Boa leitura💭
A minha vida era tão simples e normal até mesmo decidida, antes dele chegar e bagunçar tudo com o seu jeito Bad boy irritante.
Eu não tinha planejado nada disso, eu só tinha que ir pra faculdade, estudar levar uma vida normal como qualquer garoto da minha idade, mas as coisas foram acontecendo rápido de uma forma que eu não pude mais controlar.
Será que era pedir muito, que ele fosse pelo menos um garoto normal?
Tirando a parte do meu quase assassinato que ocorreu no meio dessa viagem não planejada, eu estava vivenciando um sonho, daqueles mais lindos que não se quer acordar, desde o dia em que eu cheguei nesse país da neve.
Jungkook tinha esse poder de fazer cada momento se torna único e mágico, daqueles que você nunca mais esquece e não pode, e não quer esquecer por mais que você queira.
Ele tinha uma intensidade única e autêntica, que eu não sabia se poderia acompanhar ou até mesmo controlar.
Era um vicio infernal...
Questão de segundos todas as lembranças boas e ruins desde o momento que eu o conheci vieram como uma avalanche na minha mente de uma só vez, e eu não pude contabilizar o tempo em que eu fiquei ali absorvendo suas palavras, sem ao menos acreditar que estava acontecendo.
Todos os momentos desde o dia em que o conheci na escada da faculdade há meses atrás com seu rosto coberto de tinta por culpa minha, foram os mais intensos e caóticos de toda a minha existência.
Eu tinha apenas que odiá-lo e eu até que tentei por um tempo, mas a cada dia que se passava eu só estava o querendo mais.
Eu tinha que admitir que ele também estava tentando pois sua mudança havia sido significativa, bom...pelo menos comigo.
Tínhamos uma conexão estranha um com o outro que nem todas as palavras, por mais bem colocadas e mais belas que fossem, seriam capazes de explicar.
Mas o que eu sabia sobre jeon Jungkook?
Além do fato de estar perdidamente ou até mesmo fodidamente apaixonado por ele.
Essa pergunta ainda era um grande ponto de interrogação que pesava e assombrava a minha cabeça e eu não sabia por quanto tempo eu conseguiria aguentar.
Jungkook arfou entre o beijo um pedido que pegou-me totalmente desprevenido como somente ele era capaz de fazer, com aquele jeito dominante de tremer as pernas.
A pergunta repentina feita pelo mesmo ainda dava voltas na minha mente, enquanto seus quasares me arrastavam para sua imensidão escura em busca de uma resposta.
Enquanto eu assisto sua feição transmitida de expectativas e um brilho intenso no olhar, a minha mente se enche de pensamentos tumultuosos ao mesmo tempo embaraçosos.
Pelo sim ou pelo não, que ele aguardava ansioso, eu teria que tomar uma decisão, e talvez ela mudasse totalmente o rumo da minha vida.
Eu tinha muitos fatos para analisar. Seria perigoso está ao lado de Jungkook não por ele, porque sei que o coelho terrorista não me machucaria, eu já tinha confirmação sobre isso, mas sim pela fúria de outras pessoas, e eu pude sentir isso na pele, com experiência com a Melinie.
Eu teria que estar pronto, não só por ciúmes sem sentindo e descontrolados de pessoas que o desejavam mas por talvez outras mais perigosas que quisessem o ferir ou até mesmo a mim, minha família ou os meus amigos.
Eu não podia tomar uma decisão tão importante, havendo muitas dúvidas dentro da minha cabeça que martelavam sem parar, eu ainda precisava ir mais a fundo sobre todo o mistério que era a família Jeon, antes que eu fosse me jogar de cabeça nesse talvez relacionamento.
Uma mistura de sentimentos duvidosos espalharam-se dentro do meu peito causando-me uma ardência, fazendo com que todo o meu corpo tremesse, e nesse momento me fazendo com que eu me afastasse do seu toque.
Eu não queria magoá-lo, principalmente pelo que eu ouvi outrora sobre sua conversa com sua irmã e a forma que ele estava receoso e preocupado sobre que talvez eu não fosse aceitar o que ele era.
