18.
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"Isabella Marie Swan, o que eu te ensinei sobre valentões?" Charlie estava usando sua voz policial novamente.
Como responder a isso? Ele pode estar querendo uma de duas respostas...
"Dar a eles o inferno?" Eu sorri angelicamente.
Olhos de corça.
Eles são o seu melhor trunfo aqui, Iris.
Preste atenção.
Ele fez uma pausa com um olhar severo, antes de abrir um enorme sorriso.
"Exatamente.Você me deixou orgulhoso, mas você teve que ser mandado para o escritório e me fez ir a uma reunião com Tim? Eu odiava aquele cara na escola..." Huh.
Droga, Charlie era um pai legal.
Eram quase 14h30.
A escola chamou Charlie para uma reunião para discutir meu comportamento abominável, e ele tinha acabado de voltar para casa.
Os nômades deveriam estar na casa dos Cullen agora, Alice disse...
"Quer dizer que você não está bravo?" Pisquei, com os olhos arregalados de espanto.
Embora Bella nunca tenha causado problemas, então Charlie não tinha motivos para não acreditar em mim sobre a causa da briga com Lauren, mas ainda assim, meus pais no outro mundo teriam pirado.
Deus não permita que sua reputação seja destruída por alguém que não seja eles mesmos...
"Não, você tentou ignorá-la, e quando ela não parou, você parou." Ele encolheu os ombros e voltou ao seu jogo.
Bem, se a disciplina era assim sob o teto de Charlie, então Bella foi uma garota de sorte enquanto crescia.
"Ola pai?"
"Humph." Eu interpretei aquele grunhido como um ok para continuar.
"Qual era a sua lembrança favorita de quando eu era mais jovem?"
"Por que?" Ele parecia confuso com a direção que meus pensamentos tomaram.
"Só estou pensando... muito disso é confuso para mim. Você sabe, já que bati minha cabeça o tempo todo." Eu ri.
"Hmm..." Ele parou por um momento para pensar sobre isso. "Houve uma vez em que você tinha cerca de cinco ou seis anos - não, eram cinco, porque foi nesse verão que fui promovido... de qualquer forma, você tinha cerca de 5 anos quando um dia o levei para pescar." Claro que envolveria pesca...
Sorri com carinho para minha figura paterna, aficionado por pesca.
Eu o amava.
"
Eu queria levar você para passear de barco, mas você estava com medo. Sua mãe ainda não tinha te colocado em aulas de natação. Ela ainda não tinha passado pela fase de esportes aquáticos radicais. Ela só conheceu o surfista no dia seguinte. ano que vem..." Ele fez uma cara depreciativa, obviamente tirando sarro de qualquer homem que tenha capturado o interesse de Renee daquela vez.
Eu só consegui rir.
Eu via esse lado de Charlie tão raramente.
"Deixe-me adivinhar, o nome dele era algo insano como Rambo?" Eu ri.
"Pior...Todd." Charlie riu.
"Todd? Bleh. Estou feliz que ela escolheu Phil."
"Mas de qualquer forma, você estava com medo, então demorou um pouco para ser convencido-"
"E muita manipulação e suborno, se eu tivesse que adivinhar..." Suspirei.
Ele apenas sorriu e continuou falando. "Não, foi Jacob."
"Jacob?"
"Ele era menor que você... talvez três na época, mas ele também tinha medo do barco.
Você viu o rosto dele quando ele olhou para a água, e seu pequeno queixo se contraiu e você decidiu naquele momento que iria para ajudá-lo a superar o medo, apesar do seu.
Você pegou a mão dele, puxou-o para o barco e disse: 'Veja. Não é assustador. Vamos. Quero pegar alguns peixes.' E ele se agarrou a cada palavra que você disse..." Ah, doce pequeno Jakeyzin.
"Bella, você nunca foi de correr riscos. Você pensa nas coisas. Você é cuidadosa, tem medo ao extremo até mesmo às vezes, mas se há alguém em apuros, você sempre coloca as necessidades deles em primeiro lugar. Você tem sempre quis ter certeza de que todos embarcaríamos juntos naquele barco." Olhei fixamente para Charlie...
Uau.
Eu não esperava tirar disso uma lição de vida oculta.
Eu só queria uma história fofa da pequena Bella, e aí veio Charlie com toda essa sabedoria.
Que pai.
Eu precisava mantê-lo seguro.
Quanto mais tempo eu ficava aqui, mais eu entendia sobre Bella Swan.
