HOPELESS | BUCKY BARNES

بواسطة tomcruisre

21.8K 2.4K 4K

Buscando se encaixar em sua nova vida, Bucky se vê perdido tentando se recuperar das memórias e das lembrança... المزيد

⍟ ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs
⍟ sᴏᴜɴᴅᴛʀᴀᴄᴋ
ᴘʀᴏ́ʟᴏɢᴏ
01. ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴏ
02. ᴛᴇsᴛᴇᴍᴜɴʜᴀ
03. ᴅɪᴀᴍᴀɴᴛᴇ
04. ᴄᴏɴᴛᴀᴛᴏ
05. ᴅᴇsᴏʀᴅᴇᴍ
06. ᴇsᴘɪᴀ̃ᴏ
07. ᴀɴᴛɪ-ᴠɪᴅᴀ
08. ʀᴇғᴏʀᴍᴀ
09. ʙɪɴɢᴏ
10. ᴄᴏɴᴠɪᴛᴇ
11. ᴅɪsғᴀʀᴄᴇ
12. ᴇᴄʜᴏ
13. ʙᴜɴᴋᴇʀ
14. ᴛʀᴀɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ
15. ʟɪᴍɪᴛᴇ
16. ᴄᴏɴғɪssᴀ̃ᴏ
17. sɪɴᴛᴏɴɪᴀ
18. ᴛᴇᴍᴘᴇsᴛᴀᴅᴇ
19. ᴘʀᴏᴘᴏsᴛᴀ
20. ᴠᴇʀᴍᴇʟʜᴏ
21. ʙᴇʟʟᴇ ʀᴀᴠᴇ
22. ᴍɪssᴀᴏ
23. ʙʙᴄ ɴᴇᴡs
24. ᴏʙsɪᴅɪᴀɴᴀ
25. ʀᴇᴄᴏᴍᴘᴇɴsᴀ
26. ᴄᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀ
27. ᴀɴᴇʟ
28. ᴄᴀʀᴛᴀs
30. ᴅᴇᴍᴏʟɪᴅᴏʀ
31. ʀᴇᴠᴇʟᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ
32. ғᴇsᴛᴀ
33. ᴅᴇsᴛɪɴᴏ
34. ᴀᴘᴀɢᴀ̃ᴏ
35. ɪɴᴛᴇʀʀᴏɢᴀᴛᴏ́ʀɪᴏ
36. ᴠɪʙʀᴀɴɪᴜᴍ
37. ᴅᴇᴠᴏᴄ̧ᴀ̃ᴏ
38. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 1
39. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 2
40. ᴄᴏɴғʀᴏɴᴛᴏ
41. ᴍᴇᴍᴏ́ʀɪᴀ
42. ᴜʟᴛɪᴍᴀᴛᴏ
43. ᴘᴇʀɪɢᴏ
44. ᴘᴀssᴀᴅᴏ

29. ᴀᴛʀᴀsᴏ

441 53 228
بواسطة tomcruisre

Estava caindo uma tempestade no lado de fora do aeroporto. O céu estava tão escuro e carregado de nuvens que qualquer pessoa poderia jurar que era tarde da noite e a turbulência dentro daquele vôo foi de causar arrepios.

Walker havia voltado para casa no jatinho particular da S.W.O.R.D mas Selene havia mudado seus planos minutos antes de embarcar quando Bucky finalmente havia lhe mandado uma mensagem.

A primeira em 2 semanas.

— Está vago? — Um rapaz alto segurando sua bagagem se aproximou de Selene que deu uma olhada ao redor.

Havia pelo menos mais uns 5 acentos livres e pelo visto aquele rapaz só estava querendo flertar.

— Desculpe, estou esperando alguém. — Selene colocou sua bagagem em cima do assento vago do seu lado direito.

— Eu já te vi na tv. — O homem se sentou no assento vago do lado esquerdo de Selene que respirou fundo com a insistência do homem. — Você é uma vingadora, não é?

— Eu acho que sim. — Selene respondeu sem animação puxando a mochila de volta para o seu colo.

— Você e a viúva negra eram minhas inspirações. —  O homem estendeu a mão em direção a Selene. — Me chamo Jean.

— Selene. — Selene não aceitou o cumprimento do homem já que estava ocupada olhando em direção a porta de entrada esperando que Bucky aparecesse a qualquer momento para resgata-la daquela conversa tediosa.

