Velas Negras • MonSam

By Heartflwrbr

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Após a morte de seu pai Edward Teach, um dos maiores e mais respeitados piratas da região do Caribe, Mon assu... More

Introdução
Personagens - Os Negros
Personagens - O Bordel
Personagens - Os Vermelhos
1. O Pior da Minha Vida
2. Decisão Tomada
3. O Acordo
4. Seguir curso!
5. Atitudes Inesperadas
6. O Resgate
7. A Garota da Família Rival
8. Defesa
9. Inconsequência
11. Visitas Inesperadas
12. Vontade
13. Motivos
14. Lidando com os sentimentos?
15. Não é porque eu te odeio que eu não posso mais beijar sua boca
16. A Dançarina
17. Brincando com Fogo
18. Cartas na Mesa
19. Buscando Respostas
20. Traição...?
21. Decisões Difíceis
22. Aliança
23. Afogando-me
24. Fatos e Conexões
25. Você é Bem Vinda.
26. A Última Noite
27. Traidores
28. Guerra

10. O Julgamento

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Samanun Every

O prazer que a Kornkamon dava ao chupar meu mamilo fazia o gemido coçar na minha garganta. Eu jogava minha cabeça para trás sentindo o tesão subindo pelo meu corpo, enquanto empurrava sua cabeça de encontro com meus seios. Ela chupava um dos mamilos, enquanto que com sua mão ela estimulava o outro, fazendo pressão com os dois dedos por vezes, e em outros momentos ela apenas passava a palma da sua mão aberta em um toque muito sutil e igualmente enlouquecedor.

Fecho meus olhos, sentindo todos os seus toques no meu corpo, até que sua mão abandona meu seio e, enquanto ela ainda sugava e lambia meu outro mamilo, ela passeava com sua mão livre pela minha barriga, causando arrepios na minha pele que queimava feito brasa pelo desejo daquele momento. Ela segue seu rumo até entre minhas dobras absurdamente encharcadas.

Estávamos em uma cama larga, ainda era noite do lado exterior, mas aqueles detalhes pareciam apenas meros borrões, quando eu tinha a Kornkamon em cima do meu corpo, com suas pernas entrelaçadas nas minhas, sua boca no meu mamilo e meu clitóris na ponta dos seus dedos.

Meu outro mamilo, que por um momento havia ficado descoberto, agora sentia o calor de uma outra boca preenchê-lo. Abro meus olhos para encontrar a visão da Hailee sugando meu seio, enquanto passava a mão no corpo da Kornkamon, que por sua vez, trabalhava com sua língua habilidosa no meu outro seio, enquanto me masturbava. Os olhos de ambas sobem para me observar ter prazer, enquanto elas lambiam e se afogavam no meu corpo.

Kornkamon então cessa os movimentos que sua mão fazia no meu clitóris e me olha com desejo transbordando em seus olhos. Sua pupila dilatada só evidenciava o que sua expressão já dizia: ela estava com o tesão nas alturas.

Sua boca então trilha caminhos pelo meu pescoço e a mão da Hailee havia tomado o lugar que a da Kornkamon estava anteriormente, me dando prazer enquanto eu beijava os lábios deliciosos da capitã do Concorde. Sua língua invadiu minha boca com uma urgência latente, sua mão emaranhada nos fios dos meus cabelos, puxava-os com uma certa força causando uma dor deliciosamente ardente no meu couro cabeludo.

- Vocês querem me matar. - Falo assim que a boca da Kornkamon se afasta da minha e vai até minha orelha.

- Se for de prazer, sim. Você é deliciosa, Samanun. Eu gostaria de te ter na minha cama assim todos os dias. - Ela fala ao pé do meu ouvido e então morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo sentir uma pontada ir diretamente ao meu clitóris, que tinha a atenção da mão talentosa da Hailee.

Arfo ruidosamente.

Após a mordiscada na minha orelha, Kornkamon desce rapidamente, remove a mão da Hailee da minha boceta e toma meu clitóris enrijecido em sua boca quente. Ela suga com força e então solta a carne de uma vez, causando um barulho erótico no ambiente.

A Kornkamon estava de quatro com a bunda empinada e lambia o local no meio das minhas pernas, até que eu tenho a visão mais sensual e lasciva que eu havia visto. Hailee havia se posicionado atrás da Kornkamon e começava a lhe chupar, enquanto ela fazia o mesmo comigo. Hailee se aliviava com sua própria mão, enquanto tinha a boca nas dobras da Mon.

Minhas mãos estavam enroladas nos fios da cabeça da Kornkamon, pedindo mais de si. Meu orgasmo não iria tardar a chegar, ter aquela visão e ao mesmo tempo receber a língua da Teach na minha buceta e sentir a vibração dos seus próprios gemidos no local, iria me levar ao orgasmo muito rapidamente.

Jogo a cabeça para trás, sentindo a onda de prazer se formar.

- Não para, Kornkamon! - Grito em meio às lufadas de ar e os gemidos que saíam da minha garganta.

