Não adianta caminhar para lugar nenhum, é preciso saber para onde está indo.
– Marianna Moreno
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Era uma confusão enorme. Louis corria atrás de Niall por causa de um pacote de salgadinho que o loiro roubou de Louis enquanto Zayn aquecia sua voz para o ensaio em um canto afastado e Liam falava com alguém no telefone. Me engasguei com a balinha de coco que comia quando solto uma risada baixa assim que Louis tropeça nos próprios pés ao tentar pular em cima de Niall e acaba caindo de cara no chão.
— Você está bem? — pergunto, ainda rindo e tossindo ao mesmo tempo
Louis se senta no chão fazendo uma cara emburrada, estendo a mão desocupada na sua direção e o puxo para cima.
— Meninos, a gravação logo vai começar. — Johnny surge do nada, ao lado de Paul. Não Paul "O Segurança", mas Paul "O cara da coreografia".
Louis cruza seu braço no meu, fazendo biquinho enquanto me encarava. Desvio o olhar, com as bochechas coradas.
— Lembrem-se das regrinhas de vocês. — colocou as mãos na cintura, nos encarando. Por fim, dividiu o olhar entre mim e Louis — principalmente vocês.
Louis levanta as mãos em sinal de rendição e se afasta indo pra perto de Zayn, solto uma risada baixa, encarando nosso gerente de turnê
— Por trás das câmeras vocês fazem o que quiserem, mas lembrem-se, quando estiverem sendo filmados ou em público, precisam ser as pessoas que a modest querem que vocês sejam. — Todos nós ficamos quietos, afinal, não podíamos contestar absolutamente nada. Nem dar nossa opinião.
Nossa vida era controlada por eles, nossos relacionamentos, nosso tempo nas redes sociais, nossas falas, nossas roupas. Talvez a única coisa que temos o poder de escolher é se queremos comer ou não.
O clima pesou depois disso e Johnny pareceu perceber pois soltou uma risada sem graça, acenando para Paul e o brutamonte que segurava a câmera.
— Vamos lá meninos — Paul bateu palmas — Em seus lugares.
O chão estava marcado com fitas adesivas, onde deveríamos pisar, e andar durante o show que seria daqui há alguns dias.
Meu primeiro show.
— Um, dois, três, vai! — a música começou e nós também. Foram tentativas falhas? Sim. Nós riamos mais do que dançávamos? Sim também.
Tudo piorou quando os meninos começaram a imitar mãoszinhas de dinossauro, me fazendo rir mais ainda.
Mais tarde quando fomos liberados pra descansar, pego a barrinha de chocolate que comprei em uma daquelas máquinas e me sento em um dos bancos ao lado de Louis enquanto encarava todo aquele espaço aberto, logo onde começavam a encaixar os telões e logo arrumariam os bancos e todas as outras fiações.
Deito a cabeça no ombro do meu namorado e suspiro, abrindo a barrinha de chocolate e levando um pedaço até a boca
— ansioso pra hoje? — pergunta baixinho, só pra mim escutar
— Uhum — a gestão achou melhor fazer alguma espécie de "teste" comigo e com Niall antes do grande show, iríamos fazer um pequeno show em uma boate gay.
— Ansioso pra amanhã? — e amanhã era meu aniversário.
— Uhum
— O que há contigo, meu bem? — se afastou um pouquinho, pra me encarar.
— Nada demais — dou de ombros, desviando o olhar
Ele segura minha mão antes de se levantar e me puxar, pedindo para Zayn ligar assim que os ensaios começarem de novo.
Não o questiono quando ele me puxa pelos corredores da enorme arena, só fico um pouco cansado no meio do caminho mas isso é irrelevante. Entramos em um dos camarins que separavam pra banda e pra mim, que nunca entrou em nenhum camarim, fiquei bem surpreso com o tamanho do local.
Havia alguns sofás, mesas e até mesmo algumas besteiras pra comer – tinha também uma bola de futebol – provavelmente de Louis. Ele fecha a porta passando o trinco e me puxa até estar sentado sobre o sofá de couro.