— Eu sei que você era amiga do Tony Stark. — Jean se benzeu. — Que Deus o tenha, mas eu estava do lado do Steve Rogers sobre o tratado de Sokovia.

— Isso foi a muito tempo.

— Mas ainda se debate sobre isso até hoje. — Jean disse insistindo naquele assunto deixando Selene desconfortável. — Por que você estava do lado do Homem de Ferro se estava namorando o Capitão América?

— Se você não sumir da minha frente agora eu juro que vou chutar seu traseiro tão forte que eu vou te virar do avesso. — Selene disse forçando um sorriso amigável enquanto cuspia ameaças.

— Desculpe, você não quer falar sobre o assunto. Eu entendo. — Jean abaixou a cabeça e finalmente ficou em silêncio.

A porta automática se abriu e Selene fez menção para se levantar quando um homem alto de jaqueta de couro apareceu mas logo o sorriso em seu rosto desapareceu.

Não era Bucky e o relógio indicava que ele estava quase duas horas atrasado.

— Posso fazer outra pergunta? — Jean insistiu recebendo um olhar mortal de Selene que já estava sem paciência por estar plantada naquele aeroporto.

Jean pareceu entender o recado e finalmente se calou pegando a revista que tinha comprado há alguns minutos. Ao menos ele tentaria ler algo apenas para se distrair já que a mulher ao seu lado não queria bater papo.

Olhando de relance para a mão de Jean, Selene pode ver o que parecia a foto de Bucky estampado em uma das páginas, e sem muita delicadeza ela puxou a revista das mãos dele para conseguir ver melhor.

— Ei! Eu paguei por isso.

A foto era de Vallery e Bucky salvando algumas pessoas dentro de um prédio com reféns.

"Soldado Invernal e Sombra Da Noite salvam dezenas de pessoas em assalto"

— Eles são incríveis juntos, não acha? — Jean perguntou e Selene sentiu o sangue ferver.

Jogando a revista no chão com toda a raiva que tinha, Selene pegou sua mala de rodinhas e sua mochila colando-a em suas costas, ela estava pronta para ir embora daquele aeroporto.

Ela não iria esperar por Bucky nem mais um minuto.

A chuva forte não foi o bastante para impedi-la de cruzar o aeroporto em busca de um táxi mas parecia que todos eles que passavam por ali já estava ocupados.

Suas roupas estavam ensopadas por causa da chuva e o frio estava a fazendo tremer.

Fazendo sinal para tentar fazer os táxis pararem, Selene não viu o momento que Bucky entrou no aeroporto segurando um pequeno buquê de rosas e esse havia sido o motivo do seu atraso. Dirigir até o centro da cidade, onde ficava a única floricultura aberta.

Sua mensagem avisando que iria se atrasar não tinha sido entregue e ele precisou dirigir o mais rápido que podia aquele carro.

Dando uma volta pelo aeroporto, Bucky finalmente conseguiu passar pela porta mas não havia nenhum sinal da loira.

— Claro que sim. Foi a Canário Negro. — O homem estava sentado em um dos bancos conversando com uma mulher. — Pegou a revista e jogou no meu rosto.

— Ela está aqui? Eu amo os vingadores. — A mulher disse animada. — Meu filho tem todos os colecionáveis.

— Não, ela saiu faz poucos minutos. Duvido que consiga um táxi nessa tempestade.

Ao ouvir aquilo, Bucky se apressou correndo em direção a saída esbarrando em algumas pessoas que exclamaram de dor já que ele parecia que elas estavam se chocando contra uma placa de chumbo.

Estreitando os olhos por causa da chuva forte, Bucky olhou para os dois lados tentando procurar por Selene e mais ao longe ele viu o exato momento que ela entrou dentro do táxi seguindo seu caminho.

Correr atrás do veículo e para-lo com as próprias mãos seria algo que ele faria se não tivesse tantas pessoas olhando para ele com suas câmeras apontadas em sua direção.

O buquê de rosas estava parcialmente destruído por causa da ventania e da chuva forte mas Bucky parecia estar mais preocupado em alcançar Selene do que com aquele ramo de rosas que havia lhe causado um atraso.

O táxi parou em frente ao apartamento e Selene respirou fundo tomando coragem para sair de dentro daquele carro quentinho e com aquecedor para então se arriscar no meio da chuva novamente.

— Eu tenho outra corrida, senhorita. — O motorista estava a expulsando do carro.

