It's Pink, Honey | jikook

By BellaVittory

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O ano de 2017 havia chegado ao fim. E com ele, o término de uma guerra entre as duas Coreias, da qual Jungkoo... More

desejos, aromas e permissões
lúpus, paparazzi e olhares
fotos, freddie e coragem
ternos, ódio e surtos
ciúmes, dior e desejo
café, aranha e beijos
pesadelos, perguntas e gemidos
prazer, descobertas e luz
cartas, vaga lumes e proteção
feridas, róseo e meu
toques, terapia e egoísmo
verdades, saudades e Ghost
declarações, socos e máscara
memórias, dor e herói
trio, gestos e início
proposta, gestação e Suíça
brigas, perseguidor e respostas
amor, segredos e raiva
carinho, proteção e vingança
retorno, ataque e planos

lembranças, cio e marca

20.2K 2K 4.6K
By BellaVittory

Oii gente, como vocês estão?

Passando aqui para trazer capitulo novo!!!!

Vai ser menor, pq é hot, entendam

Lembram da meta? 3k de comentários e a próxima atualização vai ser dupla. Duvido que consigam.

Beijo amores e boa leitura!

━━━━━━━ •♬• ━━━━━━━

Taehyung caminhava pelas ruas iluminadas de Seoul, usando de sua mão esquerda para fazer uma leve massagem na parte de trás de seu pescoço. Estava quebrado.

Havia acabado de chegar de uma viagem a Busan onde foi chamado para operar alguns pacientes, devido à falta de cirurgiões na região. Era cansativo ser médico, cargas de trabalho exaustivas o seguiam noventa porcento do tempo. Nem ao menos conseguia mandar uma simples mensagem para o melhor amigo, perguntando como ele estava, já que era extremamente preocupado com a segurança do mesmo.

A noite estava ameaçando ser chuvosa novamente, já que choveu na parte da tarde. Decidiu que iria para casa rapidamente, tomar um banho quente e se entupir de besteiras enquanto assistia a um filme qualquer.

Porém, como o destino adora pregar peças, parou de andar quando avistou o reflexo de luzes rosas nas poças de água presentes na estrada. Conhecia bem aquela coloração e o local de onde ela vinha.

Levanta a cabeça lentamente, vendo a boate que não frequentava já tinha um bom tempo.

Night Pink.

Onde descobriu gostar de um mundo que se baseava na dor em forma do prazer e onde um ômega maluco e um alfa machucado, se conheceram. Talvez, um lugar cheio de histórias.

Nem ao menos percebeu ir para dentro da boate lotada, vendo todas aquelas pessoas dançarem e se divertirem, em diferentes aromas. Caminhava lentamente, sem saber exatamente para onde ir, sentindo as memórias o atingirem completamente.

Estava pronto para se virar e ir embora, se perguntando o motivo de ter entrado ali, de maneira tão automática.

É exatamente isso que faria.

Dá as costas para toda aquela multidão, sentindo seu corpo se chocar com outro alfa, ficando por alguns segundos, completamente anestesiado pelo cheiro diferente que sentia, sabendo no fundo, que era familiar.

Algo que conseguia ser forte e delicado ao mesmo tempo, de uma maneira inexplicável.

Olha para o homem a sua frente, o reconhecendo, mesmo que o tenha visto apenas uma vez.

Jung Hoseok, o amigo de Yoongi e segurança de Park Sumin.

Lhe observava com certa curiosidade, já que estava vestindo roupas de residente e carregava uma expressão completamente cansada.

– Kim.

– Então se lembra de mim?

– Sim, claro – responde, vendo Taehyung o encarar de maneira curiosa – não se sinta tão especial, Yoongi não parava de reclamar sobre você ter desaparecido.

Era como se todo seu brilho tivesse sumido naquele mesmo instante.

– Entendi... apenas diga que eu explico tudo por mensagem depois.

– Por mensagem? Ele está bem ali atrás, já nos viu.

Taehyung não consegue evitar de se virar bruscamente, percorrendo os olhos por todo local até achar o que procurava, sentado em uma das mesas, enquanto tomava conhaque de uma forma um tanto atraente, deveria admitir.

Hoseok também parecia estar pronto para tentar impressioná-lo, mesmo que a forma como tenha se comunicado, não fosse tão receptiva. Apenas segura a cintura bonita de Kim, o fazendo começar a caminhar em direção ao amigo, que mantinha um sorriso lateral no rosto.

