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By Daanzinhaa

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[CONCLUÍDA] • [LIVRO FÍSICO na Editora Promise] Jeon Jungkook, um jovem adulto de 23 anos, tem sua vida virad... More

AVISOS
LIVRO FÍSICO
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By Daanzinhaa

Espero que curtam o capítulo e deixem a se isso acontecer. Boa leitura! 💕

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

O restante do ano passou tão rápido que assustou. Estamos no finalzinho de novembro já. Eu me dei bem nos últimos testes e passei para o meu último ano. Depois disso estarei, enfim, formado.

Eu estava, atualmente, moreno de novo. Por dois motivos.

O primeiro é que o rosa já tinha desbotado e eu precisava pintar.

E segundo que minhas férias da faculdade e do trabalho estavam chegando e, com isso, eu voltaria para Busan e passaria elas lá.

Eu não poderia parecer de cabelos rosas ou loiro – que é o próximo que eu quero pintar – para os meus pais.

Puta merda, chega de escutar comentários desnecessários deles.

Jimin resolveu pintar o cabelo de preto também, para o desespero do meu coraçãozinho fraco.

Falando nele... Nós não mudamos muita coisa desde dois meses atrás, quando fodemos loucamente no meu quarto.

Bom... Nós fodemos loucamente quase todos os dias.

Nossa relação continua a mesma. Somos amigos que se pegam – não vamos entrar na parte em que eu sinto coisas estranhas só quando estou com ele.

— Quando você viaja mesmo? — Taehyung perguntou a mim.

Ah, ele se formou. Eu fiquei tão feliz! Todos nós. O curso do Tae era de quatro anos, diferente do meu, que é um a mais. E agora ele está procurando um emprego.

Miyeon também. Se formou e, por ter sido uma das melhores notas da turma dela, já saiu da faculdade com um emprego. Eles sempre ofertam vagas de emprego baseados nos cursos. Dez vagas para cada curso.

Eu estou estudando para conseguir ficar entre as dez melhores notas justamente para me formar e já trabalhar.

Resumindo: meu hyung e minha noona são meus orgulhos. Todos eles, na verdade.

Naquele exato momento nós estamos jogados na sala daqui de casa. Marcamos de comer besteiras enquanto assistimos alguma coisa.

Além do Tae, Jin e Hobi estavam aqui. Miyeon e Yoongi também.

— Daqui a duas semanas — respondi, pegando a latinha de cerveja que o Min jogou para mim antes de sentar ao lado da garota no outro sofá.

— E você vai levar seu namorado? — foi a vez do Jin indagar.

— Eu não tenho namorado, princesa. — Abri a lata. — E não. Jimin tem coisas para fazer e você conhece os meus pais.

Escutei risadinhas dos dois Kim e da Miyeon.

— E como é que você sabe que eu estava falando do Jimin quando disse "seu namorado"? — O fuzilei com os olhos.

Idiotas.

— Vocês pediram quatro caixas de pizza, mas não sou eu quem vai pagar, ok? — deixei claro, mudando completamente de assunto.

— É claro que vai. Somos seus convidados — Hoseok disse.

— Eu não moro sozinho — murmurei, vendo Park sair da cozinha e vir até o sofá onde eu estava, sentando no chão entre as minhas pernas, com uma cerveja em mãos.

— Por que está todo mundo olhando para mim? — perguntou, olhando para todos que o encaravam e depois para cima; para mim.

— Você vai pagar a pizza — Yoongi falou.

Aqui no cu de vocês. — Mostrou o dedo do meio.

Eu ri e me inclinei, colando a boca na orelha dele.

— Que feio, Ji. — Se arrepiou.

— Vocês são uns vacilões mesmo — a Cho resmungou. — Eu pago.

— Revoltou — Taehyung disse, divertido.

— Eu ajudo, noona — falei.

Me inclinei sobre Park outra vez e puxei seu rosto para o meu lado.

— Vai sentir a minha falta? — perguntei baixo, encarando seus olhos.

Nós estávamos tão perto que, mais um pouco, nossas bocas se uniriam.

— Hm... — Fingiu pensar. — Acho que não.

Arqueei uma das sobrancelhas.

— Eu acho que sim — retruquei. Ele sorriu e negou.

— Não vou, não. Você é insuportável. — Sorri. — Você vai. Vai sentir muito a minha falta.

— Tenho certeza que não. — Relei meu nariz no dele. — Você não dorme sem mim.

— Você também, gatinho. — Fechou os olhos. — Só dorme se eu estiver agarrado a você. Ou você em mim.