— Merda. — Selene exclamou ao ver que sua mala havia emperrado na porta e ao puxar com toda força que tinha o zíper dela se abriu e todas suas roupas caíram no meio da calçada. — Você poderia me ajudar aqui?

Antes que pudesse ouvir a resposta o taxista arrancou com o carro deixando Selene sozinha no meio da tempestade com todas suas coisas jogadas no meio da rua.

— Eu vou lembrar de você quando precisar de ajuda! — Selene mostrou o dedo do meio vendo o carro dobrar a esquina e ignora-la. — Idiota!

Se ajoelhando na calçada, Selene começou a juntar suas coisas enfiando tudo dentro da mala e ao ver a única carta que Bucky havia escrito para ela jogada em uma poça de lama ela sentiu seu coração se apertar no peito vendo as letras manchadas do envelope.

A carta já era.

— Selene! — Bucky a chamou parando o carro há alguns metros dela.

Pegando o que restou da carta, Selene jogou tudo dentro de sua mala e a fechou tentando manter todas suas coisas dentro.

— Quando eu finalmente dependo de você, esquece de me buscar no aeroporto? — Selene perguntou debochada seguindo até a entrada do apartamento percebendo que estava sem as chaves.

— Eu não esqueci, — Bucky estava com a mão dentro da jaqueta tentando proteger o que restou do ramalhete de rosas. — Eu apareci lá mas você já tinha ido embora.

— Claro que apareceu. Depois de quase duas horas. — Selene riu e por sorte um dos vizinhos estava saindo e deixou o portão aberto para ela.

— Eu sinto muito.

— Sentir muito não vai me devolver as horas que passei naquele aeroporto. — Selene começou a subir as escadas deixando um rastro de roupas para trás já que sua mala continuava aberta.

Bucky a seguiu pegando peça por peça.

— Eu confesso que me atrasei mas... — Bucky tentou se justificar mas parecia que Selene estava disposta a não ouvi-lo.

— Você disse que iria me buscar. — Selene finalmente chegou no último andar com sua mala pesando menos da metade do que estava pesando quando chegou no apartamento. — Eu preciso amarrar uma coleira no seu pescoço da próxima vez?

— Eu sinto muito. — Bucky abriu a porta do apartamento tentando ajuda-la.

— Tudo bem, eu entendo. — Selene finalmente largou sua mala no meio da sala se virando para Bucky que segurava um punhado de roupas em sua mão e com a outra ele ainda segurava as flores que estavam dentro do seu casaco. — Você tem outras preocupações e coisas mais importantes do que simplesmente me buscar em um aeroporto, e eu não espero ser a pessoa no topo da sua lista de prioridades.

— Eu não esqueci de te buscar no aeroporto. — Bucky colocou o punhado de roupas com cuidado em cima da mesa. — Eu me atrasei porque fui comprar isso pra você.

Bucky ergueu sua mão mostrando o ramalhete de rosas ou pelo menos o que tinha sobrado delas.

— Correr no meio da tempestade custou algumas pétalas. — Bucky disse sem graça entregando as flores nas mãos de Selene que estava totalmente sem reação. — Eu sei que você disse nada de flores...

A expressão de Selene era indecifrável e Bucky não conseguia ouvir o coração dela bater forte como sempre fazia.

Talvez ela estivesse brava demais com ele.

— Não quero quebrar as suas regras. — Bucky riu tentando criar a desculpa perfeita para aquelas flores. — Sei que concordamos em manter o nosso lance casual.

Aquilo não tinha se passado pela cabeça de Selene e ela nem lembrava mais das regras que havia imposto para aquele "relacionamento" dos dois.

— Eu só achei que você iria gostar de flores como um gesto de boas vindas. — Bucky disse mas Selene continuou em silêncio segurando as flores. — De um amigo.

— Obrigada. — Selene passou os dedos pelas pétalas frágeis que estava praticamente penduradas. — Eu adorei.

— Mesmo?

— É. Eu até te perdoo por ter esquecido de me mandar mensagem enquanto eu estive fora. — Selene disse vendo as pétalas se desfazendo em sua mão. — Foram três semanas solitárias.

— Do que está falando? — Bucky perguntou chamando a atenção de Selene. — Foi você que não respondeu as minhas mensagens.

— Você não me mandou nem se quer um e-mail, como esperava que eu respondesse algo? — Selene perguntou debochada indo até a cozinha pegar um vaso para colocar as flores.

O que ela encontrou foi apenas uma jarra de suco.