Se aproximam da mesa em silêncio. Os três não pareciam saber bem o que dizer, deixando o clima levemente desconfortável, mesmo que o ambiente em volta fosse divertido.

– Aconteceu alguma coisa, Tae? Você desapareceu.

O alfa apenas suspira, se jogando em uma das cadeiras livres, vendo Hoseok fazer o mesmo, voltando a tomar sua tequila.

– Normalmente eu não aviso as pessoas sobre o que eu vou fazer na minha privacidade.

– É, eu percebi, porém, tínhamos marcado de nos encontrarmos na quinta passada, na noite rosa.

Leva as duas mãos até a boca, surpreso. Não era alguém que esquecia compromissos, por mais simples que eles fossem.

– Eu tive uma viagem a trabalho, tô quebrado.

– E mesmo assim entrou em uma boate? Quanta energia... – Hoseok responde rindo, antes de levar o copo com bebida novamente até sua boca.

– Eu não ia entrar, não sei o que deu em mim.

– Tudo bem Tae, é justo, nenhum de nós tem motivos para estar aqui hoje – Yoongi diz, aparentemente tranquilo.

– Se vocês não têm, eu tenho – Jung responde, tirando do próprio bolso de seu paletó, o gloss labial que Jimin o deu – estou preocupado, sobre as coisas que podem acontecer daqui para frente.

– Com o Jimin? – Yoongi pergunta.

– Com o Jungkook também, conosco... até mesmo o senhor Park.

– Tem algo que eu não estou sabendo? – Taehyung pergunta, vendo os dois homens suspirarem.

– Em resumo, os dois estão se apaixonando, Sumin armou um plano para tentar casar Jimin com um ator nojento, ato que foi impedido no momento. Depois de uns dias, esse cara invadiu seu quarto e teria feito muita besteira se Jungkook não tivesse chegado. Agora os dois sumiram, provavelmente, passando o cio juntos.

– Puta merda...

– Aquele fantasma do caralho, chegou em nossas vidas para trazer ação, só pode.

O corpo de Taehyung gela por inteiro, observando em silêncio os dois homens que tinham sua atenção em si. Perceberam aos poucos, que soltaram algo que não deveria.

– Bom, de qualquer forma, se Jimin está feliz, então tudo bem. Depois desse gesto, de ter me dado esse gloss, sabendo que eu tenho medo de ser eu de verdade para as pessoas, eu desejo unicamente que tudo dê certo para ele, mesmo que o processo seja lento.

O médico procurou esquecer a palavra citada anteriormente, focando sua mente em como aquilo deveria ser uma brincadeira interna entre seguranças e o fato de ter descoberto algo novo e interessante do amigo de Yoongi.

Observou a forma como os dois se apoiavam, achou aquilo uma graça. Hoseok passava o produto nos lábios, como se fosse a coisa mais incrível que ele poderia fazer em toda sua vida.

Talvez, desejou ali mesmo, conhecer aqueles dois alfas melhor.

– Mas, será que a noite daqueles dois, está sendo boa?

Aquela pergunta os fizera rir e questionarem qual era o próximo problema que viria.

Nem ao menos imaginavam o clima quente e pornográfico que se instalava naquele quarto.

Apenas uma poltrona e gravata, foram o suficiente para que Jimin tivesse total certeza de que realizaria seus desejos mais profundos ali.

A cena atraente de Jungkook usando uma farda preta, era demais para si. Estava maluco. Colocou o alfa sentado na poltrona fofa, lhe dando espaço o suficiente para que pudesse se sentar da forma que bem entendesse.

Amarra os pulsos de Jeon com uma de suas gravatas, que encontrou no armário.

– Eu sei que você tem força o suficiente para se soltar, mas eu não te aconselho a fazer isso... Ghost.

– Me dê um motivo.

– Eu mando aqui agora – responde, levando seus lábios até a orelha esquerda do alfa, que se arrepia com o contato – você é o cara durão e protetor que se deixa ser submisso nas mãos de um ômega, Jeon, e sinceramente... isso me excita.

Sentia sua própria lubrificação natural escorrer e as dores em seu baixo ventre, aumentarem. Era como uma tortura, mas precisava que esse momento fosse o mais lento possível, era prazeroso ver os olhos daquele homem no vermelho mais vivo.

