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By CriMeeeeee

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╔ ៹ PROMISE TO THE PAST ⋆ ╝ marauders fanfic! Ela esperava possivelmente dar sua vida a esta guerra, ela até... More

PROMISE TO THE PAST
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By CriMeeeeee

˖࣪ ❛ PEGANDO O RATO
— 21 —

Reunião da Ordem do Círculo Interno: Sede

VOCÊ NÃO PODE honestamente querer mandar Hermione sozinha com ele? — Sirius rosnou.

— Pela primeira vez, Dumbledore. — Snape falou lentamente em seu habitual desinteresse. — Eu tenho que concordar com ele. O Lorde das Trevas está de olho em Granger, ela precisa de mais proteção do que isso.

Já se passaram alguns dias desde aquela noite cheia de tensão na Toca. Os Marotos formaram uma trégua provisória com Snape, que consistia principalmente em ficar fora de seu caminho. Isso era bastante fácil na maior parte do tempo, exceto em momentos como esse, quando Dumbledore reunia o círculo interno. Eles tinham acabado de receber informações de Moody sobre o possível paradeiro do único Peter Pettigrew. Todos estavam um pouco impacientes por Snape ter sido puxado para o círculo interno, exceto Hermione, que cresceu com ele nesse papel. Mas Dumbledore insistiu que ele sabia tudo de qualquer maneira, e sua experiência com os Comensais da Morte poderia fornecer informações valiosas para a elaboração de estratégias.

— Por que Hermione tem que ir? — Fabian finalmente falou. — Podemos enviar outros para irem atrás de Pettigrew, Hermione é vital para lidar com Horcruxes.

— E todas as Horcruxes se foram! Não vou sentar aqui e assistir o resto de vocês lutarem nesta guerra sem mim, já que estou lidando com isso desde os onze anos! — Hermione retrucou.

— Mas você ainda não pode querer mandá-la sozinha com Snape. — James reiterou, lançando um olhar suspeito em sua direção, ao qual Severus apenas revirou os olhos.

Dumbledore finalmente interrompeu a discussão, seu tom paciente como sempre. — Eu disse que precisávamos que Hermione e Severus fossem. Hermione é a mais informada sobre o funcionamento geral desta guerra, como ela mesma indicou. E Severus sabe como funciona o outro lado. Mas eu nunca disse que eles eram os únicos que poderia ir.

— Vocês estão esquecendo que ela provavelmente poderia vencer cada um de vocês em um duelo. — Moody resmungou. Hermione sorriu para seu mentor. Ela sabia que estava crescendo com ele.

— Eu irei. — Sirius imediatamente se ofereceu. — Eu não confio nele. — ele lançou a Snape um olhar feio. — Além disso, se estamos prestes a pegar Peter, pretendo fazer parte disso.

— Você pode contar conosco. — Gideon gritou, sorrindo para seu gêmeo. — Não podemos deixar as crianças se meterem em problemas, podemos?

Por mais que James também quisesse ser voluntário, ele sabia que eles nunca permitiriam que ele se colocasse em uma posição tão vulnerável. As unhas de Lily cravadas nervosamente em seu braço lhe disseram isso. E estava muito perto da lua cheia para que Remus pudesse ser útil em uma missão ativa.

— Isso deve ser suficiente. — disse Dumbledore positivamente. — Provavelmente será apenas uma missão de reconhecimento, este lugar não foi visitado por ninguém durante a semana em que ficamos de olho nele.

A equipe aparatou no destino, pousando diretamente no local. Era uma casa velha e demolida nos arredores de uma pequena vila trouxa. E imediatamente, Hermione sentiu um arrepio estranho percorrer sua espinha. Para seu gosto, era muito parecido com a sensação estranha que ela teve em Godric's Hollow.

— Você já desarmou as proteções neste lugar? — ela perguntou aos Prewetts.

— Não, Moody nos disse para não chegarmos perto até este ponto.