— Vem cá — dá uma batidinha em seu colo e eu suspiro me sentando ali fazendo-o puxar minha cintura pra mais perto em um abraço apertado.
Não havia malícia em seus toques e muito menos os beijos que ele deixou em minhas bochechas. Só havia amor e cuidado.
Todos os dias que eu acordo com seus braços ao redor da minha cintura eu me pergunto se sou bom o suficiente pra isso. Pra ele.
★ Louis Tomlinson
Harry estava mais calado que o comum, sorria menos que o comum, ele até agora não tinha feito nenhuma piada, não me chamou de Mário nenhuma vez e se empanturrou com aquelas balinhas milagrosas. Algo havia acontecido ou ele simplesmente não estava nos seus melhores dias.
— Eu só quero pensar um pouquinho — se aconchegou em mim, deitando a cabeça em meu ombro e escondendo o rosto na curva do meu pescoço
— Eu posso pensar com você então? — questiono baixinho, ele somente afirma com a cabeça
Ele estava bem durante a manhã, durante boa parte do ensaio, foi só ele começar a mexer no celular durante uma das pausas que eu percebi sua mudança. Acaricio suas costas por cima da camisa que ele usava, minha mente trabalhando em possibilidades pra descobrir o que realmente aconteceu, mas nada me vinha na cabeça.
— Eu odeio redes sociais — ele sussurrou, o tom de voz embargado. Quem foi o maldito estava fazendo meu garoto chorar?
— O que aconteceu, amor? — ele se afastou um pouco, coçando os olhos. Suas bochechas estavam avermelhadas assim como a pontinha do seu nariz, e aquilo não era vergonha. Seus lábios formavam um beicinho quase que imperceptível e se eu olhasse bem de pertinho, veria pequenos machucados em seus lábios de tanto que ele os mordeu.
Quando ele tirou a mão do rosto e abaixou o olhar, pude enxergar minha imensidão verde molhada, as graminhas verdes que eu tanto adorava admirar estavam úmidas e eu queria saber o motivo. Vejo que seus olhos estavam presos em suas mãos, mãos essas que estavam inquietas e giravam o anel que eu te dei há algum tempo.
— Você me acha, sei lá, esquisito? Desproporcional? — seu tom era inseguro, o brilho que ele tinha de manhã sumiu em um passe de mágica
— Não, claro que não! Você é maravilhoso.
— Você está falando isso porque gosta de mim. — mordeu o lábio inferior novamente, com força — Eu odeio redes sociais.
Como se me dessem um tapa na cabeça, eu liguei os pontos e entendi. Harry provavelmente estava sofrendo ataques virtuais, coisa que todos nós passamos. Mas não sentimos tanto porque talvez nos acostumamos com a dor e tivemos um treinamento pra aprender a ignorar tal tipo de coisa.
Mas tanto Harry quanto Niall eram novos naquilo, não tiveram nenhum treinamento. Eles foram só dois adolescentes que foram expostos aos holofotes de um dia para o outro.
— Harry...
— Estavam falando do meu corpo. Do meu rosto. Do meu cabelo. — começou, o tom de voz ainda embargado. Seus olhos estavam cheios de lágrimas que ele não deixava escorrer. — eu tô cansado disso.
Senti meu coração falhar um pouco quando vi uma das lágrimas grossas escorrerem por sua bochecha corada. Como se sentisse vergonha disso, Harry passou a mão por cima da lágrima com força, a limpando.
— Eu nunca entro nas redes sociais pra evitar qualquer coisa desse tipo, e quando eu entro, termino mandando mensagem pro Simon pedindo o contato de algum nutricionista que trabalha na modest. E aproveitando pra pedir mais horas de treino em uma academia. — desviou seus olhos verdes para as mãos novamente — eu tô tentando, eu juro que tento ignorar. Mas eu não consigo, Lou. Como alguém pode começar a se odiar em questão de segundos?
