Jina
Estou dolorida pra caralho.
Não estou brincando! Eu mal consigo me mover. A dor é real e está em cada pedacinho do meu corpo, tanto que não consigo segurar um gemido doloroso ao me mover minimamente.
Puta que pariu, o que eu fiz da minha vida?
Ou na realidade, o que Heitor tomou para parecer um maldito animal no cio.
Eu perdi as contas de quantas vezes ele me fodeu depois do meu sexto orgasmo devastador. Heitor estava imparável e eu sinceramente acho que ele só parou porque eu desmaiei de exaustão.
Essa é a porra da besta dele? Que merda! Estou traumatizada.
Estou real, absoluta e profundamente traumatizada.
Você pediu por isso vadia... Você pediu por isso e você gostou.
Merda... Isso é verdade. Eu sempre soube que eu não era uma garota padrão, uma pessoa normal. Sempre houve algo distorcido dentro de mim que eu sempre empurrei pro fundo do neu cérebro e converti em parecer ser rejeitada, indesejada e mal amada, mas agora essa parte está mais exposta que nunca e mais do que isso, estou com medo de ficar fora do meu controle.
Você é masoquista, Jina.
Não! Eu não sou masoquista!
Continue mentindo pra você mesma.
Eu quero debater comigo mesma, relutar e negar isso até o último segundo, mas...
O fodido sorriso no meu rosto quando eu vejo as marcas de Heitor em mim - pelo menos onde consigo colocar os olhos -, o estado em que estou... Até a porra da dor.
Caralho... Eu sou masoquista real, oficial.
Não faz muito tempo que despertei, acordei nua e achei que estaria colando de porra, pois ele gozou em todos os lugares possíveis em mim. Depois que preencheu minha boceta de porra, ele ficou obcecado em me marcar todinha e tipo assim... Ele não estava brincando quando disse isso. Mas parece que ele me limpou depois com um pano úmido. Lembro disso, acho que vagamente, estava meio dormindo meio acordada.
Como ele pode ser tão brutal e tão... Fofo ao mesmo tempo? Acho que mais do que o sexo destrutivo, esse tipo de comportamento dele, tão atencioso e apaixonado...
Tao obcecado, tão viciado, tão necessitado.
Caralho, meu subconsciente resolveu começar bem o dia.
Bem fodendo minha pouca paciência.
Sigo minha missão de tentar me levantar com cuidado da cama e vou em direção ao banheiro, preciso fazer xixi.
As paredes servem como um apoio para me manter em pé, uma vez que minhas pernas viraram gelatina e nem sei dizer se tem a ver com a dor ou com a... Antecipação.
O que vou sentir quando vir Heitor?
E se eu disser que ainda gostaria de ter Heitor entre as minhas pernas novamente vou parecer uma depravada?
Definitivamente.
Foda-se! Ele me corrompeu e se disserem o contrário, eu nego até a morte. Talvez seja só um fogo de pós perda de virgindade.
Abro a porta do banheiro e quando vejo meu reflexo no espelho tampo a boca com as duas mãos.
Puta merda!!
Eu sabia que estava ruim, mas eu estou pior ainda do que eu achei que sabia.
Há manchas de chupões por todo o meu pescoço, colo, seio, barriga...
Meus braços, bunda e lado da barriga estão com as marcas de seus dedos longos e viris... Há a marca da sua mão em minha garganta e isso faz com que eu aperte minhas coxas uma nas outras para acalmar a porra do meu fogo doentio.
Eu estou uma bagunça!! O espelho vai até minha cintura, me viro um pouco para tentar ver minhas costas e há mais marcas de mãos grandes, mordidas... Marcas, marcas, marcas...
Caralho! Caralhooooo!!!
Estou completamente marcada! Não há um centímetro do meu corpo que não esteja com sua marca e o pior...
Na minha alma também não há. Ela está marcada, complemente marcada e deturpada, tudo por causa do Heitor Fodido Animal.
