๐—Ÿ๐ ๐—จ๐—ฅ๐  ๐—ฆ๐—ง๐ ๐—ฅ๐—ž โ€ข A Fil...

By Millabarrosbr

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Livro 2 jรก estรก disponรญvel no perfil๐Ÿ’œ ๐๐ž๐ฆ-๐ฏ๐ข๐ง๐๐จ๐ฌ ๐š๐จ ๐”๐ง๐ข๐ฏ๐ž๐ซ๐ฌ๐จ ๐๐ž ๐‹๐š๐ฎ๐ซ๐š ๐’๐ญ๐š๐ซ๐ค! ... More

Laura Stark - A Filha Perdida Do Homem De Ferro
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CAST
The Start
X-13
Training
Happy Birthday
Salรฃo das Naves
2 anos depois
Iniciativa dos Vingadores
Nรณs jรก podemos vรช-la.
Terra - S.H.I.E.L.D.
bem-vinda, Laura.
os agentes de Jรบpiter
โš›recadoโš›
Oficialmente Agentes da S.H.I.E.L.D.
como ela conseguiu?
a descoberta.
estranho Tony.
abalos.
preocupaรงรฃo
primeira parada.
manipulation.
they want me.
they want me ยฒ
we have a mission.
Creation
estranha.
CHEGA!
worry
um mรชs se passou
Sr. Stark
surpresa
flashback { vocรช me ensinou a coragem das estrelas antes de partir }
{ eu te manterei segura }
observados
safe house { vocรช estรก apaixonadoโ™ช }
Daughter
we fight
estamos voltando.
Destroรงos
Book Trailer 2
Onde estรก o seu chefe?
Levem ela.
Pรฉ atrรกs
Desconfiados.
Distraรญdos
Fight the fire
Secret Area
โš ๏ธATENร‡รƒOโš ๏ธ
Cรบpula
Vocรช?!
strange feelings
O Jardim
De qual lado vocรช estรก?
Vamos atrรกs dele
um novo membro
- Soldado! | - Garota!
Ele a levou
I'm back!
O que Loki fez?
Mudando a rotina
Ele se foi.
Luzes do Norte
Foi um erro
Estepe
Losin' control
Sou digno desse sentimento?
You're not a monster
a new war is coming
โš ๏ธ S.O.S -PRECISO DA AJUDA DE VOCรŠS โš ๏ธ
Who's Thanos?
The truth to be told
+๐Ÿ”žDecididos, Assumidos e Surpresas
O afastamento de Clint Barton
As emoรงรตes do hospedeiro
Viagens e novos amigos.
Titรฃ
Wakanda
O Universo ou vocรช?
WHAT WE LOST (๐ญ๐ก๐ž ๐ž๐ง๐ ๐ฉ๐š๐ซ๐ญ๐Ÿ)
๐“๐ก๐ž ๐‹๐š๐ฌ๐ญ ๐Ž๐ง๐ž (๐˜ต๐˜ฉ๐˜ฆ ๐˜ฆ๐˜ฏ๐˜ฅ ๐˜ฑ๐˜ข๐˜ณ๐˜ต2)

20 days in Jupiter

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By Millabarrosbr

Oooii, amores!
Gostaria de pedir para vocês comentarem o que estão achando?!!!
O fim do Weber está próximo😏 boa leitura!

BASE DA CEPTHUM
(CENTRO ESPECIALIZADO EM
TESTES EM HUMANOS)




•••

Laura abriu os olhos devagar e se deu conta de que havia sido levada para outra sala. Dessa vez, não era uma sala comum, mas sim, a mesma sala na qual foi criada durante tantos anos. A sala branca.

Seu coração começa acelerar, mais uma vez. Ela não se lembrava muito do que havia acontecido. Só lembrava que, após passar alguns dias naquela sala de ferro, sentiu um cheiro forte e horrível, o que fez ela apagar, e quando abriu os olhos estava ali, de volta à sua antiga moradia. Aquela quarto, que mais parecia uma bolha branca, trazia à garota as piores lembranças.