Hailee remove sua boca da buceta da Kornkamon e se posiciona de joelhos na cama, por trás da bunda empinada da capitã rival e introduz seus dedos na entrada do canal da garota à minha frente, que geme enquanto me chupava.

- Eu também não vou aguentar dessa forma, te chupar e sentir teu gosto já me deixa louca, mas fazer isso e ainda ser comida por trás... - Ela fala, com o meu líquido pingando do seu rosto e o olhar mais safado que ela poderia me dar. Haile dá um tapa estalado na sua bunda empinada. Sua mão livre, segurava na cintura da líder dos Negros, puxando para si, enquanto ela introduzia alguns dedos dentro da Kornkamon e estimulava seu clitóris.

- Fica de quatro, Samanun. - Kornkamon comanda, se levantando de onde estava. Hailee para o que estava fazendo. Eu observo a cena, sem entender direito e então Korkamon olha para mim novamente. - Vai se fazer de difícil? - Ela fala, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha. - Vamos, Samanun, fica de quatro! - Ela manda outra vez e em seguida dá um tapa na minha coxa.

Começo a rir da sua impaciência e então me ponho de quatro. A líder dos Negros se posiciona atrás de mim e introduz dois dedos dentro de mim e me dá outro tapa na bunda. Hailee então deita por baixo de mim e começa a chupar meu clitóris.

É meu fim.

Basta mais algumas lambidas da Hailee e poucas estocadas da Kornkamon para meu orgasmo vir forte. O gemido alto já pedia passagem pela minha garganta, saindo forte e alto, ecoando pelas paredes do quarto escuro da... minha casa?

Abro o olho com meu coração batendo forte. Olho ao redor e só encontro um quarto escuro, meu clitóris pulsava tão rápido quanto as batidas do meu coração.

Eu estava sonhando.

Lá fora o sol começava a sair. O clima ainda não estava quente, mas aqui dentro do meu quarto a sensação era de quarenta graus. Meu corpo estava em brasa, meus cabelos colavam na pele molhada pela camada de suor que havia se formado. Passo a mão pelos meus cabelos e respiro fundo, tentando reorganizar as batidas aceleradas.

Se eu tivesse um pênis, com certeza ele estaria completamente ereto agora, porque era assim que meu clitóris estava, duro e excitado. Eu estava com muito tesão e a excitação escorria dentro da minha calcinha. Eu tinha gozado sem nem me tocar.

Respiro uma última vez, me levantando da cama e indo tomar um banho na temperatura mais baixa que eu poderia colocar. Meu corpo iria reclamar, mas essa era a única saída que eu tinha para me recompor e enfrentar o dia pesado que eu teria pela frente. Aquele era o dia do meu julgamento e nada pior do que ter sonhado transando com a mulher que estará sentada na mesa de oposição.

Tomo meu banho e troco de roupas, o julgamento seria logo no começo da manhã, então coloco as roupas para a ocasião. Eram roupas um pouco mais apropriadas para o local e contexto que eu iria estar, eu não queria ser desrespeitosa com ninguém ali, então estava levando tudo com a seriedade que a ocasião demandava.

- Acordou muito mais cedo que necessário. - Ouço a voz da Engfa atrás de mim, me pegando de surpresa, enquanto eu colocava o café que havia acabado de passar na minha caneca usual.

- É, acordei o sol estava nascendo ainda. - Falo enquanto ela se aproximava de mim. Com um gesto mudo, ofereço café a ela.

- Ansiosa? - Ela pergunta, estendendo o braço, aceitando o líquido escuro.

- Um pouco. - Evito dar quaisquer detalhes a mais sobre o motivo do meu despertar repentino.

Ficamos ambas em silêncio, tomando alguns goles do café, enquanto apenas aproveitávamos a companhia uma da outra. Ambas sabiam que a partir do momento que o julgamento fosse iniciado, eu poderia não voltar mais para casa.

Era claro como água que ambas pensavam na mesma coisa e por isso, optavam por não falar muito mais.

--------

Os cavalos estavam todos selados. Meus pais optaram por ir de carruagem, já que minha mãe não gostava muito de andar a cavalo. Mas eu, Kirk e Engfa vamos na frente e rapidamente chegamos ao local.

O ambiente parecia um formigueiro, haviam muitas pessoas ao redor e dezenas entravam e saíam aguardando o que seria um marco histórico de Nassau.

Assim que eu desço da minha égua, muitas pessoas se aproximam para falar comigo, me dar força, palavras de conforto. Eu era muito feliz por ter pessoas ao meu redor que torciam por mim e estavam ali para me dar apoio.

Enquanto eu falava com todos, sinto a Engfa me puxar de lado.

- Irmã, melhor a gente entrar. O Jhon já está lá dentro esperando a gente. Vamos repassar algumas coisas antes do julgamento começar. - Ela fala um pouco baixo para que as pessoas ali não nos ouvissem.