— Eu te escrevi cartas.

— Uma única carta durante um mês. — Selene arrancou o casaco encharcado do corpo. — E eu também te escrevi algumas. Achei que era isso que eu queria.

— Não. Você não me escreveu nenhuma carta. — Bucky se aproximou de Selene mas nada na mulher indicava que ela estava mentindo.

— Eu te enviei cinco cartas. — Selene disse com uma ruga na testa. — Mas como você parou de responder, eu parei de encher o seu saco.

— Espera um pouco. — Bucky piscou algumas vezes confuso. — Quantas cartas você recebeu?

— Uma. — Selene respondeu. — Você me escreveu uma carta, não foi?

Bucky riu incrédulo.

— Não, eu te escrevi 24 cartas. — Bucky deu um passo em direção a Selene. — Uma carta para cada dia que você esteve longe.

Ouvir aquilo vez o coração de Selene disparar no peito e Bucky percebeu isso e no mesmo instante continuou:

— Falei sobre as comidas congeladas do mercado, sobre a reunião de condomínio, sobre a Alpine convidando gatos para dentro do apartamento e como esse lugar ficou vazio e sem graça sem você. — Bucky disse olhando dentro dos olhos de Selene esperando por uma resposta.

O silêncio fez Bucky recuar achando que tinha ultrapassado os limites mas resposta de Selene veio logo em seguida.

Segurando o rosto dele com as duas mãos, Selene o beijou envolvendo seu braço ao redor do pescoço dele para tentar se manter em pé já que suas botas sem salto a deixava muitos centímetros mais baixa do que ele.

As mãos de Bucky foram até a cintura dela a segurando mais perto do seu corpo enquanto a guiava as cegas pelo apartamento.

O quadril de Selene se chocou contra a mesa e ela arfou sem ar se afastando do beijo para puxar a camiseta molhada de Bucky. O corpo dele estava todo molhado e a dog tag em seu pescoço estava grudada em seu peito que subia e descia completamente ofegante depois daquele beijo ardente.

Afastando os cabelos molhados do pescoço dela, Bucky começou a fazer uma trilha de beijos, mordiscando a pele do pescoço de Selene que sentia seu corpo inteiro arrepiar ao toque dele. A mão de Bucky subiu até seus seios ainda por cima da blusa de alcinha que estava usando o massageando enquanto a língua quente dele deslizava pelo seu pescoço.

Selene se apoiou na mesa atrás de si se deitando devagar enquanto Bucky abaixava as alças da sua blusa e tomava um de seus seios em sua boca.

A língua de Bucky passeava ao redor do seu mamilo lhe fazendo gemer alto agarrando os cabelos curtos dele arranhando sua nuca deixando sua marca que em poucos minutos iria desaparecer.

Puxando a blusa que ela usava para cima deslizando pelos seus braços, Selene ficou apenas de calça jeans.

Novamente ela percebeu que Bucky evitava toca-la com seu braço de vibranium já que ela sentia a pele da mão dele deslizar pelo meio dos seus seios descendo pela sua barriga até chegar na sua calça jeans onde ele pareceu provoca-la esgueirando seus dedos para dentro do tecido enquanto beijava de forma suave a sua barriga bem próximo a cicatriz que ela tinha.

Selene ergueu um pouco a cabeça vendo Bucky fazer uma trilha de beijos até chegar no botão da sua calça.

— Quarto. — Selene quase gemeu aquela palavra e Bucky entendeu o recado a puxando pelas pernas para que ela as entrelaçasse em sua cintura.

O corpo de Bucky estava quente e Selene fez questão de voltar a beija-lo enquanto ele a guiava em direção ao seu quarto.

A deitando com cuidado em cima da cama, Bucky levou suas duas mãos até a calça de Selene que estava colada em seu corpo por estar ensopada por causa da chuva.

Erguendo o quadril para tentar ajuda-lo, Selene deu uma risadinha ao perceber que ele não teve a menor dificuldade de tirar aquela peça de roupa.

Bucky fez o mesmo com a própria calça ficando apenas de cueca e se deitando sobre o corpo da mulher que envolveu as pernas ao redor da cintura dele enquanto a beijava.

O encaixe parecia perfeito e eles queriam aproveitar cada segundo que passaram longe um do outro.

— Eu senti sua falta. — Selene sorriu mordendo o lábio inferior.

Ela não fazia ideia da onde tinha tido coragem para dizer aquelas palavras.