Me sento no vazo, mais para não cair no chão de vez, do que para mijar agora.
Eu sempre tive um pouco de receio dessa parte de Heitor, sempre tive medo que ele perdesse o controle comigo, pois não tinha ideia do resultado que teria e agora vendo meu estado, da pra ver porque ele se controlava tanto.
Filho da puta, vou matá-lo!!
Vai, por quê? Você adorou...
Eu realmente não posso negar que meu lado obscuro deu um salto quando viu meu estado, porém eu estou marcada como uma verdadeira vadia e não vou poder usar biquínis assim!
Ele fez isso de propósito, esse maldito manipulador do caralho.
Não... Calma. Lembre-se que isso tudo é novo pra ele, ele não está acostumado com reciprocidade.
Reprimo a vontade de gritar foda-se em voz alta pro meu cérebro estúpido que está tentando defendê-lo e está sempre contra mim.
Sim, eu sei... Sei que ele estava desesperado. Tenho tentado ser muito compreensiva com Heitor. Eu sei que ele me procurou todo esse tempo e fez sabe-se lá o que para me encontrar. Ele lutou por mim, pra me proteger até o final e ele me ama. Isso porque eu sou tudo que ele tem e temos uma conexão tão intensa e profunda que é assustador.
Ai caralho... Um maluco descontrolado e totalmente desequilibrado me ama e o pior é que eu também o amo e quanto mais assustador ele parece, mais eu o quero.
O ponto aqui é que eu duvido muito que ele não tenha unido o útil ao agradável aqui, juntando sua obsessão em me me possuir e me marcar ao seu ciúme doentio e possessivo para que feito isso eu não pudesse expor meu corpo.
Não sei porque esse tipo de coisa sombria e escura me atrai, não sei porque estar toda marcada por ele e dolorida pela sua surra de pau me deixa tão quente e desejosa e ainda não consigo odiá-lo como deveria por ele ter me marcado assim por ciúmes idiotas.
Eu estou completamente degradada e acabada, mas eu nunca estive tão bem em toda minha vida.
Fodida... Você é fodida assim como ele. Você sabe muito bem o porque de tudo que disse que não sabe.
Sim. Que merda.
Cada dia fica mais difícil lidar comigo mesma porque eu tenho meu lado racional gritando na minha cara que isso está errado e eu deveria fazer algo a respeito, mas meu lado fodido está mais do que decidido a não ouvir nada e aceitar esse tipo de possessividade.
Faço xixi e depois tomo um banho quente para aliviar minha dor.
Quando saio do banheiro, estou completamente nua, mas seca. Vou me deitar e ficar assim até que eu me sinta melhor.
- Mas que porra! - Exclamo quando vejo Heitor parado em frente a porta quando a abro.
Seu olhar se torna cinza quando percorre todo meu corpo marcado. Em um movimento, lento como um predador prestes a encontrar sua caça, sua língua circula seus lindos lábios no final.
Ele estava prestes a entrar quando abri a porta, da pra ver pela sua mão levantada na altura da maçaneta.
Mesmo dolorida, meu núcleo se contrai! Vai se foder! Eu nunca mais conseguirei andar se continuarmos nesse ritmo.
- Ah não! Não me olha assim! - O repreendo - Heitor, eu estou muito fodida! Não aguento mais nada hoje. - Reclamo exasperada.
Mentira, você aguenta e você quer isso.
Ignoro meu a exposição da verdade do meu subconsciente.
Seus lábios se contraem levemente para cima e vejo seus olhos clarearem um pouco, mas ainda parecem como um céu nublado.
- Não achei que você pudesse ficar ainda mais bonita, mas te vendo assim tão marcada, tão minha... Porra, Jina.
Ele então me pega em seu colo como uma princesa e me carrega até a cama, onde se senta comigo, mas ainda me envolvendo e me mantendo em seu colo.