— Então admite logo que vai sentir a minha falta. — Acariciei a lateral do seu rosto.

— Só se você admitir primeiro — condicionou.

Mordi suavemente meu lábio inferior.

— Eu vou sentir a sua falta, Jimin — confessei, em um sussurro.

Eu o vi abrir os olhos com lentidão, e sua íris negra focou na minha em seguida.

— Você sabe que eu também vou sentir saudades de você — ele disse e me beijou.

Era apenas um selar demorado, mas qualquer mínimo toque dele me desestabilizava inteiro.

— Que droga... Quando vocês vão assumir que estão namorando? — me arrepiei todinho com a fala do Taehyung.

Me distanciei e voltei a relaxar minhas costas no encosto do sofá, tomando da bebida alcoólica.

— Vai para o inferno — mandei. — e escolhe um filme logo.

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

Eu já estava liberado da faculdade e já fiz a minha rematrícula no último dia para não ter que esquentar a cabeça com isso mais tarde. Afinal, eu não estaria em Seul por quase um mês.

5 de dezembro foi meu último dia no trabalho antes das minhas férias, e eu só voltaria a trabalhar em janeiro.

Eu viajaria dia 10 e voltaria depois do ano novo já que eu precisava voltar ao trabalho e continuar resolvendo as coisas da minha faculdade.

E tomar vergonha na cara para fazer meu TCC.

— Terminei — anunciei e me joguei ao lado de Jimin na cama depois de guardar as coisas na minha mala e deixá-la no canto do quarto.

Eram quase oito da noite quando terminei de arrumar as últimas coisas para a viagem que eu faria na tarde do dia seguinte.

Eu iria de carro e sozinho. O GPS e eu.

— Vamos tomar banho? — Assenti ao seu questionamento.

Nós fomos juntos. Depois de despidos, entramos embaixo do chuveiro e banhamos um ao outro.

— Ei... — o chamei baixo quando, assim que saímos do banheiro, ele andou até o guarda-roupas com a toalha amarrada na cintura.

Me olhou confuso e eu sorri enquanto me aproximava dele.

— Vem cá. Quero me despedir de você — abaixei o tom de voz ao dizer isso, quase colando nossos peitos.

Deixei que minha toalha caísse aos meus pés e afrouxei a sua, fazendo com que ela se juntasse à minha no chão.

Terminei de juntar nossos corpos e enlacei seu pescoço com meus braços, iniciando um beijo muito lento, enquanto o puxava para a cama.

Nossos cabelos ainda estavam um pouco molhados, assim como nossos corpos, mas ficaram ainda mais depois.

Aquela foda foi... diferente.

Foi absurdamente lenta. Sem barulhos de corpos batendo um no outro. Sem gemidos altos. Sem palavras sujas.

Aquela foda foi... calma.

Com gemidos e suspiros baixos. Muitos beijos. Muitos olhares. Muito longa. Nós suamos e cansamos tanto quanto transamos como animais selvagens, entretanto, naquele momento, não estávamos fizemos sexo como tais.

As mãos dele corriam meu corpo de forma lenta, tocando tudo sem medo, deixando claro o quanto conhecia cada pequeno centímetro meu.

Enquanto isso, meu corpo deslizava, esfregava e relava no dele com maestria, compartilhando suor, calor, tesão e... dor?

Não é dor física.

Eu vou sentir falta da companhia dele. De acordar e não tê-lo ao meu lado todos os dias.

— Não queria que tivesse que ir — ele sussurrou contra a minha orelha, gemendo arrastado logo em seguida.

Eu me arrepiei inteiro ao escutar sua voz falha e sôfrega confessar aquilo, entrelaçando meus dedos nos dele, pressionando nossas mãos juntas contra o colchão.

— Não pensa nisso agora — pedi baixinho, fechando os olhos e tocando sua orelha com meus lábios. — Pensa em mim. — Entrelacei nossas outras mãos também, unindo tudo acima nossas cabeças, ainda contra o colchão. — Só em mim. Aah...

Não dissemos uma única palavra depois, até o final. Gemidos prazerosos e, ao mesmo tempo, sôfregos eram a única coisa que impedia o silêncio total no nosso quarto.

Posso confessar uma coisa para vocês? Foi olho no olho a maior parte do tempo. Nunca, desde que me tornei sexualmente ativo, eu olhei tanto dentro dos olhos de alguém como durante toda aquela noite.

Sem brincadeira.

