Por besarte • Joaquín Piquerez ✅

Capítulo 13

                           POV's Sophia

- Joaco, para! - Jogo a almofada nele quando ele me assusta pela terceira vez enquanto assistíamos um filme de terror que ele tanto insistiu para assistirmos.

- Você está muito assustada, isso sim! - Ele me cutucou, fazendo cócegas e eu me levanto do sofá, fugindo de suas cócegas.

- Chega! Ó, eu vou fazer um brigadeiro para nós, fica aí com esse seu filme!

- Eu vou junto também, ué. - Ele vai atrás de mim e me abraça pela cintura.

- Vai dizer que está com medo de ficar sozinho? - debocho dele.

- Me respeita! - Ele se senta no balcão, enquanto me observa pegando os ingredientes.

- Você é um folgado, sabia? - Coloco a mão na cintura vendo a folga dele e ele solta uma risada alta.

- Vou ficar aqui só te observando. - Ele fala cruzando os braços e fazendo um biquinho lindo em seus lábios.

  Ficamos conversando enquanto eu estava fazendo o brigadeiro e assim que fica pronto eu pego um pouco na colher para ele experimentar.

- Abre a boca! - Peço e assim ele faz, sorrindo em seguida - Tá gostoso?

- Tá sim, tá uma delícia! - Aperto suas bochechas com a carinha fofa que ele faz e ele faz careta, já que odeia quando faço isso.

  Voltamos para a sala e continuamos assistindo aquele filme horrível.

  Em um determinado momento eu me viro de lado para o Joaco e fecho os olhos.

- Não vai dormir, hein. - Ele diz perto o suficiente para que eu pudesse sentir ata respiração e pega em meu nariz, fazendo eu rir.

- Não estou dormindo. - digo com os olhos fechados e pude sentir que ele sorriu com a minha resposta.

  Sinto ele acariciando meu rosto e eu tento me manter neutra com seu toque mas imediatamente o meu coração acelera e sinto minhas mãos ficarem geladas, ele continua passando o dorso de sua mão carinhosamente pela minha bochecha e sinto um beijo na testa em seguida, me fazendo abrir os olhos, imediatamente trocando olhares com ele, seguimos nos olhando e eu olho rapidamente para seus lábios que pareciam mais rosados que o normal.

  Ele aproxima mais ainda seu rosto do meu, agora eu podia sentir que sua respiração estava pesada, assim como a minha. Joaco passa uma de suas mãos por meu pescoço, passando seus dedos pelo meu cabelo e eu sinto um arrepio percorrer meu corpo, me fazendo fechar os olhos com o que sinto e então os seus lábios roçam nos meus como se pedissem permissão por mais contato e eu me aproximo milimetricamente, fazendo assim nossos lábios se tocarem de uma vez e é exatamente nesse momento que eu sinto um choque de eletricidade percorrer todo meu corpo, meu coração acelerou ainda mais forte com nesse momento, nossa atração é tão intensa que daquele simples beijo poderia acionar faíscas.

Nossas bocas se movem lentamente em uma perfeita sintonia enquanto provam uma a outra, em meio ao beijo sinto sua língua delicadamente pedindo passagem por entre meus lábios e eu concedi. Eu poderia sim naquele momento ser um das piores pessoas do mundo mas eu estava com os pés no paraíso e não queria experimentar a sensação de não desfrutar o fruto proibido, eu sei que assim que nós nos separarmos virá todos as dúvidas e arrependimentos mas agora eu só queria aproveitar aquele momento que tanto esperei e idealizei nos últimos dias.

  Joaco me puxou pela cintura, buscando por mais contato e aprofundou nosso beijo, e se tivesse como ficar mais perto do que aquilo, com certeza nós estaríamos. Suas mãos passeavam por minhas costas enquanto ainda tínhamos ar o suficiente para nos mantermos ali, juntos.