Laura se senta na cama e olha em volta. Seus olhos ainda estavam inchados de tanto chorar. De repente, uma luz vermelha acende em cima da porta e ela ouve o barulho da maçaneta.




•••

Nova Instalação dos Vingadores,
Norte do Estado de Nova York



Steve estava no banheiro, parado em frente ao espelho. Ele ainda lamentava tudo o que havia perdido. Sua cabeça já doía de tanto pensar nas possibilidades de tudo aquilo ter sido diferente. Ele passa a mão em seus longos fios de cabelo. Não aguentava mais repetir em sua mente as cenas de seus amigos se desintegrando, bem em sua frente, e sumindo do seu campo de visão.
Eles chegaram tão perto! Como aquilo foi acontecer? Como permitiram que Thanos vencesse? Ele não sabia focar seus pensamentos em algo que não fosse perguntas como aquelas.

Dias depois, Steve se juntou com os outros para discutir o paradeiro de Thanos, até tocarem num outro assunto delicado.

— alguns de nós ainda não voltaram. - diz Nat

— talvez estejam escondidos ou presos em algum lugar do espaço. - diz Rhodes

— já usamos quase todos os recursos para achá-los, mas nenhum sinal deles. - diz Bruce

— não sabemos onde estão, ou como estão. - diz Nat — o que me preocupa é não saber se estão bem.

Steve olha para a amiga.

— Tony e Laura devem estar juntos. Eles estavam juntos em Nova York quando tudo aconteceu. - diz Bruce

— mas Laura voltou. Ela estava lá, em Wakanda. - Nat fala

— me desculpem, mas já pararam para pensar que eles podem ter sido desintegrados junto com a metade do universo? - Rhodes perguntou e os três Vingadores lançaram um único olhar para ele

— não diga isso! - Nat pede

— são as possibilidades! - diz Rhodes, como se fosse óbvio

— guarde suas possibilidades para você! - Steve diz, virando-se para ele — elas são a última coisa que precisamos agora.

O Capitão sai da sala e o clima pesa.

Nat balança a cabeça e vai atrás do amigo.

Steve estava na varanda, olhando para a imensa área verde do lado de fora do complexo.

— ele só está tentando ajudar. - a viúva tenta defender Rhodes e diminuir o clima

Steve a olha e balança a cabeça.

— dessa ajuda eu não preciso. - ele diz

— Steve... - Natasha se aproxima do amigo — por mais que não queiramos, ele não está errado.

— o que está dizendo? - ele franze o cenho — está mesmo dando ouvidos a ele?

— como ele disse, são possibilidades. - ela fala — e se Tony e Laura foram realmente desintegrados? - pergunta ela

— impossível! - ele diz e coloca as mãos nos bolsos da calça

— você sabe que não é. Vimos muitos de nós indo embora, e infelizmente eles podem ter ido junto.

— Nat, você consegue se escutar? - pergunta Steve

— mais do que você consegue. - ela diz — Steve, isso foi real, e levou pessoas próximas a você e a mim. O Bucky, por exemplo, ou a Wanda. Tão fortes e mesmo assim eles se foram. Pode ter acontecido isso com qualquer um, dentro ou fora de Wakanda, quando tudo aconteceu.

Steve entendia o que a amiga queria dizer, mas ele se recusava a pensar na possibilidade de Laura e Tony não estarem mais entre eles.

— Eu sei que eles estão por aí, em algum lugar, então, não vou parar de procurar até que se prove o contrário. Com licença! - pede à amiga e sai dali, deixando-a sozinha


BASE DA CEPTHUM
(CENTRO ESPECIALIZADO EM
TESTES EM HUMANOS)

Laura havia sido levada à sala de recuperação. A pessoa que a buscou em seu quarto a disse que cuidariam de seus ferimentos. Ela ainda não havia sido observada por ninguém desde que chegara, e seus ferimentos também não haviam sido cuidados.

Dentro da sala, a jovem só conseguia pensar em seus pais, nos seus amigos e em tudo o que podia ter acontecido depois que ela apagou.

