Querido desconhecido

oivenus tarafından

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Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo m... Daha Fazla

Querido Desconhecido
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63

Capítulo 51

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oivenus tarafından

Eu pedalava próximo de Apolo já que durante o caminho não falávamos nada e a minha curiosidade só aumentava. Para nossa sorte a chuva havia diminuído um pouco, o caminho que pegamos era bem familiar para mim, já que era direto para o centro da cidade. O loiro diminuiu a velocidade e parou a bicicleta próximo a livraria que eu gostava de ir. Sem questionar ou falar nada, fiz o mesmo que ele, estacionei a bicicleta.

Senti seus dedos agarrarem minha mão rapidamente e me puxarem até a entrada da livraria.

— Nós ainda estamos molhados — Falei sem querer colocar o pé na entrada.

— Fica tranquila, querida. Aqui toma — Sra. Ferreira entregou pequenas toalhas para nós, o suficiente apenas para secar algumas partes do corpo. — Feliz aniversário — Ela me entregou uma caixinha agradável, vermelha. O que me revelou um par de brincos que formavam um pequeno coração.

— Aí que lindos! Obrigada, Sra. Ferreira. Eu adorei o presente — Eu sorri encarando os brincos com doçura.

— De nada, meu bem. Você merece — Ela sorriu — Agora entrem por favor.

Eu entrei com cautela, era perceptível que não tinha quase ninguém na livraria. O frio estava começando a ficar mais forte, minha pele estava se arrepiando. Encarei Apolo que me guiou mais próximos das estantes de livros, esperando que ele dissesse alguma coisa.

— Bom, eu trouxe você aqui para pegar quantos livros quiser. — Ele falou com naturalidade colocando as mãos no bolso e com os olhos vagando pela livraria. Minhas palavras foram engolidas por alguns segundos.

— O que?

— Eu espero o tempo que for — Ele disse.

— Apolo, eu não posso sair pegando livros assim e-

— Claro que pode, eu pago. — Ele parecia muito sério nas suas palavras e eu apenas pisquei em surpresa. Não estava acostumada com tantos mimos e muito menos vindo de Apolo.

— Eu pego apenas um e pronto — Eu comecei a andar dando às costas para ele encarando as estantes. Secretamente no fundo eu queria levar muitos dali.

— Para de recusar, eu vou ficar chateado. É seu aniversário e eu quero que seja especial. — Sua voz soava como chantagista barato. Eu apenas sorri balançando a cabeça negativamente.

No fim, depois de muita insistência da parte dele, tive que escolher muitos livros. Apolo era realmente um esbanjador e pelo visto, seus presentes não eram nada simples o suficiente, sempre tinham que ser mais e ele deixava claro que dinheiro era o de menos para ele.

Caminhei entre as estantes escolhendo mais alguns livros de romance, enquanto Apolo me cercava atrás.

— Lucca me falou que você é obcecada por orgulho e preconceito — Sua voz nas minhas costas parecia muito mais próxima.

— Obcecada é demais, eu apenas sou uma amante desse livro.

— Ele é bom mesmo, apesar do vocabulário complexo por conta época — Eu poderia sentir o calor do seu corpo firme atrás de mim.

— Você já leu? — Questionei um pouco surpresa.

— Sim — Respondeu com tranquilidade — Minha mãe adorava.

Eu me virei curiosa e instigada dando de cara com um rosto angelical próximo ao meu.

— Sempre que ela estava querendo um tempo sozinha, relia o livro em uma poltrona sem pausa. — Apesar do seu semblante mostrar tristeza, havia uma nostalgia, uma sensação de paz no olhar dele.

— Sinto muito

De modo automático minha mão tocou o seu ombro e acariciou. Ele encarou meu rosto em silêncio, parecia perdido nos seus milhões de pensamento, que por trás daqueles olhos azuis brilhantes, sua mente se embaralhava. Era possível notar mais de perto as marcas dos machucados, o que me dava um pequeno aperto no coração lembrando de como Theo tinha sido rude na briga com ele, no entanto, o meu eu sombrio dizia que ele parecia bem mais sexy.