Sua cabeça se inclina sobre a minha e ele beija o topo.
- Tão minha pra caralho... - Diz fascinado, sua voz contém uma calma e uma paz de alguém que realizou seu maior sonho da vida.
Meu coração aperta.
Eu sei que essa necessidade de me possuir tão avidamente, tão desesperadamente é saudade junto com medo de me perder.
Eu sou tudo que ele tem agora e ele nunca teve nada tão intenso antes. Eu sei que ele não está sabendo lidar com isso.
Mesmo assim, eu deveria colocar limites. - Penso racionalmente.
Foda-se os limites! - Meu subconsciente sombrio rebate.
Tao exaustivo pra caralho...
Vou ter paciência e ajudá-lo. Eu preciso fazer isso. Heitor sofreu demais nas mãos de Selene, ele foi privado do amor de uma família e foi jogado em cárcere por uma vadia pedófila demoníaca que abusou dele incansavelmente e até mesmo depois que ele me conheceu e conseguiu ser um pouco mais feliz, eu fui arrancada dele e Deus sabe lá ao que ele foi submetido para me encontrar.
É por isso que estou tentando passar segurança a ele e estou baixando meus muros... Espero que isso ajude, caso contrário, não sei o que fazer.
Sabe sim, você vai se livrar dele.
Empurro esse pensamento pro fundo do rabo do meu cérebro fodido.
- Estou aqui, Heitor. Sou sua. - Concordo enquanto aperto meus braços ao redor de seu pescoço e beijo seus lábios. - Eu te amo.
Quero falar isso o máximo de vezes possíveis pra ele, para que entenda que estou ao lado dele e não vou a lugar algum.
Toda vez que digo essas palavras, Heitor paralisa e seus olhos brilham em um azul intenso.
- Diga de novo isso. - Ele pede em um sussurro e meu coração se aperta ainda mais pela sua carência.
- Eu te amo, Heitor. - Digo segurando seu rosto com as duas mãos e encarando seus olhos que agora estão intensamente azuis. - Eu sou apenas, sua. Então fique tranquilo, ok? Não vou a lugar algum.
Sinto a necessidade de acrescentar que não vou fugir porque ele está o tempo todo agindo como se eu fosse.
Ele solta um gemido e une seus lábios ao meu em um beijo lento e delicioso, sua língua explora cada canto da minha boca em forma de uma carícia intensa.
Não resisto e chupo sua língua gostosa e sensual.
Droga! Heitor beija muito bem. Muito, muito bem. Só o beijo dele me deixa mole e sem ar.
- Mas você fugiu de mim. - Levo meio segundo pra assimilar qualquer coisa além de seus lábios se afastando dolorosamente dos meus.
Hã? É o que? Onde eu estou?
Heitor ri da minha cara de desnorteada e me dá um selinho.
Labios macios e gostosos... Hmmm...
Acho que ele não é o único obcecado aqui.
- Você estava fugindo de mim quando te encontrei. - Insiste.
- Eu estava correndo do Jake na verdade. - Digo incerta sobre qual momento ele está falando. Seria na biblioteca ou no barco?
Ambas as vezes eu estava fugindo de Jake de qualquer forma.
- Não, Jina. Você fugiu de mim. - Seu tom muda um pouco. Está mais impaciente e menos carinhoso.
Suspiro. Não quero estragar nosso momento. Eu adoro o Heitor perverso que me fode até a exaustão, mas eu agora realmente preciso do Heitor atencioso e carinhoso.
Então eu beijo seu pescoço, sua bochecha e depois seus lábios novamente.
Heitor não me recusa e se entrega ao beijo, soltando gemidos baixos.
Bom... Bom pra caralho.
- Quando você pegou um barco. - Ele insiste.
Ah... Isso é importante porque ele acha que, se eu estava fugindo dele, existe alguma parte de mim que não quer estar com ele e poderia fugir a qualquer momento.