Jungkook sentia o mesmo que eu sinto por ele, e somente isso deveria ser o bastante, mas não era, eu precisava de mais.
Eu deveria estar eufórico com tudo isso...
Caramba, afinal de contas, Jeon Jungkook o Bad Boy da faculdade, gostoso e bilionário me pediu em namoro no Canadá sobre a neve que caia lentamente, e os fogos de artifício que iluminavam o céu anunciando a chegada do natal.
Era um sonho para qualquer pessoa, mas não era totalmente perfeito.
>>LOVE ME LIKE YOU DO <<
Vi seus olhos se fecham lentamente e suas mãos me puxam para mais próximo do seu corpo novamente.
Deixou um beijo demorado e singelo no topo da minha testa, descansando o seu queixo na mesma em seguida enquanto seus braços rodeavam a minha cintura.
— Você não precisa me responder agora meu amor, eu posso esperar por isso. — sussurrou vagarosamente deixando-me surpreso e eu me coloquei a fitar seus olhos.
Talvez ele soubesse que precisava ser paciente dando-me espaço, e não que eu fosse fazê-lo esperar uma eternidade para da uma resposta, afinal não era justo.
Mas eu queria que ele pudesse ter a coragem de se abrir mais comigo, que ele confiasse em mim, que ele me confessasse suas dores para que eu pudesse digerir melhor meus sentimentos e soubesse mais sobre os dele.
Talvez, esse fosse o momento de confrontá-lo e eu começaria pelo tópico mais sensível dele.
—Eu tenho medo do que estou sentindo por você, e até onde isso pode me levar jungkook...eu.—sinto seus lábios tocarem os meus em uma selar rápido que me impede de continuar, e o encaro confuso.
— Eu não posso prometer a você que nunca vou te magoar, ou que você não vai ficar bravo comigo, tudo é novo para mim também...e eu sinto medo.—fez um carinho leve em minhas bochechas.
— Eu só tinha que odiar você Jimin, e fazer com que você me odiasse de volta.—confessou.
—Eu só tinha que me manter longe e afastado, mas isso era inútil. —puxou-me com vigor não desviando dos meus olhos.— A cada dia que passava eu sentia mais necessidade de estar perto de você de sentir o seu toque.—engoli em seco enquanto jungkook umedecia os lábios.
— Peço perdão por todas as coisas ruins que eu te fiz passar...eu só queria chamar sua atenção, foi de uma forma errada e infantil eu sei disso. — desviou seus olhos dos meus por um segundo mantendo eles fixos no cordão pendurado em meu pescoço.
— Eu nunca vou abandonar você...como ele fez com ela, eu sempre estarei atento a você, em seus passos, você sempre será minha prioridade. — vi seus olhos se encherem de lágrimas e no impulso eu o abracei apertado.
Hoje não era um dia propício para fazer perguntas sobre sua família, talvez isso o deixasse pior é mais fragilizado, eu não queria que ele pensasse sobre isso, eu adiaria mais uma vez em saber sobre sua vida e me deixaria ser guiado pelos sentimentos confusos que transbordavam no meu peito.
Eu sabia que ele estava se referindo a sua mãe é isso era o seu tópico sensível, eu me senti aos frangalhos nesse momento sem conseguir dizer nada que o pudesse trazer conforto, mas as palavras saíram da minha boca como se eu não tivesse controle sobre elas e esperava do fundo do meu peito que eu não viesse me arrepender de tê-las proferidos.
— Eu aceito.
Depois dessas palavras um silêncio instalou-se no quarto enquanto nos perdemos nos olhares, jungkook me encarava como se não estivesse acreditando nas poucas palavras que saíram rápido da minha boca, que nem ao menos ele conseguia formular uma frase.
Eu não estava sendo impulsivo ou até mesmo me sentindo pressionado por ele, haviam medos e muitos poréns mas eu queria Jungkook na minha vida, independente de todos eles.
O abraço foi aconchegante aprofundado e a emoção transbordava sobre nós sem necessidade de haver palavras, tínhamos um apoio emocional genuíno que iria muito além do toque ou calor da pele.
Tínhamos uma ligação...