Com seu joelho direito, pressiona com força o membro já desperto do militar, fazendo força, ato que causa uma leve dor prazerosa, onde ficava cada vez mais difícil manter sua sanidade.

Os lábios carnudos e delicados trabalhavam em espalhar beijos, chupões e lambidas por toda extensão do pescoço branco, enquanto lhe torturava aos poucos.

Jungkook deveria ter deixado claro, que brincadeiras demais, traziam consequências.

Jimin por outro lado, queria mostrar que o alfa tinha um ômega, a única pessoa capaz de lhe tocar de forma tão intima, de ouvir os gemidos graves tão deliciosos para si. Que ninguém podia se quer, pensar naquele homem, apenas ele.

Somente seu róseo.

A boca bonita ainda maltratava sua pele sem dó alguma, mas Jeon queria mais. Queria rasgar aquela gravata e tocá-lo de uma vez por todas, o fazer ser seu, sem existir a chance de alguém tentar tirá-lo de si. Queria segurar os fios dourados com força e puxá-los enquanto o fodia sem pena.

Percebeu ali, quando o rosto delicado do ômega voltou a preencher seu campo de visão e o sorriso perfeito que somente ele tinha, foi mostrado, que acabariam fazendo algo que não estava nos planos, mesmo que isso no momento, não fosse importante.

Jimin procurava rebolar, sem piedade alguma, sentindo o volume que o pau do alfa fazia, causando uma sensação prazerosa para ambos, que fecham seus próprios olhos, com ambas as testas encostadas, antes que juntassem os lábios.

As línguas se entrelaçavam perfeitamente, como se os dois fossem destinados a se completarem de todas as formas.

Os sons de estalos e respirações descompassadas eram as únicas coisas que podiam ser ouvidas ainda. A máscara de caveira, usada anteriormente, estava jogada em uma parte aleatória do quarto.

O loiro fazia questão de tocar todo o corpo forte de seu alfa, que na presença do uniforme, parecia ainda maior que o normal. O peitoral subia e descia, e se sentiu incrível, sabendo que foi ele e apenas ele, que causou isso em Jeon.

– Eu não quero outro alfa...

– Você não terá...

Conversavam de maneira soprada, ambos tentando recuperar o ar.

– O que você fez comigo, Jeon?

– Eu que devo perguntar isso, Park. Minha maior vontade é te tocar como eu nunca fiz antes e de uma vez por todas, fazer todos entenderem, que você tem um alfa.

– Por favor, faça isso...

A espinha do ex militar se arrepia por completo, fazendo com que soltasse o ar pesado, que nem ao menos percebeu segurar, de forma erótica, contra o rosto delicado de Jimin, que sorri, completamente preso na forma como conseguia deixar Jungkook tão entregue.

Sua mente não parecia mais funcionar, não quando se tinha o homem, fruto de seus desejos mais íntimos por anos, abaixo de si, pronto para lhe tocar pelos próximos dias, como nunca havia feito antes.

Jimin foi seu primeiro ômega, apenas não tinha coragem de contar isso.

Deixaram que os lábios se tocassem novamente, em uma dança sensual que ambos gostavam, onde os sons molhados e excitantes podiam ser ouvidos.

Os vizinhos que aguentem em silêncio.

Leva suas mãos pequenas até os fios escuros de Jungkook, os puxando, descontando a dor e excitação que existia em si.

Já as de Jeon, se controlavam para não se soltar do tecido grosso e tocar o ômega das maneiras mais erradas possíveis.

Abre a parte superior do uniforme com uma certa pressa, vendo a pele clara e brilhante do peitoral forte aparecer, sentia vontade de beijar... sentiu vontade de arranhar e era exatamente isso que iria fazer.

O alfa não consegue evitar de soltar um gemido grave, usando sua voz de comando, que Jimin se controlou para não obedecer, se concentrando na tarefa prazerosa que tinha de fincar seus dentes na pele lisa descendo cada vez mais até seu destino final.

– Jimin... – gemia de forma arrastada, ganhando um sorriso prepotente como resposta, conforme sentia seu uniforme ser aberto cada vez mais, parando quando todo seu abdômen já estava exposto.

O ômega ficou preso por alguns segundos, olhando para os quatro tiros espalhados por lugares específicos. Sentiu orgulho.