Faço que sim com a cabeça e então me despeço das pessoas com quem estava conversando. Em sua maioria eram marujos do Fancy, mas também haviam os familiares da tripulação. Jim também estava lá com algumas mulheres do Bordel e o Nop.

- Boa sorte, minha menina. Vai ser tudo bem e você vai sair daí de dentro diretamente para casa. - Jim me dá um beijo na testa e um abraço forte.

- Vamos, Sam. Já está quase na hora. - Kirk me chama e eu dou um abraço na Jim e sigo ele e a Engfa para dentro do local onde iria acontecer o julgamento.

Naquele local só haviam os Vermelhos, pois colocaram a entrada dos Negros do lado oposto, para que não houvesse problemas, já que os nervos estavam à flor da pele.

Dentro do local, o movimento estava evidentemente mais brando, pois nem todos os presentes eram autorizados a entrar. Precisavam tentar manter a ordem, e permitir que a multidão que se acumulava lá fora a entrar, não seria uma boa ideia.

- Capitã, aqui! - Ouço o Jhon acenando a uns três metros. Faço contato visual e então me aproximo. - Capitã, temos uma sala reservada para conversarmos um pouco antes do julgamento começar. Mas só temos mais uns dez minutos. - Ele checa seu relógio de bolso.

Passo minhas mãos na calças, tentando enxugar o nervosismo que se acumulava em forma de suor na palma das minhas mãos.

- E então, Jhon, como exatamente vai ser esse julgamento? - Engfa pergunta ao fechar a porta atrás de si. Estávamos apenas eu, ela, Jhon e Kirk na sala.

- Não é um julgamento demorado, porque não se trata de algo oficial. É um julgamento pirata. O senhor Francis irá dar a palavra inicial e abrirá os trabalhos. Ele vai dizer o motivo pelo qual você está sendo julgada e então a gente faz a defesa.

- E os Negros? - Engfa pergunta.

- Depois que apresentarmos nossos argumentos, eles têm direito a réplica. Na vez deles, eles têm direito a apresentar os argumentos deles ou não, mas o principal é que eles apresentem a sentença que eles querem que você receba. Mas é de praxe que eles apresentem o motivo pelo qual pedem aquilo, também.

Engulo em seco.

- E então? - Kirk é quem pergunta, enquanto me mantenho calada, apenas acompanhando o desenrolar da explicação do Jhon.

- Então o Conselho vai avaliar o que foi apresentado e então dará a sentença. Às vezes a sentença sai em alguns minutos, mas às vezes demora mais de um dia para sair.

- E se for o caso? Digo, se eles não chegarem à uma conclusão ainda hoje? - Pergunto e Jhon respira fundo com o ar um pouco triste.

- Se isso acontecer, então você fica detida novamente até que eles cheguem ao veredito final. - Ele finaliza e meu corpo gela, mas não tenho nem tempo de raciocinar, pois batidas na porta se seguem e então um garoto abre e anuncia.

- A presença da Srta. Samanun Every é solicitada.

Assim que ele fala, me levanto sem sentir minhas pernas. Eu estava muito nervosa.

Ao meu lado a Engfa e o Kirk me acompanhavam, sendo seguidos pelo Jhon, que faria minha defesa.

Assim que chegamos no local, eu começo a observar sua disposição. Era uma sala grande, com móveis em madeira escura e rodeada por uma espécie de arquibancada, que tinha três pisos e estava abarrotada de pessoas, meus pais estavam na primeira fileira. No meio haviam duas mesas, uma para a defesa e outra para a acusação, eu deduzi, já que elas ainda não estavam ocupadas por ninguém. À frente das duas mesas, o piso era um pouco mais alto e estavam o Sr. Francis sentado atrás da mesa, com o semblante sério e concentrado. E ao seu lado esquerdo, haviam cadeiras maiores e mais bonitas, em que estavam sentados lado a lado os piratas que constituíam o Conselho.

- Pode se sentar na mesa do lado esquerdo do Sr. Francis, capitã. - Jhon sussurra no meu ouvido, e então eu me encaminho para o local que ele havia indicado. Haviam três cadeiras ali, uma para mim, uma para ele e uma para a Engfa.

- Eu vou me sentar ao lado dos seus pais. Boa sorte, amiga. - Kirk fala e me abraça em seguida.

Ele poderia ter me chamado de capitã, mas o fato dele ter usado um termo muito mais caloroso e próximo, aqueceu um pouco meu coração, que àquele momento bombeava cubos de gelo, pelo meu nervosismo.

Sento na cadeira que me é destinada com o Jhon ao meu lado esquerdo e a Engfa do meu lado direito. Assim que puxo a cadeira me endireitando, a porta se abre e imediatamente meu olhar pousa em Kornkamon. Não só o meu, mas parecia que todo mundo ali daquele recinto olhava para ela agora.



Ela andava passo a passo exalando poder e força. Ela voltava a usar aquele couro negro, seu rosto fechado e concentrado, só trazia um ar de superioridade a ela.

