A Verdadeira Felicidade | Liv...

mirianviitoria tarafından

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Jasmine Freire é uma jovem gentil, de boa alma e amada por todos, com seu carisma e maneira de ser consegue c... Daha Fazla

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Epígrafe
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Agradecimentos

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mirianviitoria tarafından

Nora Vitello

O sentimento de paz em meu coração era enorme. O meu filho estava em casa, Patrick voltou a falar com seu pai, o brilho no olhar de cada um... Era tão bom sentir essa sensação... De fato foi doloroso saber o que a terapeuta disse mas, apenas sabendo que meu filho estava aqui e receberia ajuda, era bom demais!

Vendo a mulher que trouxe paz para nós dei um sorriso que logo foi retribuído, em suas mãos carregava uma pequena louça. Em momento nenhum a repreendi por não ter nos falado que estava cuidando de Ângelo, eu compreendi em pouco tempo. Eu também tive de guardar segredo à seu respeito no dia em que viria para à mansão aos meus familiares, não tinha problema algum em ela fazê-lo.

— Como ele está? — perguntei, esperançosa.

— Bem, apenas cansado. Mas, pelos medicamentos, não demorará em dormir.

— Eu espero, qualquer agitação não o fará bem.

— Sim...

A agradeci mais uma vez antes que ela saísse. Ela não tinha noção do tamanho da alegria que trouxe para cada um de nós...

À noite, visitei a igreja a qual frequentava, queria muito dizer e agradecer pela obra que meu Deus nos proporcionou, me senti trêmula mas testemunhei. Minhas roupas foram uma ótima ajuda para alguns não me reconhecerem. Mesmo que foram poucos minutos testemunhando, eu senti que muitas vidas foram tocadas naquela noite...

MARGARIDA FONTENELLE

Mesmo saltando com um perna só, consegui alcançar a cadeira, sentando-me sobre ela, soltei um longo suspiro.

— Aguenta Margarida, amanhã já não precisar ficara assim — falei para mim mesma, eu não queria arriscar e por meu pé no chão, ou seja, teria de usar de pulos para poder me locomover melhor.

Peguei meu telefone indo a procura do número da minha amiga, esperei e em dois toques fui atendida.

— Ainda está aí? — brinquei.

— É claro, bobinha.

Rimos juntas, como era bom escutar sua gargalhada mesmo sendo do outro lado da linha telefônica.

— Eu até pensei em te mandar mensagem mais cedo, só que aconteceram tantas coisas que mal me aproximei do celular...

— Posso saber de uma delas? — perguntei.

— Claro, mas a principal é que...

Mamãe apareceu em meu quarto ficando assim ao meu lado ao escutar que era a voz de Jasmine.

— Ângelo voltou para casa.

Pus minhas mãos no rosto totalmente surpresa, mamãe comemorou.

— MEU DEUS! Você conseguiu, minha amiga. Você conseguiu!

— Graças a Deus. Sem ele eu nunca teria conseguido.

Foi triste saber que Ângelo teria quatro semanas fazendo terapia. Não deixei de desejar que ele tivesse uma ótima e rápida recuperação. Assim que terminamos nossa conversa, Jasmine fui a primeira a desligar depois da despedida. Eu não via a hora de estar em Percy!

Valentina Vitello

Descendo a escadaria com minhas mãos livres, foquei minha atenção em meus passos. Minha felicidade era tanta que para descarregar, decidi fazer algo que eu não fazia a um tempo. Apenas pensar pensar que meu irmão estava em casa, na nossa casa, até respirar estava difícil pois a felicidade estava em cada parte do meu corpo.

Assim que entrei na sala de jantar, pude vê meus queridos já tomando seu café.

— Bom dia!

Peguei uma das maçãs.

— Hum! Vai correr hoje? — perguntou mamãe. Ela parecia outra pessoa... Na verdade, a maioria parecia outra pessoa. Todos transformados pela a alegria, e o maior responsável por isso, era deus.

— Milagre... — murmurou minha irmã bebendo um pouco de café.

— É, decidi que vou correr ao menos por uma horinha.

— Não vai tomar ao menos comer alguma coisa antes?

— Não não, estou bem...

O olhar de meu tio tornou-se distante, mas sabia que estava me avaliando. Sempre observador...

— Bom, vou lá — dei uma mordida e assim voltei em direção a saída da casa.

Antes de correr, alonguei meus braços e pernas. Minha calça Legging preta combinava perfeitamente com meus tênis baixos, roxos, prendi meu cabelo mais uma vez. Suspendi o ziper da blusa de frio e pus os fones de ouvido. Contei até três e assim iniciei minha corrida, tinha objetivo de dar até uma volta na praça próxima ao nosso bairro.