Jimin tem olhos bonitos demais... Quando reviram por minha causa tornam-se ainda mais. Ou quando estão olhando no fundo dos meus durante a transa... Ah, isso nem se fala. É sensacional!

Foi... Foi muito gostoso fazer com ele daquele jeito.

Admitir que fizemos amor me deixa em pânico. Essa palavra me assusta um pouco, na verdade.

Amor.

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

No dia seguinte todo mundo estava aqui em casa novamente, para me desejar boa viagem. As coisas já estavam dentro do carro e nós ficamos jogados na sala conversando sobre besteiras até que desse o horário de partir.

Jimin e eu estávamos sentados no chão. Ele encostado no sofá e eu entre suas pernas, com as costas em seu peito. Ele me abraçava pela cintura e tinha o queixo apoiado em meu ombro. Era bom ficar assim com ele.

Só que eu não queria soltá-lo e ter que ficar todo aquele tempo longe.

— Quando eu voltar, vamos fazer uma puta festa — anunciei.

— Abaixa a bola, JK. Você nem é tão importante assim — Tae provocou.

— E o Taehyung não está convidado — concluí.

Todos riram e eu vi Park pegar meu celular e abrir na câmera frontal. Ele beijou minha bochecha e tirou algumas fotos, e eu senti meu coração apertar por ver que eram quase duas da tarde.

— Galera — chamei a atenção deles, acariciando a mão do Park que estava na minha barriga. — Já podem começar a chorar.

— Já? — Miyeon perguntou e fez bico quando eu assenti e fiquei de pé.

Jimin ficou também, assim como todos os outros, mas a primeira coisa que ele fez quando levantou foi entrelaçar nossos dedos e apertar minha mão com força, como se necessitasse fazer aquilo e sem a mínima intenção de soltar.

E se eu não queria deixá-lo antes, agora eu estava quase desistindo de ir.

— São quatro horas de viagem e eu tenho que dar sorte de não pegar trânsito nas principais. Ou eu chego lá de noite — expliquei, acariciando o dorso da mão dele com o polegar. — Nem faz essa cara, Hoseok.

— É que... você sabe... eu sou sentimental. — Fez carinha de choro, mas eu acho que ele realmente iria chorar.

Nós fomos para fora e eu me despedi de todos eles, deixando Park por último.

— É só um mês. Nem vai dar tempo de sentir minha falta — falei num leve tom de humor, mas eu estava quase chorando e conseguia ver nos olhos dele que fazia o mesmo esforço que eu.

— Besta. — Me abraçou forte e eu suspirei, apertando ele de volta. — Boa viagem e não corre tanto.

— Pode deixar, gatinho. — Me soltou e sorriu.

Selei demoradamente sua boca antes de entrar no veículo.

Acenei para eles uma última vez e pisquei para Jimin antes de sair com o carro rumo a Busan.

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

Durante a viagem eu só parei uma vez, que foi para ir ao banheiro, e não foi difícil chegar lá. Apenas demorado. Eu nem precisei usar o GPS quando cheguei na minha terra natal. Eu lembrava da maioria dos lugares ainda.

A última vez que vim aqui foi nas férias passadas. Faz um ano.

Eu sentia falta, devo admitir.

Fui bem recepcionado assim que cheguei; afinal, meus pais já sabiam que eu estava chegando e fizeram questão de chamar todo o resto da família – meus tios, primos e até vizinhos.

Sem condições.

Eu estava ansioso para ver meu velho. Fiquei a viagem toda me perguntando como ele agiria depois de tanto tempo me evitando. Seria a primeira vez que a gente se falaria desde que aconteceu aquilo lá em casa. Culpa dele, já que não me ligou nenhuma vez e ignorou todas as minhas ligações.

Então, quando nós finalmente nos encontramos frente a frente, ele apenas deu tapinhas nas minhas costas, e não falou mais nada também.

Tá, né?

Tentei dar o máximo de atenção a todo mundo, mas a minha cabeça só pensava em: preciso falar com Park Jimin.

Nem que seja só para dizer que cheguei e depois desligar.

Entretanto, eu não consegui fazer isso logo que cheguei. Sempre que eu pegava meu celular em mãos, vinha uma tia ou um primo conversar ou encher o saco, daí eu acabava tendo que guardar o aparelho para dar atenção a eles.

— A viagem foi tranquila?

Meu pai resolveu falar comigo agora.

— O senhor se preocupa agora? — Ok, talvez eu tenha sido rude.

Foda-se.

— É claro que eu me preocupo. — Suspirei, abaixando a guarda.

— Foi — respondi apenas, decidindo que não queria discutir. Não agora e nem ali.

