Casamento Arranjado

By _maaheit

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Em meio às luzes brilhantes de Seul e uma carreira de sucesso no maior hospital da Coreia do Sul, a influente... More

Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo
Capítulo Bônus

Capítulo 6

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By _maaheit

~ Ela fez o'que ??? -a voz de Ahrin rugiu pelo alto falante do telefone, provavelmente me causando sérios danos auditivos futuros.

– Exatamente isso que vocês ouviram. -respondi me jogando de bruços na cama. – Estou trancado dentro do quarto. 

~ Essa vadia maluca. -soltei um riso ao ouvir Hyo xingando-a no fundo da ligação. ~ Você não pode pular a janela? Como fazíamos com quinze anos?

– Não dá, ela me colocou no último andar de um hotel de quatorze andares. -respirei fundo virando para encarar o teto. – Ela é muito inteligente.

Me sentei na cama ao ouvir a porta do quarto se abrir, corri até a separação da cama com a sala na esperança de ser alguma camareira desavisada, entretanto minha visão se encheu de suas costas largas em um terno preto e olhos frios me olhando de relance enquanto colocava um pequeno prato na mesa de centro.

– Tenho que ir meninas, o ajudante do capeta chegou. -falei desligando meu celular e me sentando de frente para ele.

No começo de nossa convivência eu tentei, tentei mesmo não odiá-lo, a compreender ele, afinal isso é apenas um trabalho para ele, mas isso tudo foi por água abaixo quando ele me trancou neste quarto sem nem pensar duas vezes... sem o mínimo de compaixão.

– Eu só vou poder comer isso ?? -indaguei olhando para o pequeno peixe ao lado de um fio de purê alaranjado. – Eu vou desmaiar sem comer direito.

O segurança me olhou pegando seu celular no bolso interno do paletó, encostei as costas na poltrona confortável da sala de estar, fechando os olhos e massageando minhas têmporas, sabendo exatamente que daquele pequeno celular saíra a voz mais arrogante que o mundo já ouviu.

~ Boa tarde querida filha, espero que você goste do seu almoço, um peixe para você não ficar inchada de noite e o purê de abóbora porque eu sei que você adora... ou detesta, ah já se passou tanto tempo que eu não me recordo, vejo você a noite. -ouvir sua voz falsamente angelical que me causou uma ânsia de vômito imediata, que só piora ao lembrar que é só o começo de nosso teatrinho.

– Eu devo ter sido alguém horrível na minha vida passada. -respondi rindo debochadamente.

O homem alto na minha frente respirou fundo ajeitando seus óculos de grau e virando as costas para mim, ouvi a porta da frente batendo e então, eu estava novamente sozinha e presa.

– Eu vou ficar maluca se não tiver uma conversa decente. -bufei falando sozinha.

O aroma do peixe pairava no ar, entrando em minhas narinas e fazendo meu estômago vazio roncar, o primeiro pedaço da carne em minha língua causou uma explosão de serotonina em meu cérebro, me fazendo largar os talheres por um momento e fechando os olhos para saborear cada sabor em minha boca.

No entanto, a felicidade repentina foi interrompida por uma lembrança de quando cheguei ao hotel, eu estava tão entretida com a arquitetura, decoracoes e moveis da entrada e salao do predio, que me esqueci totalmente da recepcionista me aconselhando a discar a via cinco do telefone ao lado da cama, caso haja algum problema eminente.

Saltei da poltrona, correndo em direção ao quarto, discando o cinco o mais rápido que minhas mãos trêmulas podiam.

~ Boa tarde, Hotel Regina Louver recepção. -suspirei aliviada ao ouvir a voz da recepcionista.

– Boa tarde, eu sou a hóspede da suíte presidencial número quarenta, houve um pequeno problema no meu quarto. -respondi enquanto pensava em uma mentira rápida para contar.

~ Pois não, madame? -respirei fundo passando a mão pelo cabelo.

– Eu acabei perdendo o cartão chave em algum lugar do quarto e agora não consigo achar. -ri nervosamente. – E como a porta de vocês só abre se passar o cartão... eu estou presa aqui agora, seria viável vocês abrirem a porta para mim? 

~ Ele disse que você ligaria perguntando. -respondeu a voz melodiosa quebrando meu sorriso na mesma hora.

– Ele? ele quem? -perguntei gaguejando sentindo meus ossos começarem a doer.

~ O cavalheiro que estava te acompanhando quando chegou, madame. -mordi o lábio xingando silenciosamente. ~ Ele passou aqui alguns minutos, nos avisando que por engano pegou a chave quando estava saindo, ele estava com pressa então não pode voltar para entregar e alegou que a madame estava dormindo e nao era para te acordar, contudo, ele nos pediu para avisar que já está retornando então a madame não precisa se preocupar.