— Esquece isso, vamos focar no seu dia hoje — Ele sussurrou com um pequeno sorriso.

O tempo foi suficiente para eu encher duas sacolas inteira, apesar de Apolo insistir muito que eu deveria ter levado mais. O loiro carregou uma sacola e eu carreguei a outra porque estava ficando muito mais pesado do que imaginei.

Por mais que eu me sentisse um pouco sem graça pelos livros, não poderia negar a mim mesmo que um sentimento de carinho e conforto estava crescendo em meu peito.

— Agora nós vamos para outro lugar — Apolo falou tomando o caminho à frente.

— Pra onde? — Eu questionei — Não vai me deixar curiosa de novo.

— Você já vai saber.

Segui o loiro logo atrás, um pouco animada e mais instigada pela minha curiosidade. Apolo me surpreendia ainda mais, ele conseguia ser imprevisível sem fazer esforço algum e meu peito se enchia com esse seu jeito. Nunca imaginaria que chegaríamos a esse nível de cumplicidade e de carinho.

Detalhei o caminho por onde passávamos e adivinhava onde estávamos indo. Não demorou muito para que a mansão Di Angelis de revelassem entre algumas árvores à medida em que nos aproximarmos. Um dos empregados da casa pegou minha bicicleta junto com a de Apolo e as colocou em outro lugar e o outro pegou as minhas sacolas.

— O que você tá aprontando? — Indaguei arqueando a sobrancelha.

— Tenho um presente pra você.

— Outro? — Arqueei a sobrancelha.

Ele não me respondeu, apenas me guiou pela grande casa subindo os degraus.

Passamos pelo os corredores e finalmente chegamos a uma porta, onde ele revelava um quarto grande e luxuoso. Foi então que eu me toquei que estava dentro do quarto dele; os tons de azuis na parede, os retratos da família, a mesa posta por um computador, alguns desenhos espalhados, etc. O quarto parecia uma suíte, dava para ver outra porta que levava provavelmente ao banheiro. E tinha um espaço enorme do outro lado para um closet.

Tirando os desenhos espalhadas na mesa, era tudo muito arrumado e limpo.

A Barbie era organizada mesmo.

— É, seu quarto é a sua cara — Falei com um tom irônico.

Uma risada escapou dele.

— Obrigado. — Vi o mesmo se virar na minha direção, seu cabelo ainda pingava — Espera só alguns minutos aqui que eu vou tomar um banho quente.

Eu engoli seco, colocando as mãos pra trás.

— É melhor eu esperar lá fora — Dei um passo para trás.

— Relaxa, bestia. Eu não demoro, agora senta aí — Ele apontou com o queixo para a poltrona que tinha próximo ao abajur e me encarou parado esperando que eu sentasse.

— Meu short ainda tá molhando.

— Não tem problema — Apolo retrucou de maneira insistente, esperando o meu movimento com aquele olhar confiante. Eu respirei fundo e fiz negativo com a cabeça. Me direcionei até a poltrona e sentei com as pernas cruzadas, balançando a perna, nervosa.

O que que eu tava fazendo?!

Não demorou muito para que eu ouvisse o barulho de água caindo.

Era uma situação estranha, não era como se eu sentisse desconforto por estar dentro do quarto com Apolo, era apenas nervosismo, queimação e ansiedade misturada. Estar sozinha com ele me fazia sentir mil coisas que nem com palavras eu conseguia descrever e isso perturbava minha mente, me fazia entrar em uma guerra comigo mesma.

Eu mordi o lábio inferior e vaguei meu olhar ao redor do quarto. Eu só conseguia pensar em como aquele aniversário estava sendo emocionante o suficiente.

— Anelise, trás a toalha para mim por favor. Tá no meu closet bem na entrada à esquerda. — Ele gritou me fazendo quase saltar de susto.