O Instagram da one direction estava logado em todos os celulares dos integrantes da banda, sempre que postamos fotos nessa rede social e Harry aparecia, algumas pessoas achavam aquela ocasião perfeita pra começar com o bullying desnecessário, com o ataque de ódio. Coisa que era difícil acontecer com Niall. Eu sempre fazia questão de apagar esses tipos de comentários e bloquear tais usuários.
— Eles precisam me dizer alguma coisa que eu não sei, sempre dizem: "ah, mas você viu? As coxas dele são tão gordas que a calça jeans estava apertando" ou então: "o cabelo dele tá tão esquisito, sempre tão bagunçado", "vocês viram os dentes? Eu me matava se fosse assim" — Ele faz uma pausa, puxando o ar — Eu sempre me perguntei o que fiz de errado. Sempre me perguntei porque as pessoas não gostam de mim. Eu posso aceitar críticas, mas se é como ‘eu não gosto de você’, então eu quero saber por que as pessoas não gostam de mim. Por que você me odeia? O que eu fiz? Ninguém nunca me respondeu.
— Eles são só pessoas vazias que saem distribuindo ódio na internet, Hazz, são pessoas inseguras que querem tornar outras inseguras também, amor. Você não pode dar ouvidos pra essas pessoas, elas nunca vão querer ver seu bem. Por mais que você tente, por mais que fique horas sem comer ou passe mal de tanto levantar peso, eles sempre vão apontar algum defeito. Mesmo que não haja defeito. — passo os nós dos dedos por cima das lágrimas que escorriam por suas bochechas coradas
— Eu quero ser atraente. Quero ser amado. — os seus olhos nublados se encontraram com os meus novamente — e se eu não for atraente, eu não vou ser o suficiente pra ninguém. Entende isso? Se eu não for atraente, ninguém vai me amar.
— Eu amo você. Do jeito que é. — seus olhos verdes se arregalaram e eu vejo quando sua respiração se prende nos seus pulmões — Você sempre vai ser suficiente pra mim. Não importa o que aqueles merdas dizem, não importa o que você pensa. Você é e sempre vai ser suficiente, você é e sempre vai ser perfeito pra mim. — faço uma pausa — Eu te amo, você não tem ideia dos sorrisos me tirou toda vez que eu queria morrer. Amo seus dentes, seu corpo, seu cabelo, seu rosto, seu sorriso e principalmente, suas covinhas. Eu sou completamente apaixonado por elas, eu amo elas.
Deixo um singelo beijo em suas bochechas, bem onde a covinha costumava marcar quando ele sorria. Ele continuou em silêncio, sua respiração ainda estava pesada, e eu vejo que suas mãos tremiam. Eu mal consigo imaginar o que estava passando em sua cabeça.
— Você não vai retirar o que disse? — Ele perguntou, o beicinho quase imperceptível estava lá novamente. Vejo o mar agitado que seus olhos tinham se tornado.— Não vai dizer que estava tentando me fazer rir? Lou.
— Eu não vou retirar e nem estou tentando te fazer rir. Eu só estava sendo sincero e me abrindo com você. — cutuco sua cintura, o olhando com algum tipo de ternura — Eu não quero que você diga que me ama de volta, não agora. Quero que tenha certeza.
Vejo que ele afirma com a cabeça, mas ainda parecia meio tristonho
— Meu bem, eu não me apaixonei pelo Harry Styles, o cara mulherengo, o Harry Styles que todos querem, ou o Harry Styles que a gestão vende. — passo o polegar por cima dos seus lábios, assim que ele começa a morde-los novamente — eu me apaixonei pelo meu covinhas, pelo garoto que ama açaí e é viciado em balinhas de coco, pelo garoto que ama dançar as músicas do Elvis ou do Queen, me apaixonei pelo garoto que faz beicinho toda vez que quer beijo. Pelo garoto que me deu o melhor presente de aniversário do mundo, pelo garoto que doou todo o dinheiro que arrecadou pra instituições de caridade e hospitais. Eu me apaixonei por você, eu amo você. Me apaixonei por todas as suas qualidades e por todos os seus defeitos, ninguém é perfeito, Hazz, todos somos humanos sujeitos a falhas e acertos.