— Por que não há proteção neste lugar então? Pettigrew não poderia ter sido tão estúpido!

— Ele sempre foi um péssimo em magia. — Snape zombou. — Eu só poderia presumir que ele seria um soldado igualmente inepto.

A mão de Sirius apertou sua varinha com força enquanto ele reprimia uma resposta em defesa de Peter. Afinal, ele era o inimigo agora. E Snape supostamente estava do lado deles.

— Não. — Hermione balançou a cabeça veementemente, o desconforto agitando-se dentro dela aumentando a cada segundo. — Não há como ele deixá-lo completamente desprotegido se esta for sua casa segura, ele tem muito medo de morrer para fazer isso, mesmo por engano.

Nem mesmo segundos depois que as palavras saíram de sua boca, o mundo deles explodiu em uma variedade de cores quando parte do telhado desabou sobre eles. Todos eles se abaixaram para se proteger, formando uma formação circular que mantinham as costas uns para os outros e os olhos em cada canto da casa desgastada. Os destroços da explosão ricochetearam nos feitiços de escudo que todos conjuraram, caindo inofensivamente aos seus pés.

— Não podemos aparatar. — disse Gideon com voz tensa. — Foi uma armadilha.

Houve um breve segundo de silêncio tenso antes que a oposição se desse a conhecer; eram 5 Comensais da Morte completos com vestes e máscaras se materializando nas sombras. O mago na ponta da tripulação passou a varinha sobre a máscara, fazendo-a desaparecer.

Snape imediatamente ficou tenso ao lado de Hermione.

— Bem, bem, bem. — Lucius Malfoy murmurou condescendentemente. — Se não for o pequeno traidor imundo.

Snape não mordeu a isca. Mas os outros Comensais da Morte seguiram o exemplo de Malfoy, retirando suas máscaras.

— Devíamos ter pensado melhor antes de deixar um meio-sangue inútil entrar em nossas fileiras. — Dolohov cuspiu.

Hermione balançou ligeiramente alarmada antes de travar os joelhos. A última vez que ela viu o psicopata foi quando eles foram emboscados em Londres logo após o casamento de Bill. E antes disso, ele quase liquidificou todos os seus órgãos internos no Departamento de Mistérios. Nott e Goyle flanqueavam Malfoy como cães, e sua postura a lembrava vagamente da maneira como seu filho costumava se gabar por Hogwarts. À medida que saíam das sombras, notaram Pettigrew encolhido atrás deles. Sirius ficou rígido assim que o viu.

— Para pensar. — Lucius disse a Severus com uma voz mortalmente calma. — Eu fiz de você o padrinho do meu filho. Acho que terei que dizer a ele que você simplesmente... Morreu.

Esse foi o único aviso antes de atacarem, tão rápido quanto uma cobra. Felizmente, Snape estava pronto para eles. Eles rapidamente se dividiram em grupos, Snape mantendo Lucius ocupado enquanto os Prewett enfrentavam Dolohov, Nott e Goyle.

Isso trouxe a Hermione algum alívio momentâneo por ela não ter que duelar pessoalmente com o monstro de seu passado. Isso deixou ela e Sirius cuidando de Pettigrew. Mas ela não precisou fazer muito; Sirius atacou-o imediatamente, feitiços afiados e bem colocados empurrando Pettigrew contra a parede.

— Sirius... — Pettigrew balbuciou.

Mas Sirius não recuou um centímetro, jogando-o para trás até que a parede estivesse atrás dele.

— Como você ousa. — a língua de Sirius atacou entre seus feitiços silenciosos. — Nós confiamos em você! Você era nosso irmão!

— Eles estavam ameaçando ele, eu não tive escolha! — Peter gritou.

Sirius fez uma pausa, sua varinha apontada para Pettigrew ameaçadoramente. — James já estava protegido. — ele soltou. — Se você temia por sua vida, então você é um covarde em nos trocar por eles!

— Eu não! Remus! Eles o monitoravam há meses! Se eu não agisse como espião, eles o teriam matado.

