Sempre foi ela - Duskwood

By falsaescritora20

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A mesma história de Sempre foi você - Duskwood, porém sob o ponto de vista do detetive mais gato de Duskwood... More

Como seria ser tão amado assim
Droga, estou com ciúmes?
E se?
Girassol
Chamada de video
Trabalho policial
84th Departamento de Policia de Nova York, Brooklyn
Sei exatamente onde a gente vai dar
Sou um egoísta
Quarterback
Bem-vinda ao lar, querida
Pode pegar o sal?
Eu sou muito babaca
Isso é culpa minha
Nunca mereci estar com ela
Você não faz o meu tipo
Não vou te esperar para sempre
Ela foi sequestrada
Alan x Jake (round 168)
Ela é minha
Briga, Promoção etc
Me apaixonei por ela de novo
Trabalho, Jogo, Casamento
Te vejo no altar
Final feliz
Isso é pro resto da minha vida
Agradecimento e extras

Bem vindo a Nova York

193 18 13
By falsaescritora20

Finalmente a resposta sobre a transferência chegou, minhas mãos estão suando, a resposta pode ser negativa e se isso acontecer, ficarei arrasado, decepcionado comigo mesmo, talvez não esteja fazendo um trabalho tão bom quanto o esperado, então, vou logo até a sala do capitão.

— Senhor. — o cumprimento.

— Alan, sente-se, por favor. — eu obedeço. — Desde que você veio para cá, soube que não ficaria muito tempo, tenho orgulho de você, sei que irá fazer mudanças lá em Nova York, parabéns, Bloomgate. — diz ele que estende a mão para mim e eu a aperto sorrindo aliviado.

— Obrigado, capitão. E para onde eu fui transferido, exatamente?

— Você vai para a 84th, fica na 301 Gold St, Brooklyn, NY 11201, mas te passo mais detalhes por e-mail. Será uma perda e tanto para nós, mas um grande ganho para eles.

— Obrigado de verdade, aprendi muito enquanto estive aqui.

— Não me agradeça, foi você, ficaram impressionados com seu currículo. — ele diz sorrindo e nós dois nos levantamos, começo a me retirar, mas antes que eu saia ele me chama novamente. — Ah, e Alan, cuide bem da garota. — ele sorri e eu saio da sala. Claro que ele sabe sobre isso, afinal ele é o capitão.

Depois de ler o e-mail detalhado e praticamente decorar tudo, eu e a equipe vamos ao bar beber e nos despedir, tenho que ir em breve e não vou vê-los novamente tão cedo. O pessoal é bacana, aprendi com todos aqui, cada um com seu jeito especial, sentirei falta principalmente de Miles, Ben e Julie, mas não consigo mais ficar nessa cidade.

Honestamente, pode acabar não acontecendo absolutamente nada entre Maria e eu, mas preciso estar perto dela. Mais tarde, depois que chego em casa do bar, pego meu celular e envio uma mensagem pra ela com as novidades, mal posso acreditar que agora vamos poder nos ver pessoalmente e que essa relação seja o que for, a distância, por mensagem vai praticamente acabar.

Alan: Maria?

Maria: Boa noite, policial. Em que posso te ajudar?

Alan: Haha.

Maria: Chegou agora do trabalho?

Alan: Sim, aqui tem tantas coisas a se fazer, todo dia é uma aventura.

Maria: Prendeu um esquilo que roubou um sanduíche de pasta de amendoim?

Alan: Engraçadinha. Na verdade, eu tenho novidades.

Maria: O que é?

Alan: Eu vou ser transferido.

Maria: E deixar essa cidade empolgante?!
Para onde?

Alan: Adivinha?

Maria: Canadá?

Alan: Não, mais uma chance.

Maria: Washington, e vai entrar para a CIA para proteger o presidente.

Alan: Uau, você tem muita imaginação.

Maria: É que eu leio muitos livros.

Alan: Verdade.

Maria: E para onde você vai?

Alan: Brooklyn.

Maria: O quê?!!
Está falando sério?
Você vai ser transferido para Nova York?

Alan: Isso mesmo!

Maria: Eu não acredito!
Alan, eu estou tão animada!!!!!!!!

Alan: Que bom que ficou feliz.

Maria: Claro que fiquei, vou te levar para conhecer tudo por aqui.
Quando você vem?

Alan: Na próxima semana.

Maria: Quer que eu te busque no aeroporto?

Alan: Se não for te atrapalhar no trabalho.

Maria: Eu sou a chefe, esqueceu?

Alan: Verdade!
Então, você manda chefe, pode me buscar, eu te aviso.

Uma semana passou e estou rumo a Nova York, não faço a menor ideia de como será lá, com certeza será um recomeço, e estarei perto da Maria, comprei um buquê de flores para dar a ela, eu nem sabia se podia decolar com isso, mas deu certo.

Algumas horas de voo e eu chego, a cidade é completamente linda vista de cima, luzes brilhando em todos os lugares, nunca estive aqui antes, mas acho que vou gostar.

Desembarco, não demoro muito para achá-la me esperando já que ela está com uma placa escrito meu nome e começo a rir, ela é única.

Quando ela me avista, abre um sorriso enorme, e vejo ela me analisando e abaixo a cabeça ficando sem graça, ela corre até mim e me abraça, sinto como se tivesse o mundo inteiro nos meus braços, que saudade que eu estava dela, de sentir seu calor, seu cheio, seu toque, de ser o motivo dela sorrir. Quando nos afastamos, lhe entrego o buquê que trouxe comigo, está um pouco amassado, mas espero que ela goste.