Eu poderia estar sendo um idiota emocionado agora? Sim, mas eu não ia guardar isso pra mim e ficar vendo meu garoto achar que não é amado por ninguém. Isso era inadmissível.
— Consegue compreender isso?
— Consigo.
— ótimo. — Deixo um selinho rápido em seus lábios, beijando sua testa em seguida. — Nós vamos ficar bem. Você vai ficar bem.
— Nós vamos ficar bem?
— Vamos. Eu prometo. — Harry volta a deitar a cabeça em meu ombro enquanto eu circulava seu corpo em um abraço apertado.
Um abraço que dizia mais que mil palavras
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— você só precisa relaxar e ser você mesmo — aconselho Harry, virando mais um shot de tequila. A boate estava cada vez mais cheia e o cacheado estava cada vez mais nervoso do meu lado. Suas mãos não soltavam as minhas por nada, o medo estava consumindo o corpo de Harry.
— e se eu esquecer a letra? — Falou, eu tinha que me esforçar pra ouvir por causa da música alta que tocava
— Você não vai, a gente vai estar com você lá no palco. Sempre vou estar com você. — deixo um selinho demorado em seus lábios, mas Harry não parece satisfeito e me puxa pra perto novamente, me dando um beijo de verdade. Um beijo com direito a língua e a mãos bobas.
— Casal — Zayn se aproximou, e Harry infelizmente corta o beijo me fazendo olhar emburrado pra Malik — Falta pouco pra nossa vez. Se preparem aí.
Olhando para Niall, ele não parecia estar com medo e muito menos nervoso, ele ria abertamente de Liam que muito provavelmente estava contando mais uma de suas piadas idiotas.
— Melhor?
— Nem um pouco. — respirou fundo — preciso ir ao banheiro, logo eu volto, okay? Me espera ai, não sai daí, pelo amor de Zayn.
— Eu fico aqui, relaxa. — ele pede uma garrafa d'água pro barman antes de deixar um beijo na minha bochecha e correr até o banheiro.
Me viro para o barman, apoiando os braços no balcão enquanto pedia mais alguns shots da mesma bebida alcoólica que tomei mais cedo. Viro tudo de uma vez, vendo que Zayn fez uma careta na minha direção.
— vai dar tudo certo, já estão trazendo o bolo. — afirmo com a cabeça, agora quem estava nervoso era eu. — Tenta não fazer nenhuma gracinha lá em cima, tá?
— você me conhece há anos, Zé, sabe que não vou fazer nenhuma gracinha. — Reviro os olhos, ele me olha com um sorriso debochado.
— Eu só quero garantir que não fique cego por vingança e se esqueça do que realmente importa.
Quem era ele pra falar alguma coisa, afinal?
— Você não entenderia.
— Eu entendo, se não entendesse não te ajudaria a fazer essa merda. — fala tão baixo que eu mal escuto — só não se esqueça do que realmente importa, tá?
Ele desviou o olhar e quando olhei nessa mesma direção, vi Harry conversando com Niall. Ele parecia bem mais calmo e segurava a garrafa pela metade.
— Tudo o que eu faço e fiz, não é só por mim. É por vocês. E por ele, principalmente por ele. — crispo os lábios, chateado — Achou mesmo que eu faria toda essa merda só por minha causa? Achou que eu seria tão egoísta ao ponto? Eu tô cansado disso tudo e sinceramente? Eu tô pouco me fudendo pra quem vai se prejudicar com isso, desde que não seja a gente.
Me calo quando Harry se aproxima com um sorriso tímido, Zayn o abraça de lado com um sorriso grande.