Assim que terminaram seus curativos, a garota foi mandada de volta para sua sala. Lá, depois de horas sem fazer nada, ele finalmente chega para falar com ela.

— Olá, raio de sol! - diz Weber ao entrar na sala dela

Laura se ajeita na cama e respira fundo.

— vai embora! - ela pede sem pensar

— sentiu saudades da sua casa? - pergunta Weber ao entrar no quarto de Laura

A garota sentia seus batimentos pesados e um intervalo mais curto que o normal entre as batidas.

— pedi que cuidassem do seu quarto durante todo esse tempo. - ele diz e sorri — você pode escolher alguma decoração na estufa depois. Pode colocar um pouco mais de cor aqui, eu não ligo. - ele disse olhando em volta do quarto

Não era possível! Pensava Laura. Ela estava mesmo passando por tudo aquilo novamente?

Laura ainda não havia dito uma palavra.

— vamos! - disse ele — tem algo que quero lhe mostrar.

Quando ele deu as costas, Laura ativou seus poderes em suas mãos, mas, antes de atingi-lo, ele percebeu e logo a parou.

— eu não faria isso se fosse você! - ele diz, ainda de costas

Ele vira-se, devagar, e ela engole seco.

— eu não vou a lugar nenhum com você, seu maluco. - ela diz

Weber sorri.

— mas você vai! Vai gostar de ver o que te espera. - diz ele

Weber caminha para fora dali e deixa a porta aberta para que Laura faça o mesmo.

A jovem bufa e coloca as mãos na cabeça por alguns segundos. Ela não iria lutar agora. Ela decide ver o que era e se levanta, seguindo o velho.

Quando chegam numa sala, Laura ouve o portão se fechar atrás de si. Ela se assusta, mais logo se aproxima do doutor.

— está vendo essa sala? - ele pergunta

Ela não responde.

— tudo o que tem aqui será usado para o nosso trabalho. - ele diz

Ela franze o cenho.

— falhamos uma vez, e você fugiu, mas eu garanto que dessa vez você não fugirá. - ele fala

Laura engole a seco e seus gatilhos começam a disparar.

— o-o que? - ela gagueja

— você, minha Laura, é minha cobaia, e isso nunca vai mudar. - ele diz — eu vou conseguir o que quero desta vez.

Laura se vira e tenta abrir o portão, mas Weber segura em seu braço e a tira de perto do portão, a jogando no chão.

Ela o olha com ódio, seus olhos vão ficando azuis, mas Weber sabia o que dizer para que ela perdesse totalmente o foco.

— você não deveria estar preocupada em me atacar, mas deveria se preocupar com quem você perdeu. - diz e ela franze o cenho

Os olhos dela ainda brilhavam.

— cala a boca!

— perder alguém não é nada fácil. - Weber diz e a luz dos olhos da jovem desaparece – A morte é algo difícil para todos, mas Thanos conseguiu o que queria e isso é o mais importante.

Laura tentava não demonstrar que ele estava entrando em sua mente, mas estava difícil, já que acabara de saber que alguém próximo a ela havia morrido. Ela pensou logo em seu pai.

Seu coração apertava e doía.

— do que está falando? Quem morreu? - pergunta enquanto segurava as lágrimas

— uma pessoa muito próxima a você. - diz ele — eu sei que é difícil, mas essa pessoa com certeza mereceu. É o que dá querer bancar o herói da história...

— CALA A BOCA! - ela grita

— uau! Aí está ela! Nunca a vi tão brava desse jeito!- diz ele sorrindo

— QUEM MORREU? - pergunta ela e ele ri da sua cara

Laura começa a quebrar algumas coisas que estavam próximas a ela. Seus olhos voltam a brilhar e ela junta todas as suas forças para acertar o velho.

— você deveria estar triste! - ele diz e ela o acerta o rosto.

— EU VOU MATAR VOCÊ!!! - ela prepara para atacá-lo mais uma vez, mas um ruído absurdamente alto ecoa pelo lugar

Laura grita, levando as mãos a tapar os ouvidos e cai de joelhos no chão. Sua cabeça doía com aquele som torturante.

