Espero que curtam o capítulo e deixem a ⭐ se isso acontecer. Boa leitura! 💕
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Aquela língua me deixava zonzo, entorpecido e mole; como se eu estivesse sob efeito de algum alucinógeno.
E sim, eu já usei para saber. Contudo, entretanto, todavia, esse não é o foco.
O foco, nesse momento, é o Jimin.
Aquele baixinho de cabelo rosa tem uma língua fodidamente deliciosa. Delirante.
— No final, foi você que tentou algo — comentou sobre a minha boca quando nos separamos por alguns segundos.
— Eu não disse que não tentaria — provoquei.
— Que espertinho. — Lambeu meu lábio inferior. — Continua me beijando, vai? Estava tão gostoso.
Voltamos a unir as bocas depois disso. O beijo era super lento, cheio de línguas e nem a água morna impediu que eu me arrepiasse.
Ele deslizou as mãos pela minha cintura e me puxou mais contra seu corpo, fazendo uma das minhas pernas ir parar no meio das suas e todo o nosso quadril juntar também.
Já eu, além de me sentir anestesiado apenas com aquilo, joguei meus braços sobre seus ombros, emaranhando meus dedos em seus fios rosas e encharcados.
A sensação do meu corpo molhado relando e escorregando com facilidade contra o dele era muito boa.
Era deliciosa, na verdade.
Inclinei com lentidão minha cabeça para o lado oposto ao da dele, sentindo sua língua escapar por segundos da minha boca antes de encontrar a minha novamente, enroscando-se dentro delas de novo.
Sem condições... Nosso beijo era surreal.
Nos separamos quando o ar fez falta e eu sorri quando ele selou minha boca.
— Eu odeio esse chupão no seu pescoço — comentou, tirando uma das mãos da minha cintura para tocar a marca roxa.
— Ciúmes de mim? — brinquei.
— Muito. — Me fez inclinar a cabeça para o lado, expondo mais o meu pescoço. — Porra...
Ele realmente estava irritado com aquilo?
— Não dá para tirar ele daí — comentei.
Ele ficou quietinho e eu me travei todo quando senti sua boca tocar exatamente onde estava a marca, sugando ali com força ao mesmo tempo em que apertava minha cintura.
Eu só não gemi porque me contive, mas era a minha vontade. Aquele toque bruto me deixou excitado. Quero dizer, eu sempre fui selvagem no sexo e todos o meus toques eram brutos – acho que era mais pelo medo de broxar do que qualquer outra coisa –, mas eu usava nelas, e não elas em mim. Então, naquele momento em que Jimin mostrava que tinha força e me agarrava daquele jeito, eu notei que era bom não só dominar, como ser dominado também.
— Pronto. — Soltou minha pele com um estalo alto e gostoso. — Agora você é meu.
— Não sou, não. — Arqueou uma das sobrancelhas. — Eu não tenho dono, Park Jimin.
Ele riu.
— É bom saber que aceitou.
— Eu aceitei?
— Você acabou de usar dono, e não dona. Isso quer dizer alguma coisa.
— Eu nem notei. — Engoli em seco.
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Gay Panic • pjm + jjk • LIVRO FÍSICO
Fanfiction[CONCLUÍDA] • [LIVRO FÍSICO na Editora Promise] Jeon Jungkook, um jovem adulto de 23 anos, tem sua vida virada de cabeça para baixo quando seu melhor amigo, Taehyung, o convida para ir a uma parada LGBTQIA+ no mês do orgulho. E não seria nada demais...