— Ansioso pelo seu primeiro show? Realmente tá lotado aqui. — estávamos em uma parte vip da festa, uma parte que foi separada só pra gente. Ou seja, ninguém poderia nos ver daqui e nem sabiam que estávamos aqui.
— Acho que agora estou mais calmo — deu de ombros, ele realmente parecia menos nervoso.
— Logo vai dar meia noite, temos que ir. — Zayn bagunçou os cachos de Harry e se afastou pra avisar os meninos, me dando uma última olhada antes de sumir de vista
— Okay, exercícios de respiração! — seguro suas mãos, ficando de frente pra ele. Ouço sua risada gostosa que sempre faziam as borboletas jogarem bola no meu estômago.
— Sério?
— Sim, treinamos a semana inteira. — faço um bico emburrado, sinto ele deixar um selinho rápido nos meus lábios e eu desfaço o bico, negando com a cabeça — Não vale
— Tá legal! Seja rápido.
Fecho os olhos e puxo o ar, soltando depois
— okay, cheira a flor...— inspiro, quando abro os olhos, vejo que ele faz a mesma coisa — assopra a vela... — expiro
Fizemos isso algumas vezes até Harry – impaciente como sempre – se estressar com o exercício e por um fim nele, me fazendo bufar audivelmente.
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Estava cheio, mas não tão cheio, entende? A boate não permitiu mais pessoas do que era permitido entrar – graças a Deus – então se tivessem 350 pessoas ali eram muito. Eu já estava acostumado com a música alta e com o ponto na orelha levando minha voz até meus ouvidos. Harry parecia estar se dando bem com o público, apesar da quase desistência na hora de subir no palco, as pessoas ali o receberam bem – para o meu alívio – e tudo seguia conforme o planejado. Harry se virava bem no palco, assim como Niall e para a gestão isso estava mais do que Perfeito. Eles saberiam se virar em uma arena cheia também.
Quando o relógio bate às 00:00, trazem o bolo de Harry e em questão de segundos, aquilo tudo vira uma bagunça. Havia bolo no chão do palco, nas nossas roupas, nos aparelhos, nas pessoas – que se divertiam tanto quanto a gente – nós estávamos felizes, apesar de tudo.
Harry parecia feliz, estava sorrindo e se divertindo fazendo o que ele mais amava. Curando as pessoas com suas músicas.
Harry quase escorrega no chantilly com massa que estava espalhado no chão me fazendo rir e abraçá-lo de lado enquanto continuamos cantando.
Ele me olhou com um sorriso que, para a minha sorte, mostrou suas covinhas e chegou aos seus olhinhos verdes.
Eu com certeza estava um pouco mais alterado que o normal, estava fazendo mais graça que o normal, eu sabia que provavelmente levaria uma bronca por causa da bagunça que fizemos. Mas provavelmente não seria nada demais, certo?
Ficaríamos bem, como sempre ficamos.
Eu amo um Louis emocionadinho
Okaaay, vou dar um pequeno desabafo aqui.
Gente, eu vejo muita gente falando que não gosta de Fanfic melosa ou coisa do tipo, e eu sempre digo que Apricity não é uma Fanfic pra essas pessoas. Porque isso aqui é um puro melo e gayisse.
O Louis é intenso, eu ia demorar mais um pouco pra fazer algum deles usar as três palavras pela primeira vez, mas não consegui imaginar nenhum cenário melhor que esse.
Porque, depois que você começava a escrever, você percebe que os personagens ganham vida, a história ganha vida, e cabe a você, como escritor, respeitar isso. Respeitar o tempo de cada personagem.
Por isso o beijo demorou, por isso o sexo demorou. Eu realmente acho importante essa demora, tanto para o desenvolvimento pessoal deles quanto para o desenvolvimento do casal.
Enfim, espero que tenham gostado e até o próximo!!
Não esqueçam de votar e comentar 💙💚
Ps: não estranhem a conversa do Louis e do Zayn, tudo vai ser esclarecido nos próximos capítulos!