Talvez ele esteja certo?
- Heitor eu não estava fugindo de você, caralho. - Digo um pouco mais irritada do que deveria, mas é porque ele está atrapalhando o meu momento de beijá-lo. - Eu estava drogada, estava fugindo de qualquer pessoa que pudesse me ver, por isso eu fui pro meio do mar, não queria atacar ninguém e se me lembro bem assim que vi você, pulei em seus braços como uma coelha no cio.
Heitor morde o lábio e segura uma risadinha no final da minha frase.
- Tem razão, você pulou... - Diz suavemente é há um tom de malícia em sua voz.
Bem melhor...
- Pois é, porque mesmo drogada, bêbada ou seja lá em que estado eu esteja, você sempre vai ser o único em quem confio e o único a quem quero me entregar. - Acrescento mais suave.
Heitor me encara com emoções tão intensas em seus olhos que eu não consigo desviar o olhar... Tão lindo, tão meu.
- Você não quer me deixar então? - Ele pergunta como uma criancinha abandonada.
Ahh... Como um homem gostoso, sexy e totalmente pervertido consegue ser tão fofo?
Amo todas as partes de Heitor... Todas elas me fascinam... Até sua besta.
- Nem fodendo. Se quiser, podemos nos casar agora mesmo. - Digo em tom de brincadeira.
Heitor porém arregala os olhos e me olha como se eu tivesse duas cabeças.
- Você quer se casar? - Ele pergunta parecendo surpreso.
Eu falei besteira? Ué... Ele não quer?
Um desconforto se aloja no fundo do meu estômago com a ideia de que ele não quer se casar comigo.
- Você não quer? - Questiono erguendo as sobrancelhas.
Ele dá de ombros.
- Não sei se ligo pra isso, você é minha. Isso é o suficiente pra mim. - Diz simplesmente.
Ok... Heitor as vezes está tão imerso em nosso mundo que não dá a mínima para as leis do mundo real.
- Você sabe que meu sonho é ter uma família um dia, né? Eu já te falei isso. Sabia que tem coisas que só um marido pode fazer legalmente? - Digo.
- Tipo o que? Acho difícil ter algo que eu não possa fazer se eu quiser. - Ele diz com um sorriso arrogante e presunçoso no rosto.
Ah claro... Esqueci que ele provavelmente é a porra de outro mafioso. As leis não se aplicam pra ele.
E alguma vez se aplicou? Heitor sempre fez o que quis, tudo que ele quer ele tem.
- Achei que você queria que eu tivesse seu sobrenome. - Digo com beicinho. - Ou quisesse que estivéssemos juntos até que a morte nos separe.
- Eu não tenho um sobrenome e nós estaremos juntos até que a morte nos separe e se depender de mim, até além disso. - Diz passando seus longos dedos pelo meu cabelo. - Jamais deixarei você ir, Jina.
É uma promessa, é uma ameaça, e uma sentença.
Sua frase me faz ficar bem pensativa...
1 - Preciso cortar meu cabelo, inclusive. Não gosto de cabelo longo.
2 - Heitor disse que nunca vai me deixar ir e eu não quero ir mesmo. Dane-se.
3 - Uau... Heitor não tem sobrenome?
Decido optar por comentar a última parte.
- Como assim? Todo mundo tem um sobrenome, Heitor... - Pergunto franzindo a testa.
- Eu simplesmente não tenho. - Ele dá de ombros.
- Impossível! - Me afasto dele e me sento na cama de frente pra Heitor, assim posso admirá-lo melhor. - Explique isso.
Ele é gostoso pra caralho! Nem em meus sonhos poderia imaginar que ele ficaria tão sexy e lindo.
Seu abdômen está perfeitamente definido, seus braços tonificados e desenhados e seu rosto é digno de ser enquadrado e vendido como uma bela arte sombria e sexy.
