Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
– Caio Fernando Abreu
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Talvez o que tornasse meus dias menos cansativos depois do trabalho era saber que eu trabalhava com que amava, era incrível a experiência de entrar em um estúdio pela primeira vez, era incrível dar entrevistas – isso quando você não era forçado a falar ou concordar com coisas que não queria – era incrível ter fãs, receber comentários positivos desses fãs.
E claro que tinha a parte ruim, a pior delas – pelo menos para mim – era o hate gratuito que as pessoas despejavam pela internet. Muita das vezes eu sou o alvo preferido dessas pessoas, mas eu tô aprendendo a ignorar. Assim como tenho feito com muitas coisas. Muitos sentimentos sendo ignorados.
"Sentimentos"
Uma palavra forte, eu acho. O termo sentimento é muito usado para designar uma disposição mental ou algum propósito de uma pessoa para outra. Todos os dias eu me pergunto como eu, um garoto, poderia sentir coisas consideradas anormais por outros garotos.
Eu era anormal?
Eu cresci com pais que pensam diferente, pais que não concordavam com os ideais um do outro. Cresci no meio de brigas e gritos, e consequentemente, a culpa.
Eu sempre escolhi Anne, sempre lhe dei a voz da razão. Sempre acreditei em suas palavras, mesmo que às vezes sentisse que estava sobre a corda bamba.
Eu estava nessa corda há muito tempo e não sabia para qual lado se jogar, pelo menos o Harry criança não sabia.
Lado de Anne ou lado de Des?
Des sempre me ensinou que eu nunca seria amado por esse amor errado, eu nunca poderia senti-lo
Anne sempre disse que amor era amor. Não importava com quem. Sempre disse que eu poderia amar quem eu quisesse, seja homem ou mulher.
Coração realmente não é tão simples quanto parece.
Sinto quando seguram minha mão e quando olho para o lado vejo Louis distraído com algo na janela do carro, sua mão quente esquentava a minha nesse frio congelante que fazia, seu polegar acariciava a pele por cima da tatuagem recente que fiz há alguns dias. A tão famosa cruz.
Eu deveria ter ouvido Zayn quando ele disse que aquilo era um vício, eu mal fiz uma e já quero fazer várias outras. Talvez uma borboleta.
Descanso a cabeça em seu ombro, apertando um pouco sua mão. Estávamos voltando de mais uma entrevista pra divulgação de Take me home e já era tarde da noite, eu só queria deitar e dormir até duas horas da tarde do dia seguinte.
Quando o carro finalmente para, os meninos descem primeiro e logo depois Louis me puxa para fora, ainda sem soltar a minha mão. Parecia não se importar de estar perto dos meninos e ainda assim segurar minha mão, mas todos ali estavam tão bêbados de sono que nem pareciam notar.
Cada um segue em direção de seu próprio apartamento e provavelmente se jogam na cama de tanto cansaço, mas Louis não. Quando chegamos na porta do meu apartamento, ele me abraçou encostando nossos corpos contra a porta.
Seu abraço era quentinho e acolhedor, era como um sopro de calor depois de muitos anos de inverno congelante. Bocejo e descanso a cabeça em seu ombro novamente, ainda preso naquele abraço lar.
Éramos dois idiotas se abraçando no meio de um corredor escuro aproveitando cada segundo como se fosse o último. E realmente podia ser, nunca se sabe o que vai acontecer daqui duas horas ou dois minutos.
Cada segundo ao lado de Louis deveria ser aproveitado como se fosse o último
— Like a River flows — fecho os olhos quando ele começa a cantarolar — surely to the Sea.
Eu já tinha reparado há algum tempo que Louis adorava cantarolar baixinho, como se fosse um segredo só nosso. Toda vez era como se ele não quisesse que alguém ouvisse, ninguém além de mim.
— Darling, so it goes. Some Things are meant to be — continuou cantarolando baixinho, eu amava quando ele fazia isso. — Ei, olha pra mim. — se afastou um pouco, me fazendo abrir os olhos e o olhar curioso — Cadê o meu sorriso?