— Tá — Eu gritei de volta de maneira automática, me sentindo uma idiota por estar tão nervosa. Levantei da poltrona e caminhei até o grande closet de Apolo Di Angelis, que como o esperado, era bem mais organizado do que o da Flora. De primeira encontrei várias toalhas muito bem organizadas e enroladas, peguei qualquer uma e fui até a porta do banheiro.

— Tá aqui — Falei batendo na porta, meio sem graça.

— Entra — Ele disse alto.

— O que? — Franzi o cenho — Eu não.

— É só colocar a mão por cima dos olhos, eu tô atrás do box do banheiro.

Eu não sabia se era uma boa idéia ir até lá, minha mente hesitava e ao mesmo tempo me instigava, no entanto, coloquei a mão sobre os olhos e apenas encarei o chão que estava pisando. Tentei dar uma espiada pela extensão do local e o banheiro também era puro luxo e clássico. Me impressionei com a incrível e enorme banheira próximo à janela.

Quando me aproximei do box estiquei minha mão na direção de Apolo e senti a toalha ser retirada da minha mão.

— Obrigado — A voz dele pareceu mais rouca.

Com sutileza meu olhar vacilou deslizando pelo box, me deparando com um loiro com cabelos e corpo molhados, revelando todo sua parte superior musculosa. A pele dele era lisa, limpa, sem nenhum arranhão e pela textura parecia muito macia.

Uma vontade enorme de entrar dentro daquele box me tomou por alguns instantes, era possível sentir meu lado malicioso querendo se revelar.

Evitei tentar encarar mais para baixo e levantei o olhar, sendo intimidada por um par de olhos azuis e um sorriso convencido. Minhas bochechas automaticamente esquentaram e eu dei alguns passos para trás, me afastando.

Sai do banheiro com uma certa pressa, respirando fundo e decidida a sair daquele quarto. Todavia, a porta do banheiro se abriu, exibindo o loiro quase nu apenas enrolado na toalha. Ele passou os seus dedos sobre os cabelos molhados e me olhou com curiosidade.

Era uma bela visão.

Meus olhos desceram para uma marcação na toalha não muito sútil.

— Vou logo pegar o seu presente — Ele falou tão calmo que eu poderia acreditar que apenas eu estava sendo maliciosa e perversa.

Ele caminhou até uma gaveta da sua mesa e retirou uma caixa comprida. Foi o suficiente para me dar uma visão perfeita das suas costas largas, mapeada por músculos definidos, me causando uma vontade enorme de passar minhas unhas por elas.

Eu umedeci os lábios.

Quando pisquei o mesmo estava próximo de mim, entregando a caixa média em minhas mãos. Passei meus dedos por ela e abri com delicadeza, rapidamente me tirou um sorriso singelo quando vi uma corrente brilhante e uma pedra vermelha. Era um colar maravilhoso e delicado.

— Flora me contou que você adora colar — Ele sorriu — É rubi.

O que?!

Eu arregalei os olhos, surpresa.

— Rubi? Aí meu Deus, eu não posso aceitar — Eu falei um pouco desnorteada, encarando a peça com admiração.

— Não começa. — Sua voz soava como repreensão — Vermelho combina com você e eu acho que vai ficar perfeito nesse pescoço.

Apolo caminhou atrás de mim, colocou as suas mãos na minha cintura e empurrou meu corpo em frente ao espelho enorme que havia em seu quarto.

Seu dedos ágeis vagaram pelas mechas do meu cabelo e as afastaram, o mesmo pegou o colar da caixa e direcionou até meu pescoço lentamente. Eu acompanhei seus movimentos com o olhar, sentindo aquele peso do seu calor corporal fazendo um atrito agradável nas minhas costas. Meus olhos encararam o nosso reflexo no espelho, eu quase me assustei quando vi os meus mamilos marcados pela camisa fina e úmida. Nem o sutiã de pano havia o coberto. A vergonha me tomou por um segundo.

Eu não sabia se estava sentindo uma excitação ou se era o frio.

Eu segurei os meus cachos para cima enquanto Apolo abotoava o colar. A imagem dele concentrado atrás de mim, era linda e atraente. Como se eu estivesse sendo cercada e muito bem tratada pelo próprio deus do Sol.