"Obrigada, Pai. Você não fez planos com Billy esta noite?" Ele precisava estar perto de Sam.
Ele poderia mantê-lo mais seguro do que eu.
"Bem, sim, mas eu não queria deixar você sozinha..."
"Não, vou estudar com Angela, lembra?" Eu não ia estudar com Angela.
Eu ia subir e me esconder debaixo da cama enquanto esperava os nômades deixarem a área, mas não há razão para Charlie se preocupar com isso.
"Se você não acha que isso é um problema..." Charlie levantou-se hesitantemente.
"Não, vá. Saia daqui!" Eu o conduzi de brincadeira em direção à porta.
"Amo você Pai."
"Amo você, Bells." Ele pegou o casaco e as chaves e foi até o carro.
Bem, e agora? Mais tempo para perder... O que eu fiz antes de ter vampiros se infiltrando e ocupando cada fenda do meu cérebro?
Virei-me para subir as escadas quando ouvi a porta da frente abrir e fechar rapidamente.
"Pai? Você esqueceu..." Fui interrompida por um Edward muito frenético.
"Sinto muito, Iris, temos que ir AGORA." Ele estava me arrastando em direção às escadas.
"O quê? Por quê? O que está acontecendo?!" Eu gritei.
"James—" Oh Deus, está acontecendo.
"Merda! Como?"
"Ele sentiu seu cheiro nas suas coisas no quarto de Rosalie. Não há tempo. Você vem comigo para o aeroporto. Onde está seu passaporte?"
"Lá em cima, no meu quarto, segunda gaveta no canto superior direito! E Charlie?!" Bem, acho que Edward sabe onde está minha calcinha agora.
Deus, cale a boca! Não é importante, Íris. Foco!
Edward desapareceu e reapareceu em menos de um segundo.
"Ele vai ficar bem. Emmett e Rose vão ficar com ele. Aqui, escreva um bilhete rapidamente, algo vago."
Ele colocou uma caneta e um caderno em minhas mãos.
Rabisquei uma desculpa sem sentido sobre a necessidade de ajudar um amigo.
Eu não tinha certeza de como isso iria acontecer e precisava de alguma desculpa se funcionasse a meu favor para quando eu voltasse.
Se eu não voltasse disso, teria que ser ambíguo o suficiente para que Charlie não se envolvesse nessa bagunça.
"Vamos!" Edward rosnou e nem esperou por uma resposta antes de me pegar em seus braços e me levar até seu carro.
"Onde estamos indo?" Edward estava correndo pela estrada, em direção à 101.
"Sh." Edward apontou para a floresta e depois para seu templo. Ele podia ouvir alguém. Muito provavelmente James estava aqui.
Merda, merda, merda, merda.
"EU REALMENTE ESPERO QUE ELE NÃO NOS ENCONTRE EM PHOENIX!" Eu gritei com uma voz de atuação terrível.
Talvez eu pudesse distraí-lo.
De jeito nenhum Edward iria me levar para Phoenix de qualquer maneira.
Edward revirou os olhos com a minha improvisação e beliscou a ponta do nariz com a mão livre, mas acho que ele decidiu que era tarde demais para não entrar no jogo e respondeu com uma voz normal, mais convincente e nivelada, com um rosnado: "Ele iria não seja estúpido o suficiente para nos seguir até Phoenix." Ah, sim, os vampiros geralmente conseguem ouvir sem gritar.
O telefone de Edward tocou, ele atendeu naquele tom apressado e subumano, então eu não pude ouvir, e desligou.
De repente o carro parou. Edward enrijeceu por um breve segundo, sussurrando.
"Fique aqui."
Antes de desaparecer do carro.
Fique aqui? FIQUE AQUI?! Claro, Edward, vou ficar aqui no Volvo enquanto você foge para a floresta.
Não é como se houvesse uma equipe psicótica de vampiros por aí procurando por mim! Que diabos? Para onde ele estava indo? Onde estava James? Qual era o plano?!
Olhei pela janela, esforçando-me para ver alguma coisa através da silhueta enegrecida das árvores.
Era ele? Não, apenas uma árvore... Aonde ele foi? Venha, venha, venha...
"MERDA!" Eu chorei quando Edward foi jogado na lateral do Volvo, balançando o carro violentamente sobre duas rodas antes de cair de volta sobre as quatro.
"Edward?!" Oh Deus, ele está morto.