— Eu também. — Bucky voltou a beija-la e dessa vez foi ele quem sentiu o coração acelerar.

Esticando o braço para abrir a gaveta da sua mesinha, Selene pegou um preservativo levando-o até os dentes para rasgar a embalagem.

Bucky pegou o preservativo de sua mãos e abaixou a cueca dando um vislumbre perfeito de sua ereção para ela e aquela visão era de dar água na boca. Selene estava com os joelhos dobrados e as coxas entre abertas deitada naquela cama apenas esperando por ele.

— Abre mais as pernas. — Bucky ordenou se deitando sobre o corpo dela.

Afastando o tecido da calcinha para o lado, Bucky posicionou a cabeça do seu pau devagar na entrada dela mantendo o contato visual o bastante para vê-la arfar quando ele começou a empurrar seu quadril entrando completamente dentro dela.

A dogtag estava praticamente batendo em seu rosto quando Bucky começou a se movimentar dentro de Selene fazendo-a acompanhar os movimentos dele com o quadril implorando por mais.

Parecia que Bucky queria aproveitar a sensação do sexo dela engolindo o seu pau já que ele havia esperando tanto por isso mas Selene por outro lado só queria senti-lo por completo dentro dela.

— Estou te machucando? — Bucky perguntou encostando sua testa na de Selene.

— Não, eu quero ir por cima.

Sem pensar duas vezes, Bucky abraçou o corpo dela mudando as posições e quando Selene sentou de vez sentindo o pau dele a preencher por completo ela soltou um gemido alto apoiando as duas mãos no peito dele.

Sorrindo ao vê-la praticamente se derreter em cima dele, Bucky segurou a cintura de Selene guiando para que fosse mais devagar. Seus dedos apertavam firme a cintura dela a medida que Bucky lutava contra a vontade de gozar tão rápido mas vê-la daquele jeito em cima dele, cavalgando, com os seios fartos balançando, gemendo baixinho e olhando diretamente para ele depois de tanto tempo era uma tortura.

Sentindo os dedos dele estimulando seu clítoris, Selene jogou a cabeça para trás sentindo seu corpo inteiro tremer.

— Bucky... — A voz de Selene saiu quase como um gemido.

O músculo de sua perna começou a tremer e ela começou a movimentar o quadril para frente e para trás acompanhando o movimento dos dedos dele e em poucos minutos ela gozou espalmando suas mãos no peito dele para se apoiar.

— Deus... — Bucky fechou os olhos aproveitando a sensação do sexo dela se apertando contra o pau dele depois daquele orgasmo e aquilo foi o bastante para gozar se sentando na cama abraçando o corpo dela.

— Deveríamos fazer isso sempre. — Selene disse ainda abraçada ao corpo de Bucky.

— O que? Sexo? — Bucky perguntou se afastando para olhar para o rosto de Selene que estava com alguns fios de cabelo grudados no rosto.

— Isso também. — Selene riu. — Estou falando de ficarmos separados um tempo e depois fazer esse sexo incrível.

Bucky se deitou na cama com um sorriso cafajeste no rosto depois daquele elogio.

— Você escreveu mesmo 24 cartas pra mim? — Selene perguntou apoiada no peito de Bucky enquanto seus dedos brincavam com a dogtag em seu peito.

— Escrevi. — Bucky começou a fazer carinho no cabelo de Selene. — Mas eu pensei que você estivesse me evitando ou que talvez estivesse concentrada demais na sua missão para me responder.

— Isso é um absurdo. — Selene se sentou melhor na cama puxando o lençol para cobrir seu corpo. — Eu que pensei que você estivesse me evitando. Te mandei mensagem desde que coloquei os pés na Polônia...

— Mas eu não recebi nada. — Bucky esticou a mão para pegar o aparelho de celular que estava dentro de sua calça. — Pode conferir se quiser.

— Eu acredito em você. — Selene segurou o queixo de Bucky sorrindo para ele. — Mas você sabe o que isso significa, não é?

Bucky sentiu um frio na barriga que nunca tinha sentido antes.

— O que?

— Que provavelmente o Walker estava sacaneando a gente. — Selene disse com raiva. — É obvio que foi aquele desgraçado.

— Eu disse que não dá pra confiar nele. — Bucky engoliu seco tentando disfarçar que ele esperava outro tipo de resposta. — Você saiu daqui antes mesmo de me explicar que missão foi essa que a S.W.O.R.D designou na Polônia.