— Viu? Ficou perfeito em você — Sua voz arrastada sussurrou no meu ouvido, deslizando as mãos em volta da minha cintura, pressionando. Eu encarei seus olhos através do reflexo no espelho, com um brilho diferente.

O colar tinha ficado muito bonito em mim, eu passei os dedos pela pedra, Apolo estava me fazendo sentir como se eu fosse aquela pedra, bonita e especial. Comecei a pensar que nem com Theo me senti dessa maneira, na verdade, eu que lutava para agrada-lo.

Girei meu corpo na direção de Apolo e o envolvi em meus braços, o apertando contra meu corpo com força. O loiro retribuiu rapidamente, tornando a pressão que fazíamos ainda maior.

Meus olhos curiosos vagaram de novo pelo os diversos desenhos que estavam sobre a mesa e não pude deixar de me sentir intrigada com um que estava em um dos seus cadernos. Desvencilhei do seu abraço lentamente e caminhei até o desenho. Quanto mais me aproximava, tendo uma visão mais ampla, mais reconhecia os cachos esculturado por rabiscos do lápis, a janela de uma livraria bem familiar e o suéter encaixado na silhueta da garota.

Eu mal podia acreditar no que estava vendo.

Era eu.

Minhas sobrancelhas arquearam, eu fiquei em silêncio ainda um pouco descreditada. A respiração parecia que tinha cessado e era como se borboletas tivessem tomado conta do meu estômago.

— Isso é...

— Sim, é você — Ele afirmou ainda nas minhas costas. Eu me calei passando os dedos pelo desenho, analisando cada detalhe, notando que ele tinha até desenhado a forma como eu estava lendo o livro.

— Quando foi isso? — A pergunta saiu meio estúpida da minha boca.

— Foi a primeira vez que eu te vi — Ele deu uma pequena pausa — Você tinha acabado de entrar na livraria, vestida naquele suéter vermelho, ganhou uma edição de Orgulho e Preconceito muito bonita da Sra. Ferreira e sentou próximo a janela. Foi no mesmo dia em que você ficou assustada com as minhas mensagens anônimas.

Porra. Como ele lembrava de tantos detalhes?

Minha boca abriu ainda surpresa, foi como um símbolo de nostalgia pura ecoando nas minhas memórias. Apolo estava realmente me observando naquele dia. Ele havia decorado cada detalhe, cada movimento. Aquilo estava me tirando o ar, sentia o sangue correr mais quente e uma adrenalina esquisita tomar meu corpo.

— Não era pra você ver ago-

Antes que ele pudesse terminar girei meu corpo e avancei meus lábios até os de Apolo, os pressionando com força. Minhas mãos ferozmente vagaram para os seus ombros e subiram até seus cabelos molhados, deslizando entre eles. Pude sentir a sua surpresa no início, por conta do corpo rígido, mas depois suas mãos passaram pela minha cintura, apertando firme contra ele.

A língua dele pressionou contra a minha com tanta facilidade que eu me surpreendi. Sua boca estava faminta, ele parecia mais desesperado do que eu, sugando meu lábio inferior com vontade, deslizando a língua na minha boca com agilidade me tirando um gemido baixo e me agarrando contra ele como nunca.

Meus dedos prenderam seus cabelos com uma certa força e suas mãos desceram até a minha bunda, apertando e pressionando minha pélvis contra sua.

Apolo passou as mãos pelas minhas coxas e me ergueu sem nenhuma dificuldade. Senti sua movimentação na direção da cama, enquanto meus lábios se mexiam com necessidade e desejo, era como se meu corpo pedisse por mais e eu não conseguisse parar.

Seus lábios eram macios, o gosto era doce e suas mãos vagando pelo meu corpo, era simplesmente inebriante.

Ele me deitou na cama ficando por cima de mim. Era possível notar a sua respiração ofegante e seus olhos transbordando desejo. O loiro se inclinou na minha direção o que foi suficiente para sentir algo rígido causando atrito entre as minhas pernas. Isso me fez pulsar.