Depois de alguns longos segundos o som é desligado.

Weber, que já havia entrado na sala protegido contra aquele som, se levanta cheio de ódio da garota.

— se tentar fazer algo contra mim novamente, sua mãe sofrerá as consequências. - diz ele e Laura o olha com os olhos cerrados e marejados

— está blefando. - ela diz, mesmo com dificuldade

— estou mesmo? - pergunta ele e puxa um rádio transmissor do jaleco — Johnson, comece a tortura!

Laura franze o cenho e o grito de dor de Laya soa estridente pelo rádio.

— salve a Laura! Não se importem comigo! - dizia a mulher

— MÃE! - Laura grita e se levanta — DEIXA ELA EM PAZ! - pede a jovem

— ela ficará em paz, não se preocupe! A propósito, você será a responsável pela segurança dela. - diz Weber — é só fazer o que eu mando e todos ficarão bem.


A jovem respirou fundo e assentiu.

— ótimo! Vou levá-la de volta à sua sala. - ele disse e assim o fez

Quando Laura sentou-se na cama, seu corpo e sua mente haviam enfraquecido em questão de minutos. Saber que alguém próximo a ela havia morrido, e que sua mãe estava sob ameaça de Weber fez com que ela perdesse toda sua força. Ela temia fazer algo contra o Doutor e sua mãe, ou mais alguém que ela amasse, pagasse por isso.

Ela literalmente não sabia mais o que fazer. Já haviam se passado dias, e mais dias estavam por vir.


Um alarme ecoou pela sala branca. Laura acordou e abriu os olhos devagar, já que a luz que reluzia nas paredes da sala deixavam o ambiente claro demais para os olhos sensíveis de uma madrugada de sono.
A jovem se levantou olhou em volta. Uma tela embutida em uma das paredes anunciou à garota sobre uma pequena portinha próxima à porta da sala. Na tela, pediam que Laura abrisse para pegar o café da manhã e umas roupas.

A garota o fez e abriu a portinha, pegando as coisas que havia dentro daquele compartimento. A jovem insistiu para que alguém levasse ela para tomar banho.
Logo, seu pedido foi atendido. Uma mulher a levou para um banho rápido. Laura trocou de roupa e voltou para sala. Durante o caminho, Laura observou cada lugar por onde passava. Ela precisava decorar aqueles corredores.

Depois de estar de volta a sua sala, Laura fez um esforço para comer.

— bom dia, querida cobaia! Prepare-se, pois teremos nossa primeira sessão de testes hoje! Espero que seus braços estejam fortes o suficiente para recebê-los!

A voz de Weber ecoou pela sala e ela engoliu seco. Não demorou muito e alguém novo entrou na bolha.

— com licença! - pediu

Laura se ajeitou na cama.

— olá, Laura! - ele diz com um sorriso no rosto — como é bom te ver depois de tanto tempo!

— quem é você? - pergunta

— claro... me desculpe a inconveniência! - ele diz e estica a mão para ela — sou Carter, muito prazer!

Laura franze o cenho, lembrando daquele nome.

— Carter? - pergunta ela

Ele ri fraco e assente.

— fui um dos agentes que cuidaram de você quando era mais nova. - ele diz

— você quer dizer "um dos agentes que te vigiou" quando você era pequena. É melhor assim. - ela diz

— não gosto de usar dessa forma. - diz ele — vim conversar um pouco com você antes do início dos testes. - ele fala

"Testes", aquele nome aterrorizava Laura e despertava nela os seus maiores gatilhos. Ela respira fundo.

— pode ficar tranquila! Prometo que desenvolvemos tecnologias mais avançadas e que não te causarão nenhuma dor. - ele fala e ela o olha incrédula

— você fala como se fosse algo normal. - ela diz

— por aqui, é sim! - diz ele

Ela abaixa a cabeça e suspira.

— tem uma coisa aqui, algo que eu acho que vai gostar bastante! - ele fala com um riso animado

Ela volta a olhar para ele.