Solto uma risada baixa, vendo o sorriso nascer nos seus lábios azuis e as ruguinhas ao redor de seus olhos aparecerem. Eu amava o fato que seus olhos sumiam toda vez que ele sorria verdadeiramente.
Tira um dos braços do meu corpo só pra afundar o indicador na covinha que nasceu na minha bochecha, viro o rosto mordendo seu dedo sem força alguma
— Gatinho agressivo. — afasta a mão, me fazendo negar com a cabeça — Você quer ficar lá em casa hoje?
— Tipo, dormir lá? — estreito os olhos, desconfiado
— Tipo isso — ele afasta um dos cachos dos meus olhos, o jogando para trás de forma delicada
Penso por alguns segundos, não faria mal eu dormir lá do hoje, certo? Um dia só.
— Eu topo.
Ele abriu outro sorriso
— Ótimo, vai lá pegar suas coisas, te espero aqui.
Afirmo com a cabeça e me afastado com muita relutância. Pego somente o que usaria hoje e amanhã de manhã, coisas básicas como roupa e as escovas de dente. Quando volto pra lá, Louis ainda estava escorado na porta, me esperando.
Dou uma risada baixa ao ver seus olhos fechados e boca meio aberta, ele estava praticamente dormindo em pé
— Vamos, Mário — seguro sua mão, o puxando para o apertamento do lado
Ele destranca e porta e a abre me dando passagem para entrar e depois entrar em seguida, a trancando
Vou em direção do sofá e me jogo lá soltando um longo suspiro, de relance vejo Louis parar perto do sofá e quando o olho, ele já me olhava confuso
— o que tá fazendo aí?
— Dormindo?
— Até parece que vou te deixar dormir no sofá, Harold. Tem dois quartos aqui, sabia? Não sabia? Agora tá sabendo. — reviro os olhos pelo tom debochado que ele usou — Você fica com o meu e eu fico com o de hóspedes.
— Chato. — resmungo baixinho pra provocar, pego minhas coisas e me levanto seguindo um Louis quase desmaiando de sono pelo corredor
Seu quarto era grande, havia uma enorme cama de casal no meio e outras duas portas, portas essas que julguei ser o closet e o banheiro. Tinha também uma estante com um quadro que continha uma foto bem bonita de sua família todajunta, e se eu julgar pela decoração, era natal.
— Sinta-se em casa — ele se apoia no batente da porta enquanto eu me sentava naquela cama confortável. Era tão confortável que eu senti vontade de pular, será que ela aguentaria um "adulto" pulando nela? Não quero quebrar a cama dele.
— Seu quarto é legal. — havia alguns pôsteres de bandas que eu não conhecia e no teto não havia nada, coisa que achei bem sem graça. Eu precisava urgentemente comprar aquelas estrelinhas que brilham para que Louis colasse ali
— Valeu. — seu tom de voz era lento, ele mal conseguia manter os olhos abertos — eu preciso ir dormir, você vai ficar bem ai sozinho?
Provavelmente não. Era o que eu queria ter respondido, mas minha voz não saiu e eu só dei de ombros.
Okay, eu admito que talvez eu quisesse e esperava que ele passasse a noite ali comigo. Mas é só talvez.
— Você pode ficar aqui comigo? — hesito, mas dou um sorriso contido quando ele sorri abertamente
— graças a Deus, a cama do quarto de hóspedes me dá dor nas costas. — levantou as mãos para o céu, agradecendo antes de fugir para o banheiro pra, provavelmente, tomar banho.
Pego o pijama que havia separado pra passar a noite, nada muito complexo, só uma calça de moletom quentinha e uma blusa de mangas.
Quando Louis sai do banheiro, usando seu famoso pijama da coca cola, coisa que me fez rir baixo.
— Tenta não molhar o cabelo, tá? — me entregou uma toalha — está tarde, e não vai dar tempo de secar.
Afirmo com a cabeça, pegando a toalha e indo para o banho. Não demoro muito e faço o possível para não molhar o cabelo, porque diabos eu não poderia molhar o cabelo?