Apolo selou minha boca antes de deslizar seus lábios pelo o meu queixo e pescoço, me tirando alguns suspiros. Para alimentar ainda mais minha excitação, o loiro havia achado alguns pontos sensíveis da minha pele exposta, chupando e sugando para si.

Uma de suas mãos tocaram a minha barriga rodeando-a com as pontas dos dedos, porém, ele parecia hesitante, sem querer tocar onde meu corpo implorava para ser tocada. Então agarrei a sua mão e deslizei por debaixo da minha blusa molhada, guiando e a deixando sobre meu seio.

Ele estava sorrindo.

Um sorriso cafajeste.

Ele voltou a chupar meu pescoço, me acariciando com aqueles lábios. Enquanto sua mão apertava e massageava meu seio sobre o pano do meu sutiã. Não demorou muito para que ele erguesse a minha blusa para cima, revelando o meu sutiã rendado. As mãos dele foram ágeis o suficiente para desabotoar.

Meus mamilos estavam quase saltando para fora e pareciam mais rígidos do que antes. Minhas bochechas estavam quentes de novo. Eu estudei a reação de Apolo, que suspirou e passou a língua pelos próprios lábios enquanto observava meus seios expostos. Eu agradeci aos céus quando a boca de Apolo cobriu um deles. Era melhor do que um dia eu poderia imaginar. Sua língua rodeou tão bem e tão lentamente o bico que eu me segurei para não gemer. Ele estava abocanhando ao redor com delicadeza. Lambendo e chupando com calma, como se tivesse algum gosto. Ao mesmo tempo, a sua outra mão deslizava pela minha barriga indo para dentro do meu short.

— Você é tão linda — A voz dele estava rouca.

Suspirei de desejo.

Eu estava perdendo o controle.

Nós estávamos.

Por algum motivo eu não me sentia tão envergonhada com ele. Apenas querendo mais dele.

As pontas dos dedos dele passearam pela minha calcinha encharcada, fazendo pequenos movimentos circulares sobre ela. Um gemido baixo e um tanto longo saiu da minha boca em resposta.

Era tão bom.

Ele voltou sua atenção para meus lábios, me dando alguns beijos.

— Você não sabe o quanto eu queria fazer isso — Ele sussurrou perto do meu ouvido, ofegante. Apolo parecia embriagado no desejo mútuo.

Ele pressionou um pouco mais os dedos e continuou a movimentação circular. O loiro foi rápido para descer os beijos pelo pescoço, seios e barriga, chupando toda extensão da minha pele exposta. Minha pele que provavelmente estaria bem marcada depois. O mesmo retirou a mão ali, me causando um pouco de decepção, porém, não durou muito, já que senti meu short sendo puxado para baixo e deslizando pelas minhas pernas.

Ele passou os lábios pela minha coxa e logo depositou um beijo próximo a minha pélvis, me fazendo contrair com o toque novo. Apolo logo pressionou meus lábios de forma selvagem, com os dedos passando por dentro da minha calcinha. A essa altura eu estava molhada, meu corpo queimava por dentro, a sensibilidade entre as minhas pernas estava aumentando ainda mais, me deixando embargada.

Ele circulou de novo, passando os dedos pela extensão lentamente, morder o lábio não foi o suficiente para abafar o gemido, ele saiu um pouco mais alto do meus lábios entre o beijo.

— Fica quietinha, amor — Ele disse contra a minha boca, me causando mais um arrepio. — Alguém pode escutar.

Então o vi como um felino descer até entre as minhas pernas. O olhar dele havia mudado completamente, havia malícia e atração, me deixando ainda mais excitada. Seus dedos ágeis retiraram a minha calcinha e a jogaram em qualquer canto do quarto.

Minhas pernas automaticamente tentaram se fechar, porém, Apolo impediu, afastando ainda mais elas.

O maldito começou a beijar ao redor do centro ainda devagar. Era torturante.

Eu estava exposta.