— Alan, não precisava. — ela me olha de uma maneira gentil.

— Gostei da placa. Achou que eu não fosse te reconhecer? — pergunto rindo.

— Nunca se sabe! — ela se distrai guardando o papel com meu nome, queria ter tirado uma foto dela daquele jeito.

— Jamais esqueceria você. — estou usando um boné e já não aguento mais ficar com ele, então tiro e coloco na cabeça dela — Ficou bom em você. Então, pra onde vamos?

Ela me leva para guardar minhas coisas em um carro e pede pra entregar na minha casa, mas ela carregou as flores que dei a ela o tempo todo, depois me leva para passear pela cidade, estou cansado da viagem, mas quero estar com ela, ela está tão empolgada me dizendo sobre esses lugares que mal consigo prestar atenção, é claro que os lugares são bonitos, mas nada se compara a beleza dela.

Ela está tão diferente desde a última vez que a vi em Duskwood, não na aparência, ela é linda, mas na expressão, está alegre, rindo, parece verdadeiramente feliz, está radiante, e sinto algo palpitando em meu peito. Chegamos a um restaurante, e fazemos o pedido.

— Então, este é o seu restaurante favorito? — pergunto.

— É sim, moço. — responde ela tirando o boné e arrumando os cabelos e estou completamente hipnotizado.

— E porquê? — cruzo os braços.

— Vim a este restaurante uma vez a um tempo atrás e pedi o mesmo prato que pedimos hoje e eu amei, e venho aqui desde então.

— Espera um pouco, está dizendo que você vem até aqui e pede a mesma coisa e este é seu restaurante favorito?

— Sim — responde ela aos risos — Por quê?

— Como pode decretar como favorito se nem provou os outros pratos? — também estou dando risada cruzando os braços e os apoiando encima da mesa e ela não responde apenas dá de ombros.

Eu pago pelo nosso jantar, e estamos caminhando até a sua casa que fica próxima daqui, em um mundo ideal eu pegaria em sua mão e andaríamos de mãos dadas até a sua casa, infelizmente, eu sou muito covarde e o medo da rejeição é maior do que a vontade de fazer isso.

— Eu moro neste prédio. Pode vir me visitar sempre que quiser, se precisar de ajuda para arrumar as suas coisas na mudança, pode me chamar.

— Pode deixar, se eu precisar você será a única que vou chamar, já que é a única que conheço nessa cidade.

— Ah, que engraçadinho! — ela responde com uma careta que me faz rir, então, dou um passo à frente, tomo coragem e pego a sua mão e ela segura a minha com força, passo meu braço encima de seu ombro, e eu a abraço a puxando para perto sentindo o seu perfume doce.

— Obrigado por hoje, eu tive um dia ótimo. Boa noite. — falo bem próximo de sua orelha e é difícil, mas eu tenho que soltá-la, começo a me afastar e ir em sabe-se Deus qual direção, eu deveria ter perguntado pra ela antes de ir embora.

— O seu boné! — ela grita me fazendo virar. 

— Pode ficar, ficou melhor em você do que em mim. Se cuida, Maria.

Ok, para onde eu vou? Como eu chego na minha casa? Metrô? Táxi? Consigo ir a pé? Jesus, eu estou perdido, a locadora de carros já está fechada, então vejo como chegar até minha casa no Brooklyn e decido ir de metrô mesmo.

Quarenta minutos depois, chego em minha simples casa, ela é bem maior que minha casa em Duskwood e está cheia de caixas, ainda bem que já está mobiliada, então vou levar somente alguns dias para arrumar, mas tudo o que eu quero agora é me deitar.

Me sento na cama, ainda estou com a toalha secando o cabelo, usando apenas uma calça de moletom, e pego uns papéis, quero ir trabalhar amanhã e chegar no horário, encontrar o local certo, ainda vou precisar pegar meu carro, após verificar todas essas coisas, deixo tudo na mesa ao lado e coloco a cabeça no travesseiro pensando no dia de hoje, pensando em Maria, repassando algum dos nossos momentos juntos, quando meu celular vibra.

Maria: Está acordado?

Alan: Estou, e por que você está acordada?

Maria: Eu só não estou com sono.
E você?
Porque está acordado?

Alan: Pensando em você.
Você ainda está aí ou dormiu?

Eu: Estou aqui, sim.
E por que você estava pensando em mim?

Alan: Eu gostei muito do nosso dia juntos, desde que foi embora de Duskwood não foi a mesma coisa, mesmo que tenha ficado apenas alguns dias.

Maria: O que está dizendo é que sentiu minha falta, Alan Bloomgate?

Alan: Eu senti sua falta, sim, Maria.

Maria: Qual foi sua parte favorita do tour?

Alan: Todas. Queria saber se podemos nos ver de novo amanhã que já é hoje?

Maria: Haha! Claro que sim.
Posso ir para o Brooklyn depois do trabalho.

Alan: Não precisa, eu passo no seu trabalho, pode ser?

Maria: Pode sim. Então, nos vemos amanhã.
Boa noite, Alan.

Alan: Agora que eu não vou conseguir dormir mesmo.
Boa noite, Maria.

Maria: Nem eu!

Bloqueio o celular e o deixo de lado, o que esta mulher está fazendo comigo? Ela não tem ideia de que não paro de pensar nela desde que a vi em Duskwood, e estou mais ansioso para vê-la de novo do que meu primeiro dia no trabalho.

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