Senti uma urgência que gritava dentro de mim e sem pensar muito, uni nossos lábios e um beijo quase desesperado, que foi retribuído com paixão e intensidade por ele.
Pegou-me em seus braços com cuidado caminhando até a cama onde me deitou logo se colocando ao meu lado, voltamos a nos beijar de forma mais branda, aproveitando melhor o ósculo, suas mãos passeavam pelo meu corpo apertando de leve me fazendo querer ir muito além do beijo, mas eu me contentaria, afinal eu não estava em condições de ir além.
Jungkook cessou o beijo, enquanto deixava alguns selares pela extensão do meu rosto, pegou-me em uma de minhas mãos, fitando meus olhos em seguida.
— Tem certeza...eu não quero pre-
Foi a minha vez de interrompê-lo deixando um selar demorado enquanto meu peito subia e descia rápido eu não queria ele achasse que eu tinha alguma dúvida sobre querer pertencer a ele.
— Você deu uma coisa pra mim que era importante para você, porque confia em mim...eu posso entregar meu coração pra você, e confiar que não vai parti-ló.
—digo alisando sua face carinhosamente vendo se entregar.
Depois de um tempo em que ficamos no quarto entre muitas troca de carícias, fomos atrapalhados por batidas incessantes na porta. So-hee pedia que fôssemos nos juntar com outros na sala e assim fizemos.
Não achamos necessário contar sobre a nossa decisão sobre o namoro, pois não havia necessidade de falar todos já nos tratavam como um casal desde o começo.
Depois das comemorações de natal ficamos um bom tempo na sala, conversamos, bebemos e até cantamos, jungkook tirava diversas fotos e enviamos todas para os meus pais, estava com tantas saudades de ambos era o primeiro natal que eu passava sem eles.
Estávamos de fato felizes, apesar de horas mais cedo terem sido apavorantes, a noite terminou do jeito que tinha que ser, iluminada e muito especial.
— Ainda bem que já vamos embora amanhã, eu não aguento mais esse frio dos inferno.—fitamos yoongi emburrado reclamando encolhido no sofá.
— Está passando frio porque quer gatinho, você poderia ter dois corpos bem gostosos esquentando você. —Taehyung diz se colocado ao lado do mesmo enquanto morde os lábios inferiores.
—Dois? — So-hee questiona unindo as sobrancelhas confusa, mantendo uma garrafa de vinho nas mãos.
— Ele é nosso SoSo. —Taehyung diz confiante ainda mantendo os olhos fixos no mesmo e logo hoseok se acomoda do outro lado.
— Mas ele está fazendo birra, por conta das cobras que viram sem avisar. —hoseok diz.
— Eu não sou de ninguém. — yoongi desdenha bicudo.
— Deixa de ser bobo garoto, vai ficar com raiva dos seus homens por ciúmes, adivinha quem sai ganhando com isso. —so-hee diz revirando os olhos.
— A única que irá dormir sozinha nesse frio infernal hoje sou eu. —diz levantando aos tropeços.
— Ou talvez eu encontre um companhia gostosa nessa noite fria. —diz pegando sua bolsa dando-lhe uma piscadela.
—Você não vai sair dessa casa So-hee.—jungkook que se mantinha atrás das minhas costas quieto, diz se impondo.
—As vezes você esquece quem é mais velho não é seu insolente. —diz em desdém.—Vai namorar e aproveita pra usar os brinquedinhos que eu dei pro Jimin e me deixa em paz.
—Brinquedos?—o mesmo pergunta me fitando em seguida, eu me coloco a sorrir sem graça.
— So-hee já está tarde e não trouxemos seguranças você não vai sair. —o mesmo continua.
— Eu sei me cuidar.—balançou sua arma no ar com um sorriso assustador a colocando em seguida atrás da roupa que usava.
Saiu sem esperar por mais broncas que o irmão dava, batendo a porta em seguida, era até fofo e jeito que jungkook se preocupava com a mesma apesar deu achar que ela não precisava, acho que as pessoas que atravessassem seu caminho que deveriam se preocupar.
So-Hee parecia que estava sempre pronta para tudo não demostrava medo nem receio, talvez tenha sido a forma que ela foi criada e eu até podia admirar essa determinação e coragem da mesma se eu não tivesse medo dela.
