Por besarte • Joaquín Piquere...

Galing kay asisoynaty

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Talvez a vida tenha que te tirar quem você mais ama para te encaixar em uma nova família, assim aconteceu com... Higit pa

Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Último capítulo

Capítulo 12

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Galing kay asisoynaty

  👆🏼Música: Pra que juízo? - Henrique e Juliano👆🏼

                          POV's Sophia

  Desci para tomar café e o Joaquín estava ali na mesa conversando com Nita, incrível com esses dois tem tanto assunto em comum.

- Bom dia! - falo me sentando e os dois me respondem juntos.

- Hoje tá calor demais, hein?! - Joaquín tira seu camiseta, me dando uma visão privilegiada e eu fico observando cada movimento que ele faz.

- Sofi, você não acha que o Joaco tá mais forte? Olha só os braços deles! - Nita diz brincalhona.

  Joaquín olha para mim e nós nos encaramos por alguns segundos. Que droga. A imagem dele me olhando em meu sonho veio à tona e me faz me odiar por isso.

- Ah... eu, eu não sei, Nita. - olho para o seu peitoral largo assim que ele voltou a comer - Tá calor aqui, né? - abano meu rosto.

- Eu não sei de onde vocês tiraram isso de que está calor. - Ela coloca a jarra de suco encima da mesa - Vocês ficam ai tomando café enquanto eu vou no mercado comprar umas coisas que estão faltando?

- Pode ir, fica tranquila. - sorrio, pegando um dos pratos que estavam na mesa.

- Vê se não vão brigar, hein! - Ela diz antes de sair correndo da cozinha, toda apressada e eu sorrio vendo a cena.

- Vai treinar hoje? - tento acabar com a tensão que está no ar.

- Vou sim, quer uma carona? - Não era raro o Joaquín me dar carona quando vamos trabalhar no mesmo horário.

- Acho que vou aceitar. - Me levanto um pouco da cadeira para pegar a jarra de suco e por coincidência Joaquín faz o mesmo, fazendo nossas mãos se tocarem.

- Desculpa. - ele diz recuando e eu franzo o cenho percebendo o quanto nós dois estávamos estranhos e me sirvo, colocando suco para mim.

- Estranho você pedir desculpas, você nunca pede. - Falo como uma tentativa de amenizar o clima pesado e ele dá uma risada anasalada.

- Verdade. - Ele pega seu celular rapidamente quando chega uma mensagem e eu me ajeito na cadeira, incomodada com aquilo.

- Você vai para o Rio amanhã? - Puxo assunto como uma tentativa frustada de fazer ele olhar para mim.

- Aham. - Ele diz enquanto ainda digitava.

  Reviro os olhos e começo a comer, desistindo de ter sua atenção, afinal ele estava concentrado demais em suas mensagens.

- O que foi? - sorrio com a risada gostosa que ele solta enquanto manda mensagens.

- É besteira.

- Você deveria comer em vez de ficar no celular, olha a hora! - Chamo sua atenção percebendo o quão entretido ele estava em seu celular.

- Qual foi? - Ele me olha de forma divertida e pela primeira vez na vida me permito observar cada detalhe do seu rosto - Você está estranha! - Ele faz careta percebendo que eu estava olhando para ele sem dizer nada e então eu volto para a realidade.

- É que... eu estava pensando nos pacientes que tenho que atender hoje. - minto.

- Vou só no quarto pegar uma coisa que esqueci e já volto para a gente ir, tá bom?! - Ele se levanta e eu fico olhando ele sair.

  Passo a mão pelo meu rosto e fico ali pensando no porque eu estava dessa forma, é como se todos os sentimentos que eu senti no sonho se tornassem realidade.

  Termino de comer rápido e pego minha bolsa no sofá quando ele me chama.

  Fui o caminho todo observando em como era atraente a forma como ele dirigia só com uma mão enquanto sua outra mão ficava na marcha do carro. O carro tem o seu cheiro, seu perfume forte estava espalhado pelo carro todo e eu inspirei por diversas vezes para sentir o cheiro do seu perfume.

  Ele cantava baixinho músicas brasileiras com seu lindo sotaque e eu não conseguia evitar meu olhar enquanto ele estava focado na direção do carro.

🎶Tomar juízo pra que
Se eu quero é você
Pra que juízo?