Orgulho em saber que mesmo com tanto sofrimento e momentos ruins, ele ainda manteve seu coração bom o suficiente para salvar vidas e continuar vivendo sua vida, se permitindo amar e tentar superar o que passou.

Jeon Jungkook era a pessoa mais incrível que Park Jimin havia conhecido e nem imaginava que o alfa pensava exatamente a mesma coisa, enquanto olhava para o loiro, que tinha seus olhos brilhando.

Só tinha uma coisa que o ômega podia fazer naquele momento.

Aproxima os lábios da primeira marca, deixando um leve selar no local, sentindo o corpo forte se arrepiar por completo. Foca seu olhar na segunda cicatriz, fazendo a mesma coisa.

Marcas de guerras, que escondiam um passado doloroso e glorioso. As cicatrizes que o fariam lembrar sempre que o homem pela qual se apaixonou, era um herói.

Beijou todas da forma mais delicada que podia, antes de olhar uma última vez para Jeon, que pensava apenas em como aquele loirinho seria seu e como se esforçaria para fazê-lo feliz, algo que ele merecia.

O clima quente, a iluminação fraca e a aparência de ambos mostrando excitação, foi o suficiente para que continuassem de onde haviam parado.

– Ghost... levante o quadril, por favor.

Obedeceu, vendo Jimin ser rápido em abrir seu cinto, o botão e zíper da calça grossa, a abaixando. A box preta já podia ser vista e o ômega sentiu sua boca salivar. Os desejos que o cio tanta causava em si.

Só pararia quando Jungkook se desmanchasse completamente. Uma promessa.

– É bom você não tirar os olhos de mim...

Abaixa o último tecido que faltava, segurando o membro duro com uma certa força. Não queria ser delicado.

Os corpos de ambos queimavam e gostavam disso.

Foi a última coisa que Jimin pensou antes de levar a ponta de sua língua, até a cabeça rosada, vendo o alfa se controlar para não fechar os olhos ou ajudá-lo com os movimentos.

Era encarado de forma provocativa, onde o ômega usava de todo seu charme e confiança para deixá-lo completamente maluco.

Sorri uma última vez antes de lamber toda a extensão, com toda a calma do mundo, mesmo que seu corpo pedisse por mais. Queria aquele mesmo pau lhe fodendo com força, mas seu showzinho particular viria antes.

Abocanha o membro de uma vez vendo Jungkook jogar a cabeça para trás e soltar um gemido rouco. Era incrível olhar para ele daquela forma, onde as pupilas estavam dilatas e avermelhadas, o corpo brilhante por causa da iluminação e as gostas de suor que molhavam sua testa e consequentemente, os cabelos escuros.

A mandíbula estava travada, mostrando a linha linda que seu maxilar marcado fazia até seu pescoço. O uniforme só parecia ajudar ainda mais na tarefa de deixar seu corpo queimando e não reclamaria, gostou daquilo.

Gostou de Jimin ter criado uma memória boa com aquele traje, já que as outras eram dolorosas.

Esse era o poder de seu róseo, apagar tudo de ruim da sua mente, quando estavam juntos.

O loiro fazia movimentos rápidos de vai e vem, vez ou outra, se engasgando, já que sentia o pau pulsante tocar sua garganta diversas vezes. Gostava disso.

– Jimin... acho bom você me soltar.

Retira o membro de sua boca, fazendo um som estalado, que auxiliou na tarefa de arrepiar o corpo do alfa novamente.

– Isso não vai acontecer, honey.

– Já está ciente das consequências?

– Quero todas elas, desconte seu tempo amarrado, apenas em mim.

– Park... não provoca... – não consegue terminar a frase, não quando o ômega parecia ainda mais focado na tarefa de lhe deixar completamente em êxtase apenas com a boca.

Os movimentos agora eram rápidos e Jimin não tinha medo de passar levemente seus dentes em volta de toda a extensão, causando o prazer doloroso já tão conhecido por Jungkook.

Não aguentaria mais tanto tempo, as expressões pornográficas, sorrisos, sons e sua própria mente com diversas ideias, fazia seu corpo todo tremer.

Esse foi o único momento em que fechou os olhos, sentindo seu ápice chegar e com ele, um ômega guloso, que recebeu tudo sem reclamar.