— Não precisa se preocupar. Foi o mesmo de sempre. — Selene deu um sorriso fraco.

Não queria ter que mentir para Bucky e estragar aquele momento intimo que eles estavam tendo pela primeira vez.

— Eu queria tanto ler suas cartas.

— Espera. — Bucky afastou o lençol esticando a mão para pegar sua cueca. — Fica aqui, eu já volto.

— Tudo bem. — Selene riu ao vê-lo tão animado.

Olhando ao redor, Selene percebeu que seu quarto estava muito bem arrumado e aparentemente sem nenhuma poeira o que significava que o maluco por limpeza tinha entrado ali para fazer uma pequena faxina.

O sorriso dela logo desapareceu ao imaginar que ele talvez pudesse ter mexido na sua caixa que ficava dentro do guarda-roupa com seus vibradores e objetos pessoais femininos.

Correndo até lá ela deu um suspiro aliviado ao ver que tudo parecia estar no lugar e Selene aproveitou para vestir uma calcinha nova e uma blusa apertada de alcinha.

— Você está vestida. — Bucky disse vendo ela deslizar a blusa pela cintura.

— Você também. — Selene disse de forma divertida. — Isso ai é pra mim?

— São as 24 cartas que eu escrevi pra você. — Quando Selene esticou a mão para pegar o punhado de papel mas Bucky recuou. — Prometa que vai ler tudo isso quando estiver sozinha.

— Por que eu não posso ler agora? — Selene fez biquinho. — Você poderia ler pra mim.

— Ou eu poderia queimar elas na lareira. — Bucky disse arqueando a sobrancelha ainda com o braço esticado para que Selene não alcançasse.

— Você não tem uma lareira.

— Eu posso improvisar uma.

— Alguém já te disse que você é insuportavelmente controlador? — Selene estreitou os olhos tentando fingir que estava com raiva. — Tudo bem, eu prometo que não vou ler agora.

— Obrigada. — Bucky entregou os envelope para Selene que tentou fugir mas ele foi mais rápido envolvendo a cintura dela com sua mão a abraçando por trás. — O que aconteceu com sua promessa?

— Eu cruzei os dedos. — Selene segurou o braço de Bucky se abaixando e usando o próprio peso dele para derruba-lo no chão.

— Eu sabia que não deveria confiar em uma mulher bonita. — Bucky disse rindo descansando os braços ao redor do corpo.

— Tá legal, você venceu. — Selene abriu a gaveta da mesinha colocando todas as cartas lá dentro. — Satisfeito?

— Muito. — Bucky ergueu a mão para que Selene o ajudasse a levantar e quando ela o fez, ele conseguiu derruba-la invertendo as posições prendendo o corpo dela embaixo do seu. — Não deveria ter abaixado a guarda.

— Você abaixou a sua primeiro. — Selene disse olhando dentro dos olhos de Bucky que sorriu de forma descarada mas quando Selene deslizou sua mão pelo vibranium do seu braço ele recuou se levantando pegando-a de surpresa.

— Não tenha pressa para ler as cartas. — Bucky disse erguendo sua mão direita para ajuda-la a levantar.

— Posso te fazer uma pergunta pessoal? — Selene sorriu para Bucky que pareceu não entender aonde aquele assunto iria chegar.

— Claro. — Bucky se sentou na ponta da cama interessado em seja lá o que fosse.

— Promete que não vai fugir e que vai me responder com sinceridade? — Selene perguntou e Bucky finalmente se tocou do que se tratava.

— Você quer mesmo conversar? — Bucky segurou a cintura de Selene a puxando para que se sentasse em seu colo.

A pele áspera da sua mão agarrava e apertava a bunda de Selene a medida que ele beijava o pescoço dela. Fechando os olhos aproveitando aqueles toques, Selene apoiou suas duas mãos nos ombros dele e o metal do vibranium a fez acordar daquele transe.

— Por que você não me toca? — Selene perguntou fazendo Bucky se afastar.

— Não é isso que estou fazendo?

— Com seu braço de vibranium. — Selene disse arqueando as duas sobrancelhas.

— Eu sou destro.

— Isso não é desculpa. — Selene riu ao ver a cara de decepção de Bucky por ela não ter acreditado na sua desculpa esfarrapada.

Bucky tocou no braço de Selene com seu braço de vibranium, um toque rápido e seco.

— Pronto, satisfeita? — Bucky perguntou forçando um sorriso.