– Eu entendo. -respondi sorrindo nervosamente. – Acontece que eu tenho um compromisso agora e eu preciso sair daqui.

~ Ele nos avisou sobre isso também, felizmente o compromisso de vocês foi adiado até de noite, ele pediu que você o esperasse no quarto.  -suspirei agradecendo e desligando o telefone.

Deitei na cama de barriga para cima respirando pesadamente, ela sempre esteve e sempre vai estar um passo à frente de tudo que eu faço, meu estômago doía a cada ar puxado em meus pulmões... mas dessa vez não era de fome... era de medo.

╌────═❁═────╌

Acordei do meu cochilo ao ouvir uma porta se abrindo e fechando, cobri meus olhos com o braço aguardando a chegada do segurança Kang em meu quarto... mas nada chegou, não escutei seus passos, muito menos o perfume forte amadeirado, abri meus olhos me sentando na cama desconfiada.

Me levantei caminhando até a sala acendendo a luz, acreditando que talvez sejam a equipe que iria me arrumar para o evento a noite, porém a sala estava vazia, havia apenas meu prato inacabado em cima de mesa e minhas balas perto da porta, conferi as horas no celular, que mostravam faltar ainda duas horas para a equipe chegar... então o'que foi esse barulho?

Caminhei em direção ao quarto jogando meu celular na cama, me sentando ao lado dele com a cabeça encostada nos joelhos, ergui meus olhos para a pequena varanda do quarto ao escutar uma porta de deslizar abrindo e uma conversa em coreano do outro lado, levantei da cama apressadamente abrindo a minha própria porta de correr, ficando de frente para uma mulher alta me olhando assustada na varanda do outro quarto.

– Eu me assustei com algo.. mais tarde eu te ligo. -a mulher alta respondeu a pessoa no telefone, enquanto se afastava da beirada da varanda. – Você é uma perseguidora?

– O'Que? perseguidora do que? -indaguei confusa me aproximando do vão que separava as duas varandas.

– Minha ? -disse franzindo as sobrancelhas. – Foi você que chegou correndo na varanda se aproximando com uma cara assustadora.

– Moça, perdão. -respondi balançando a cabeça e passando a mão pelos meus fios de cabelo. – Eu estou presa no meu quarto a seis horas e sem praticamente comida nenhuma, será que eu poderia pular para o seu quarto? -acrescentei ao ver seu rosto não muito amigável. – Vai ser rápido eu juro, só quero comer alguma coisa porque fugir tá fora de questão.

– Fugir ?? de quem?? -perguntou chegando perto da grade. – Porque você não disse o número da recepção? se você perdeu sua chave eles te dariam outra.

– Eu liguei para eles mas... -parei de falar abruptamente quando me dei conta que não havia maneiras de convencer essa mulher sem explicar para ela a situação, e não havia circunstância nenhuma que eu ficaria vulnerável em frente a uma total estranha. – Na verdade, você está certa, perdão pelo incômodo.

Soltei a barra de ferro de proteção da sacada sentindo meus dedos dormentes, não havia percebido que estava segurando tão forte assim.

– Espera ! -me virei para trás vendo a mulher se apoiar na cerca. – Misericórdia, você parece que vai desmaiar a qualquer momento, venha logo para este lado.

Sorri fracamente indo em direção a sua mão estendida, às duas varandas ficavam separadas por menos de alguns passos de distância, segurei sua mão esquerda, me apoiando com a direita na barra de ferro para passar as pernas por cima da grade da minha varanda até o pequeno parapeito na varanda dela, assim que meus pés estavam apoiados nesse pequeno espaço, dei um impulso com os braços que ainda estavam apoiados na minha varanda para segurar na outra grade de ferro.

Escutei seu grito enquanto brancos circundavam minha cintura e me seguravam no lugar, apoiei minhas mãos em seu ombro passando em segurança para a varanda do quarto dela.

– Você já pode me soltar agora. -falei desconfortavelmente para a mulher que ainda me tinha em seus braços.

– Oh desculpa, fiquei com medo que você caísse. -respondeu timidamente me soltando. – Vem, entra.

Acompanhei ela até a parte de dentro do quarto idêntico ao meu, a olhei vendo a fazer um gesto com a mão indicando o sofá, me sentei enquanto a mesma ia ao telefone do quarto.

O quarto de hotel exalava um aroma de perfume adocicado, me sentei no sofá enquanto a mesma se dirigia para o quarto, o cômodo era idêntico ao meu, o mesmo papel de parede, os mesmos móveis, suas incontáveis malas estavam jogadas pelo cômodo e um vestido vermelho da Givenchy estava pendurado perto de um espelho, o'que me indica que ela também está aqui para a Fashion Week.