—Bom, eu já vou indo dormir, ainda tenho que colocar umas coisas na mala.—ouço Jin dizer e logo se levantar se despedindo, Namjoon faz o mesmo e ambos se encaminham para o seu quarto.
— Vê se não exageram na bebida e se comportem crianças e arrumem suas malas.—ouvimos Jin dizer já subido as escadas.
Jungkook se mantém com as costas apoiada no encosto do sofá com suas palmas alisando a minha barriga enquanto eu fico entre suas pernas apoiando as costas em seu peito.
—Diferente do Gui, eu queria ficar aqui pra sempre.—digo manhoso e jungkook me aperta cheirando meus fios.
— Se você quiser podemos ficar. —ouço ele dizer e deixo um sorriso bobo escapar.
Enquanto o mesmo deixa beijos quentinhos no meu pescoço eu fito yoongi que parece ter mudado de ideia sobre dormir no frio sozinho.
Taehyung beijava sua barriga pálida por baixo do seu moletom enquanto o mesmo se mantinha no meio das coxas de Hoseok com o pescoço inclinado beijando o mesmo.
— Por que vocês não vão para um quarto? — ouço jungkook dizer rouco e cutuco com a cotovelo para que ele ficasse quieto.
Os mesmo apenas murmuram algo e não dão ouvido apenas continuam não se importando se iríamos ficar ali ou não, e já que eu não podia fazer nada, eu não me incomodava de ficar apenas assistindo, era tudo tão intenso entre eles.
Sinto jungkook se levantando saindo de trás das minhas costas e se colocando na minha frente tapando a visão dos três, mantinha uma sobrancelha arqueada e sua língua pressionado sua bochecha.
Eu já sabia que isso significava ciúmes, e claro que eu seria atrevido como o mesmo gostava.
— Eu quero ficar aqui.—digo desviando do mesmo e fitando os três, que nesse momento Taehyung tira a calça de yoongi lentamente me deixando boquiaberto os olhos arregalados e sorrindo em seguida.
— Vamos pro quarto agora. —ouço jungkook dizer irritado e rouco pegando-me sem cerimônia no colo me fazendo reclamar e logo sussurra no meu ouvido fazendo todos meus pelos arrepiarem.
—Único pau que você vai vê será o meu.
Que ele cumpra com á sua palavra...
Quando adentramos o quarto fomos para o banheiro fazer nossas higienes, depois colocamos um pijama confortável e deitamos em seguida, eu fiquei com a barriga virada para cima apesar de odiar essa posição para dormir era única forma que a minha coxa não incomodava tanto.
Jungkook deitou de lado bem próximo ao meu corpo enquanto sua palma alisava minha barriga lentamente por baixo do casaco, inclinei o pescoço fitando seus olhos, eu sabia que a noite não passaria de carícia trocadas já que o mesmo já havia me dado boa noite!
—Não se promete doce pra criança e depois se negando em dar.—digo bicudo infantil e mesmo sorrir sínico.
— Essa será sua punição por ser tão atrevido, vai ficar na vontade de chupar o pirulito e não poder.—formo um bico maior ainda e ele me rouba um selinho.
Depois de conformado e sem pirulito eu me coloquei a fitar o teto escuro pelas luzes ja apagadas enquanto o braço de jungkook descansava sobre a minha barriga.
Fiquei meio a tantos pensamentos que a minha cabeça faltava explodir. Caramba eu estava namorando jungkook e esperava que as coisas não mudassem entre a gente depois que voltássemos para Seul e esperava que woon intendesse minha escolha, apesar de não dever nenhuma satisfação ao mesmo.
•••
No outro dia pela manhã acordamos um pouco cedo mais ainda ficamos manhosos para levantar pelo frio que fazia.
Mas Jin nos ameaçou batendo na porta então rápidos fomos arrumar tudo, tomamos café e fomos para os carros, so-hee veio no mesmo em que jungkook e eu estávamos e nos contava sobre a sua noite agitada.
Aisha foi no outro carro com Namjoon e Jin que babavam na mesma todo o tempo. A viagem durou algumas horas e acabei dormindo no colo de jungkook.