Quando saio do banheiro, Louis já está deitado e provavelmente dormindo. Eu só deitaria lá e pronto? Talvez eu estivesse um pouco hesitante. Tudo bem que já dormi com ele uma vez na casa de Jay, mas tudo era uma experiência nova com ele.
Me deito me embrulhando com a única coberta que havia ali, coberta essa que iríamos dividir. Me viro de costas pra ele e suspiro, fechando os olhos.
Eu não ia conseguir dormir, que merda. Giro o anel da paz no dedo, abrindo os olhos ao perceber que realmente não dormiria, mesmo que estivesse morrendo de sono.
— Harry? — ouço Louis chamar baixinho — conseguiu dormir?
Me viro na cama, ficando de frente pra ele. Mesmo com a escuridão do quarto, consigo ver seus olhos abertos
— Não. — respondo, usando o mesmo tom de voz baixo — e acho que nem vou.
— Você quer assistir alguma coisa? — nego com a cabeça, assistir alguma coisa só iria me deixar mais acordado — tomar alguma coisa?
Também nego com a cabeça
— Quer um abraço?
Dou um sorriso, deixando uma risadinha baixa escapar. Isso foi o suficiente pra Louis tomar sua liberdade e me puxar para perto em um abraço de esmagar ossos, não consigo segurar a gargalhada quando ele afunda o rosto na curva do meu pescoço e assopra a região, fazendo aquele barulho engraçado e consequentemente, cócegas.
me afasto um pouco depois, o suficiente para olhar em seus olhos que brilhavam em um tom de azul escuro
— Você é a criatura mais doce que já conheci, tem noção disso?
Ouço sua risada
— Não tinha noção, agora tenho. — apertou a ponta do meu nariz — você também é a criatura mais doce que já conheci, estamos quites.
— Acho que sim — bocejo, ainda hipnotizado pelos seus olhos azuis
— Você está morrendo de sono, só precisava rir um pouco. — afastou um cacho teimoso do meu rosto — se vira, eu vou te abraçar e se você ainda não conseguir dormir, eu ponho Scooby-doo na tv e a gente assiste até de manhã.
A ideia de assistir Scooby-doo me agradava, eu só não queria ter que ficar acordado até de manhã
Me viro de costas pra ele, sentindo ele se aproximar por trás e abraçar minha cintura. Fecho meus olhos quando ele entrelaça nossas mãos e inevitavelmente, sinto aquele arrepio no corpo quando sua respiração bate na minha nuca
— take my hand — ele voltou a cantarolar, só que dessa vez bem baixinho — take my whole life to...
Eu sabia qual música era, sabia porque era uma das minhas músicas favorita. Eu não pude evitar de segurar o sorriso pequeno que nasceu em meus lábios, eu adorava o fato que Louis simplesmente começava a cantar em momentos aleatórios do dia e o melhor era que ele tinha um ótimo gosto pra músicas
— For i can't help falling in love with you...— sua voz era calma e me trazia toda a tranquilidade que eu precisava
Naquela noite eu adormeci nos braços de Louis, adormeci com sua voz cantarolando minha música favorita, adormeci sem pesadelos, sem medo do futuro, sem medo do escuro.
Eu dormi em casa.
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Um resmungo nada gentil saiu dos meus lábios enquanto sentia meu corpo ser sacudido de forma nada delicada para que eu acordasse, solto meia dúzia de xingamentos embolados com outras palavras que eu nem ao menos entendia.
— Acorda, Harold! — era a voz de Louis — está nevando, porra! Acorda!
— Deixa a neve, Louis — resmungo, ainda de olhos fechados
— Não! Vamos lá fora! Por favoor! — continuava a sacudir meu corpo como se eu fosse feito de pano
Bufo abrindo os olhos com dificuldade por causa da claridade do quarto, o idiota provavelmente tinha aberto as janelas do quartos.
Ao ver que eu já estava acordado – infelizmente – ele corre pro closet do quarto e fica alguns minutos lá, quando voltou estava segurando um casaco enorme, luvas, um cachecol e touca.