– Espero que goste de Boeuf Bourguignon. -sugeriu a menina enquanto se sentava em minha frente. – Eu estava morrendo de vontade de comer, então pedi para nós duas.

– Eu gosto, obrigada. -o prato em questão é uma das minhas comidas francesas favoritas, com a carne de um gado específico e um bom vinho tinto.

– Então... - o silêncio estranho se instalou entre nós. – Você não vai querer me contar porque está presa, não é? 

Balancei a cabeça me encostando no sofá, a situação é estranha, mas eu nunca fui boa em conversar com novas pessoas ou me abrir para alguém que não tenho plena confiança, e a forma como nós duas nos conhecemos... não é uma das melhores situações para se conhecer alguém novo.

A campainha do quarto tocou, me salvando de seu olhar interrogativo e fazendo a mesma se levantar e ir de encontro com a comida, me levantei indo até a varanda ficando de costas para os garçons que arrumam a mesa de centro com nossas refeições, não que eles pudessem me reconhecer ou que saibam da minha situação, mas o senhor Kang é um homem ardiloso e eu não subestime sua capacidade de enganar a todos neste hotel.

Nos sentamos no sofá em silêncio começando a comer, eu estava a exatas seis horas sem comer nada além de alguns pedaços do peixe que o segurança trouxe mais cedo, pode parecer pouco porém Ahrin nunca deixava ninguém ficar mais de três horas sem comer alguma coisa quando estávamos em casa.

– É engraçado como a vida nos coloca em situações inesperadas. -a mulher comentou olhando com curiosidade. – Você está aqui para o desfile da Givenchy, não é ? Você é famosa? Atriz?

– Sou neurocirurgiã . -respondi enquanto comia. – Eu vim para o desfile.

– Neurocirurgiã ? Mas porque você está em um desfile de moda ? -perguntou sentando com as pernas cruzadas e franzindo o cenho.

– Meus pais são cirurgiões estéticos e pelo que parecem se tornaram amigos do dono da marca e agora fomos convidados. -respondi imitando sua posição sentada.

– Porque você não pediu ajuda para eles então? -indagou ajeitando o cabelo.

Desviei meu olhar do seu, me ajeitando desconfortavelmente no assento sentindo seu olhar rasgar minha pele e devorar todas minhas verdades de dentro para fora.

– Não vou mais perguntar nada. -não acho que tenha necessidade de querer saber mais nada, seu olhar complacente me mostra que ela já sabe tudo que ela precisa saber. – Meu nome é Kim Hyung-seo, ou BIBI, como você preferir.

– Kim Min-seo, é um prazer conhecer você. -respondi pegando sua mão estendida sobre a mesa. – BIBI é seu nome artístico, você é atriz?

– Também, mas eu sou principalmente cantora. -respondeu pegando seu celular e me entregando ele. – Coloque seu número, gostei de você, menina misteriosa. 

– Porque você está falando informalmente comigo, você é mais velha? -indaguei rindo enquanto digitava meu número em seu celular.

– Tenho vinte e cinco anos, e você tem cara de bebe. -afirmou pegando seu celular de volta.

– Eu tenho vinte e sete. -respondi simplesmente vendo seus olhos saltarem das órbitas. – Mas eu não ligo para isso.

Seus ombros relaxaram e nos embalamos em assuntos diversificados, descontraindo o clima estranho que nos rodeava, Kim Hyung-seo é tão alegre e falante o que combina com minha personalidade mais calma e introvertida, o assunto com ela não perdia a graça e eu nunca estava em silêncio.

╌────═❁═────╌

Era quase nove horas quando o senhor Kang entrou pela porta do quarto jogando um saco de roupa com o logotipo da Givenchy ao meu lado na cama.

– Você está atrasado. -reclamei me levantando com cuidado para não estragar meu cabelo já feito.

Ele me olhou ajeitando os óculos de grau e apontando para o saco de vestido, bufei cansada dele nunca responder ou manter uma conversa normalmente,peguei o vestido passando por ele rudemente até o banheiro.

No espelho, minha imagem impecável refletia o trabalho duro das mulheres que estavam aqui duas horas atras me arrumando, minha maquiagem delicada com lábios neutros juntamente com um olho esfumado marcante passavam uma aparência singela porém decidida e meu cabelo com um aspecto e textura de molhado traziam um ar ameaçador que não combina com minha personalidade.

O vestido de tecido aveludado verde escuro ressaltava minha pele clara e combinava perfeitamente com a maquiagem feita, o decote profundo adicionava ousadia na peça e envolvia meu corpo como uma segunda pele mostrando as curvas de meu corpo, no saco, junto ao vestido havia um longo colar de prata com o pingente do logotipo da marca.