Depois que entramos no avião nos acomodamos e logo estamos sobrevoando o céu, entre muitas risadas e conversas aleatórias.
O tempo passou muito rápido no avião me fazendo estranhar, quando o piloto anunciou que já iríamos pousar, a viagem não havia durado nem ao menos três horas e do Canadá para Seoul eram muitas horas de voo.
— Bem vindos á Vegas, meus amigos.— Taehyung diz animado e eu encaro jungkook confuso.
— Las Vegas? —pergunto.—Não íamos voltar para seoul?
— Só vamos voltar para faculdade depois do ano novo, pensei da gente passa aqui.—responde simples. —Não gostou da ideia?
Como é , se não gostei?
—Acordar em um país maravilhoso e em questão de horas está em outro, eu seria bem louco se não gostasse. —digo rápido.
O abracei em seguida deixando um beijo em seus lábios e agradecendo, jungkook era tão incrível que as vezes me assustava.
— Fala sério, vocês não cansam de ser ficar grudados o tempo todo, nem parece que se odiavam. —yoongi diz e passa nos esbarrando enquanto eu mostro minha língua de forma infantil para o mesmo.
— Me diz yoongi com que caralhos você está mau humorado logo de manhã? —hoseok pergunta e tae o abraça.
— Sai fora, Taehyung romantismo aqui é só depois do meio dia.—diz bicudo se desvencilhando do mesmo logo caminhando apressado para outros carros que já nos aguardavam.
— Ele precisa de uma lição.—ouço Hoseok dizer com um sorriso de canto e Taehyung o abraça de lado.
— Eu já tenho uma ideia sobre isso meu sol. —ambos caminham descendo a escadas do avião indo direção o mesmo carro que Gui acabara de entrar e tento segui-los para ouvir o seus planos.
Depois de percorrer muitas ruas movimentadas de Las Vegas eu me mantive apenas próximo a janela e mantinha o celular nas mãos filmando tudo, ao mesmo tempo em que eu admirava cada cantinho, era tudo incrivelmente maravilhoso, á vontade que eu tinha era de descer do carro e caminhar por todas aquelas ruas e conhecer mais de perto os lugares.
Mas o machucado na perna ainda era um problema olhei para o lado jungkook ignorava tudo mantendo sua atenção apenas no seu celular, talvez tudo isso fosse super normal para ele, já deveria tá acostumando que nem ligava mais.
Os carros pararam em frente a um hotel gigante em Bellagio, frente ao mesmo havia a fonte das águas dançantes, que eu só conhecia pela internet e do outro lado uma réplica da torre eiffel ao lado diversos hotéis luxuosos, uma roda gigante, varri com os olhos e não podia acreditar nos mesmo, eu estava em Las Vegas, eu poderia até chorar nesse momento, se era tão perfeito com a luz do dia, eu já imaginava ao anoitecer com todas as luzes coloridas.
Era um sonho...
— Eu não acho que tenha sido uma boa ideia você vir para cá jungkook.— ouço So-hee dizer, me tirando dos pensamentos e fico curioso para saber o por que.
— Eu não ligo.—responde rude.
Vejo so-hee bufar impaciente e passar suas mãos pelos seus fios, em seguida apontando o indicador na face do outro.
— Seu malcriado do caralho, você sabe o que vai acontecer.—diz furiosa enquanto eu os encaro confuso unindo as sobrancelhas.
Parecem falar em códigos...
— Eu não me importo So-hee, e aproveita fique por aqui, e não volte para Seul. —diz em tom rude encarando a mesma.
— Ficar aqui? —pergunta em desdém. — E quem vai arrumar a porra da sua bagunça. —pergunta furiosa.
— Eu me viro. —ignorou a mesma e pegou-me pelas mãos me puxando para que saíssemos do carro.
—Vamos Jimin.
Olhei por cima do ombro So-hee balançava a cabeça em negação levemente. Assim que adentramos o saguão logo diversos funcionários vierem nos receber pareciam conhecer bem jungkook.
Era óbvio...
Em seguida veio outra pessoa esse que jungkook falava em outra língua como se não quisesse que eu soubesse doque se tratava o assunto, depois da conversa secreta o mesmo nos acompanhou até o elevador aonde fomos subindo diversos andares indo para o último.