— Vista isso! Vou lá acordar os meninos! — ele tinha tomado algum energético? Louis nem me espera assimilar suas palavras primeiro e sai, praticamente correndo, do quarto e logo escuto a porta de entrada bater
Me levanto quase me arrastando no chão e vou até a janela, realmente estava nevando. O chão estava parcialmente coberto e alguns flocos caiam sem parar. Vou para o banheiro pra escovar os dentes e jogar uma água no rosto para acordar.
Louis havia pegado tantas roupas que parecia que íamos viajar para o Alasca, ele tava de sacanagem com a minha cara? Visto somente uma blusa de moletom e outra calça mais quente que eu havia trazido na noite anterior, mas para não ver o Tomlinson dar chilique, coloco a touca, luvas e o cachecol.
Saio do quarto indo em direção da cozinha e pegando uma das milhares balinhas de coco que Louis guardava na geladeira e vou em direção da porta vendo Louis empurrando Niall pra fora do quarto enquanto Liam gargalhava alto e Zayn praticamente dormia em pé
— ah vai se foder, Louis! Eu quero dormir! Tá um frio do caralho, não quero brincar de Frozen agora. — tentava entrar em seu apartamento novamente, mas Louis o segurava
— deixa de ser um velho ranzinza, Niall, credo. — ainda puxava o loiro pra fora
— Eu não apoio mais um futuro relacionamento seu com o meu amigo, saiba que sou contra agora. — arregalo os olhos, sentindo minhas bochechas esquentar
Maldito Niall
— Deixe o Harry fora disso, seu abacate — com uma das mãos fechou a porta do apartamento do loiro enquanto usava a outra mão para mantê-lo preso — Harry, querido, você pode trancar aí? Niall parece uma criança teimosa, não dá pra soltar ele.
Somente afirmo com a cabeça vendo ele começar a puxar Niall pelo corredor, ainda sendo xingado até sua terceira geração.
Fecho o apartamento e o tranco guardando as chaves nos bolsos, dou risada quando desvio o olhar para Zayn e o vejo olhar pra cena entediado
— vocês acham que alguma hora Niall vai aprender que não adianta ir contra o Louis? — Liam dividiu o olhar entre mim e Zayn
— Alguma hora ele se acostuma — Zayn cruzou seu braço com o de liam e me puxou para perto, também cruzando o outro braço no meu — Agora vamos brincar na neve, crianças.
Quando chegamos lá fora, gargalhei alto quando vi os dois escorregarem e cair de bunda ao começarem uma mini luta, Niall querendo voltar pra dentro e Louis o forçando para cair na neve.
No final, ambos caíram
Meu riso se fecha assim como minha expressão quando sinto algo gelado bater no meu rosto. Bem no meu nariz. Olho pra direção que veio a bola de neve e vejo Niall me olhando com um sorriso maldoso.
— Seu filho da...— me solto de Zayn e me abaixo no chão, fazendo uma bola de neve— Você vai se arrepender por ter feito isso, loira da Chernobyl.
Jogo a bola de neve em sua direção mas arregalo os olhos quando vejo o desgraçado desviar e a neve acertar Louis em cheio. Agora quem gargalhava era Zayn.
— Louis, desculpa! — peço, sabendo que viria pela frente — foi culpa do Niall, não minha
Vi ele tirando os restos de neve do rosto e se abaixando no chão pra fazer mais uma bolinha
— Louis, não! — me afasto, voltado pra perto de Zayn. Mas era tarde de mais, Louis jogou a bola de neve na minha direção.
Louis não tinha um senso de direção muito bom, tanto que a bola acertou os países baixos de Liam.
— Seu idiota! — Zayn que gritou, irritado ao ouvir a gargalhada do Tomlinson — Você vai pagar por isso, seu anão de jardim.
Niall, Zayn e Louis começaram uma batalha de bola de neve entre eles enquanto Liam gemia de dor no chão e eu me desfalecia de tanto rir
A neve estava gelada (óbvio) e já estava começando a me dar frio, no fim eu me arrependi por não ter ouvido o diabinho e ter vindo com todo aquele montueiro de roupas de frio.
Me sento no chão, por cima de toda aquela neve – minha bunda provavelmente ficaria molhada depois – e tiro minha balinha do bolso, abrindo o plástico. Liam já tinha se recuperando e foi se vingar de Louis enquanto eu continuava ali sentado, longe de toda aquela confusão só comendo meu docinho.