Sirius hesitou, não esperando ouvir isso. Então, novamente, Hermione também não.

Mas enquanto sua mente corria para entender as palavras dele, Hermione percebeu que não havia como isso ser verdade. Se fosse, então não havia como Peter simplesmente trocar a vida dos Potter pela vida de Remus, nunca teria chegado a esse ponto. Mas naquela fração de segundo de hesitação, a varinha de Sirius baixou gradativamente.

Hermione viu o sorriso sinistro se espalhando pelo rosto de Pettigrew. Antes que ela pudesse avisá-lo, ele rebateu os dois. Sirius gemeu e Hermione estremeceu, sentindo o fôlego sair dela.

— Vocês sempre me subestimaram. — disse Pettigrew amargamente.

Hermione ficou de pé num instante desde que Sirius sofreu o impacto da explosão. — Seu bastardo. — ela gritou, sua varinha apontada para ele.

Antes que ela pudesse tirá-lo, ela ouviu uma gargalhada familiar atrás dela. Ela se virou apenas para sentir o ar sair de dentro dela mais uma vez ao ver a fonte de seus pesadelos: Bellatrix Lestrange. Em seu momento de choque, um feitiço de Pettigrew a atingiu na lateral, surpreendendo-a e deixando-a de joelhos. Remotamente, ela podia ouvir Sirius rugir de indignação ao se levantar, mas os olhos de Hermione estavam fixos no olhar maníaco de Bellatrix.

— Você causou muitos problemas para o Lorde das Trevas. — disse ela, olhando-a avaliadoramente. — Então, novamente, o que mais podemos esperar de uma Dumbledore. Ele ficará muito satisfeito quando souber que cheguei até você.

Ainda imóvel devido ao feitiço de Pettigrew, Hermione ficou indefesa quando viu um feitiço verde menta envolvê-la na ponta da varinha de Bellatrix. Hermione não conhecia nenhum outro feitiço verde além da maldição da morte. Quando a escuridão tomou conta dela, seu último pensamento foi: eu tinha muito mais para fazer.

Sirius estava com a varinha travada com Pettigrew quando viu Hermione cair. Uma onda de energia explodiu dele quando seu feitiço lançou Pettigrew contra a parede, e ele observou cuidadosamente enquanto ele caía inconsciente. Desarmando-o rapidamente, ele se voltou contra Bellatrix.

— O que você fez? — ele mordeu.

— Bem, olá, primo. — Bellatrix zombou de alegria. — É tarde demais para salvá-la agora, ela estará morta em poucos minutos.

Quando Severus apareceu de repente, encurralando-a de outra direção, Bellatrix decidiu abreviar suas perdas, desaparatando com um sorriso malicioso de satisfação. Sem se preocupar em persegui-la, os dois bruxos caíram de joelhos em lados opostos da bruxa inconsciente.

— Hermione. — Sirius tentou acordá-la, sacudindo-a suavemente. Ela parecia não ter ferimentos aparentes além do fato de estar inconsciente.

— Por que Bellatrix disse que estaria morta em minutos, o que há de errado com ela? — Snape perguntou com urgência.

— Eu não sei! Ela ainda tem pulso, então o que a está matando? — Sirius chorou em pânico.

Pense, Black. Pela primeira vez na sua maldita vida, pense! Qual foi a maldição que ela usou em Hermione?

— Eu não sei. — ele soltou. — Ela não disse o feitiço. Mas era verde claro.

As sobrancelhas de Snape franziram em consternação por um momento antes de ele soltar uma série de palavrões baixinho antes de rapidamente murmurar feitiços sobre ela.

— O quê? O que é isso? — Sirius perguntou, seu pânico crescendo com cada maldição que Snape pronunciava.

— Ela usou Exhuariatus Vitam. — ele disse maldosamente. — Isso está drenando seu núcleo mágico.

— Espere... Mas isso não é usado desde a Idade das Trevas. — disse Sirius.