Assim que as portas se abrem já estamos dentro da suíte, não era apenas um quarto, era imenso que dava ao menos umas três casas da minha dentro.
Corro como uma criança quando vê o parque de diversões até a extensa janela de vidro fitando toda a cidade do segredo e do pecado.
Afinal, o que acontecia em Vegas ficava em Vegas...
—Jungkook isso é incrível.—digo abismado ainda próximo ao vidro fitando a vista incrível!
Senti suas mãos deslizarem com lentidão ao redor da minha perna, causando-me ondas de calor até deixar uma lufada quente rente ao meu pescoço, virando me em seguida.
—Ansioso pela chegada do ano novo, vou te colocar de quatro sobre essa vista, metendo fundo até você não aguentar gritar meu nome.—sussurrou rente ao meu ouvido prensando-me contra o vidro e as mãos presas pelo pulsos acima da cabeça.
Respiro fundo colocando a minha língua para fora simulando uma lambida de baixo para cima e sorrindo lascivo em seguida.
— Que haja muito champanhe e confete.
Depois de alguns amassos dados, fomos tomar um banho, jungkook fez birra para ficar trancado no quarto e eu o ameacei dizendo que encontraria alguém que pudesse me mostra a cidade.
Rapidamente o mesmo levantou-se pegando sua câmera e fomos bater perna pela cidade movimentada.
Encontramos os meninos e cada um foi fazer o que queria, Namjoon levou Jin para conhecer um loja de chás e claro eu não estava surpreso com isso.
Tae e Hoseok arrastavam Yoongi que queria ficar dormindo para fazerem compras, Os cachorros ficaram em um espaço reservados para eles como toda a regalia que os mesmo mereciam, e eram tratados como Reis, eu não vi sinal da So-hee em nenhum lugar talvez e mesma tivesse ido se trancar com alguém em alguma suíte.
Depois de muitas horas, Jungkook já não aguentava mais andar e fazer compras, reclamava a cada cinco minutos, então eu decidi que voltaríamos para o quarto e descansaríamos para o anoitecer pudéssemos curtir novamente.
•••
Já se passavam das sete quando despertamos, a cidade estava totalmente iluminada que deixavam meus olhos brilharem em admiração. Jungkook estava um pouco manhoso para levantar mas logo se animou, estávamos com fome e o celular ja haviam milagres de mensagens dos nossos amigos.
Fomos para o banho juntos entre muitas provocações que durou alguns longos minutos após colocamos as roupas que havíamos comprado e logo estávamos devidamente arrumados.
—Você é tão lindo.—ouço jungkook dizer já me amassado por inteiro.
— Eu sei disso.—digo sonso. —o mesmo sorrir.—Você também é muito.—nos beijamos e logo eu o afastei se não prologaríamos e nunca sairíamos do quarto.
Encontramos nossos amigos barulhentos que nos aguardavam no saguão, fomos alvos de piadas pelas roupas que combinavam mas não nos importamos com os comentários.
Enquanto jantávamos fazíamos diversos planos para a noite na cidade iluminada, havia uma discordância grande como sempre, mas no final chegaríamos em um acordo.
Até porque era apenas o primeiro dia ainda tínhamos muito que aproveitar.
Saímos do restaurante em euforia, esse que ficava no mesmo hotel que estávamos hospedados e ficamos aguardando ao lado de fora que os carros chegassem.
Enquanto estamos parados fitando as águas com luzes ao redor coloridas que subiam e desciam na mais bela sincronia na fonte, uma voz firme e rouca soou atrás de todos.
— Jungkook.
Vi o mesmo se afastar com lentidão do meu corpo deslizando suas mãos que estavam pelos meus ombros e manter sua feição fechada, fitei seu corpo travar e ao mesmo tempo ficar tenso o maxilar travado e os punhos cerrados ao lado do corpo, mantinha os olhos já marejados fixo á figura alta e de postura rígida e olhar vazio á nossa frente.
— Pai.
Continua...✍️
Olá bebês, já estou de volta
não esqueçam a estrelinha 💜