— Não porque você não respondeu minha pergunta.

— Já chega. — Bucky a deitou na cama e se levantou para ir embora.

— Espera. — Selene se ajoelhou na cama segurando sua mão. — Por favor. Eu só quero entender.

— Essa é uma parte de mim que eu odeio. Era isso que queria ouvir? — Bucky perguntou sem muita emoção, sua voz quase falhou por um instante. — Uma parte de mim que machucou muitas pessoas e que também te machucou.

— Bucky, isso não foi você. — Selene segurou o rosto dele com as duas mãos. — Não era você.

— Eu não quero te machucar de novo ou tocar em você desse jeito.

— Você confia em mim? — Selene perguntou segurando a mão de vibranium de Bucky que hesitou com aquele toque. — Tá tudo bem...

Selene sorriu tentando conforta-lo levando a mão de vibranium dele até o seu rosto.

— Consegue sentir?

— Sua pele é macia. — Bucky disse vendo Selene dar um beijo suave em sua mão.

Aquele toque parecia machuca-lo porque a liberdade o machucava já que as memórias do Soldado Invernal ainda o assombrava.

— Você não precisa ter medo de me machucar. — Selene deslizou a mão dele do seu pescoço até seus seios que imediatamente reagiram a aquele metal gelado mesmo por cima da fina camada de sua regata. — Consegue me sentir?

Bucky apenas balançou a cabeça enquanto Selene apertava sua mão ao redor do próprio seio o massageando para que ele sentindo seu corpo tremer por ele.

Se aproximando dela, Bucky a beijou sentindo a língua de Selene invadir a sua boca a medida que ela guiava sua mão em direção a sua calcinha.

— Não... — Bucky tentou recuar mas Selene segurou firme a mão dele.

Encostando sua testa na dele, Selene respirou fundo.

— Está tudo bem. — Selene disse baixinho. — Só confia em mim, tá legal?

O coração de Bucky disparou em seu peito, ele confiava cegamente em Selene e não havia duvidas disso mas ele não confiava em si mesmo perto dela.

— Eu não quero te machucar. — Bucky balançou a cabeça sentindo a respiração de Selene bater em seu rosto.

— Você não vai e eu quero te provar isso. — Selene disse baixinho ainda segurando a mão dele.

Os ombros de Bucky relaxaram e Selene viu aquilo como uma resposta.

— Confia em mim?

— Confio. — Bucky concordou.

Deslizando a mão de Bucky para dentro de sua calcinha, Selene mordeu o lábio inferior para tentar segurar seu gemido quando ele enfiou dois dedos dentro dela com tanta facilidade.

Seu corpo ainda implorava por ele e aquela nova sensação causada pelo vibranium dentro si a fez perder o equilíbrio.

Bucky se deitou com cuidado em cima do corpo dela, sentindo o quão quente e úmida ela estava enquanto a penetrava com os dedos.

Os olhos de Selene brilhavam enquanto tentava manter o contato visual com ele e cada detalhe da mulher parecia encanta-lo.

Os lábios entre abertos, o jeito que suas bochechas começaram a ficar coradas a medida que Selene praticamente rebolava em seus dedos mostrando que ela estava adorando cada segundo e aquilo fez Bucky sorrir.

Um gemido mais alto saiu do fundo da garganta de Selene.

— Doeu? — Bucky perguntou preocupado olhando dentro dos olhos dela.

— Não, por favor... Não para. — Selene tomou os lábios de Bucky em um beijo lento mas logo ela se afastou jogando a cabeça para trás arqueando as costas sentindo ele alcançar seu clítoris.

Bucky o massageava e pressionava seu ponto sensível fazendo-a praticamente gritar mas por sorte as paredes aquele apartamento velho não eram tão finas.

Parecia que Selene nunca tinha experimentado aquela sensação na vida e Bucky era muito habilidoso com seus dedos de uma forma que parecia que ele conhecia milimetricamente todo o seu corpo.

Abraçando Bucky com toda força que lhe restava, Selene sentiu o peso do corpo dele em cima do seu a medida que ele começava enfiar dois dedos dentro dela entrando e saindo a fodendo do jeito que ela queria.

— Não para. — Selene gemeu baixinho.

Bucky enfiou mais um dedo dentro dela e ele conseguia sentir o quão quente e lubrificada ela estava indicando que ela gozaria de novo a qualquer momento.