— Esqueceu aquele assunto?

Fiz o sonso.

— Que assunto?

— Você sabe... — Neguei. — Ah, deixa.

— Que eu sou uma bichinha igual aos meus amigos? — Dei ênfase no "eu sou" e vi a mandíbula dele marcar no rosto com tanta força que eu senti aquela mordida em mim.

— Jungkook, se você repetir isso–

Ele foi interrompido pela minha mãe, que disse que tinha alguém para me apresentar.

Salvo pelo gongo.

Sério, meu pai me fuzilou com os olhos o resto da noite e até o momento em que eu fui tomar banho para dormir. Eu aleguei que estava cansado e consegui escapar do jantar.

Consegui pegar no celular quando me joguei na minha antiga cama, e vi quantas mensagens tinha. Não só do Park, mas de todos os outros.

Eu tentei responder todo mundo o mais rápido possível, dizendo que estava tudo bem e o motivo de eu ter demorado para, só então, ligar para Jimin.

Tudo bem? — foi a primeira coisa que perguntou quando atendeu e só de escutar sua voz me senti mais leve.

— Desculpa ter te preocupado. — Me ajeitei na cama. — É que eu tive que falar com todo mundo e ficar dando atenção, sabe? Minha família é bem grande e eu nem consegui avisar.

Sem problemas, gato. Só achei que algo tivesse acontecido no caminho. — Sorri e neguei.

— Tudo sob controle. — Suspirei. — Como estão as coisas aí sem mim?

Bom... Eu tenho duas camas só para mim agora — falou em tom divertido.

— E isso é bom? — provoquei.

Ele ficou em silêncio por um tempo e suspirou antes de responder:

Não — sua voz saiu tão baixa que, se eu não estivesse prestando muita atenção ou se não estivesse num total silêncio naquele quarto, eu não teria escutado. — Eu fiquei a tarde inteira sozinho. Comi sozinho. Tomei banho sozinho. E agora eu estou deitado sozinho e vou dormir sozinho. — Engoli em seco. — Agora só faltam uns vinte dias.

— Ah, Ji... — Fechei os olhos com força. — Vai passar tão rápido que você nem vai ver.

Na verdade, eu estava tentando me convencer daquilo.

Ele suspirou profundamente e concordou, mudando de assunto.

Como é que estão as coisas por aí? Seus pais estão bem?

— Tudo certo. E meus pais estão ótimos. — Puxei a coberta mais para cima.

Seu pai disse alguma coisa?

— Uhum. Eu repeti que sou gay e ele só não me ameaçou porque minha mãe chegou bem hora. — Soprei um riso. — Só que eu não quero falar sobre isso. Quero falar sobre você.

Ele riu baixinho.

O que quer falar sobre mim?

— Não sei. Qualquer coisa. — Mordi a boca. — Ah... Eu tenho uma coisa para você.

O quê? — Ri baixo. — Gatinho... O que você está aprontando, hein?

— Você está em qual quarto?

No seu. — Sorri. — Seu cheiro é mais forte aqui do que no meu.

— Ele vai ficar com o seu cheiro — murmurei, aumentando ainda mais o sorriso bobo. — Enfim... Abre a última gaveta do guarda-roupa.

Para quê?

— Vai logo. — Ouvi uma movimentação do outro lado da linha. — Lá no fundo, no canto esquerdo, tem uma caixa.

Achei. — Coloquei a mão sobre o peito, sentindo meu coração bater cada vez mais rápido.

— É sua. É um presente. — Mordi a parte interna da boca.

Eu estava nervoso.

O quê? Por quê?

— Eu ia te dar no seu aniversário — expliquei. — Só que... eu fiquei com... vergonha e medo de você não gostar. Aí eu dei uma coisa que eu não tinha vergonha de dar.

Soltou uma risada alta e gostosa.

Seu rabo? — Ri junto dele, um pouco mais baixo para não fazer tanto barulho. — Eu amei.

— Eu iria falar carinho, mas isso serve também.

Aham. Sei.

— E é claro que amou. Você é tarado e pervertido. — Discordou dizendo que era santo. — Enfim... Aí eu guardei isso. Pode abrir. É seu.

Deixa eu colocar no viva-voz... Só um segundo — pediu. — O que é?

— Não sei. Abra. — Porra! Eu estava tão ansioso. — Não é grande coisa... mas... foi de... de... — Meu Deus! Desde quando eu gaguejo? — de coração.

A linha ficou silenciosa e o meu nervosismo só aumentou. E piorava a cada segundo que passava e ele não dizia nada.