Suspira aliviado, tentando recuperar o ar, no fundo sabendo, que o loiro tinha outras intenções. Entendeu isso no momento em que o viu se levantar, tirando sua própria blusa, deixando seu corpo livre para que Jungkook pudesse admirá-lo, claro, fez isso com todo o prazer, imaginando todos os lugares que poderia tocar, quantas vezes o foderia e em que locais faria isso.

A principal coisa que se passava em sua mente, era que após os sete dias, onde dois deles, o ômega já não estaria mais no cio, ele não andaria.

Leva as mãos pequenas até sua própria calça e box, se encarregando de tirá-la do seu corpo, sem nem ao menos perceber o qual excitante era aquela cena.

Se aproxima a passos lentos de Jeon, enquanto mantinha um olhar intenso para si, mostrando o quanto queria mais daquilo, o quanto queria estar dentro daquele interior quente e apertado.

Jimin apoia suas duas mãos no peitoral grande, apenas para manter o equilíbrio, colocando uma de suas pernas sobre o colo do alfa.

– Não vou ser tão mal com você... diga o que você quer que eu faça.

Jungkook apenas sorri de forma sarcástica, com o olhar ainda preso no ômega, que tentava manter sua pose dominadora, intacta, por mais difícil que fosse.

– Vou deixar você se divertir mais um pouco... – sua voz estava grave, rouca, mostrando que havia acabado de gozar e ainda queria mais.

– Diz...

– Faça conforme o prometido, é bom sentar com força Park, quero ver todas as suas expressões de prazer e acho bom... você não segurar os gemidos.

– E depois?

– Depois eu mesmo vou me soltar e mostrar que eu sou seu alfa.

Foi naquele momento, que ambos perderam completamente o restante de consciência que ainda tinham.

Jimin não se preocupou com mais nada. Abriu um pouco as pernas e se ajeitou, sentindo a extensão grande entrar aos poucos sem dor, já que o cio o deixava mais lubrificado que o normal.

Não consegue evitar de gemer ao sentir que entrou por inteiro, jogando a cabeça para trás, enquanto começa os movimentos. Se sentia bem, em um prazer inexplicável, justamente pelo homem abaixo de si, ser aquele pela qual ele se apaixonou.

Jungkook decretou de uma vez por todas, que era completamente apaixonado por aquele ômega e na forma como seus olhos conseguiam ser inocentes até em momentos como aquele.

Park Jimin era sua perdição.

As costas se arqueando por causa do prazer, os olhos pequenos o observando de maneira carinhosa, as mãos pequenas repousando em seu peito, os cabelos brilhantes, lábios inchados e avermelhados.

Se perdeu no meio de tudo aquilo, enquanto se sentia vivo.

Não se lembrava das dores passadas ou momentos ruins que poderiam acontecer. Estava preso no turbilhão de sentimentos dentro de si mesmo, mas o prazer e paixão dominavam.

Jimin sentia que suas pernas falhariam a qualquer momento.

Jungkook leva seus lábios até a clavícula do ômega, deixando ali mordidas e beijos, enquanto admirava o gemido delicado e alto, sem se importar se alguém poderia ouvi-los.

Nada mais importava.

– Jeon... – gemia de forma arrastada.

– Era realmente esse nome que queria gemer?

Jimin o olha, enquanto aumenta a velocidade de seus movimentos, sem se preocupar se sentiria algum tipo de dor depois.

– Pode dizer, róseo.

Esconde a cabeça no pescoço do alfa, sentindo o aroma forte e amadeirado que tanto amava.

– Ghost...

Não se controlou mais.

Rasgou a gravata que segurava seus pulsos, agora, segurando na cintura fina e delicada para auxiliá-lo com os movimentos.

Abraça o corpo forte, sentindo que estava queimando e tremendo, mostrando que chegava cada vez mais perto de seu ápice.

Jungkook retribui o gesto, ajudando para que o loiro conseguisse manter os movimentos.

Se olhavam, com ambas as testas encostadas, como se pudessem falar mil palavras, apenas pelo olhar.

As bocas estavam entreabertas e próximas, mesmo que não estivessem se beijando.

O ex militar nem ao menos percebe ter levado a própria mão até os cabelos loiros, os puxando, deixando o pescoço longo, exposto.

Aproxima os próprios lábios, deixando leves selares em um local específico.