— Onde conseguiu isso? — Louis praticamente se jogou ao meu lado, olhando pra balinha de coco aberta nas minhas mãos
— Na sua geladeira — dou um sorriso inocente, mordendo um pedaço do doce
— Você não tá com frio? — me encarou, as sobrancelhas levantadas
— Um pouco, mas não é algo insuportável, dá pra aturar. — ele afirma com a cabeça, desviando o olhar para os meninos que tentavam fazer um boneco de neve, mesmo tendo pouca neve. Apoio a cabeça no ombro do garoto ao meu lado, sentindo a brisa gelada no rosto — Eu ainda tô morto de sono, nem parece que eu dormi a noite toda.
— Eu reparei, seus olhinhos estão um pouco vermelhos e você boceja de cinco a cinco segundos — não consigo segurar a risada baixa que escapou — quer subir pra tentar dormir um pouco?
Nego com a cabeça, mordendo mais um pedaço da minha bala
— prefiro ficar aqui com você- vocês — me corrigi rapidamente, vendo ele assentir com a cabeça, ainda com os olhos presos nos meninos
Desvio meu olhar pra lá também
— Acha que algum dia vamos deixar de ser assim? — me olha, levanto a cabeça e encontro seu olhar — acha que algum dia a one direction vai se separar e vamos deixar de ser isso — no fundo, eu sentia que ele não se referia só aos meninos brincando e rindo na neve feito crianças, estava falando de nós dois também — e vamos no tornar desconhecidos?
— Eu posso ser sincero? — manti o tom de voz baixo — eu não faço a mínima ideia
— E se isso for igual a escola? Depois que o ensino médio acaba, as amizades também. Pode perguntar pra qualquer um, ninguém tem contato com os antigos amigos do ensino médio — Louis sempre foi a pessoa mais corajosa que conheci, e ver seus olhos azuis transbordarem de medo me matou um pouco por dentro — Eu não quero perder vocês, mesmo se a one direction deixar de existir algum dia.
— Você não vai nos perder — seguro sua mão e dou um aperto firme, mesmo com o toque sendo separado pelas luvas — Me ouviu? Não vai. Mesmo que tenhamos que nos encontrar em segredo, mesmo que seja por uma vídeo chamada naquele grupo idiota que o Niall criou no whatsapp. Você sempre vai nos ter.
— Sempre?
— Sempre! Seu cabeça dura, para de pensar essas coisas — lhe acerto uma cotovelada, o ouvindo rir — alguma hora vai me fazer ter alguma parada cardíaca.
— Eu te faço respiração boca a boca — deu aquele sorriso meio biquinho que só ele sabia dar, me fazendo negar com a cabeça
— Prefiro ir de encontro com a luz
— Dúvido.
Fico alguns segundos em silêncio, absorvendo a palavra "duvido" e tentando ignorar meu lado infantil. Mas era praticamente impossível
— Meu pau no seu ouvido.
— Harry!?
Bom dia!!!!!
Eu tô tão ansiosa pra escrever o capítulo de natal, vocês não tem ideia da surpresinha que vai ter lá
Eu não vejo a hora de finalmente escrever aquilo
Só não tenho tanta certeza se o natal vai acontecer antes do natal da vida real, pq ainda falta quase um mês pro natal de verdade 🤡 então se o natal da fic vier antes, só sigam o roteiro
Você vão perceber que os dias estão se passando ao decorrer dos capítulos, eles precisam começar essa turnê logo pelo amor de Deus.
BATEMOS 3K!!!!!!! eu tô tão felizinha, sério, obrigada por isso. Principalmente por tanto comentários positivos, seja aqui ou seja na minha conta no tkk, esses comentários e mensagens fazem meu dia e me incentivam a continuar com Apricity.
Espero que tenham gostado, até o próximo 💚💙
(Me perdoem se tiver algum erro, eu tô corrigindo isso às 8:50 da manhã, tô tão morta de sono quanto o Harry. Provavelmente eu deixei passar algum)