No meio do caminho acabei me lembrando o quão Ângelo e eu gostávamos de fazer isso assim que ele voltava das férias e principalmente nas manhãs em que o dia anterior não havia sido tão bom — mas naquele momento, eu estava usando para expor meu contentamento e realização através da corrida.

Foi engraçado quando estava grávida com os meus sete meses, e eu não podia correr por conta do tamanho da minha barriga e preguiça.

— Vamos lá rapazes! Nada de descansar!

— Pra você é fácil falar! — reclamou meu primo, suas mãos no joelho denunciava o quão estava cansado — Está sentada numa cadeira...

— E é de rodas ainda — acrescentou meu marido.

— Isso não quer dizer nada. Vocês podem descansar da corrida, mas eu não posso descansar tão cedo dessa barriga.

— Hum engraçadinha — brincou meu irmão, sua camisa estava ensopada pelo suor — Quando Oliver não estiver mais aí, e você não mais no resguardo, só espere — ameaçou — Vai correr mais do que nós.

— Vocês tem dois segundos.

— Olha o que você fez! — reclamou Patrick.

— Ah deixa de frescura! Vamos logo — defendeu-se.

— Ah! — gritou.

Os três seguiram na frente, correndo, era divertido me sentir no controle.

Parei um pouco assim que uma sensação ruim me corroeu, respirei fundo olhando para os lados, não havia ninguém... Na volta estava tão imersa em minha mente que gritei assim que mãos fortes me pegaram pelos braços — havia muita razão para gritar...

— Aaron?! O que está fazendo aqui?

— Ué, vim vê como está a minha noiva. Não posso? — me afastei de forma brusca.

— Eu não sou noiva sua coisa nenhuma!

— Ah você é sim! — me senti indefesa próxima ao seu corpo assim que me agarrou trazendo para perto — Você sequer rejeitou meu pedido e apenas pediu dias para pensar...

— Aaron, me solta! Você está me machucando!

— Infelizmente. Eu não tenho paciência. Principalmente tratando-se de uma pessoa como você.

Tentei recuar, mas foi inútil, ele se aproximou mais ainda.

— Me solta seu maldito!

— Olha como fala com seu futuro marido... Esqueceu que o futuro da empresa da sua família está na palma das minhas mãos? — engoli em seco — Você pode muito bem poupar eles de morarem debaixo de uma ponte — meu estômago torceu assim que o toque de seus dedos frios chegarem à pele do meu rosto — E você sabe muito bem disso... — completou sua fala.

Minha consciência finalmente despertou e me deu segurança das minhas palavras.

— Eu prefiro a morte do que me casar com você, seu imundo! E não, não precisamos de você!

— Uma pessoa igual a mim não acharão, até mesmo no inferno. Nem aqueles nerds que trabalham para vocês são bons o suficiente.

— O meu irmão supera você! — ele gargalhou.

— Ah! O maravilhoso Ângelo Vitello... Àquele miserável nem vivo deve estar mais. Ele cavou a própria cova e se enfiou na própria prisão que criou.

— Você lava bem a sua boca para falar do meu irmão! — tentei me soltar novamente, mas foi inútil — Me solta, Aaron! Pelo amor de Deus! — supliquei já cansada de estar sobre seu poder.

— Se não soltar ela agora, vai esquecer que um dia teve uma cabeça... — meus olhos foram da arma apontada na lateral da cabeça do que me ameaçava, chegando em meu tio. Consegui me livrar, finalmente.

— Olha, Edgar sendo prestativo para alguma coisa... — diz nosso inimigo — Não adianta me ameaçar — ele deu um passo em minha direção — Valentina irá se casar de qualquer forma comigo, nossa aproximação vai ser algo inevitável.

Meu tio deu um tiro pro alto me assustando e deixando o homem atento. Estar deu um sorriso que fez todos os pelos de minha pele se arrepiarem.

— Isso está bom o suficiente para você nos deixar em paz, Aaron?!

— Sabe de uma coisa? A empresa Vitello não tem mais nenhuma ligação com a Alencar. Graças a sua estupidez e dessa... — olhou-me rápido — Vão apodrecer na pobreza.

— Lhe afirmo que será o primeiro a passar por isso. Nós não precisamos mais de nada vindo de você nem das suas empresas.

— Vocês se garantem tanto, não é?

— Quer que eu faço o teste com a arma pela segunda vez mas agora com um alvo? Ou seja, você?

Aaron trincou o maxilar e assim se foi. Acabei não aguentando e chorei, Edgar correu em minha direção em envolvendo em uma abraço. Afundei minha cabeça em seu ombro.

Aquele momento  me fez recordar da vez em que os meus colegas queriam me bater, só por conta de eu tirar as notas mais altas e vestir roupas não tão estilosas —  e eles julgavam ser horríveis. Um dia, quando eu voltava para casa apé, acabaram me encontrando no meio do caminho acompanhados por algumas meninas, elas carregavam tesouras, e eles, ódio em seus olhos. Se não fosse o meu tio aparecendo nunca mais teria um sorriso em rosto...