Nua.

— Apolo, eu não acho que-

Eu estava prestes a vacilar, a voltar atrás, a deixar isso de lado e fingir que nada aconteceu. No entanto, a boca de Apolo já estava sobre minhas dobras, deslizando a língua por toda a extensão. Isso foi suficiente para me levar ao delírio.

— M-Meu Deus — Eu engasguei com a sensação, ofegante. Arqueando as minhas costas e encarando o teto luxuoso.

Era maravilhoso.

Que boca maravilhosa.

Apolo parecia saber o que realmente o que estava fazendo, ele movimentava a língua tão bem, circulando e lambendo de maneira tão lenta e torturante, que eu podia jurar que meu coração estava prestes a sair pela boca. Não podia conter os gemidos saindo com constância, eram um pouco mais altos do que eu poderia conter.

Minha mão se esticou na direção dos seus cabelos loiros e macios e meus dedos se entrelaçaram entre as mechas. Eu podia sentir o sorriso de Apolo entre as minhas pernas. Sua língua circulou mais devagar próximo ao clítoris, o rodeando, provocando, massageando com maestria. As mãos dele vagavam pelas minhas pernas acariciando com delicadeza.

Ele estava com paciência, com calmaria. Porém, eu só desejava que ele fosse menos cruel comigo.

Arrisquei olhar para o loiro e a visão que eu tive foi a dos deuses. O olhar de Apolo já estava em mim, provavelmente observando minhas feições, era difícil decifrar o que tinha por trás daqueles olhos, mas eu com certeza via desejo, via alguém faminto. Eu não tive mais tempo para raciocinar, sua boca então pressionou forte sobre meu clítoris, me tirando um gemido mais alto do que o anterior.

Ele logo diminuiu o atrito da sua boca macia, me fazendo xingá-lo mentalmente e em seguida lambeu próximo a minha entrada, passando a ponta da língua mais vezes ali. Minha mão, no entanto, empurrou a sua cabeça mais para perto, tirando uma pequena e rouca risada dele.

O maldito estava se divertindo.

Cafajeste.

Canalha.

— Calma, amor — Sua voz soou baixa, ele passou a língua entre os lábios.

— A-Apolo, por favor — A minha voz saía ofegante e mais trêmula. Ele apenas me encarou com seriedade. — Por favor.

Nem eu mesma acreditava.

Eu estava implorando para ele.

Como quiser.

Foi o que ele disse antes de encostar os lábios novamente e pressionar bem em cima, começando com um beijo rápido e depois sugando forte. Meus quadris estavam ganhando vida à medida em que sua boca chupava com velocidade, eu estava inclinando ainda mais para ele.

Os movimentos ficavam cada vez mais rápidos, mais fortes, mais prazerosos. Apolo lambia, chupava e circulava de uma maneira tão gostosa que eu estava começando a revirar os olhos. Quando ele descobriu meu ponto de ápice, o loiro estava explorando tão bem que a cada segundo as minhas pernas se abriam um pouco mais.

Era como se eu estivesse próxima do paraíso.

E então as suas chupadas e investidas estavam acelerando ainda mais no mesmo ritmo que meus quadris. A minha boca estava se abrindo em um O quase perfeito e as minhas bochechas estavam bem mais vermelhas a essa altura. Minha mãos agarraram mais forte seus cabelos. Todo o meu quadril sentiu um formigamento e uma sensibilidade correndo pelas minhas coxas. Quando me dei conta elas tremeram por completo, minha barriga se contraiu no mesmo instante e meu coração acelerou.

Um gemido alto e longo escapou dos meus lábios.

Apolo, no entanto, continuou a lamber minhas dobras e todo lugar, enquanto eu e esquivava por conta da sensibilidade, causando espasmos por todo meu corpo. Ele ergueu o rosto passando a língua pelo o lábio inferior e se aproximou do meu rosto, depositando um pequeno beijo em meus lábios.

— Feliz aniversário — Ele disse com um meio sorriso.

Até o próximo capítulo❤️

Okumaya devam et

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