Sua postura era firme, ela andava com o queixo levantado e seguia em direção à sua cadeira, acompanhada da Tee e de uma mulher que eu não reconhecia. Era uma mulher um pouco mais velha e também vestia preto, assim como as duas outras.

Ela não me olha nenhuma vez, diferente da Tee que troca olhares comigo por alguns segundos antes de se sentar, mas seu olhar também era indecifrável, assim como os da Kornkamon.

As três se posicionam nas cadeiras e se sentam juntas, ao mesmo tempo. Observo como a Kornkamon olhava para frente, mas para nada em específico, enquanto que a Tee e a mulher, cada uma ao seu lado, se inclinavam e conversavam entre si, por trás da cadeira da Kornkamon.

Os beijos molhados da Kornkamon eram destinados ao meu pescoço, enquanto sentia as mãos da Hailee correndo meu corpo de forma curiosa e lasciva.

Kornkamon parecia não se cansar de lamber e beijar minha pele, tampouco a Hailee parava. As mãos da Kornkamon não abandonavam meus seios, eu sentia o ardor de seus beliscões no meu mamilo e o pulsar do meu centro clamava por atenção.

Meus pensamentos são interrompidos, quando o Sr. Francis coça a garganta e se levanta.

- Vamos dar início ao julgamento da Srta. Samanun Anuntrakul Every, de acordo com a acusação que se segue - ele volta a coçar a garganta novamente, põe os óculos de leitura e então começa a ler o papel à sua frente - "Ocorreu a quebra do Acordo de Paz de forma clara e objetiva por parte da tripulação do navio Fancy, que era comandado nomeadamente pela capitã Samanun Anuntrakul Every, no dia 07 de novembro de 1710. A capitã Samanun Anuntrakul Every ordenou que sua tripulação continuasse a seguir o percurso que haviam traçado, culminando na interceptação do navio mercante da frota francesa. O navio em questão, estava sendo atacado pela tripulação do navio Concorde, capitaneado pela Kornkamon Teach, configurando um ataque duplo e roubo de carga já tomada. O que é considerado falta grave de acordo com o código de conduta pirata e ao Acordo de Paz vigente na ilha de Nassau". - Ele finaliza a leitura e remove os óculos, apoiando-os na mesa à sua frente, assim como faz com os papéis que segurava.

Volto a olhar para a Kornkamon, mas ela continuava imóvel, olhando apenas para frente com uma expressão indecifrável.

- Iremos dar início ao discurso da defesa. - O Sr. Francis me retira dos meus devaneios mais uma vez e então Jhon se levanta da cadeira ao meu lado.

Ele anda até a cadeira onde estavam os piratas do Conselho e faz um cumprimento respeitoso. Então inicia seu discurso.

- Bem, queremos inicialmente esclarecer algumas coisas sobre os atos que aconteceram no dia 07 de novembro do ano vigente. Algumas coisas que explicam e até justificam os atos da capitã Samanun Every. E essas explicações serão realizadas nesse momento, não porque não achamos que a capitã Samanun não seja responsável pelos seus atos. - Alguns burburinhos iniciam e ouvimos alguns homens dos Negros gritando.

- Capitã Kornkamon, se não controlar sua tripulação, eu vou ser obrigado a pedir que se retirem do recinto. - Sr. Francis fala com seriedade e então a pela primeira vez ela olha para qualquer lugar que não fosse em algum ponto perdido à frente de seu assento.

Ela se levanta e olha para cima, de onde haviam vindo os gritos e logo o silêncio volta a tomar conta do ambiente.

- Resolvemos nossas pendências e conversamos em particular antes. Agora é hora de manter respeito pelo ambiente e apenas acompanhar o que é dito. - Ela fala por fim, ainda direcionando aos baderneiros, que se mantêm calados. Ela volta a se sentar.

Sua cara de poucos amigos e sua fala nada simpática, evidenciam o seu estado de espírito: ela estava puta da vida.

- Porra, Kornkamon, não para! - Eu sentia sua língua quente e áspera se deliciar no meu centro, passeando por dentro das minhas dobras e descendo. Vez ou outra ela deixava sua língua endurecida e me penetrava com ela, me causando calafrios de luxúria enquanto a boca da Hailee devorava meu mamilo.

- Muito bem, então voltemos ao ponto que paramos. Senhor Jhon, pode dar seguimento. - Volto a acordar dos meus pensamentos e tomo um gole de água sentindo o meu centro pulsar pelos meus pensamentos nada impuros e completamente impróprios para a situação.

- Então... Como estava falando, nós temos consciência que a capitã Samanun tem responsabilidade sobre seus atos. Mas queremos esclarecer algumas coisas necessárias a serem consideradas para a decisão final de sua sentença.

Os piratas do Conselho observavam com atenção o que o Jhon falava. Eles tinham as expressões neutras e não dava para saber sobre o que pensavam. Na mesa da Kornkamon, a mulher que as acompanhava tomava notas de algumas coisas e, de vez em quando, voltava a conversar com a Tee. Kornkamon permanecia imóvel.