— juro que não vai se arrepender. É a coisa mais incrível que o doutor já fez em todos esses anos. - ele diz

— jura? - pergunta ela em tom de sarcasmo

— vamos lá! Você vai gostar! - ele diz e ela balança a cabeça

Laura se levanta e acompanha Carter.

Eles caminham até o lugar mencionado por ele. Enquanto isso, Laura continua gravando cada parte daquela base. Era como se nada tivesse sido mudado de lugar. Tudo o que ela lembrava ainda estava no mesmo canto, então, provavelmente, a saída também estava lá, no mesmo lugar.

— por aqui! - disse Carter ao abrir uma porta


Laura entra e na mesma hora ela se assusta.

— que porra é essa? - ela pergunta e Carter caminha entre seus clones

Ela não conseguia parar de olhar para todas aquelas versões dela.

— não é um máximo! - ele pergunta sem esconder a empolgação

Laura olha.

— que porra é essa? O que pensam em fazer com isso? Como ... como conseguiram? - ela não conseguia fazer uma pergunta por vez

— induzimos você a um sono profundo durante um alguns dias. Foi tempo o suficiente para o Weber conseguir todas elas. - ele ri

Laura tinha o cenho franzido e sua respiração estava ofegante.

— não se preocupe! Elas não vão fazer mal a você. Foram criadas com outro intuito. - diz ele

— qual? - pergunta ela

— bom, primeiro elas precisam estar preparadas. Depois, o doutor mandará todas para a Terra, e claro, uma delas vai direto pro seu grupinho. A diferença é que ela não vai chegar abraçando todo mundo...

— vocês enlouqueceram? Por que vão mandar um clone no meu lugar?  - ela pergunta

— porque esse clone fará o que você deveria ter feito desde o início. - diz Carter, se aproximando dela — elas vão destruir os seus amigos. Todos eles. - ele sorri e Laura sente seu rosto queimar de raiva

— não podem fazer isso! Essas...coisas, elas não tem auto controle. Elas vão machucar mais gente do que vocês imaginam! - Laura fala

— tá tudo bem! Elas vão estar sendo muito bem controladas. - diz ele

— e quem garante isso? - pergunta ela

— você!

Ela franze o cenho.

— você será o controle delas. Ficará aqui e irá controlar a mente delas, que claro, estarão ligadas à sua. - ele diz — você irá comandar todas elas a fazerem as piores coisas possíveis, e impossíveis.

— como isso é possível? - pergunta ela

— é o que ainda vamos descobrir. - diz ele — é para isso que você voltou. Vamos testar você de todas as maneiras. - ele fala, caminhando até ela

— os testes. - Laura diz como se sua ficha fosse caindo aos poucos — os testes que Weber vai fazer em mim... não são os soros?!

— claro que não! Ele já desistiu disso. Vamos ser mais precisos dessa vez. Vamos usar bisturis, pequenas serras para o corte do crânio, sucção e... se tudo ocorrer bem, um pedaço de você em cada uma para fazermos a ligação.

Laura respirava ofegante e pesado. Ela balança a cabeça.

— nem fudendo! - ela diz e vira-se para fugir dali, mas Carter é mais rápido e empurra ela

Laura bate a cabeça na porta de ferro e pisca algumas vezes, recuperando-se da dor. O rapaz pega em seu cabelo e bate sua cabeça mais algumas vezes no canto da porta.

Laura grita e usa toda sua força para se virar e se soltar dele. Infelizmente, o rapaz já estava preparado, então ele injeta um soro no braço da garota, que faz ela apagar novamente.

•••

A jovem acorda e logo sente sua cabeça pulsar de dor. Ela olha em volta e se vê no que parecia ser um laboratório. Prateleiras com remédios, e alguns materiais cirúrgicos em volta, fizeram ela se desesperar.