- Selene me deu seu sobrenome quando me adotou, depois o velhote me adotou e trocou meu sobrenome para o dele. Eu não tenho um nome, meus sobrenomes são de outras pessoas e eu não os quero em você nem fodendo.
Meu queixo cai um pouco em surpresa. Velhote? Quem é esse velhote?
- Bom, coloque você então meu sobrenome. - Digo carinhosa. - Heitor Song não é definitivamente o nome mais sexy do mundo, mas quem sabe isso afaste algumas morcegonas.
Ele me encara perplexo.
- Você está mesmo falando sério? Você quer casar mesmo, Jina? - Seus olhos tem um brilho diferente de tudo que já ouvi.
Eu caio na gargalhada, meu corpo doendo.
- Sua cara é impagável. Eu quero um dia... Depois da faculdade, eu acho. - Digo pensativa.
Ele me encara quase sem piscar, ele parece estar pensando em algo um pouco sombrio, pois seus olhos escurecem um pouco.
- O que foi? - Pergunto.
Heitor balança a cabeça.
- Não é nada... Morcegonas? - Ele diz com um sorriso torto.
- Sim... Principalmente uma... Uma morcegona loira peituda e gostosa pra caralho. - Digo me lembrando da cópia de Sofia. - Muito parecida com uma outra morcegona que você beijou.
Heitor gargalha agora.
- Você está com ciúmes, amor? - Diz erguendo as sobrancelhas e se inclinando em minha direção.
A forma que ele disse amor agora foi tão incrível. Não há aquela ironia tóxica e provocativa, aquela raiva ou zombaria de quando geralmente ele usa quando está com raiva.
Agora saiu natural e suave, como se... Eu realmente fosse seu amor.
Meu peito aquece e minhas coxas também.
Estou no cio... Seria efeito da droga ou eu sou uma pervertida mesmo?
Uma coisa acende em minha cabeça.
Ele parece conhecer a cópia de Sofia e eles estavam trabalhando juntos... Será que...
- Você fodeu ela? - Pergunto curiosa.
Me arrependo na hora, pois se ele responder sim, vou fazer ele se arrepender e ela também.
Os olhos de Heitor se estreitam e só o fato de ele ter hesitado para responder já começa a despertar um sentimento ácido dentro de mim.
Então agora o clima entre nós muda e me sinto como éramos à um ano atrás, um lutando contra o outro em um jogo perverso de manipulação.
- Oh... E se eu a tiver fodido, Jina? Que eu saiba, você estava bem com a boca do Jake fodido Lamberti na sua. - Diz e a mágoa em seu tom não passa batido, por mais que ele esteja com um sorriso zombeteiro que indica brincadeira.
Ele não vai esquecer essa porra.
- Oh... Se eu me lembro bem, precisei fazer isso para me vingar dele e sobreviver. - Rebato sem recuar e empinando meu queixo.
- E eu eu também tiver precisado foder Solana? Caso de vida ou morte?
Caralho!
Solana... Solana filha da puta. Eu quero dar um soco no meio da sua cara de modelo perfeita.
Eu não deveria estar ficando tão puta, mas estou! Estou muito... Principalmente se imagino que Heitor segurou sua cintura com a mesma possessividade que segura a minha e a beijou com essa língua gostosa pra caralho dele.
Estreito os olhos pra ele.
- Caso de vida ou morte será a situação que você estará se não me responder se comeu ela ou não! - Digo cerrando os dentes.
A raiva se alastra pelo meu pescoço e colo em tons vermelhos.
Heitor sabe e ele está adorando minha reação. Há aquele brilho sádico em seus olhos e ele está se deliciando com meu ciúme.
Maldito!
- Não foi você que me disse que eu precisava ser mais racional e bla, porra, bla? -Diz pegando meus pulsos.
Eu tento me soltar com um puxão, mas Heitor os agarra com mais força enquanto me encara com um olhar superior.