- Você está bem? - Engfa me pergunta baixo, enquanto o Jhon continuava fazendo sua defesa em prol do meu destino.

- Estou, por quê?

- Está um pouco pálida e parece que sua cabeça não está aqui.

Era irritante o quão bem a Engfa me conhecia.

- Nada demais, irmã. Só estou nervosa pela situação.

- Se você precisar de alguma coisa ou tiver se sentindo mal, eu estou aqui, ok? - Ela fala com carinho e eu sorrio sem mostrar os dentes, agradecendo sua delicadeza, voltando a ouvir o que o Jhon falava.

- No dia 05 de novembro, dois dias antes dos acontecimentos principais, a capitã dos Vermelho, Samanun Every, solicitou uma reunião com a Kornkamon Teach, para tratar de termos do Acordo de Paz. A intenção principal dessa reunião seria a de conseguir a mudança de alguns termos, para que o Acordo de Paz se tornasse mais justo para os Vermelhos. - Ele faz uma pausa e começa a folhear os papeis que tinha em mãos. - A capitã Samanun informou aos Negros, por meio desta reunião a real situação em que os Vermelhos se encontram, devido à escassez de rotas marítimas espanholas nessas águas. Os dados estão nos documentos que vos entreguei. A urgência de modificar os termos para que se equilibre a balança, é latente. Estamos há anos em uma situação muito pouco justa.

Vejo alguns dos integrantes do Conselho folheando os documentos que nossa defesa havia entregue a eles, com os números levantados por mim e apresentados à Kornkamon naquela reunião.

Sua boceta é quente e deliciosa como o resto do seu corpo inteiro. - Kornkamon sussurrava no meu ouvido enquanto eu estava sentada na cama e ela se posicionava atrás de mim, me masturbando com seus dedos longos. Eu sentia seus mamilos roçando minhas costas e a boca da Hailee passeando pela pele interna das minhas coxas.

Meu estômago revirava de nervosismo por perceber que eu não conseguia me concentrar no que eu deveria estar prestando atenção: meu julgamento.

- Foi sugerido pelos Vermelhos que o Acordo sofresse uma modificação no que diz respeito à divisão dos navios, de modo que o ataque a todos os navios fosse permitido (...)

Enquanto Jhon continuava fazendo seu discurso, eu volto a tomar um longo gole de água. O suor escorria pela minha nuca, o que era um contraponto ao ambiente ventilado e fresco.

- Engfa, não estou me sentindo muito bem. Vou tomar um ar e já venho, ok? - Falo baixo e ela franze as sobrancelhas.

- O que está sentindo?

Tesão.

Foco, Samanun.

- Acho que só estou muito nervosa e com um pouco de calor. Já venho.

Sem esperar sua resposta, me levanto rapidamente e ando em silêncio até a parte de fora do recinto. Assim que fecho a porta, apoio ambas as mãos nos meus joelhos e respiro fundo.

- Nervosismo, Samanun? - Ouço a voz da Lauren a cerca de dois metros de mim, encostada em uma pilastra e fumando um cigarro.

- Só estava com um pouco de calor e tudo isso é muito maçante, não estava com muita paciência para acompanhar todos os detalhes de todos os dados que nós levantamos.

Ela traga e então solta a fumaça pelos seus lábios vermelhos. Seus olhos verdes intensos me observam.

- Não se preocupe tanto. - Ela fala e tenho a sensação que suas poucas palavras guardavam um significado grande.

- Por que diz isso? - Pergunto com curiosidade. Ela traga novamente o cigarro e solta a fumaça para o lado oposto que eu estava. Finaliza o cigarro em silêncio e então o joga no chão de terra, apagando-o com sua bota e se aproxima de mim.

- Você parece ter uma fã importante dentro dos Negros. - É a única coisa que fala, então passa por mim, voltando para a sala em que ocorria o julgamento.

Observo em silêncio a porta fechada após sua entrada. Penso por alguns segundos nas suas palavras, mas então sou surpreendida pelo Kirk abrindo a porta e colocando sua cabeça para fora, me procurando.

- Sam, você precisa voltar. Não é bem visto que não acompanhe seu próprio julgamento. É como se você não tivesse se importando.

- Eu precisava tomar um ar, mas vou retornar agora. - Ele faz que sim com a cabeça e abre a porta para eu voltar ao recinto.

Ando até a cadeira em que eu estava, e percebi que estava sendo observada pelos olhos curiosos da Engfa.

- Se sente melhor? - Ela pergunta, assim que sento ao seu lado.

Faço que sim com a cabeça, mas nada verbalizo. Voltando a prestar atenção ao que acontecia no julgamento.

Alguns membros do Conselho ainda liam os dados que havíamos entregado a eles. Jhon ainda estava lá na frente, fazendo a defesa.