Me olhei uma última vez no espelho antes de sair do banheiro e encontrar o segurança Kang sentado na poltrona em frente a minha cama.

– Vista. -essa foi a primeira vez que ouvi sua voz desde de manhã.

Me sentei de frente para ele, colocando o sapato de salto alto preto que ele havia indicado com a mão, me levantei o acompanhando até a porta de saída do quarto.

Puxei o ar vagarosamente em meus pulmões uma vez que estávamos do lado de fora do quarto, com uma falsa sensação de liberdade sob minha pele, no saguão a recepcionista de mais cedo sorriu e nos desejou uma boa noite, olhei para a mesma reconhecendo sua voz do telefone que eu fiz a tarde, enquanto senhor Kang me puxava para fora do hotel.

Me dirigi para a porta traseira do carro, mas antes que meus dedos chegassem a maçaneta, Kang me puxou abrindo a porta do assento ao lado do motorista me empurrando para dentro. 

– Você ficou maluco?? -rosnei enquanto ele batia a porta e dava a volta no carro, sentando do lado do motorista.

– Não iria caber nos três aqui atrás. -meus ossos congelaram ao ouvir sua voz soando atrás de mim. – Oi filha.

Virei minha cabeça olhando o semblante em branco do segurança enquanto ele dirigia antes de respirar fundo e me virar para trás, minha progenitora me encarava com um sorriso falso em seu rosto enquanto vestia um vestido bege de seda, seus cabelos na altura do ombro prendidos em um coque perfeitamente arrumado.

– Você não vai responder sua mãe? -meu pai por sua vez, usava um terno simples sentado ao lado dela, seu cabelo com alguns fios brancos reluzia nas luzes da cidade.

– Olá, é bom vê-los novamente. -respondi curvando a cabeça antes de olhar novamente para frente, me sentando ereta.

Escutei a conversa deles durante o caminho tentando me fazer parecer o mais invisível possível, — O que definitivamente nunca foi um problema, já que eles fazem questão de ignorar minha presença. —

Respirei aliviada quando o carro parou em uma passarela de pessoas que gritavam histericamente enquanto outras pessoas saiam  de seus devidos carros à nossa frente.

– Eu vou te explicar como as coisas vão funcionar. -sua mão posicionada em meu ombro apertava ligeiramente minha carne... não forte o suficiente para deixar marcas, já que eu estava com uma roupa sem mangas. – Vamos tirar fotos sorrindo como se nos amássemos, vamos te apresentar para o dono e você vai ser a menina mais educada e doce desse mundo, e vamos ficar para a festa após o desfile.

Concordei com a cabeça enquanto saia pela porta que o segurança tinha aberto, virei meu rosto para finalmente a encarar depois de meses sem nos ver, algumas rugas desaparecem do seu rosto desde a última vez, mas seu olhar continuava duro como o gelo, ela sorria para as câmeras enquanto apertava meu pulso... seu sorriso nunca chegou aos seus olhos.

Ela puxou meu pulso me fazendo dobrar um pouco os joelhos para chegar em sua altura, sua voz foi abafada por uma histeria de fãs, consertei minha coluna me virando em direção ao epicentro da confusão, saindo de um carro de luxo, um homem alto de cabelos pretos pisou no tapete vermelho, uma onda de gritos e flashes de câmeras tomou conta do ambiente enquanto ele erguia a mao comprimentando todos. 

Ele usava uma calça preta de tecido com uma jaqueta preta de brilhos em formato xadrez, tudo isso realçava sua presença forte e magnética.

– Quem é esse ? -reclamou a mulher ao meu lado – Ele está atrapalhando nossa entrada.

Sorri com sua necessidade de ser a única aparecendo nos holofotes, caminhei em sua frente para adentrar o local do evento sentindo uma sensação estranha de estar sendo observada, parei de supetão olhando ao redor, só para encontrar seus olhos e sorriso ladino.

Aquele homem sorrindo tranquilo, me olhando, enquanto a multidão rugia a sua volta, ele ignorava o pedido de fotos e autógrafos, mantendo seu foco em mim, nossa conexão visual era intensa, uma ligação magnética me puxava para mais perto antes de ser parada por alguém me segurando pelo pulso.

Senhor Kang me segurava enquanto olhava para o homem perto dos fãs, olhei novamente para o seu rosto vendo o mesmo sorrir, aquele pequeno movimento de lábios me atingiu como um trem em movimento, dei um passo para trás me apoiando em Kang, quando finalmente o reconheci, o mesmo homem da balada daquele dia.

Enquanto os fãs gritavam, câmeras disparavam e o senhor Kang me puxando escada acima, nos mantemos nossos olhares, sintonizados em um momento de choque, nós finalmente nos encontramos.

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