soltou uma risada suave e melódica. Ele não pensou que ela seria tola o suficiente para se apaixonar pelos encantos de Sirius Black. Ele estava ligado a outra bruxa para o resto da vida! Ele não deveria andar por aí beijando as mãos de outras bruxas! 

No momento em que Sirius foi embora, Severus já estava farto de socializar. Infelizmente, os negócios da Ordem eram sempre conduzidos após uma refeição saudável e sociável, que ainda estava para ser servida.    

Ele quase revirou os olhos quando avistou Hermione se aproximando deles logo depois.

Ah, isso deveria ser bom.

— Severus... — ela sorriu de uma maneira enganosamente doce.

— Dumbledore. — ele cumprimentou sem hesitação, não querendo revelar seu disfarce na frente de Mary, mas também se recusando a chamar Hermione pelo nome de batismo.

— Acho que precisamos conversar. — ela olhou para ele significativamente.

— O que diabos poderíamos ter para discutir? —ele falou lentamente em desinteresse.

— Sirius. — Hermione disse sem rodeios. — Você sabe algo.

Mary observou os dois em silêncio, forçando-se a manter-se relaxada e neutra.

— Você ainda não me perguntou nada. — Snape apontou secamente.

Hermione semicerrou os olhos para ele, irritada. — Estou começando a ficar mais e mais irritada a cada dia que isso continua. Agora eu sei que alguns de vocês já sabem o que diabos está acontecendo. E vocês vão me contar.

— Por que eu deveria? — ele zombou.

— Huh, — Hermione ergueu uma sobrancelha. — Não sabia que você e Sirius eram próximos o suficiente para você guardar os segredos dele.

Snape franziu a testa com desgosto. — Aquele vira-lata e eu não temos nada entre nós.

Hermione ergueu uma sobrancelha em expectativa.

Se Severus pensasse sobre isso, ele realmente não tinha motivo para manter esse segredo para ele. Lily disse que queria esperar até que ele mesmo contasse, mas Severus sabia que o covarde nunca faria isso. Ele mesmo disse isso.

— Muito bem. — ele murmurou. — Você está ligada.

Hermione olhou para ele sem expressão. — Perdão? — ela gaguejou.

— Achei que você fosse mais inteligente do que isso. — ele revirou os olhos. — Continue assim, você está ligada.

— Isso não é possível. — Hermione balançou a cabeça em negação. — Eu li sobre laços de alma. Eu certamente teria sentido isso se um se formasse entre nós. Além disso, nem mesmo são as mesmas condições! Eu posso... Eu posso sentir suas emoções, pelo menos as fortes.

— Isso é porque não é um vínculo de alma.

— Que outro vínculo existe? — Hermione pressionou. — Eu destruí a biblioteca Potter e esse é o único vínculo que encontrei menção.

Severus fez uma careta. Ele só podia esperar que ela não começasse a gritar assim que ele contasse.

— Eu não espero que a biblioteca Potter tenha livros sobre esse tipo de magia. — ele se esquivou. — Embora a biblioteca Black possa.

Hermione olhou fixamente antes de suas narinas se dilatarem em compreensão.

— Magia negra? — ela sibilou.

— É tecnicamente magia de sangue. — justificou Snape. — Que os Potters não usam há gerações, a não ser para reforçar suas proteções.

— Que tipo de magia de sangue? — Hermione gritou, toda a sua paciência se foi.

— Ele usou o Ritual Coniunctus.

Os olhos de Hermione se estreitaram. Por que isso soou tão familiar? Seus olhos se arregalaram de repente. Ela se lembrou de onde tinha visto antes. Estava nos livros que ela convocou do escritório de Dumbledore. Aqueles que são sujos demais para serem mantidos na seção restrita de Hogwarts. O livro sobre Horcruxes.

Ela empalideceu.

— Eu preciso ir. — ela respirou. — Eu tenho que pesquisar. — ela murmurou, afastando-se deles distraidamente, sem nem se preocupar em se despedir.   

— Você realmente fez isso? — Maria perguntou baixinho.

Severus olhou para ela. Embora o rosto dela fosse passivo, ele pôde detectar sua decepção.

— Eu não tenho lealdade a Black. — ele encolheu os ombros com indiferença.    

Mary olhou incrédula por um momento. — Suponho que seja verdade. — disse ela, surpreendendo-o com sua concordância. — Afinal, não é pior do que algumas das coisas que fizeram com você, certo? — ela o incitou.  

Snape estreitou os olhos para ela de uma maneira que faria a maioria das pessoas gaguejar.

— Eu não vi você defendendo ninguém contra eles naquela época. Principalmente eu não, então nem comece por esse caminho. — ele alertou com uma voz aveludada. 

Mary zombou dele em um raro momento de completa grosseria. — Você deve estar me zoando agora.

Snape ergueu as sobrancelhas, surpreso com o veneno na voz dela.

— Eu não defendo você? Talvez não seja minha memória que está com defeito, Severus. Parece que me lembro de um certo sétimo ano me atacando brutalmente no meu sexto ano. Qual era o nome dele? Ah, certo... Mulciber. Como foi que você chamou o ataque quando rumores espalhar? Ah, sim. — ela franziu a testa friamente. — Uma risada.

Severo congelou. Ele podia se lembrar vagamente disso. Mulciber vinha aterrorizando estudantes o ano todo, usando sua posição como veterano para atacar nascidos trouxas e mestiços. Mas o único incidente pelo qual ele foi expulso foi Mary McDonald. Se ele se lembrava corretamente, ele a encurralou perto do lago e praticou o Cruciatus nela entre as sessões de submersão dela no lago. Ela dormiu por quase duas semanas após o incidente. 

A única razão pela qual Mulciber foi expulso foi porque Mary acordou e testemunhou que ele não apenas a afogou, mas também usou um imperdoável nela. Essa também foi a época em que Severus estava cortejando seu favor com os Comensais da Morte. Então, quando Mulciber começou a reclamar de sua expulsão, Snape apenas brincou dizendo que pelo menos ele deu boas risadas com isso. 

Mary riu amargamente, o som doce de sempre, completamente desprovido de alegria e diversão. — Claro que você não se lembra, quem se lembra da pequena Mary McDonald?

— Você sabe o que? — ela se aproximou dele, sem recuar diante de seus olhos obsidianos. — Você pode achar que ninguém merece sua lealdade. Mas quando você não é leal a ninguém, no final das contas você acaba sozinho.

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