Sentia suas presas ficarem afiadas, ato estranho para si, já que nunca havia acontecido antes.

O cheiro cítrico parecia ter ficado ainda mais forte e chamativo. Se sentia preso nele.

Foi naquele momento, sem que nem aos menos percebesse, que algo aconteceu.

Morde o pescoço com força, sentindo um gosto metálico, enquanto o gemido de Jimin parecia ter ficado mais agudo e alto que o normal.

A marca foi feita e junto com ela, o ápice veio.

Gozaram juntos, sentindo o nó ser feito de forma extremamente prazerosa.

– Kookie...

Jungkook o olha, vendo os olhos brilhantes mostrarem que ele queria dizer algo.

Jimin se sentiu motivado a dizer, sem perceber que isso era graças ao efeito da marca.

– Eu te amo.

Esperava que talvez o alfa não respondesse da mesma forma. Pensava que ele era alguém difícil de lidar e por isso sua mãe não conseguia o amar... seria diferente com ele?

– Desculpa... – esconde o próprio rosto no pescoço do alfa, sentindo o aroma forte e a insaciável vontade de machucar aquela área, sem entender de onde ela vinha.

– Róseo... eu amo você.

Esperava alguma reação vinda do loiro, mas não veio.

Apenas uma vontade de gritar, sentindo uma ardência forte que não parecia ter fim.

Por um momento, conseguiu sentir tudo o que Jimin sentia.

O medo, amor, desejo... tudo junto, como uma explosão.

Se amaram novamente na cama, onde segurava a cintura bonita com força e o fodia de quatro, da forma que sempre quis.

Desmaiaram, apenas para descansarem e usarem outros locais do apartamento.

Pia do banheiro, chuveiro, sofá, mesa, em pé e até na janela, torcendo para que ninguém conseguisse ver.

Tudo isso até o quinto dia, onde Jimin acorda sentindo o sol fraco bater em seu rosto.

Todo seu corpo doía. Suas pernas estavam fracas e não conseguia nem ao menos ficar em pé de forma correta.

"Jungkook seu filho da puta."

Olha para o lado, vendo que Jungkook não estava deitado, muito menos presente no quarto.

Sente por alguns segundos um desejo descontrolável, mas não era seu. Leva sua mão até o pescoço, sentindo uma ferida estranha em sua pele.

Foi ali que ele se lembrou.

Estava marcado.

– JUNGKOOK SEU FILHO DA PUTA!

Sente o aroma já conhecido vir do banheiro e é para lá que caminha a passos acelerados, abrindo a porta com força.

Para ao ver o alfa completamente nu, embaixo do chuveiro. Parecia estar tentando aliviar as tensões do cio, que provavelmente, ainda não havia acabado.

– Jungkook...

O ex militar o olha, sentindo uma pontada em sua virilha. Jimin sentiu através da marca, que ele precisava de ajuda.

– Eu te ajudo.

– Não precisa, eu resolvo sozinho... espera – diz, voltando a olhar para o ômega, agora de maneira assustada – como sabe que eu ainda tô no cio.

– Coloca a mão no seu pescoço...

Obedece, sentindo a ferida ali, se cicatrizando os poucos.

– PUTA MERDA!

Teria caído no chão encharcado do banheiro se Jimin não tivesse o ajudado a se segurar.

– Calma, pensa no restante do seu cio primeiro.

– Eu vou resolver sozinho...

– Não vai, você tem um ômega!

– Seu cio acabou, eu não vou conseguir ser delicado Jimin...

– Eu pedi isso? Sou sadomasoquista cara, se eu puder sentar de novo, eu sento!

– Jimin...

– Aproveita que eu tô peladinho.

Jungkook aproveitou, se aproxima, colando ambos os lábios com uma certa pressa.

"Eu tô ferrado... forças Jimin."

(...)

Foi apenas dois dias depois que ambos conseguiram se encarar sem pensar em sexo a cada dois segundos.

Ambos estavam encostados no balcão da cozinha, pensando no que fariam a partir de agora.

– Certo, estamos marcados, isso quer dizer... – Jimin diz.

– Que fizemos o certo.

– Fizemos Jungkook?

– É claro, me lembro muito bem dos dois dizerem eu te amo e é obvio que somos destinados um ao outro pelo simples fato de sermos lúpus, você era obcecado por mim e nos conhecemos de forma inusitada, logo um alfa e um ômega de espécie extinta.