— Eu sei disso, é por isso que Bellatrix disse que era tarde demais para salvá-la.

— Tem que haver algo que possamos fazer! Dumbledore saberá!

— Ela tem apenas alguns minutos, Black, não temos tempo. — Snape apontou.

Sirius olhou para Hermione, sua mente correndo a mil quilômetros por minuto. Ela não poderia morrer. Não agora, não aqui. E certamente não porque ela foi derrubada por Pettigrew quando ele hesitou.

— O Ritual Coniunctus a salvará? — Sirius perguntou a Snape.

Os olhos do sonserino se voltaram para os dele. — Como você sabe disso?

— Eu sou um Black, lembra? — ele cresceu aprendendo todos os tipos de magia. Sua biblioteca de infância não tinha escassez de magia cinzenta ou negra. — Responda à pergunta.

— Sim, suponho que sim. — Snape permitiu. — Mas você não pode fazer isso, é magia negra.

— Não é magia negra, é magia de sangue. — Sirius disse rigidamente.

— Mas isso vai unir vocês! Você não pode fazer isso!

— Eu posso! Ela NÃO está morrendo, não sob minha supervisão. — Sirius exclamou, seus olhos brilhando. — Além disso, se eu fizesse isso, isso simplesmente me ligaria a ela, e não o contrário.

Snape estava sem palavras, ele não achava que Sirius Black fosse capaz de agir de maneira não egoísta. Ele ficou paralisado de choque, o que por si só era uma raridade para ele, quando Sirius fez um feitiço rápido na palma da mão que fez com que o sangue acumulasse na superfície de sua pele.       

— Você vai me ajudar ou não? — Sirius perguntou a ele. Severus sabia que isso era uma questão de morte, e dizer não significaria que Hermione morreria, muito em breve.

— Muito bem. — ele concordou.

— Você conhece o encantamento?

— Eu conheço.

Sirius fez um pequeno corte na palma da mão de Hermione, pressionando suavemente as palmas ensanguentadas e segurando a mão dela com preocupação. Snape murmurou o encantamento, conjurando um fio fino e ardente que se enrolava em suas mãos entrelaçadas como um laço infinito.

Sanguis sanguinem... — Sirius começou a murmurar, enviando o laço ardente em volta de suas mãos cravando-se em sua pele. O feitiço penetrou profundamente em suas peles, unindo-os, ou mais precisamente, ligando a força vital de Sirius à de Hermione. Quando ele terminou, o barbante fino desapareceu completamente, deixando uma leve sensação de queimação onde antes estava. — Est vitus tua.

Se ele já não estivesse ajoelhado, a força da ligação teria deixado Sirius de joelhos. Uma luz azul brilhante emanou ao redor dos dois, semelhante à de um patrono, antes de desaparecer tão rapidamente quanto apareceu. 

— Está funcionando. — disse Snape. — Seu pulso está ficando mais forte. E seu próprio núcleo mágico está se renovando.

Mas Sirius mal estava prestando atenção. Ele grunhiu, desmaiando com a força da ligação, totalmente oprimido. Ele podia sentir a própria essência de Hermione colidindo com seu ser, levando-o para baixo como uma onda tumultuada no fundo do oceano. Quando ele se recuperou, ele estava ofegante. Ele podia sentir vagamente as batidas do coração dela com tanta certeza quanto sentia o seu próprio, e seu ritmo constante o tranquilizou.

— O que diabos você vai dizer a ela quando ela acordar? — Snape perguntou curioso.

— Eu não vou.

— Ela não ficará feliz se você esconder isso dela. — Snape simplesmente observou.

— É um vínculo unilateral, não muda nada para ela. — Sirius disse, ainda respirando pesadamente. — Além disso, não permitirei que ela se sinta culpada pela minha escolha.

— Sim, mas se ela morrer, você também morrerá. — Snape apontou.

— Eu sei. — Sirius entoou. — Mas a escolha foi minha. Além disso, está feito.

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