- O segundo ponto que gostaríamos que fosse levado em consideração é que, independente do que aleguem os Negros, a ordem da capitã do Fancy, Samanun Every, foi a de atacar o navio sem entrar em atrito de modo algum com a tripulação do Concorde. A intenção da capitã Samanun era a de dividir a carga de ouro, carga esta que seria impossível de ser carregada por completo se os Negros estivessem sós. Ou seja, era uma carga enorme que poderia ser dividida, portanto o crime de roubo entre piratas não se aplica. Ela não roubou a carga dos Negros, ela queria apenas pegar o que eles não conseguiriam carregar.

Ele faz uma nova pausa para que as informações sejam processadas pelo Conselho e então se vira para o Sr. Francis.

- A defesa se retira, senhor. - Ele fala por fim e o mediador faz um movimento com a cabeça e então se levanta.

- Obrigado. Agora vamos passar para a réplica dos Negros. - Ele olha para Kornkamon e aponta o local em frente à sua mesa e às cadeiras do Conselho, o local que Jhon estava antes em pé.

A mulher ao lado da Kornkamon se levanta em silêncio e se aproxima da mesa do Sr. Francis.

- Então, muito bonita sua explicação sobre a posição dos Vermelhos nessa história toda, mas a verdade é que os motivos pouco importam nesta sessão. - Ela começa a falar de uma maneira um pouco ríspida. - O que importa são os fatos e os fatos apontam para uma atitude grave tomada pela Samanun Every. Ela invadiu um navio que já estava sendo atacado por outro navio pirata. Ela tomou essa decisão com consciência de que estava fazendo um ataque duplo. A quebra do Acordo de Paz é um ato grave em Nassau, além de ter causado a perda da capitã Kornkamon Teach que sofreu risco de morte ao ficar perdida em uma ilha inabitada e hostil. Por isso queremos pedir:

Multa de compensação pela perda da carga durante o ataque e demais gastos que foram realizados nas buscas pela nossa capitã;

Reclusão de um ano e

Suspensão do seu cargo como capitã de forma vitalícia e a proibição de quaisquer atividades piratas, de forma que ela também seria proibida de participar de qualquer tripulação.


Nessa hora meu mundo cai em cima de mim. Toda a vida que eu conhecia era baseada na vida de pirata. Eu não sabia fazer nada fora daquilo. Se eu fosse proibida de entrar em um navio, eu não sei dizer o que iria fazer.

Kornkamon se levanta de onde estava e interrompe a fala da mulher, pedindo para que ela se aproxime. A mulher é pega de surpresa e então se aproxima da capitã dos Negros. Observo de longe a confusão um pouco acalorada que começa a acontecer entre as duas, até que Kornkamon para de falar com a mulher e se dirige ao Sr. Francis.

- Os Negros solicitam um recesso de 5 minutos para discutirmos algumas coisas. - Ela pede.

- Pedido negado, Srta. Kornkamon. Vocês tiveram bastante tempo para resolverem a pena que iriam pedir. Estamos aguardando vossa decisão a ser informada agora.

Volto a observar Kornkamon, ela volta a conversar com a mulher, que então se senta e ela anda até o espaço à frente da mesa do Sr. Francis.

- Me desculpe por isso. - Ela inicia sua fala se dirigindo ao Conselho e ao Sr. Francis. - Peço que substituam o pedido de pena realizado antes e considere apenas o que irei relatar agora. - Sua fala era pontuada e segura, porém sua expressão era de irritação. Parecia que eles não tinham chegado a uma unanimidade do que queriam.

- Pedido aceito, Srta. Kornkamon. Pode iniciar suas demandas. - Sr. Francis autoriza e ela acata com a cabeça.

- Os negros pedem como sentença para a Samanun Every:

Suspensão temporária de suas atividades como capitã;

Reclusão de seis meses e

Multa compensatória.


Ela pontua e então pede licença, voltando a se sentar. A mulher ao seu lado se levanta e, sem sair de trás da mesa ela informa ao Sr. Francis.

- A acusação se retira.

- Muito bem. O conselho irá se reunir agora para chegar a um veredito. É permitida a estadia de vocês aqui, não precisam se retirar. O Conselho se reunirá em outra sala e em breve teremos mais notícias. - Sr. Francis informa e então se retira, junto aos piratas do Conselho.

- O que diabos foi isso? - Engfa se aproxima de mim e pergunta baixo.

- Eu não faço ideia. - Respondo e ela olha para Kornkamon e então volta a olhar para mim. - Olha lá, elas ainda estão discutindo de novo.

Olho discretamente para a mesa ao meu lado e vejo Kornkamon conversando com a mulher da mesma maneira que dá outra ocasião, um pouco exaltada, embora não alterassem o volume de voz, de forma que não conseguíamos ouvir o que era dito.

- Eu já tenho uma ideia do que deve ter acontecido. - Engfa fala com um sorriso no rosto. - Os negros querem uma sentença muito mais pesada e ela não permitiu.