— Ji? Está aí ainda?

Eu lembro desse dia. — falou, de repente. — Foi a primeira vez que você foi no trabalho comigo — Sorri. Lembra que eu disse que o tom dele mudava quando ele estava sorrindo? Então... Eu sabia que ele estava sorrindo naquele momento. — Jungkook... Eu não acredito que você tira fotos minhas dormindo!

— É que... é fofo. — Fiz bico.

Não é, não. Cacete, minhas bochechas ficam enormes — resmungou, mas riu antes que eu pudesse dizer alguma coisa. — O dia da festa do pijama... Nossa... Olha a minha cara! — Eu ri.

Eu sabia exatamente de qual ele estava falando.

— Eu ia fazer meme, mas fiquei com dó.

Obrigado... Eu acho. — Mordi o lábio inferior. — Então é isso que você faz enquanto eu estou cozinhando e você está quieto? Tira fotos minhas?

— Às vezes. Tem vezes que eu fico só olhando a sua bunda. — Me chamou de abusado. — Mas essa é especial. Você está pelado. Você é a única pessoa que cozinha pelado, Ji.

Você também estava pelado — devolveu.

— Isso não vem ao caso. — Ele riu.

O Tae e eu... — falou baixo, provavelmente olhando as outras fotos. — O Hobi e eu. — Gargalhou. — Jin e eu no carrossel. Eu estava com medo. Olha a minha cara!

— Foi hilário. Você é o único que tem medo de um brinquedo que sobe e desce meio centímetro. Ele nem sai do chão direito.

Me respeita, sim? Se foder. — Eu visualizei ele revirando os olhos e sorri.

— Para de revirar os olhos — falei.

Como sabe? — indagou, surpreso.

— Eu te conheço.

Ah, é? — Confirmei. — Então qual é a minha comida preferida?

— Eu.

Droga... Você realmente me conhece. — Suspirei e fechei os olhos. — Miyeon e eu... Yoongi e eu... Como você tira essas fotos e eu nem vejo?

— Eu sou um ninja da folha.

Ah... Claro que é. — Ficou em silêncio e suspirou. — Você e eu... — Soprou um riso baixo. — Quem tirou essa?

— A princesa — respondi. — Eu pedi para ele tirar enquanto... beijava você.

Ah... Isso explica porque você me beijou do nada. Me pegou desprevenido. — Ele estava sorrindo de novo.

— Ficou bonita, não ficou? — Eu simplesmente amo aquela foto.

Claro. Estou nela. — Rolei os olhos e escutei ele rir. — Para de revirar os olhos, Jungkook.

— Não revirei. — Soltou um "aham" baixo.

Nós sete juntos. — Riu. — Foi o dia que a gente foi numa festa de alguém da sua faculdade, não é? Não lembro de nada desse dia.

— Sim... Você não lembra porque bebeu demais. Deu PT. Eu tive que te carregar e torcer para você não vomitar no meu carro. — Suspirou de novo.

Eu estava puto. Bebi daquele jeito porque vi o diabo do meu ex. — Engoli em seco.

— Ele ainda mexe com você, não é?

Sim, mas de um jeito ruim. Eu curtia muito ele e aí eu chego em casa mais cedo e ele está na cama com duas pessoas. — Fez uma curta pausa. — Na mesma cama que ele dizia que me amava e que queria casar comigo. Fiquei triste no começo, Só que o que eu sinto por ele agora não passa de nojo e muita raiva. Eu bebo de raiva. — Soprou um riso. — Eu não quero falar sobre ele. — Deitei de lado no colchão. — Gato, eu amei o presente. Mesmo. — Sorri todo bobo. — Você é um fofo e eu vou guardar isso muito bem. Para lembrar de você sempre. — Meu sorriso aumentou, assim como o ritmo do meu coração.

Levei a mão ao peito de novo e massageei aquele local; por cima da minha camisa. Estava muito rápido.

Acalme-se coraçãozinho.

— As que eu tirei na câmera não ficaram tão boas. Ela é velha e a qualidade fica horrível — expliquei, contendo minha euforia.

Ficaram incríveis, sweety. Eu amei. Quando você voltar, eu vou te encher de beijo.

Porra... Eu amo quando ele me chamava de sweety.

Só não barrava gatinho, é claro.

— Eu vou cobrar. — Mordi o lábio inferior.

Eu não vou esquecer, não se preocupe. 

🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈

E aí, anjos! Como vocês estão?

Se amem. Se cuidam. Se hidratem. Se protejam 💜

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