Ele está morto... eu queria chorar.
Não, ele não pode! Vampiros não morrem assim! Ele está bem.
Ele está bem.
Ele está bem, certo? Por que ele não está se movendo?!
"Edward!" Eu gritei novamente.
Assim que eu estava prestes a abrir a porta, minha mão já na maçaneta, Edward ficou de pé, mas permaneceu agachado.
Um silvo ameaçador escapou por entre seus dentes à mostra enquanto ele olhava para as árvores, para alguém que eu obviamente não conseguia ver com meus olhos humanos estúpidos e inúteis.
Então, das árvores saiu um homem de cabelo castanho claro.
Ele tinha um rosto simples, além de seus olhos vermelhos assustadores, e se movia de uma maneira estranhamente felina.
James.
Eu estava tão preso em meu estado de medo e choque que quase não percebi que ele tinha alguém com ele, um garoto – um garoto humano.
Mcmerda ... quero dizer McDouche?!
James o puxou para fora da floresta pela gola de sua camisa azul clara.
Agora eu podia ver que ele estava inconsciente, caído desajeitadamente para longe do vampiro de aparência selvagem, e coberto de... sangue.
Oh Deus, o cara era um idiota, mas isso não significava que ele merecesse isso como um fim para sua vida.
"Olá, Isabella. Ou é, Iris?" James falou comigo pela primeira vez, e sua voz era estranhamente educada com um pouco de sarcasmo.
"Deixe-a fora disso!" Edward rosnou com um sorriso de escárnio.
Eu só conseguia olhar entre os dois com estranha curiosidade.
Provavelmente foi o choque que tomou conta, ou talvez tenham sido todos os meus anos de prática em manter a calma na tempestade do pronto-socorro, mas tudo em que consegui me concentrar foi em contar a respiração de McDouche.
Eu não poderia saber a taxa exata sem um relógio, mas não parecia rápido o suficiente. Apenas um peito sobe e desce a cada dez segundos... ele estava morrendo.
《 》
"Por favor... por favor... por favor..." O homem gritava dentro do jaleco do médico.
Seus olhos encontraram os meus e ele parecia estar falando diretamente comigo.
Eu tive que ajudá-lo.
Eu precisava salvá-la.
Ela era tudo dele, e eu não a salvei.
Como eu poderia não salvá-la? Como eu poderia não ver que sem ela ele não era nada? Eu precisava salvá-la.
《 》
"Iris, isso é um tanto chato. Pensei que Edward aqui pelo menos tornaria você mais difícil de encontrar,ele correu direto para você,tão previsível..." Ele suspirou e fez uma pausa teatral.
"E agora? Bem, você vai morrer pelo erro dele." Seu tom era casual.
Na verdade, como se estivesse discutindo o tempo como: 'Amanhã há cinquenta por cento de chance de chover...' Só que na verdade era mais como se houvesse cem por cento de chance de eu morrer esta noite.
Aqui e agora.
Edward rosnou ferozmente, o barulho ensurdecedor.
Não havia como negar sua verdadeira espécie quando ouvi o som.
"Eu disse para deixá-la fora disso!" Ele gritou novamente.
O que diabos estava acontecendo? Eu precisava chegar até Matt.
Ele estava morrendo!
"Solte o garoto! Sou eu que você quer? Me leve!"
"Íris, não!" Corri para frente e Edward me agarrou pela cintura, me puxando para trás dele.
"Dê-nos a garota e ninguém se machucará... bem, exceto a garota, e provavelmente a amiga dela aqui, mas isso era de se esperar, não é?" Uma voz doentia, doce e estridente veio da floresta, rindo.
Então eu vi.
O cabelo ruivo flamejante.
Victoria.
Foram dois contra um.
《 》
"Por favor, você não quer fazer isso. Você é um bom homem." Falei com uma voz exageradamente calma.
"Iris..." Sandy lançou um olhar de advertência para mim, mas não vi outra saída.
Ele nos encurralou.
"Está tudo bem. Ele vai largar a arma e dar um passeio. Acalme-se um pouco e pense bem, não é?" Olhei de volta para os olhos escuros da morte.
Oi rsrs.
Veio ai os psicopatinhas famintos.
Para os leitores que comentam a respeito da Iris não estar no seu corpo real,calma que jaja ela vai estar no corpo dela.
Só não posso falar quando porque vai perder a graça.
De que Estado/Cidade vcs são?
Não esqueça de votar e comentar.
Até breve.