Rolo os olhos. Eu duvidava muito que tivesse acontecido isso, a gente tinha tido uns rolos, mas era uma coisa unicamente carnal, Kornkamon nunca iria contra seu grupo e sua tripulação para abrandar minha pena.

- Duvido muito. - Falo e Engfa ri baixo com ironia.

- Então me explica o fato dela ter interrompido a mulher para levantar ela mesma e ir lá na frente pedir uma coisa muito mais leve do que estavam pedindo antes.

- Não sei Engfa, não faço ideia.

- Faz sim. Você sabe que ela está te defendendo.

Olho para a Kornkamon que se levanta se retirando da mesa. Eu precisava falar com ela.

- Engfa, eu vou ao banheiro e já volto. - Ela olha para mim, olha para a mesa ao nosso lado e volta a olhar para mim com os olhos estreitos

- Não faça o que estou pensando que vai fazer.

- Relaxa, eu não vou fazer nada demais. - Me levanto rapidamente da mesa e ando a passos rápidos para a porta.

Assim que saio, encontro um corredor com várias pessoas por ali. Muitas delas estavam acompanhando o julgamento e estavam conversando no corredor enquanto aguardavam a decisão final.

Avisto a Kornkamon andando um pouco mais a frente e aperto meus passos para encontrá-la. Assim que chego perto do seu corpo, me aproximo o suficiente para que ela ouça o que eu falava, mas de forma discreta para que não vissem que conversávamos.

- Me encontra no banheiro. - Falo e passo por ela, andando rápido.

Ela me olha rapidamente e então volta a olhar para o chão. Chego ao banheiro e olho embaixo de cada uma das cabines, para a minha sorte não havia ninguém ali.

Até que a porta se abre e Kornkamon entra em silêncio, seu semblante ainda fechado. Ando até a porta principal e a tranco, finalmente me virando para ela e encontrando seus olhos me observando.

- O que foi aquilo lá?! - Pergunto.

- Aquilo o quê?

- Você sabe do que estou falando, Kornkamon. Por que você interveio para abrandar o pedido de sentença?

Ela passa a mão nos cabelos e respira fundo, virando de costas para mim. Mesmo naquele momento de tensão, não consigo me conter em admirar seu corpo naquelas roupas de couro que de tão apertadas, pareciam terem sido costuradas diretamente na sua pele.

- Eu não tentei abrandar sua pena, sendo que a Maria não seguiu com o que havíamos combinado. - Ela fala não me olhando nos olhos e eu não consigo acreditar em nenhuma palavra que saía da sua boca naquele momento.

- Não acredito em você. - Ela então me olha, finalmente. Seu rosto demonstrava que ela havia se chateado com o conteúdo da minha fala.

- Não preciso que acredite em mim. Foi isso que aconteceu.

Me aproximo do seu corpo e percebo que ela fica tensa imediatamente.

- Kornkamon... - Falo com o tom leve na voz e suas feições relaxam um pouco, olhando nos meus olhos dessa vez. - Me fale a verdade, por favor. O que foi que aconteceu?

Ela respira fundo e olha para o chão. Pouso minha mão no seu queixo e faço com que ela me olhe.

- Eu só não achei justo que perdesse sua vida como pirata só por ter tentado ajudar sua família. - Ela diz por fim. Percebia tristeza em seu semblante. - Na reunião, eu fui voto vencido. Consegui com que concordassem em não pedir sua execução, mas eles queriam que você deixasse de ser pirata, para pagar pelo resto da vida. Eu não conseguiria conceber isso, então quando vi a Maria verbalizando aquilo na frente do Conselho, eu tive que intervir. Foi mais forte do que eu.

- Você é sempre tão impulsiva... - A gente se olhava muito perto naquele momento e por isso vejo a sombra de um sorriso se formando em seus lábios, mas ela o esconde.

- É meu jeito, Samanun. Minha consciência não iria ficar tranquila ao saber que você poderia perder tudo que conquistou.

- Mas e sua tripulação? Eles devem estar bem chateados com o que fez.

- Eu contornarei isso. Não se preocupe.

A sua segunda frase me faz ter consciência de que sim, eu me importava com ela também. Era evidente que a gente se importava uma com a outra, ela tinha acabado de ir contra sua tripulação para me defender e eu realmente não esperava por isso.

Nos observamos por alguns segundos até que alguém bate na porta, nos trazendo de volta para a realidade. O olhar da Kornkamon se abre em espanto.

- Sou eu, irmã. Arrasta sua bunda para cá, agora, porque já chegaram a um veredito. - Ela fala do outro lado da porta fechada.

Meu corpo gela e nossos olhares se cruzam novamente. Ela apresentava medo na maneira como me olhava.

- Eu vou com a Engfa e você sai depois? - Ela faz que sim com a cabeça e eu me dirijo até a porta, mas ela puxa meu braço com força e choca seus lábios nos meus eu um beijo agitado como se ela procurasse algum fio de calma e consolo no meu corpo. Respondo ao seu beijo, passando a mão pela sua nuca e aliso seu pescoço. Aos poucos o beijo diminui sua cadência e então passamos a nos beijar lentamente, até que nos separamos.