— Bucky... — Gemendo o nome dele Selene gozou sentindo seu corpo inteiro amolecer embaixo dele.

A forma que o sexo dela se contraiu ao redor dos dedos dele o lambuzando com o seu líquido fez o pau de Bucky latejar dentro da cueca.

— Você está bem? — Selene perguntou virando o rosto para encarar o homem deitado ao seu lado.

Bucky levou seus dedos até os lábios o chupando e sorrindo.

— Você tem um gosto maravilhoso, sabia? — Bucky virou o rosto em direção a Selene.

— Esse seu sorriso cafajeste... — Selene balançou a cabeça ficando de bruços ma cama. — Fico pensando em quantas mulheres você deixou para trás nos anos 40.

— Espera um pouco. Por que você está falando disso agora? — Bucky perguntou dando uma risada tentando mudar de assunto.

— Eu sei lá... — Selene deu de ombros. —Fiquei curiosa.

— Ficou curiosa? — Bucky perguntou desconfiado.

— É. Por exemplo... — Selene fez uma longa pausa. — Quem é Susan da contabilidade?

— Você não está quebrando uma de suas regras me perguntando isso? — Bucky perguntou e Selene franziu o senho confusa.

— Que regra?

— A regra de não sentir ciúmes. — Bucky disse e Selene deu uma gargalhada alta.

— Eu não estou com ciúmes. — Selene sentou na cama arrumando a alça da sua camiseta. — E foi você quem quebrou a regra primeiro me comprando flores.

— Eu admito isso. — Bucky disse com um sorriso no rosto. — Mas flores nem sempre são um gesto romântico.

— Verdade, nós compramos flores para os mortos. — Selene disse debochada.

— E para os amigos.

— É isso que a Vallery é pra você? Sua amiga? — Selene perguntou sem enrolação fazendo Bucky se assustar. — Eu vi você levando flores pra ela.

— Então você estava mesmo me seguindo. — Bucky se lembrou do seu primeiro e único encontro com Vallery, onde ele pode ter jurado que havia sentido a presença de Selene na rua. — E sim, eu dou flores para minhas amigas.

— E você beija todas elas? — Selene insistiu em perguntar.

— Por que não mudamos de assunto? — Bucky perguntou apoiando sua mão na coxa de Selene apertando de leve. — Como foi sua missão da Polônia?

— Eu vou comer alguma coisa. — Selene se levantou pegando o copo de água vazio que estava em cima da cabeceira.

Era óbvio que Bucky estava fugindo do assunto chamando "Vallery" e isso só podia significar que os dois estavam juntos.

— Selene, vamos conversar...

Batendo a porta do quarto, Selene respirou fundo tentando controlar a vontade de xingar a si mesma por não ter a coragem de pedir para que Bucky parasse de se encontrar com Vallery.

Era óbvio que estava com ciúmes mas ela não tinha coragem de admitir.

Antes que pudesse seguir pelo corredor para procurar algo para comer, Selene notou que a porta do quarto de Bucky estava entre aberta e sua curiosidade parecia falar mais alto.

O lugar estava completamente vazio, não havia nem se quer uma cama ou um armário ali, exceto as roupas que estavam devidamente dobradas em cima de um tipo de mesinha improvisada e uma mochila vazia ao lado da porta.

Mas ao ligar o interruptor Selene tomou um susto.

O copo que estava em sua mão caiu com tudo no chão se espatifando espalhando cacos de vidro por todo o lugar.

— Merda. — Selene xingou levantando o pé vendo-o sangrar.

— Você não deveria ter visto isso.

NOTAS!!!!

o que será que o Bucky esconde desse quarto dele que assustou tanto a Selene? Algum palpite?

Próximo capítulo um personagem novo vai aparecer (ele já foi mencionado lá no inicio da fic e ele tem conhecimento sobre os podres do fisk)

Espero que estejam gostando, não esqueçam de votar e comentar o que estão achando ❤️❤️

واصل القراءة

ستعجبك أيضاً

185K 1.5K 31
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
3.9M 237K 106
📍𝐂𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐱𝐨 𝐝𝐨 𝐀𝐥𝐞𝐦ã𝐨, 𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 +16| Victoria mora desde dos três anos de idade no alemão, ela sempre...
1.2M 64.5K 155
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
103K 10.1K 43
❌ Esta obra é um Dark Romance. ❌ "Em meio ao caos da minha nova vida, descobri que o diabo não se resume ao estereótipo clássico de um homenzinho ver...