Suas mãos e pés estavam presos à mesa fria de metal, na qual estava deitada. Laura usa toda a sua força para se soltar, e embora ela estivesse no seu pior momento, fraca e cheia de dor, ela não parou. Ela grita quando sente que está conseguindo se soltar, mas, como uma descarga de cansaço atingindo seu corpo, ela desce as costas de volta à mesa e para por alguns segundos.

Seus braços doíam. Seus pulsos e tornozelos, cortados pelo o couro e correntes, sangravam e latejavam. Laura chorou, pois não aguentou imaginar que Weber estava prestes a conseguir o que queria. A garota se sentiu no auge da sua fraqueza, como se fosse o fundo do posso, o fim linha, como se sua vida estivesse literalmente acabada e ela nunca mais fosse voltar a ver as pessoas que ama.

A sala começou a ficar quente, fazendo a jovem começar a transpirar muito, mas muito, pela sua inquietação e por todo o esforço que estava fazendo. O calor estava excessivamente alarmante.
Laura sentia sua boca seca. Seu coração acelerado e o medo de tudo acabar ali estavam tomando conta de sua mente.

Ela não queria desistir.

Ela ouve o barulho da porta abrindo e dois dos homens de Weber entram na sala. Eles riem ao ver a menina naquele estado. Um deles caminha até o armário e pega uma caixa.
A visão turva de Laura não a impede de vê-lo abrir uma seringa e depois quebrar um frasco de vidro.

— quem diria que aquela menininha ia se tornar essa belezura hein?! - o que estava ao lado de Laura disse

— se liga, cara! Ela nem é a mesma pessoa que cresceu aqui! - diz o outro, se aproximando

Laura conseguia ouvi-los, mas estava tão fraca que mal tinha forças para rebatê-los. Ela respirou fundo e continuou a tentar de soltar. Ela, então, começa a formar seus poderes em suas mãos. Pela condição física e psicológica em que ela estava, seus poderes demoravam mais do que o normal a se formarem, mas ela continuava a tentar.

Um dos homens percebeu o brilho azul aparecendo em suas mãos e foi mais rápido.

— caraca! Vamos logo com isso, ela está se preparando! - diz ele e tira a tampa da seringa

O outro segura os braços de Laura na mesa enquanto ela se debate e tenta se soltar.

O que segurava aquele líquido logo o aplicou, fazendo Laura tomar todo o ar que podia quando o soro queimou dentro dela e passou a sugar toda a energia que ela ainda tinha. Os olhos dela embaçaram e sua cabeça ardeu. Ela finalmente gritou, mais uma vez.

Os seus olhos queriam fechar, sua visão começou a escurecer e tudo o que ela pensava era em não fechar os olhos, pois eles poderiam não abrir novamente.
Os homens deram as costas a ela e continuaram ali na sala, mexendo em outras substâncias que haviam no armário em frente a eles.
A boca da jovem começou a ressecar e a criar pequenas rachaduras. Ela tentava de todas as forças manter os olhos bem abertos.

A cabeça e o corpo dela queimavam. Seu coração parecia querer sair pela boca. Suas pernas se viravam de um lado para o outro tentando escapar. Foi então que tudo começou a parar, e ela finalmente sentiu uma paz, talvez passageira, ou talvez para sempre.

Ela não sabia ao certo se estava partindo, mas ela soube o que havia vivido em todos aqueles anos. E ela sentiu.

Laura sentiu tudo novamente, de sua primeira lembrança à última. Era como um filme. Sua vida passou a aparecer diante de seus olhos. Tudo. Do começo, até aquele momento. Ela sentiu tudo novamente.

Talvez esse fosse seu fim, e talvez fosse assim que o "fim" parecia.

Então, Laura fechou os olhos.



E aí, amores???
O que vocês acham que vai acontecer?

Próximo capítulo tem a virada de chave na história da Laurinha. FINALMENTE!!!

O próximo capítulo provavelmente será o penúltimo, ou o último, tudo depende se vai caber num cap só, ou se vou precisar escrever outro.

Obs: o segundo livro estará disponível no meu perfil daqui a alguns dias. ❤️

Espero que estejam gostando! 😍 até o próximo!

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