- Eu realmente espero que tenha boa sorte, Samanun. - Ela fala assim que nossos lábios se afastam.

- Depois do que vi você fazendo no meio do julgamento, devo dizer que agora acredito nas suas palavras. - Ela ri fraco, um riso melancólico.

- Precisamos ir agora. - Ela fala e então eu concordo com a cabeça, sumindo pela porta que entramos.

Encontro Engfa impaciente do lado de fora enquanto ainda sentia meu coração bater descompassado pelo beijo inesperado.

- Vocês não inventaram de dar uma rapidinha a essa altura do campeonato não, né? - Ela pergunta baixo, enquanto caminhamos rapidamente de volta.

- É óbvio que não, Engfa. Eu queria entender o motivo dela ter mudado as demandas dos Negros de última hora.

- E então? - Engfa me pergunta. - Ela te disse o quê?

Eu não estava disposta a revelar tudo, porque era expor demais a Kornkamon, ela realmente poderia enfrentar retaliações.

- Ela disse que foi o que eles combinaram. - Falo por fim e abro a porta para retornarmos aos nossos lugares.

Jhon já se encontrava sentado atrás da mesa em que estávamos antes. Ando até a minha cadeira com a Engfa me acompanhando.

- Eles informaram que dentro de cinco minutos irão dar o veredito. - Jhon nos informa e eu faço que sim com a cabeça me sentando e observando a porta de entrada.

- Para de procurar pela... - Engfa faz uma pausa e olha ao redor - Pela Mon. - Ela fala mais baixo a última parte.

Me viro na cadeira e olho para a mesa vazia do Sr. Francis, retirando meu olhar da porta de entrada e me endireitando na cadeira.

- Acho que ela está encrencada. - Falo em um sussurro quase inaudível, suficiente apenas para a Engfa ouvir. Ela franze o cenho e se aproxima ainda mais de mim.

- Quem está encrencada é você, Sam. Ela vai se virar como sempre fez. - Ela fala baixo também. - E não foi você que disse que ela tinha feito o que combinaram?

A porta se abre e ela entra novamente, quase que na mesma hora que o Conselho e o Sr. Francis.

Todos do Conselho se posicionam em frente dos seus respectivos assentos, mas permanecem em pé.

- Por favor se levantem para o veredito. - Sr. Francis pede, colocando seus óculos de leitura no rosto e subindo o papel em mãos até a altura de seus olhos.

O ruído de todos os presentes se levantando se segue e então o mediador coça a garganta e começa a ler. A ansiedade subindo no meu peito, descontrolada.

- Os membros do Conselho ouviram o que a defesa da Srta. Samanun Anuntrakul Every tinha a dizer, assim como as demandas trazidas pelos representantes dos Negros, que estão sentados na bancada de acusação.

Meu coração parecia que ia explodir no meu peito.

- A pena final foi estabelecida levando em consideração o ato consciente que a Srta Samanun A. Every cometeu, tendo em conta que se configura um ato muito grave na ilha de Nassau, a quebra do Acordo de Paz, porém, também foram considerados alguns agravantes apresentados pela defesa, de modo que a primeira deliberação do Conselho foi acatar que o ataque realizado pelo navio Fancy e seus tripulantes, não se configurou um como um ato de guerra entre navios piratas, já que a capitã deu ordens claras para que não atacassem a tripulação do Concorde. Entretanto, foi considerado um "ataque duplo", proibido dentro do Acordo de Paz.

Engulo em seco.

- Além disso, o ato em si, expôs ambas as capitãs a situações de perigo e, por isso, esse agravante foi considerado. De modo que segue-se a sua pena:

Multa mil moedas a serem pagas diretamente à tripulação do Concorde, devendo ser quitada no período de dois meses, a partir de hoje;

Reclusão de trinta dias, com direito à visita uma vez na semana e banho de sol diário de uma hora;

Suspensão de suas atividades como capitã por seis meses e

Suspensão completa de qualquer atividade pirata por três meses a contar da data de hoje.


Ele remove os óculos de leitura e apoia os documentos na mesa, me olhando em seguida. Seu semblante era de lamento pela minha situação, ele me conhecia desde pequena, era amigo dos meu pais e, por mais que fosse sua função, ele não queria ser o porta voz daquelas notícias.

- Samanun A. Every, - Sr. Francis volta a falar, ao passo que os piratas do Conselho se levantam para sair daquela sessão - você tem vinte minutos para se despedir dos seus e então os oficiais virão levá-la.

Acato com a cabeça e olho para a Engfa ao meu lado, que me dá um abraço apertado imediatamente. Por cima dos seus ombros, enquanto eu a abraçava, capto com a visão, meu pai consolando minha mãe, enquanto ela chorava copiosamente. 

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