E não se pode negar
E nem tem como esconder
Que eu tô louco, muito louco
Por um beijo seu

Pra que juízo se eu já perdi o meu
E o meu desejo é que você perca o seu
Foi tentando evitar seu olhar
Foi tentando fugir de você
Foi querendo a vontade ocultar
Foi tentando querer me conter
Foi pensando no medo de errar
Foi lutando pra não me perder
Enlouqueci

Pra que juízo se eu já perdi o meu
E eu tô querendo, tô sempre esperando
Que você também perca o seu🎶

Sorri observando ele todo empolgado cantando aquela música e então ele me olha.

- Que foi? Canto tão mal assim? - diz brincalhão.

- Não... é que... a música é muito boa.

- Eu perdi meu juízo e você? Já perdeu o seu juízo também? -Ele volta sua atenção para mim e eu franzo testa, confusa com o que ele disse.

- Que? Como assim?

- É a música, Sofi! - Ele diz divertido, como se aquilo fosse óbvio - Eu hein! - ele faz careta por eu não ter entendido.

- Obrigado Joaco! - Tiro o cinto e quando eu vou abrir a porta do carro ele me puxa pela cintura. Igual no sonho. Fixo meu olhar nos seus olhos que por conta da luz do sol pareciam mais claros do que o normal e ele solta uma risada gostosa.

- Não tá esquecendo de nada? - Ele pergunta e eu intercalo meu olhar entre seus lábios e seus olhos claros.

- Não, quer dizer, acho que não.

- Sua bolsa, Sofi! - Ele ri, pegando a bolsa no banco de trás, me entregando e eu sorrio sem graça.

- Obrigada. - Pego a bolsa e saio do carro o mais rápido que eu pude, eu queria apenas voltar a me sentir na minha zona de conforto que claramente no momento não era ao lado dele.

- Bom dia flor do dia! - Eu entro na minha sala rapidamente e a Maiara vem atrás de mim, preocupada - Que foi menina? Perdeu o juízo foi? - Eu arregalo os olhos com seu comentário e me jogo no sofá.

- Não fala sobre isso, pelo amor de Deus.

- Você está maluca? O que foi hein? - Ela se aproxima de mim, se sentando na cabeceira do sofá.

- Depois do sonho que eu tive...eu, eu só consigo olhar para ele com outros olhos, sério, parece até que eu estou ficando louca.

- Como assim amiga? Você acha que está...

- Não, não fala! - me senti no sofá e vejo ela segurando o riso - Maiara, eu estou falando sério, não fica rindo.

- Eu sei, eu só acho engraçado o fato de você ter que sonhar com ele para perceber o quanto gosta dele.

- Eu não gosto, eu não... eu não sei, estou muito confusa.

- Acho que você fundo você sabe exatamente o que quer.

- Maiara pelo amor de Deus, o Joaco é o homem mais galinha que eu conheço, você quer que eu sofra?

- Ué, mas ele pode mudar, não pode?

- Acho difícil, depois que ele chegou aqui no Brasil ele nunca mais quis saber de nenhum compromisso e...

- Quem tá falando de compromisso? - Ela arqueia a sobrancelha - Você já está pensando nisso?

- Óbvio que não.

- Bom, pelo menos agora sabemos que você oficialmente desenterrou um amor da adolescência. O que você vai fazer agora?

- Nada, você é louca? Eu e ele nunca poderíamos ficar juntos, o que a nossa família iria achar disso?

- Ah sei lá, melhor ele estar com você do que com alguma asinha dessas que ele fica.

- Maiara você não consegue perceber o tamanho do problema que isso seria, né?!

- Acho que vocês só vão saber de fato se vocês tentarem algo.

- Como assim "vocês"?

- Ele também gosta de você.

- Como você sabe? - Cruzo meus braços para ouvir o que ela tem para dizer.

- Ele morre de ciúmes de você, ele é muito carinhoso com você, ele fica te olhando o tempo todo com cara de bobo... A única diferença entre vocês dois é essa, ele não consegue esconder o que sente tão bem quanto você.

- Que? Me olhando?

- Ah, vai dizer que você não percebeu isso no final do paulista?

- Não, eu não percebi.

- Os sinais estão na sua cara, Sofi, é só você ter mais atenção aos sinais!

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