– Me pede em namoro logo caramba!

– É isso que eu vou fazer!

– Então pronto!

Jimin encara Jungkook de forma nervosa, mantendo um bico na boca.

O ex militar apenas abre os braços, esperando receber o corpo pequeno, ato que foi feito em poucos segundos.

– Eu quero fazer uma promessa...

– Qual Kookie?

– Bom, você é meu ômega agora e eu já admiti amar você, muito – diz, sentindo através da marca, Jimin ficar feliz – isso quer dizer que eu vou cuidar de você. Sem aquele casamento arranjado, sem perseguidor e sem sua mãe com planos ruins.

– Como?

– Primeiro, esse apartamento é pequeno para nós dois morarmos juntos.

Jimin olha para o alfa, que lhe encarava com carinho.

– Você quer morar comigo?

– Sim, já estava na hora de você sair de lá e começar uma vida nova, também tem que ter espaço para os seus violoncelos...

Terminaria de falar, se não fosse interrompido por um leve selar em seu lábio, seguido de um ômega alegre, que dava pulinhos.

– O que foi?

– De ídolo para amor da minha vida, acredita? Uau, eu nasci com a bunda virada para a lua.

– E que bela bunda... – sente um leve tapa em seu peitoral – acha que já deveríamos sair para procurar?

Jimin concorda com a cabeça, animado, correndo para o quarto para se vestir com a única peça de roupa que tinha e foi lavada recentemente.

Jungkook se sentiu completo, feliz... como se sentisse que finalmente, poderia ser egoísta e ter uma vida da qual poderia se recordar.

Sem arrependimentos ou medo de qual tortura seria a próxima.

Após alguns minutos, já estavam na rua, parados de frente a uma cafeteria apenas para tomarem café da manhã.

O ômega não conseguia evitar de ficar olhando para o parque que tinha em frente, onde famílias, namorados e crianças, pareciam aproveitar a manhã.

– Jungkook, será que poderíamos tomar café no parque?

– Claro, eu vou lá pedir.

Entra na cafeteria enquanto Jimin prefere sentir a brisa daquele dia frio. Encara um casal que vinha em sua direção, segura uma cesta com doces e variados tipos de pães. Era um ômega e um alfa na faixa dos cinquenta anos.

A mulher tinha longos cabelos pretos, a pele clara era lisa, Park se perguntou quais produtos aquela senhora usava, impressionado em como ela conseguia ser tão bonita.

O senhor sorridente estava sempre ao seu lado, oferecendo os alimentos que pareciam ser de fabricação própria.

Ambos se aproximam de Jimin, achando bonito aquele ômega ali, aproveitando do vento frio.

– Oi meu querido, gosta de doces? – a voz da mulher era delicada.

"Nossa, ela me lembra o Jungkook"

– Eu amo, senhora.

– Pois experimente uma colher desse – diz, entrando uma colher com um doce amarelado.

Coloca na boca, não conseguindo evitar de arregalar os olhos. O sabor era incrível.

– Foi a melhor coisa que já comi, como isso é possível?

Ambos os senhores acabam rindo, achando aquele rapaz extremamente fofo.

– É feito com amor, por isso. Era o doce favorito do meu filho.

– Ele deve ser alguém feliz, por sempre poder comer isso.

– Ele amava, me traz boas memorias. Fico feliz que um garoto sorridente como você, tenha gostado, tome – diz entregando um pote do mesmo doce.

– Quanto é?

– É um presente querido, foi a única pessoa receptiva conosco, desde que chegamos aqui.

– Não posso aceitar senhora, deu trabalho para fazer.

– Não se preocupe com isso, querido.

– Jimin – Jungkook diz se aproximando, parando ao seu lado com os olhos arregalados – MÃE?

O ômega encara as três pessoas, que se olhavam de forma surpresa.

– FILHO? – ambos dizem em conjunto.

Park só queria se afogar na pia, mas naquele momento, seu corpo estava paralisado.

Havia conhecido os pais de Jungkook sem nem ao menos perceber.

━━━━━━━ •♬• ━━━━━━━

(A segunda foto será removida em breve)

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Minhas outras fanfics:

Aceita uma bebida? (Livro físico em 2024)
Quarto 36 (concluída)
Atlantic (em andamento)

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