Edgar pegou em minhas mãos.

— Ei, estou aqui... — sussurrou.

— Ah tio... — funguei e voltei a abraçá-lo. Meu tio era um defensor em tantos momentos, nos mais necessários ele estava ali para mim, principalmente em minha segurança.

Retornamos lado a lado, no mesmo ritmo.

— Mas e agora? A empresa...

— Não se preocupe, temos o seu irmão e isso é o suficiente — suspirei fundo, meu corpo parecia mole — Onde o senhor arranjou essa arma?

— É sempre bom ter uma...

Estendi minhas mãos trêmulas em direção ao copo oferecido por Jasmine. A agradeci, e ela se agachou, ficando próxima a mim.

— Como ele te encontrou? Como ele sabia que você iria correr? — questionou Patrick.

— Eu não faço a mínima idéia...

— Talvez ele estava passando por perto e a avistou... — diz minha irmã ao meu lado, com os braços cruzados.

— É...

— Você já tinha essa arma, Edgar? — perguntou meu pai, friamente.

— Sempre é bom termos em um canto.

— Eu não quero saber de armas dentro da minha casa!

— Quando um ladrão chegar, usaremos uma faca de cortar pão — citou, meu primo.

— Eu estou falando sério, Patrick.

— Olha, a única forma de nos mantermos protegidos é optar por algo que não gostamos — diz meu tio.

— E o que seria? — papai já estava do outro lado da mesa.

— Seria bom, principalmente agora que Ângelo está conosco — deu um sorriso breve. — Enfim...

— Nos diga, Edgar.

— Seguranças.

— Ah não! Eu não quero, agora, ter aguentar um atrás de mim vinte e quatro horas! — reclamou, minha irmã.

— Será isso, ou você será sequestrada em menos de vinte quatro horas, Belinha — a menina bufou — O que me diz, Otto? É bom mantermos bem prevenidos, não só por conta de Aaron. Gente ruim é que o que não falta nesse mundo — papai respirou fundo.

Um pensamento de que com certeza termos seguranças chamaria a atenção de alguma forma me fez suspirar, mas me manti quieta, minha cabeça estava cheia demais...

— O que acha, meu amor? — questionou papai, à sua mulher que encontrava-se ao meu lado, preocupada.

— A minha família e quem eu amo estando em segurança, faça o que bem entender...

Otto voltou a olhar para meu tio.

— Hoje mesmo contratarei.

— Quando mais cedo, melhor — comentou Patrick, e se levantou.

— Sim...

Notei o quão Jasmine parecia distante.

— Jasmine...

— Oi.

— O que aconteceu? Parece estar em outro mundo... — riu baixo.

— Não é nada com que tenha que se preocupar.

— Qualquer coisa me diga, está bem?

— Está! — confirmou.

Saindo do escritório, sendo acompanhada por minha amiga e minha mãe, ficamos na sala por um curto tempo — mesmo que eu tentasse me distrair, o medo voltava.

— Eu vou tomar um banho...

— Eu aproveito é já subo com você — manifestou-se, Jasmine.

Subimos juntas, ainda conversando, ela foi para o quarto do meu irmão e eu para o meu.

A água parecia engolir cada parte do meu corpo enquanto eu deitava sobre a banheira, descansei minha cabeça tentando me concentrar em relaxar, mesmo sendo algo quase impossível...

A água profunda me puxou mais ainda, recebi um puxão forte que me faz virar e ver quem era. Aaron tinha um olhar profundo e fixo no meu, ele iria roubar a minha alma, seus olhos diziam isso!

Voltei para a realidade sentindo meu corpo vibrar e coração quase explodir dentro do meu peito. Apoiei minhas mãos nas bordas da banheira impedindo que eu me afogasse. Repeti diversas vezes para mim mesma que não havia passado de um pesadelo e que não havia acontecido de verdade. Ele não tinha poder algum sobre mim! Ele nunca conseguiria isso...

Olhei para o lado e fiquei tranquila ao avistar a metade do jardim, vivi tantos bons momentos lá que mesmo contando nos dedos eu não conseguiria achar a quantidade certa.

Me sentei na cama e com um sorriso amarelo me deitei. Meu coração apenas desejava que a necessidade de acordar não fosse precisa tão cedo. Lutei em meio tempo contra minha mente, tentando a tranquilizar e passar a imagem de que tudo daria certo, que nossa família ficaria segura, que nada aconteceria... Tudo daria certo, Ângelo estava conosco, estávamos seguros...

Deus estava conosco, tudo daria certo...

Okumaya devam et

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