- Nunca se esquive do meu toque, ratinha. Você pode ficar puta mas podemos continuar nos tocando enquanto isso. - Diz com a voz mais sombria enquanto tento me livrar de seu aperto de aço.
- Foda-se Heitor! Responde a porra da minha pergunta! - Ordeno tendo dificuldade pra manter minha voz calma.
Ele fodeu aquela garota? Ele fodeu realmente ela enquanto eu me guardei pra ele?
Isso me faz ficar tão puta... Saber que ele pode ter proporcionando prazer a outra como fez pra mim, saber que ele pode ter demonstrado seus gostos sombrios como fez comigo... Só eu posso conhecer sua besta, só comigo ele pode liberá-la!
Eu quero ser a única!!
Heitor está mordendo os lábios com força segurando o riso e em seus olhos ainda há aquele brilho sádico cretino, o mesmo de quando ele me tortura e me fode com força e bruto.
É assim?
- Bom, Heitor... Eu avisei. Espero que esteja pronto pra minha vingança por brincar comigo assim. - Ameaço.
Ele congela um segundo.
- Você está me ameaçando, Jina? - Diz perigosamente calmo.
Eu me aproximo de seu ouvido e sussurro.
- Não é uma ameaça, é a porra de uma Promessa... - Digo e me afasto lambendo os lábios.
Heitor observa o movimento da minha língua em meus lábios com um desejo sombrio e avança totalmente sobre mim sem se conter.
Ai! Dói...
Ele prende meus pulsos acima da cabeça com uma mão só enquanto puxa meu queixo para cima com a ponta do seu polegar e indicador, me fazendo encarar seus olhos sombrios.
- Nunca me ameace, Jina. - Diz sério com sua voz profunda e sexy.
Porra... Ele é tão gostoso, seus músculos estão tão expostos com a força que ele faz pra me manter imóvel, seu rosto parece de um modelo dark.
- Responda, Heitor... Ou eu vou retalhar. - Aviso.
Ele olha cada parte do meu rosto com adoração, depois mergulha ses lábios em meu pescoço e sussurra em meu ouvido.
- Me conte seu pior... - Diz me provocando.
Um brilho cruel passa por meus olhos enquanto começo.
- Oh... Pra começar, eu iria amarrar você em uma cadeira e...
- Como você pretende me amarrar? Eu sou mais forte que você, jamais permitiria isso. - Ele me corta e lambe meu pescoço sensível no final.
Eu tremo.
- Eu conseguiria, poderia te drogar ou te seduzir para isso. - Digo tanta do manter o raciocínio.
- E depois? - Ele diz passando a língua pelo meu colo e chegando nos meus seios.
Encho o peito de ar para controlar a ardência no meio das minhas pernas e a excitação acumulada no meu centro.
- Eu procuraria o primeiro cara que encontrasse na frente e ia foder com ele na sua frente.
No mesmo momento em que eu falo, Heitor congela.
Eu estou encarando o teto enquanto falo, mas sua pausa abrupta me faz descer meus olhos para sua direção.
Heitor sobe sua cabeça lentamente em minha direção com os olhos mais nublados do que nunca e antes que eu consiga me arrepender de dizer isso ele envolve sua mão em meu pescoço o apertando com firmeza, mas sem me impedir de respirar, porém o aviso está claro como água, que se ele quiser ele pode fazer.
- Jina... Você não deveria ter dito isso. - Ele diz sombrio e completamente ameaçador. - Vou fazer você se arrepender de cada palavra.
A raiva contida em seus olhos e irracional e mais perigosa do que qualquer coisa que eu já vi antes.
Então quando ele me imobiliza em um rápido movimento, me virando de costas para cima e barriga para baixo, eu deixo escapar um grito e sei que fodeu...
Uma sensação de medo se espalha por todo meu corpo enquanto eu começo a lutar com Heitor para me desvencilhar de seu aperto de urso.
Eu cutuquei a besta com vara curta e agora ela vai me devorar.